27|| Que o jogo comece

Boa leitura!

Aiden

Logo que Forest saiu tentei raciocinar o que deveria fazer, mas não foi tão fácil, a começar que ao invés de ver completamente o que estava à minha frente eu via outra imagem, outro lugar. Eu estava na cabeça de Aubrey. Ela tinha me alertado disso um bom tempo atrás, logo que a ideia da fuga começou a se formar. Lembro-me vagamente de ouvir ela dizer que mais cedo ou mais tarde me usariam para um experimento se eu continuasse sem obedecê-los. Devia ter a escutado.

Ouço vozes, mas nada que seja aqui no área onde estou. E nem de pessoas que estariam aqui.

Mas do nada ouço uma voz que me acalma em meio de tantos outros murmúrios.

-Aiden....sou eu, Aubrey, desculpa, não queria estar fazendo isso....te disse que iria acontecer, mas escute, faça tudo o que eu mandar, irei escutar o que falarão pra você, Andrew saiu daqui agora a pouco. Por favor, confie em mim. mais essa vez, prometo te tirar daí....- eu sabia que era verdade, mas o medo percorria cada átomo do meu corpo como se fosse um droga, uma cocaína, mas não viciante, algo poderoso que queima por dentro e por fora sem que ninguém perceba, poderia parecer melancólico se não estivesse preso e com a vida nas mãos de uma garota que não tem certeza de que ano nasceu...

-Tudo bem, confio em você.- foi o que pensei, e soube que ela ouviu. Agora minha vida estava em um jogo de xadrez. O jogo iria começar, e a minha estratégia já estava pronta.

Não demora para que eu escute passos que ecoaram no corredor e no quarto, logo depois Andrew entra na sala, e faço de tudo para parecer uma máquina dele, para parecer alguém que ele controla.

-O jogo virou não é mesmo. Você e minha irmã estavam planejando um plano contra mim ontem e hoje você está aqui, e ela lá, os dois sendo controlados.- é o que você pensa.- Estive pensando....minha irmã, embora sendo muito querida por mim, ainda tem a posse de coisas importantes, coisas das quais eu necessito para continuar com isso, coisas que ela não entende e nunca entenderá, e coisas que ela sabe eu eu não, então eu preciso saber, preciso de você para isso.

-Eu sei o que ele quer, é mentira, tudo o que ele disse é mentira, ele quer isso porque ele quer saber o que tem no sangue, em nenhum outro lugar tem a composição do sangue. E eu tenho o diário da minha mãe, o único lugar que têm. Aiden.....pergunte agora exatamente o que eu disser: O que deseja?- Aubrey parecia firme na sua decisão.

-O que deseja?- vi um sorriso se formar no canto da boca de Andrew.

-Roube o diário de minha mãe dela.- Aubrey estava certa.

-Pergunte qual a estratégia dele.

-O senhor tem alguma estratégia em relação à isso?- pergunto sendo o mais formal possível.

-Finja que nada aconteceu, continue amigo dela e peça para ler o diário. Toda informação que ler, graças à um chip que instalamos em você será repassada para nossos computadores.

-Diga que irá terminar a missão o quanto antes. Se ele te liberar venha direto para

-Irei concluir a missão o quanto antes.- digo e vejo o sorriso de Andrew aumentar.

-Ótimo, tirem os fios dele, está liberado para executar a missão.- ele diz e sai a passos largos pelo corredor.

Os enfermeiros que estavam ali retiram os fios e me ajudam a levantar.

-Ta, venha para CA, tente não parecer assustado.

-Aubrey, o que aconteceu?- pergunto enquanto dobro o corredor.

-Andrew nos conectou em fios e implantou chips na gente, ele acha que assim vai nos controlar, mas não, o que acontece é uma ligação entre a gente, o que possibilita eu estar falando com você sem ele saber.- ela fala.

Dobro de novo um corredor e estou na ala de nossos quartos, ninguém estava no corredor e o sol enfraquecido pelas nuvens iluminava o corredor.

Em poucos dias tudo isso iria terminar.

Bato de leve na porta do quarto de Aubrey que estava com as cortinas fechadas.

Logo a porta se abre e Aubrey da espaço para que eu passe.

-Bom dia!- ela fala.

Entro e sinto um forte cheiro de sangue, metal e mais alguma coisa que não consigo definir. Me viro para Aubrey que tinha acabado de fechar a porta e me encarava preocupada.

-Ta, vai ser difícil tirar esses chips de você, e talvez doa.- ela fala e só então obsrvo melhor o quarto.

Por todo o quarto existiam pequenas poças de sangue, não vermelho, mas preto, além do sangue, agulhas, tesouras, pinças, tudo espalhado de forma desajeitada, como se estivesse sido usado às pressas e em cima da cama, pequenos objetos prateados. Vou em direção à cama de Aubrey e pergunto:

-Posso pegar um?- ela faz que sim com a cabeça.

Abaixo a cabeça para os objetos, eram nove. Todos prateados, quando pego um, sinto uma dor na ponta dos dedos, o objeto era muito frio. Ele ainda estava com um pouco de sangue na volta, era praticamente um hexágono, com pouco mais que um centímetro.

-Posso fazer uma pergunta? Quer dizer, outra, além dessa.

-Claro- ela responde e se senta no outro lado da cama.

-O que Andrew realmente quer com o diário de sua mãe?- pergunto e ela suspira.

-Minha mãe declara no diário que os dois primeiros experimentos receberam um substância a mais, uma substância que os faz ser diferente dos outros cinco. Andrew quer saber o que é, mas eu não posso deixar.

-O que tem?- pergunto e Aubrey se deita na cama.

-Sabe uma droga? Uma cocaína? Ela possui uma substância que prejudica o portador, porém ele se sente bem. O meu sangue e o de Andrew é uma droga, porém, faz um efeito contrário, faz com que o portador se sinta mal toda a vez que o outro portador esteja perto, como um imã que se atraí, esse é um que não pode encostar, se o meu sangue se misturar com um de vocês ou com o do Andrew pode matar, pois eles não se misturam muito bem. A substância da droga, reage e acaba mudando fisicamente o portador, podendo inclusive levar à morte. O que Andrew não sabe é que os médicos que mexeram comigo aqui hoje, vão morrer em menos de uma hora, eles tiveram contato com meu sangue e não tem o sangue como o de vocês, então são mais sensíveis, Vão morrer.

Solto um longo suspiro.

-Mas, precisamos nos preocupar com outra coisa, tirar os chips de você sem que ele perceba.- ela fala.

-Como tirou os seus?- pergunto.

-Ele vai saber daqui a pouco mas é o que menos importa.

Nesse momento a porta se abre e Tessa aparece com uma cara de espanto.

-Forest desapareceu.

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Amores! Tudo bom?
Depois de dez anos eu voltei!!!!!
E aí? To tendo muitas idéias, se tudo der certo posto outro capítulo amanhã.

Beijos

Amo vcs!

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