Jonh Wilker

Pela manhã me levanto e tomo um banho enquanto a Mary dorme como um anjo. De hoje em diante não dormirei ao lado dela. Não quero machucá-la. Só de pensar que posso... Não... isso não vai acontecer novamente... não mesmo. Se quero mantê-la do meu lado terá que ser assim. Me visto socialmente e desço. Ao chegar na sala a Ana já fez o café.

— Bom dia senhor Wilker. — Ana me cumprimenta.

— Bom dia. — Ana me olha diferente e isso me incomoda um pouco. — Prepara uma bandeja com café para mim levar a Mary.

— Sim senhor! — Tomo meu café enquanto a Ana prepara o da Mary. Ana pega a bandeja e eu peço que deixe que eu mesmo levarei. Ela não discute e volta a fazer seus afazeres. Termino e levo o café da Mary.

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Chego a empresa e vou direto para minha sala. Minha secretária passa a agenda do dia. Mais tarde tenho um julgamento para ir...pego os documentos de que preciso e tudo que já anotei do caso e dou uma revisada em tudo. Se tudo correr bem essa audiência não vai demorar. Na hora marcada chego ao tribunal e se inicia o julgamento. Meu cliente confia nas minhas habilidades e depois de 3 horas nessa tribunal o juiz faz uma pausa para o júri decidir o veredito. O Hector se aproxima.

— O senhor acha que vão decidir a nosso favor?— Sem sombra de dúvidas.

— Não tenho dúvidas disso. Nossas provas foram todas contundentes.e o júri vai condená-lo-lo. — Hector teve a sua casa invadida por ladrões e nesse assalto a esposa foi baleada e morreu. Ele avisou o irmão de ter mandado assassinar a mulher e fingir que foi. Assalto. Passei dois meses empenhado nesse caso e conseguir as provas necessárias para colocá-lo-lo atrás das grades. Voltamos ao tribunal e o júri ler a sentença.

— Culpado. O acusado foi considerado culpado pela morte da Stefany Miller... — Enquanto o juiz termina de ler a sentença meu cliente se emociona por saber que o réu foi levado a justiça e meu trabalho aqui está cumprido. Pegos minhas pasta e com sempre saio do tribunal sem olhar para trás. O Hector vem ao meu encontro para me agradecer.

— Obrigado doutor Wilker... Eu vou sair pra comemorar essa vitória e gostaria que o senhor me acompanhasse. A Justiça foi feita e devemos ao senhor essa conquista. — Não gosto disso. Me viro para ele e me mantenho neutro.

— Eu só fiz o meu trabalho e dou esse assunto por encerrado. Não precisa me agradecer. Tenho outros assuntos pra resolver. — Ele fica um pouco constrangido mais não insiste. Saio do tribunal e retorno a empresa. Peço comida e como aqui mesmo. A tarde duas reuniões e por hoje dou meu dia por encerrado. Tenho um pouco encontro mais tarde e não quero m atrasar. Antes de sair o Jorge entra na minha sala.

— Vim aqui te dizer que a data da audiência da Mary foi marcada preciso conversar com ela. — Já era sem tempo. A Mary precisa se livrar logo desse encosto.

— Tudo bem! Vou falar com ela quando chegar.

— Olha Jonh não será uma audiência muito difícil você sabe! Logo depois disso daremos entrada no pedido de guarda da criança e como já te falei uma vez, pensa na possibilidade de oficializar esse romance de vocês isso vai ajudar a Mary. — Eu sei Jorge eu sei.

— Estou pensando!

— Isso é bom! E comece tornando isso público.

— Não ensine o padre a rezar a missa Jorge. — Falo com desdém.

— Nesse caso você está envolvido emocionalmente então....

— Então nada...faremos do jeito que sempre fizemos e a Mary vai ter o filho de volta. — Isso é pessoal pra mim.

— Tá certo. Posso falar com ela amanhã?

— Depois do expediente você pode ir lá em casa e falar com ela. — Ele concorda.

— Mais alguma coisa? — Falo já querendo sair daqui e ir ver como a Mary está.

— Por enquanto não. Nós vemos amanhã. — Ele sai e me deixa sozinho. Me sento um momento e reflito sobre essa decisão. Não posso simplesmente lhe propor isso antes de falar de mim pra ela. Se vamos levar essa relação adiante não quero que ela me odeie depois. Minha cabeça tá uma bagunça e ainda tem a Kate e o pai dela...que inferno. É Jonh bela vida a sua.

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Avisto o portão da mansão de longe. Ele se abre e adentro. Deixo meu carro na garagem e caminho até a entrada. Abro a porra e vejo a Mary sentada no sofá. Caminho até ela e vejo que segura um papel. Já sei do que se  trata. Olha pra ela sério e falo que irá conversar com o Jorge e tento passar confiança a ela.  Que confie em mim. Lhe beijo delicadamente o que a deixa mais confortável e digo a ela que estarei ao seu lado a todo momento. Sento ao seu lado e ela se aconchega a mim...beijo-lhe o topo da sua cabeça e a trago ainda mais para perto de mim. Mary vou te proteger sempre. Ela me pedi pra ficar ao lado dela...e eu digo sempre pois sei o quanto vai ser difícil pra ela enfrentar o August. No que depender de mim esse cretino não vai mais machucar ela. Ficamos um tempo juntos sem dizermos nada um para o outro. Depois de um tempo assim a Ana pergunta que horas servir o jantar.

— Quando a Mary sentir fome. — A Ana assente e se retira. Mary está em silêncio.

— Quero ir ao meu quarto pode me ajudar? — Assunto e ajudo ela a chegar até seu quarto. Ela senta na cama e fico em pé lhe observando. Ela não parece bem. Me abaixo até ela e tomo seu rosto em minhas mãos e lhe olho profundamente em seus olhos.

— Não fica assim...esse cara não merece que se sinta desse jeito. É só uma audiência.

— Pra você pode ser...mais pra mim não. Eu vou está cara a cara com ele e não sei como isso vai me afetar. — Isso me incomoda.

— Você ainda se importa com ele?— Pergunto meio frustrado. Retiro minhas mãos do seu rosto e aguardo sua resposta.

— Não... — Por um momento pensei que ela se importava com ele. — É que depois que isso acabar não terei mais nada. Ele vai estar com meu filho e eu não. E tenho tanto medo Jonh. Medo de nunca mais vê-lo. Ele pode alegar tantas coisas sobre mim. E além do mais eu não tenho casa, só esse trabalho, eles nunca vão me dá a guarda do meu filho. — Seus olhos estão marejados e eu reflito em suas palavras. Ela se encolhe e cai sobre a cama e eu fico no mesmo lugar. — Aquele bebezinho é minha vida. — Eu não sei o que é isso não tenho filhos e sinto o quanto ela está triste por medo de perder o filho de vez. Acredito que não será uma boa hora pra falar de mim. Deito ao seu lado e ficamos olhando o teto. Entrelaçou sua mão na minha e ela se sente melhor. Me viro e lhe encaro.

— Não fala isso. Você tem a mim. E farei de tudo pra que recupere seu filho. — É decisão tomada. Quando voltar do encontro faço a proposta do Jorge a ela. — Ela me olha com ternura e acaricia meu rosto com delicadeza.

— Obrigada... você me coloca num lugar tão importante que tenho medo de está vivendo um sonho e que uma hora vou acordar e tudo vai estar igual.

— Eu sou bem real. — Tomo seus lábios macios em um beijo ardente e aprofundo a medida que ela se entrega a mim. Viro ela deixando-a em cima de mim e acaricio seu corpo com minhas mãos. Ela enfia segura firme minha cabeça em suas mãos e nossas línguas se encontram sincronizadas. E e ela somos uma dupla perfeita. Nós afastamos sem ar e a visão dela sobre mim com os cabelos bagunçados e seu olhar sedutor me deixam louco. E me pergunto se devo ir aquela encontro. Mais lá é importante também. Mais quando eu voltar ela não vai escapar de mim. — Você me deixa louco. Tomo seus lábios ferozmente lhe arrancando gemidos de prazer. Me sento com ela atracada em mim e passo minhas mãos em sua costa e seu corpo treme...Ela morde meus lábios e a dor não me incomoda.

— Queria muito continuar...mais preciso resolver um assunto. — Falo entre nosso beijo selvagem.

— Hummm... você tem mesmo que ir. — Ela fala e me beija novamente. Aí Mery não me tente. Se não fosse importante não iria.

— Sim...mais eu volto. — Ela para de me beijar e me olha com desejo.

—  Tá bom! Ficarei esperando! — Lhe trago para junto de mim e lhe tomo em um abraço apertado.

— Quando eu voltar a noite será uma criança para nós. — Ela sorri e me sinto satisfeito...ela já está se sentindo melhor.

— Espero que sim.! — Ela me olha com malícia e eu adoro vê ela assim, meu paraíso no inferno.

*****

Olá!

Mais um capítulo pra vocês. Espero que gostem!

Desculpem os erros!
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Bjsss e até o próximo!