✧ Créditos:

Escrito por: Lys_aanny

Co-autor: PurpleGalaxy_Project

Avaliação: aakiray_

Betagem: wonwobirta

Desing: hopeerock

Há muito tempo atrás, o universo passou a existir. Caos, o grande criador, criou um mundo que chamou de planeta Terra, nele colocou as suas maiores criações.

Colocou seus dois filhos para controlar tais seres e tudo ia bem. Luz e trevas andavam lado a lado, vivendo suas vidas e aproveitando toda a criação de Caos.

Mas como nem tudo são flores, Luz e trevas começaram a brigar entre si e desejaram viver sem o comando um da outra. Tentaram conversar com o pai, dizer que não poderiam trabalhar juntas, uma queria ser melhor e maior que a outra, porém, era necessário um equilíbrio naquele mundo. A luz não poderia comandar sem as trevas e nem as trevas sem a luz.

Caos tentou explicar a elas a necessidade delas estarem juntas, mas não quiseram ouvi-lo e então, por sua própria conta, decidiram criar seres fortes o suficiente para guiar os demais a uma guerra e o que conseguisse subjugar o outro seria o grande deus daquele planeta.

Assim, a luz criou os seres celestiais: seres cheios de graça e poder angelical, de aparência bela; Já os criados pelas trevas eram assustadores, disformes, alguns conseguiam trocar sua aparência por humanos.

Então passaram a existir duas grandes raças que brigavam pela dominação das mais fracas. O clã da luz ficou conhecido como clã celestial ou dos deuses, já o das trevas, foi chamado de clã dos demônios.

As duas raças brigavam entre si sem se importar com as demais raças que eram atingidas, o que acarretou em uma união de todas as raças para fazer com que ambas parassem de brigar.

Como o clã celestial era visto como o clã do "bem" , os humanos e as demais raças se uniram a elas para destruir de uma vez o clã dos demônios.

Mesmo com essa união, eles não conseguiram destruir de uma vez o outro clã. Luz e trevas batalhavam mais entre si, dando mais poder aos seus clãs os tornando oponentes poderosos demais. Caos vendo a guerra mística que o mundo vivia, decidiu intervir.

Finalmente usou seu poder para persuadir alguns magos e bruxas a criar um caixão para prender o clã dos demônios, mas para que o caixão funcionasse, necessitava de sacrifício celestial. Os deuses e arcanjos deveriam dar seus corpos como "chave" para aquela prisão mágica.

Caos já tinha dito a luz e trevas antes, eles são gêmeos, unidos desde de seu surgimento. Um necessita do outro para existir, e para o fim da guerra, a luz precisa cobrir as trevas.

Os gêmeos não gostaram da ideia de seu pai, então resolveram criar um grupo seleto de seres com poderes ainda maiores que os demais. O clã celestial criou 4 anjos com poder de um grande exército, eram banhados por uma graça dada pela mãe para destruir os demônios. Vendo o poder daqueles quatro seres, Trevas também criou um grupo de demônios capazes de lutar contra os anjos. 10 demônios foram escolhidos, cada um com uma chama negra brilhante dentro de seu peito. Todos eles também possuíam uma magia específica de acordo com o pecado da humanidade, o que os deixava ainda mais fortes.

Esses dois grupos começaram a lutar e o caos continuou reinando, nenhum era capaz de eliminar o outro. As outras raças imploraram para os deuses criaram o caixão e acabar com a guerra, em troca, as raças prometeram lealdade aos deuses e que em determinado clã surgirá dentre eles outros seres capazes de doarem seus corpos aos deuses, e assim eles voltariam em grande poder e glória.

Vendo a devoção que as raças demostravam, Luz acreditou que havia vencido, que seu clã era mais poderoso e então os permitiu a criação do caixão negro.

E assim foi feito, em uma última batalha, deuses, anjos e todos os quatro anjos poderosos, se sacrificaram, doaram seus corpos para a criação daquela grande caixão negra que prendeu o deus demônio e seus 10 guerreiros mais poderosos. Uma parte dos demônios conseguiram escapar do caixão e viveram no purgatório, um lugar horrível e vazio, impedidos de usar magia ou qualquer tipo de persuasão sobre as demais raças.

Caos, vendo que aquela guerra havia acabado, sentiu um enorme alívio, mas decidiu castigar luz e trevas por quase destruir um planeta inteiro por não querer dividir poder. Caos fez com que todas as demais raças mágicas fossem extintas: magos, híbridos, bruxas e qualquer ser com uma alma mágica foi retirado do planeta, restando apenas os seres humanos. Seres comuns, com uma vida curta que possuía a luz e as trevas em seu ventre.

Luz e Trevas foram impedidos de usar seus poderes, ficando apenas como telespectadores de sua criação sem poder de interferência. Caos modificou as memórias humanas, fazendo com que eles acreditassem que toda guerra, dor e sofrimento que havia existido no passado, eram causados por humanos. A guerra antes celestial, se tornou humana, a magia passou a ser um mito, lenda contada a beira da fogueira.

Caos, porém, permitiu que os seres humanos adorassem os seus próprios deuses, como havia a promessa das raças sido o estopim para a criação do caixão. Assim, surgiram várias religiões e crenças por todo globo terrestre, onde a luz era boa e as trevas, ruim.

Assim, o mundo se tornou como conhecemos hoje em dia. Em cada lugar, uma crença, uma lenda, uma forma de ver a criação do planeta e universo como conhecemos hoje. Tudo ficou em paz por um período. Demônios viviam sob controle no purgatório e a humanidade passou a se afastar da luz e permitiam que trevas fossem seu deus, o que dava poder a demônios presos no caixão.

A maldade crescente tornou possível a fuga de alguns demônios do caixão e assim, permitindo sua soberania sob a humanidade, agora à mercê de sua própria sorte. Trevas se animou ao perceber a falha de Caos e acreditou que poderia recuperar o domínio sobre a humanidade, o que ele não sabia era que Caos já havia deixado um segundo plano caso fosse necessário.

Dentre todas as raças, ele separou sete espíritos com dons e grande poder capaz de lutar tanto contra as trevas quanto contra a luz. Esses espíritos eram a mistura das cinco raças que governaram o mundo: fadas, gigantes, demônios, anjos e fadas. Alguns humanos possuíam magia, criando uma sub-raça de magos e bruxas, assim, o mundo se dividiu em sete raças poderosas. 

Caos retirou dentre elas, um membro poderoso e unidos, se tornavam mais fortes que os dez guerreiros demônios e os quatro anjos. Não contou seu plano para suas filhas com a ideia de que elas pudessem tentar impedir.

O estopim da libertação desses poderes veio no purgatório. Com a fuga de dois demônios guerreiros, uma guerra civil se instaurou no clã. Os dois seres queriam dominar o reino e subjugá-los, contudo, eles não queriam mais ser dominados pelos guerreiros da guerra mágica.

Caos apareceu a um demônio de classe média e lhe contou sobre seu plano e como ele deveria unir as sete almas poderosas. Seu nome era Kim Seokjin, um demônio que possuía uma grande beleza, tinha olhos vermelhos vibrantes, pele clara e cabelos tão brancos quanto a lã mais pura.

Caos o instruiu, dizendo seu plano de forma clara: deveria encontrar os humanos com as almas dos clãs antigos, mas eles tinham algo maior, além da herança mágica, possuíam uma aura negra, por causa das trevas. Ele ganhou amuletos com a forma de animais. Esses amuletos funcionam como uma bússola e uma chave de poder. Assim que forem reunidos, eles conseguirão um lugar para que o equilíbrio da criação seja retornado.

1° pecado: serpente da inveja

A inveja é um dos pecados mais comuns na humanidade. Todos invejam alguma coisa, da mais simples, como por exemplo, uma roupa, até algo mais complexo, como corpo e até mesmo status sociais. O que tornava Park Jimin o escolhido era bem mais complexo e mais fundo.

Jin o assistiu por alguns dias depois que o amuleto brilhou em uma luz amarelada com marrom e uma serpente apareceu. Jimin era um grande sonhador, frágil e gentil. Quem o visse por fora, encontraria esse garoto comum, mas era dentro dele que a magia o queimava e a sua mente o condenara. Aos 10 anos, enquanto brincava com seu irmão mais velho, um acidente ocorreu. Ambos subiram em uma árvore e ao chegar no topo, Jimin entrou em pânico por causa da altura. Seu irmão tentou ajudá-lo a descer e o acalmar, mas acabou pisando em um galho frágil e acabou caindo e morrendo a caminho do hospital.

Todos culparam o Park mais novo de matar o irmão mais velho, afirmando que ele tinha inveja de tudo o que o mais velho tinha. Queria acreditar que eles estavam errados, queria que sua mente entendesse que ele não tinha culpa, que foi um acidente, porém, seu coração dizia o contrário, "ele morreu por minha culpa" "eu sempre quis ser como ele, forte, bonito, amado" "eu o matei".

Passou a acreditar que sua inveja tinha matado seu irmão e esse foi o seu pecado.

2° Pecado - Javali da gula

Muitos acreditam que apenas a "fome" em exagero é a gula. Essa é a definição mais comum, as pessoas associam a gula apenas ao desejo de comer mais do que precisa e não está errada, contudo, não é a única. A gula é o querer mais do que precisa, do que realmente faz bem. No passado, era dito que os magos e bruxos eram seres gulosos do conhecer e isso os tornavam seres perigosos.

Então temos a nossa outra definição de gula, o desejo de saber mais e mais sem estar satisfeito com o que já tem. Muitos bruxos e magos do passado chegaram à loucura total por querer absorver todo o conhecimento do mundo. Da mesma forma é uma pessoa que come mais do que o necessário, adoece, e nos piores casos, acaba morrendo por comer demais.

Da mesma forma que os magos antigos que possuíam essa gula, seu herdeiro também era assim. Kim Namjoon, um grande empresário e o mais inteligente de todos possuía esse pecado. Não foi difícil identificá-lo no meio das pessoas. O amuleto brilhou em um tom de roxo e um javali se formou em volta da aura do homem durante uma palestra sobre saúde mental na qual ele era o orador e organizador. Seu desejo por saber tudo sobre o mundo fez com que seus pais se separassem e por algum tempo ficarem completamente na miséria, e esse foi o seu pecado.

3° pecado - cabra da luxúria

Ah, a luxúria! Um dos pecados que Jin mais gostava como um demônio. A devoção que as pessoas tinham pelos desejos carnais, o sexo e todo e qualquer desejo extremo por essas atividades. Os ninfomaníacos eram os preferidos de Jin, seres insaciáveis, viviam para o sexo e enloqueciam sem.

O demônio amava invadir seus sonhos eróticos, eram sempre os mais loucos possíveis. Cada sonho lhe dava mais energia que precisava e isso o deixava em êxtase, como se tivesse usado a droga humana mais forte. Foi difícil se concentrar na procura desse pecado em questão, o cheiro e desejo sexual ao seu lado o deixava louco. Necessitou de um controle extremo para não suncubir aquela pertubação sexual que havia nos lugares que visitou até que aquele amuleto brilhasse em um rosa claro e uma cabra surgisse como um sinalizador na cabeça do pecado. O que ele não entendeu foi o local em que o encontrou, não fazia sentido, não para aquele pecado. Um garoto de cabelos rosas e óculos simples e comum, não possuia nem mesmo cheiro de alguém que era amante de sexo e relações humanas.

Assim como Jimin, teve que assistir Jeon Jungkook por vários dias para poder entender o motivo pelo qual ele era o escolhido. Ele parecia não possuir emoção alguma, entrava em todos os lugares sem se importar se era certo ou errado. Vivia em uma múltipla personalidade inacreditável.  Às vezes se vestia de garota, usava perucas e vestidos, outras vezes como um rato de academia e ia variando. Jin nunca sabia o que sairia daquela mente no dia seguinte. Quis acreditar que ele possuía algum tipo de distúrbio de personalidade, talvez múltiplas personalidades, bipolaridade ou qualquer coisa do tipo, mas a verdade era mais profunda. Sua mãe engravidou dele ainda quando era apenas uma adolescente, o genitor quando soube da gravidez fugiu e ele nunca o conheceu. Os seus avós colocaram sua mãe para fora e ela teve que lidar sozinha com uma gravidez. A jovem acabou tendo alguns problemas psicológicos e sem apoio e ajuda, fez de Jungkook um boneco em suas mãos. Às vezes o tratava como uma garota, outro como um garoto, às vezes como um servo e assim foi durante toda sua criação.

Ele não sabia o que eram os sentimentos humanos, não entendia como o mundo funcionava e quando sua mãe faleceu após contrair uma pneumonia, ficou completamente sozinho e sem rumo. Sem instruções, viveu de acordo com o que lia em livros que encontrava, assim se tornando um personagem diferente diariamente.

Jungkook era apenas um jovem perdido em um mundo cercado por desejos carnais e como um boneco vivia a cada dia, almejando cada desejo humano, sensação e sentimento, sem entender que poderia machucar as pessoas com falas problemáticas. Esse era seu pecado.

4° pecado - Leão do orgulho

O orgulho, assim como a inveja é tão comum para os humanos que Jin poderia escolher a dedo quem melhor se encaixaria no grupo para lutar contra a destruição mundial, contudo, o orgulho sempre o deixava irritado.

Seres orgulhosos o irritava, sempre se achavam melhores que os demais e tinham o nariz para cima como se fossem superiores aos demais. Ele podia ver como cada um humano se portava diante de problemas sociais e como eram malignos com quem tinha menos.

Esse era o pecado que ele menos queria encontrar, mas era seu dever achar no meio daquela humanidade decaída, o pior deles e o achou, bem rápido para sua surpresa.

No início ele achou que era mentira, que o amuleto tinha errado. A luz amarela brilhou e um leão com uma enorme juba surgiu sob uma pessoa que estava sendo humilhada por outras pessoas. Jin não entendia como aquele homem poderia ser o escolhido. Parecia frágil e fraco, não tinha o ar de um ser orgulhoso como todos, mas todo o grupo que estava se formando o surpreendia por não transparecer o que eram, então aguardou para saber o porquê ele havia sido escolhido.

Então o viu, durante o dia, o brilho que surgiu sobre ele e como aquecia tudo ao seu redor. O homem frágil e humilhado da noite se mostrava um belo dançarino e produtor.  Jung Hoseok era seu nome, o sol de todos ao seu redor. O brilho mais alto, o melhor dançarino, melhor cantor, o melhor em tudo. O sorriso brilha em seus lábios e ele fala com um ego tão grande que até Jin se assustou ao perceber a nova pessoa que aquele rapaz tinha a luz do dia, mas como tudo aquilo não era nada durante a noite, quando estava sozinho, fora de olhares tão julgadores.

Era esse o verdadeiro orgulho para Jin. Ele o conhecia bem, orgulhoso suficiente na frente das pessoas, mostrando uma força tamanha que qualquer um que vê pensa que é real, que nada o atinge, mas quando ninguém está olhando é o mais fraco.

Jin o assistiu a perecer diante de sua família, de seu irmão mais velho e de todos aqueles que eram para ser seus protetores. O Kim teve raiva e quis acabar com cada um deles, contudo, Hoseok não pedia ajuda, era orgulhoso demais para isso e preferia enfrentar seus problemas sozinho e de seu modo. Hoseok não pedia ajuda, acreditava ser melhor que sua família e qualquer outro que tentasse o diminuir e esse era seu pecado.

5° Pecado - Urso da preguiça

A preguiça para muitos é não querer trabalhar, dormir o dia todo e ficar encostado em algum lugar. Para Jin, era o humano que não se importava com o que estava acontecendo ao seu redor e simplesmente se acomodasse à espera que outros fizessem por si. Ele esperava encontrar alguém assim, mas já sabia que não seria dessa forma como das outras vezes.

Quando o amuleto brilhou em um azul vivo e um urso surgiu, ele encontrou Min Yoongi. Um produtor bastante ativo e que, sim, se importava até demais com o que ocorria no seu entorno — o que para Jin significava que a sua escolha como um dos sete pecados na verdade viria de seu passado, como aconteceu com Jimin e provavelmente não era por sua escolha.

Descobriu que Yoongi passou muito tempo de sua vida apenas se importando em ficar quieto em sua casa, aproveitando de tudo que tinha ao seu redor. Não é que ele não fizesse nada, apenas que não fazia muito.

Era inteligente, bastante inteligente, mas não tinha força de vontade para mudar o seu estilo de vida. Quando decidiu mudar e melhorar de vida, desligou-se do mundo por um momento e perdeu sua mãe e irmã. Sua mãe estava levando a sua irmã que estava em trabalho de parto para o hospital quando acabou se envolvendo em um acidente. A mulher já não enxergava bem e havia pedido várias e várias vezes para Yoongi dirigir em seu lugar, mas ele sempre se recusou, dizendo não ser apto e a velha senhora teve que ir em seu lugar. Quando o Min soube do acidente culpou-se muito, pois acreditava que se tivesse aprendido como sua mãe havia pedido, ela não teria morrido junto de sua irmã.

Os médicos conseguiram salvar a criança e Yoongi prometeu a ela que nunca mais seria preguiçoso e sempre cuidaria dela, com a sua vida se fosse necessário.

Yoongi teve preguiça de aprender para ajudar sua família e esse foi o seu pecado.

6° Pecado - raposa da ganância

Para Jin esse foi o pecado mais fácil de encontrar. Era fácil encontrar alguém com um nível gigantesco de ganância, todos humanos eram assim. Todos tinham vontade de conquistar alguma coisa muito maior que suas capacidades, sempre querendo mais e gastando mais que o necessário apenas para se encaixar na sociedade em que estão inseridos.

Quando o amuleto brilhou em um tom de vermelho sangue e uma raposa surgiu, Jin encontrou Kim Taehyung, um jovem estudante órfão. Desde pequeno desejou ter as melhores coisas, estudar nas melhores escolas e negava a sua pobreza e suas raízes.  Sempre estava mentindo sobre quem era, onde morava e de qual família fazia parte. Quando pequeno, roubava a carteira e usava o dinheiro para comprar algum artigo de luxo o que irritava seus pais. Os deixava envergonhados e desapontados, mas o garoto não ligava, queria o melhor para si e teria, sempre que desejasse.

Sua ganância o levou a entrar em uma das mais belas mansões de Seul para roubar algumas jóias que tinham ali. Seu plano era simples e claro, entraria como um trabalhador e entraria no quarto em que estava as jóias e as levaria consigo. Não seria nada difícil para ele conseguir se disfarçar de criado, afinal, semanalmente, eles estavam contratando alguém para limpar ou um garçom nas várias festas que faziam. Foi no disfarce do garçom que ele conseguiu entrar. Tudo estava correndo como ele planejou, rapidamente já estava no segundo andar da casa, pronto para entrar no quarto que tinha o que desejava, porém foi impedido por uma moça de cabelos loiros e pele clara que estava bêbada e muito brava.

Taehyung tentou a ignorar, mas seu estado de embriaguez o impediu e quando o pai da garota o encontrou teve que usá-la de desculpa para justificar o porquê estava ali em cima. A garota de forma manhosa pediu para o Kim lhe fazer companhia e ele, vendo uma segunda oportunidade, aceitou. Logo o que era para ser apenas mais um roubo se transformou em uma missão de vida. Com a amizade crescente entre os dois, Tae pode usufruir da vida de rica que a moça tinha e estava amando tudo aquilo, contudo, seu desejo maior de conseguir as joias caras da mãe da garota ainda pairava sobre si. Então, quando teve a oportunidade, às pegou.

Planejava sair e nunca mais falar com a garota, mas acabou se apegando a mesma e teve vergonha do que fez, mas ainda ficou com as joias, as vendeu e conseguiu dinheiro suficiente para comprar um apartamento e iniciar sua faculdade. Nessa altura da história, seus pais haviam se afastado do garoto, deserdado pela forma que vivia. No começo ele não ligou, mas logo a falta de ambos começou a pesar, além da falta da amiga que havia conquistado. Tentou contato com os pais, porém eles não queriam mais falar com ele e dois meses depois descobriu que eles se envolveram em um acidente e acabaram falecendo. Ele ficou desolado pois sua ganância o havia feito se afastar das pessoas que mais o amou.

Estava envergonhado e triste pela perda, mas não tinha forças alguma para fazer o que era certo, então apenas continuou sua vida como se nada tivesse acontecido, porém, a conta chega para todos. Quase um ano depois do roubo, ele foi encontrado e preso por roubar e perdeu seu apartamento.

Foi na prisão que Jin o encontrou, destruído pelo seu pecado. Taehyung havia perdido tudo, sua família e sua liberdade por ser ganancioso demais. Esse foi o seu pecado.

7° Pecado - Ira do dragão

Faltava apenas um único pecado, porém Jin não conseguia encontrá-lo e isso o irritava muito. Como não conseguia identificá-lo em um mundo tão podre? Haviam muitas pessoas, todas com algum tipo de raiva, mas nenhuma era a escolhida.

Ele já estava ficando muito nervoso com a demora para encontrar aquele que faria o amuleto em sua mão brilhar. Só conseguia imaginar a sua família sofrendo no purgatório e como todos estavam sendo maltratados pelos demônios que fugiram do selo.

O que Jin não via era que ele era o escolhido, mas os outros viram. Todos viram brilhar sob sua cabeça uma luz verde com alguns tons de amarelo e um dragão surgir. O demônio era o último pecado, mas ele não entendia o motivo pelo qual tinha sido escolhido até que o Caos explicou.

A ira de Jin não era como as das outras pessoas que odiavam coisas triviais, o demônio havia sido escolhido como a ira por se importar com sua família e com o mundo ao seu redor. Ele odiava a designada humanidade e demoníaca e como os humanos conseguiam ser tão podres em suas vidas curtas. Como eles se auto machucavam e depois colocavam a culpa em outros seres, mas a verdade, era que eles eram maus por natureza, por causa de Trevas.

O pecado de Jin era a ira por ver quem ele amava sofrer e faria de tudo para que eles não sofressem mais.

(...)

Os sete pecados estavam reunidos, prontos para acabar com aquela guerra que vinha de eras atrás. Achavam que apenas dois demônios haviam fugido do caixão e que facilmente conseguiriam prendê-los, porém, assim que Jin retornou para o purgatório pode ver a bagunça e a desolação que estava aquele lugar obscuro.

Muitos que estavam contra a força dos guerreiros mais poderosos haviam morrido para alimentar a quebra do selo e libertar de vez os demais guerreiros. Logo eles subiram para a terra e as trevas começaram a reinar sob aquele mundo, mas a história não acaba aqui. Agora que os pecados estavam reunidos, conseguiriam lutar contra aqueles seres e os destruírem de uma vez por todas, assim como Caos planejou.

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