CAP: 29
Jonh Wilker / Mary Dias
Escovamos os dentes e coloquei a Mary na cama novamente. Pretendo fazer muitas coisas com ela agora.
— Está preparada?— Lhe olho bem safado... estou louco por ela a cada dia que passa.
— Senh... Jonh...— Ele me olha como se fosse me devorar. Tudo foi tão gostoso lá no banheiro que nem sei o que pensar agora.
— Estou me preparando e o celular toca. A Mary olha em direção dele jogado sobre a poltrona e eu me pergunto, quem diabos me liga uma hora dessas?
— Não vai atender? — Pergunto a ele que com certeza não está achando nada agradável esse telefonema.
— Não. — A ligação cai e no mesmo instante liga de novo. Quer saber vou jogar essa porra fora...Me encaminho até ele e a Mary me segue com o olhar. Pego em minhas mãos é uma ligação do Brad. Olho para a Mary de e ela se aconchega na cama. — Me espera só um momento.
— Tudo bem. — Deve ser alguém importante. Me aconhego nas cobertas e ele se afasta mais um pouco onde não posso vê-lo. Pego seus lençóis e me envolvo com eles. Tão cheirosos. Tudo aqui tem seu cheiro. Aos poucos o sono vai chegando. Espero que amanhã seja um bom dia. Quero tanto ver meu filho. Sinto tanta falta dele. Lembro que antes de ir deitar dava mama pra ele e lhe desejava boa noite meu anjinho...Quando vou te ter de volta meu amor. Uma lágrima solitária cai sobre meu rosto. Preciso ser forte...Com o Jonh ao meu lado vou ter você de volta.
.....
Me afasto da visão da Mary e atendo a ligação.
#LIGAÇÃO ON#
— Oi. — Espero muito que novidades. Me atrapalhou.
— Desculpa Senhor Wilker pela hora. Cheguei agora pouco ao Brasil. E o senhor pediu que lhe avisasse. — Pedi mesmo.
— Ok. Amanhã a noite nos vemos. Mais não vai ser na empresa. Quero que me encontre em outro local. Mandarei a localização pela manhã para você. Leve tudo que conseguiu descobrir. E lá falaremos sobre outro trabalho que tenho para você.
— Tudo bem! Estou sempre as ordens!
#
LIGAÇÃO OF#
Kate, Kate seus dias por aqui estão contados. Desligo o celular e o coloco de volta na poltrona e volto minha atenção a Mary. Parece que ela dormiu. É Jonh vai ficar pra outro dia. Caminho devagar até a cama e me ela dorme feito um anjo. Tão linda...e dormindo na minha cama...eu diria que tempos atrás isso seria impossível pra uma mulher chegar a esse ponto. E só de pensar que ela pode não ficar aqui pra sempre... dói. Não vou pensar nisso agora. Com cuidado me deito ao lado dela e fico feito bobo olhando pra ela. Ela se mexe e faz bico engraçado não resisto e sorrio. Ela tem esse poder sobre mim.
Passo minha mão sobre seu rosto...e penso em como é difícil pra ela está aqui sem seu filho. Ela me lembra minha mãe.
— Farei o impossível pra que esteja ao lado do seu filho em breve. Embora não esteja a frente do caso, mais darei toda assistência para o Jorge. Eu te prometo. — Beijo sua testa e ela se aconchega a mim, pondo sua mão sobre meu peito. Lhe envolvo em meus braços e enquanto ela dorme lhe protejo.
****
Acordo um pouco atordoada. Poxa peguei no sono. Sinto seu corpo colado ao meu. Levanto um pouco a cabeça e o senhor Wilker está suado. Deve estar tendo outro pesadelo. Tento chamá-lo e nada. Ele me prende contra si e balbucia palavras desconexas.
— Não vai... Não me deixe...
Por favor...
O que ele tá sonhando? Parece igual daquela vez.
— Senhor Wilker...acorda...— Consigo me soltar dele e me sento na cama e continuo lhe chamando e nada. Direpente ele pega meu braço e aperta com força. Aí meu Deus...
— Seu maldito...eu...— Ele parece transtornado...o que tá acontecendo? Ele soa ainda mais e aperta meu braço com mais força me forçando a soltar um gemido de dor.
— Jonh...Por favor acorda...Jonh...— Depois de alguns minutos nesse dilema ele acorda e me encara.
— Mary... — Ela parece assustada. Olho para seu braço e me dou conta que estou apertando seu braço. Solto imediatamente e ela massageia o local que está vermelho. Mais que droga. Esses pesadelos não me deixam em paz. — Me desculpa...— Não consigo me controlar. A Mary dormir comigo é perigoso. Porra....bato com as mãos no travesseiro com força.
Ele não está bem! Precisa de ajuda com esses pesadelos. A primeira vez ele quase me m.... Pior que não é culpa dele. As vezes isso acontece mesmo...temos pesadelos que parecem tão reais que o que fazemos neles é transferido para a realidade. Ele põe as mãos no rosto... Talvez ele queira falar o que foi. Chego perto dele e ponho minhas mãos sobre as suas.
— Tá tudo bem!— Ele abaixa minhas mãos e me olha diferente... zangado.
— Não Mary...— Sentir seu toque me enche de ira. Eu a machuquei e ela ainda me toca e diz que tá tudo bem. Poxa que porra. Tava tudo indo bem e eu faço essa merda. Eu poderia ter a machucado mais. — Não está tudo bem. Olha só pra isso? — Lhe mostro seu braço. — Eu te machuquei...— Ela olha para o local e não consigo decifrar o que está pensando.
— Não foi sua culpa. — Ele está muito zangado. Preciso ser mais persoasiva. — Eu estou bem...Foi só um pesadelo.
— A primeira vez eu quase te matei...e agora te machuco de novo... Da primeira eu nem te conhecia...mais agora...— Agora é diferente se eu fizer alguma coisa mais grave nunca vou me perdoar....Aquele desgraçado.
Minha nossa...Ele parece perturbado. Pego suas mãos de novo e não deixo ele soltar.
— Quer falar sobre isso? Eu estou aqui. Se você se abrir comigo talvez esses pesadelos vão embora. Conversar sobre nossos medos ajuda. — Falo serena passando a ele que pode confiar em mim.
Ela me olha de um jeito tão diferente que sinto vontade de falar tudo...me acalmo um pouco...mais não vou falar a ela. Suas mãos segurando a minha... Ela pode entender, não pode? Se eu contar ela vai ficar aqui, não vai?
Ele balança a cabeça como se tivesse se perguntando alguma coisa.
— Amor...estou aqui...— Amor foi isso que eu disse...nossa saiu tão espontâneo...eu estou apaixonada por ele e não posso deixar de me preocupar em vê-lo assim. Ele me olha como se não acreditasse no que falei.
Ela me chamou de amor? Fixo meu olhar no dela e num impulso lhe beijo com força. Ela abre passagem e enquanto me trago para junto de mim me acalmo. Nós afastamos em buscar de ar e lhe tomo num abraço apertado.
— Se me abrir com você Mary... Você não vai me amar... E nesse momento estou com medo...Porque não quero perder você.
— Prometo que não vou a lugar algum. — A menos que tenha matado alguém...porque pensei isso?.... Saí pra lá pensamento estranho.
— Não posso falar ainda...nem sei como fazer isso.
— Tudo bem!
— Quer conversar sobre o pesadelo? — Sabia que não seria tão fácil.
— Era meu pai...Ele sempre persegue meus sonhos. Ele estava me machucando...— Não consigo...— Deixa isso pra lá.
Ele me deita sobre a cama e ficamos nos olhando....— Olha... não quero ser chata....mais isso pode ajudar Jonh... Deve ter sido horrível. Será que o pai dele...lhe fez mal na infância?...
— Eu sei...mais não consigo. Digamos que não tive um pai que me desse o amor de que precisava. E...
— E...
— Fui um erro na vida dele e da minha mãe... — Ele sempre disse isso.
— O Jonh... não pensa assim.— Nossa ele sofre por isso. Isso é tão delicado. Não quero nunca que meu filho se sinta assim.
— Estou bem... já me acostumei com a rejeição. Mais não vamos mais falar sobre isso....estou melhor...— Pego seu braço deposito um beijo em seu machucado...— Prometo não fazer isso de novo...agora vem cá.
Nem sei o que dizer...— Tudo bem...— Ele me abraça e ficamos assim até que peguei no sono de novo.
Enquanto ela dorme...me levanto e fico o restante da noite sentado em meu escritório pensando...Vou contar a ela...e se ela quiser ficar comigo sabendo quem eu sou... O que eu fiz... Não a deixarei partir...casarei com ela.
******
Olá meus amores....
Comentem o que acharam do capítulo...
Curto mais tá valendo!
Nossa esses pesadelos do Jonh são perigosos.🙍
Espero que ele conte logo o que o atormenta e que a Mary o entenda...
Bjsss e até o próximo....
Não esqueça de votar...
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