CAP: 19
Jonh Wilker
Estou na minha sala quando a porta é aberta sem minha autorização. É aquele idiota...me mantenho calmo diante de seu semblante de ódio.
— Você me fez assinar aquela procuração sem eu saber. — Ele despeja sua raiva sobre mim. Suas mãos estão apoiadas na mesa. Olho diretamente em seus olhos e desfiro minhas palavras como facas afiadas.
— Primeiro eu sou o presidente desta empresa e não lhe dei autorização para entra na minha sala desse jeito. Segundo devia ter escolhido outra pessoa para atacar. E terceiro ninguém me pega despreparado. Antes de você dar o primeiro passo eu já dei 10 a sua frente. Agora saia da minha sala ou chamarei os seguranças pra lhe colcorem daqui pra fora. — Devolvi com tom ameaçador. Ele pensa que eu vou falar alguma coisa, ele pode ter alguma escuta. Hoje em dia é fácil até com o celular gravar alguma coisa. E além do mais tenho câmeras aqui dentro também. A sua raiva aumenta ainda mais. Se ele pensa que esqueci o que ele fez com meu pai ele está muito enganado. Tudo que ele fez foi somente para ter a empresa para ele. Pena que seu plano não funcionou.
— Você não perde por esperar. Quero minhas ações de volta. Vou acionar meus advogados.
— Se você não tivesse feito esse circo todo eu até poderia reconsiderar alguma coisa, mais depois dessa palhaçada eu quero mesmo e que você se dane, faça o que achar melhor. Entre com seus advogados que eu tenho a mim para me defender e outros muito mais competentes. — Sei que ele pode levar a melhor nessa, mais vou levar até o fim. — Pensa o quanto você irá gastar com isso. — Ele muda o semblante um instante. — Se você está de volta é porque torrou tudo não é mesmo? — Ele recua.— Pensa muito bem no que vai fazer. Tua filha já tá infurnada lá em casa mais você pode sair ganhando se me entregar essas ações de uma vez por todas. E quem sabe eu não a expulse de ponta pés de lá.
— Seu demônio. Você é pior do que seu pai. — Odeio me compararem com aquele homem.
— Não, eu não sou pior, eu sou o próximo demônio. Agora fora da minha sala. — Ele se recompõe e eu continuo calmo como antes.
— Nunca farei isso. Essa empresa me pertence também. Sou da família e quando você cair eu vou estar aqui e comemorar muito. Vou trabalhar aqui. Esteje avisado. Já falei com o conselho e vou fiscalizar tudo que você fizer daqui para frente. Se você não sabe, além das minhas ações que estão sobe seu poder eu comprei umas de um dos investigadores minoritário. Eu cheguei pra ficar.
— Vamos ver até quando. — Esbravejei.
— Até logo sobrinho.— Ele pensa que eu não sabia que ele ia fazer isso. Idiota. Ele sai da minha sala e me sento na mesa e respiro um pouco. Pego o telefone coorporativo e peço a Shirley para falar ao Jorge se ele já conseguiu o que eu pedi. Olho ao relógio e já são 9:00, daqui a pouco a Mary chega. Tô louco para lhe dar uns beijos pra ver se essa ira que estou sentindo se dissipa. O telefone toca.
— Sim aqui é o Jonh.— Quem será?
— Sou eu a Ana. Desculpa ligar no seu trabalho, só liguei para avisar que estou voltando. Chego à noite. — Ainda fico sem saber o que falar para ela. Eu sei que a culpa foi minha.
— Tudo bem. Tudo resolvido por aí? Precisa de alguma coisa? — Devo isso a ela. Depois de tudo, é de se estranhar porque a Ana ainda continua trabalhando comigo. Talvez deve ser pela promessa que fez a minha mãe de sempre cuidar de mim.
— Não preciso de nada senhor. Já fizestes o suficiente por mim. — Nunca será o suficiente Ana.
— Tá certo. — Aperto com força o telefone. Eu sou uma homem desgraçado pela vida. Tudo de bom foi arrancado de mim. Que não aconteça com a Mary também. Eu não sou homem para ela. Deveria me afastar dela. Mais não consigo, quanto mais eu penso em deixá-la mais meu coração a quer por perto.
Vejo uns processos e pedidos e analiso quais irei pegar. No momento tenho em mãos o de August, e só de pensar o que a Mary passou com ele meu ódio se itensifica ainda mais. Uma hora depois Jorge é anunciado.
— Me traga boas notícias.
— Calma cara. Aquela reunião ficou uma loucura depois que você saiu. Seu tio ficou posseso. Vamos ter que nos preparar. O conselho vai marcar pesado apartir de agora. Disserram que vão fiscalizar mais de perto apartir de agora. E a reunião para eleição da nova presidência ficou para o mês que vem. Temos um tempo para falar com alguns membros do conselho.— Dou uma risada alta.
— Agora todo mundo vai querer trabalhar? É bom porque eles vão parar de receber tudo de mão beijada. O chato é que vão tirar minha paz. Não vou mendigar votos de ninguém. Não preciso disso. — Vou ter que tomar minhas providências. Já que eles querem a empresa que fiquem. Mais antes de sair eles vão ter que me aguentar por um tempo. Talvez a empresa do August seja um bom investimento.
— Isso aqui vai virar de cabeça para baixo. — Não sou de me entregar e não vai ser fácil como eles pensam.
— Eu não me importo. Já deixei de me importar a muito tempo com isso daqui. Eles se sentem acuados diante de mim. Essa empresa é fruto de dinheiro sujo, trapaças e golpes. Você sabe muito bem, não preciso lhe explicar nada. Além do mais saindo daqui você vem comigo e deixe eles se afundarem sozinhos. Afinal de contas o trabalho que nós prestamos a outras empresas e a pessoas importantes ou não é tudo graças a mim e a você, somos conhecidos e isso nos favorece.
—Mais Jonh é a empresa da sua família.
— Não queira me ver com mais raiva Jorge. Essa empresa era do meu pai, mais eu nunca quis participar de nada disso, se aquele infeliz não tivesse morrido, pode ter certeza que eu estaria bem longe daqui. Ele acabou com a minha vida. Você acha que eu vou ter alguma consideração a respeito disso?
— Desculpa Jonh. É claro que estou contigo nessa. Você está certo. Eu só penso também nas pessoas que trabalham aqui. Eles tem famílias. Se a empresa quebrar, como eles ficarão?
— A maioria deles me odeiam. Mais não deixarei aqueles prestativos desamparados. Tenho uma fortuna que ele me deixou e eu nunca mexi. Seria uma maneira de me livrar daquilo fazendo alguma coisa decente nessa vida. — Acho que seria algo assim que a Mary me falaria.
— Nossa, o que aconteceu com o velho Jonh que não liga para nada? — Ele sorri.
— Continua aqui.
— Alguém especial amolecendo esse coraçãozinho? Quero conhecê-la.
— Isso não é da sua conta. Quero o que te pedir. - O que tenho com a Mary só diz respeito a nós dois. Eu não vou deixar ela se sentir desprezada ou humilhada. Quero que ela se sinta bem e seja feliz.
— Nunca vi você fugir de algum assunto. — Ele me olha curioso.
—Vamos, sem enrolação.
— Tá bom. Aqui o resultado da pesquisa. Liguei pra um contato e ele me falou que a situação não tá muito boa na empresa dele não. Muitas dívidas. Em 1 ano que o August assumiu, as ações da empresa caíram bastante. Dápara comprar bem abaixo do mercado. Desvios de recursos e pelo que ele me informou o pai nem sabe de nada. Ele foi morar na Itália e deixou o filho tomando de conta, e só deixou ele na presidência por causa do neto que era o sonho dos avós. Ele falou que era tipo um acordo se ele casasse, tomasse jeito, tivesse um filho teria a empresa definitivamente sobre seu comando e ele conseguiu. Mais gasta muito, sabe aqueles ricos fanfarrão ele é um desses e a mulher dele nem se fala. Tenho pena daquela criança que só fica aos cuidados da babá. A mãe nem liga pra ele. — Jorge fala com pesar na voz quando falou da criança. A Mary vai ficar muito triste quando souber.
— Ela não é mãe dele. A mãe de verdade não tem como participarda vida da criança, pelo menos por um tempo. — Falei com indiferença.
— É a mulher que vou defender. Ainda não conseguir entender como essa mulher foi parar na sua casa e agora você envolvido nesse rolo do divórcio.
— Não há o que entender. Como já falei é assunto meu. Faz o que eu te pedir e está tudo certo.
— Beleza. E quanto a reunião, a secretária dele agendou para a parte da tarde 1:00. — Droga, fazer o que.- Eu preciso ir. Está tudo em suas mãos, se tiver mais alguma informação venho aqui lhe informar. Vou me preparar para essa audiência e preciso conhecer minha cliente, conversarmos para vermos as possibilidades.
— Tá bom. Eu vou falar com ela. E marcamos uma reunião. — Ele assente e sai, fico um tempo analisando os papéis. Vejo alguns e-mails no computador e quando dei por mim o telefone toca. É a Shirley avisando que a Mary chegou. Estão 30 minutos atrasados. Mandei que desse livre passagem. A porta é aberta Francisco entra e logo atrás a Mary. Ela quer me insandecer vestida desse jeito. Gostosa pra caralho. Minha vontade é arrancar tudo dela e saborear todo aquele corpo que está me deixando louco.
— Desculpa o atraso senhor Wilker enfrentamos um trânsito pesado. — Se justifica Francisco. Não tô nem lingando para isso agora.
— Ok. Coloque isso na sala ao lado, tem uma mesa lá. — Ele vai para onde indiquei e me levanto. Mary está bem impressionada com minha sala. Vou até ela que me olha meiga. Pego-a pela cintura e a puxo para mais perto de mim.
— Olá Jonh. — Doce melodia que acalma a fera dentro de mim.
— Oi Mary, se demorasse mais um pouco ia atrás de vocês. — Minhas palavras saem carregadas de desejos. Ela sorriu então lhe beijei os lábios com muita ternura. Seus braços envolvem meu pescoço e minhas mãos passeiam pelo seu quadril.
Ouvimos um pigarrear. Odeio quando me atrapalham. Quer morrer. Nos afastamos e ela fica corada. A Mary é tão delicada. Ela não sabe o quanto isso me deixa mais doido por ela.
— Desculpe senhor...posso ir agora. — Me virei para ele e assenti. Não quero ser indelicado com ele na frente dela.— Volte só na hora de ir para casa. Ele se retira e olha para Mary que lhe dá um sorriso cúmplice. Hummmm...o que foi isso? Volto minha atenção para ela. — Voltemos a onde paramos senhorita Mary.
— Mais e onde vou almoçar? Como vou voltar se você dispensou o Chico? — Chico...já estão assim. Ergui uma sobrancelha. Ela percebeu meu incômodo. — Ele disse que poderia chamá-lo assim. Algum problema?
— Nenhum. Respondendo as suas perguntas, você vai almoçar comigo e passar a tarde todo aqui. Tem algum compromisso Mary? —Ela me encara e responde.
— Nenhum senhor Jonh. — Muito bem.
— Antes de passar para o almoço vou direto para a sobremesa. — Ela fica vermelha.
— Senhor Wilker e se alguém entrar aqui, não quero ser inconveniente.
— É uma pessoa morta ou demitida. Espera um momento. — Ela assenti. Ligo para a Shirley sem desviar meu olhar dela e peço para não deixar ninguém entrar até 1:00. Tiro a gravata e deixo sobre a mesa e seu olhar me analisa curiosa. Ando até ela novamente
Ponho minha mão por sua nuca e lhe devoro com todas as minhas forças. Ela retribui na mesma itensidade, nossos lábios sedentos um pelo outro formam uma harmonia sincronizada. A bela e a fera. O encontro da luz e da escuridão. Do anjo e do demônio. Uma mistura de duas pessoas imcompletas e que ao se comectarem formam um só. Mesmo sendo do jeito que eu sou, sinto que ela é a última peça do meu quebra cabeça. Tão linda, maravilhosa...Com minhas mãos aperto sua bunda por debaixo do vestido e ela se arrepia. Andamos até minha mesa. Saio derrubando tudo que encontro por cima dela e a sento sobre a mesa. Paro de lhe beijar deixando-a ofegante. Retiro meu paletó e desbotuo a camisa botão por botão. Seus olhos brilham e ela morde os lábios. Isso é tão sex. Ela me segue até o último botão. Jogo a camisa num canto e avanço sobre ela. Beijo seus lábios ardentemente e ela retribui, passo minhas mãos sobre suas pernas e vou subindo lentamente lhe arrancando alguns gemidos contido. Estou louco deseperado, mais ela me empura um pouco. Nos separamos e ela respira descompassada. — O que foi? Você não quer?
— Quero muito. Até mais do que eu gostaria. Mais aqui é meio desconfortável. Sei lá. — Ela pega meu rosto em suas mãos, me acaricia e fecho meus olhos. Seus carinhos me trazem paz, tranquilidade. — Jonh vamos com calma tá. Isso tudo é tão intenso e rápido que penso que é só um sonho e quando acordar tudo continuará igual. Eu não sou ninguém. Não sou a mulher perfeita para você.
— Tudo bem! Mais em casa não vai se livrar de mim. E você pode não ser ninguém para outros, mais está se tornando tudo para mim. É perfeita para meu coração. Não se esqueça disso. Minha vida nunca antes prescisou tanto de luz quanto agora. - Ela me olha com carinho e me dá um beijo singelo, lhe abraço e ficamos juntos assim por um tempo.
***
Olá queridos leitores!😊
Nosso Jonh não consegue se manter distante da Mary. Que amor.😍😍😍
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Bjsss❣️❤️
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