CAP: 15

Mary Dias/Jonh Wilker

Depois de tudo que aconteceu noite passada acordei antes dele, que dorme ainda. Fico olhando ele por um longo tempo até o abrir de seus olhos. Estou sonhando. Como um homem desses pode se interessar tanto por mim a ponto de me querer como sua mulher?

— Porque me olhas assim? — Tão linda.

— Só admirando tamanha beleza. — Sorri.

— Vem cá. Fica mais um pouquinho aqui comigo. — A puxo de volta para perto de mim e lhe envolvo em um abraço apertado.

— Tenho muito trabalho senhor Wilker. — Arrumar o quarto daquele mulher.

— Esqueceu que eu sou seu chefe. E me chamando assim soa bem sex, mais pode me chamar de Jonh. — Em breve vou regularizar seus serviços. Acho que preparar minha comida tá bom. Deixar a Ana chegar e quem saber contratar mais umas duas pessoas pra ajudar nas tarefas.

— Sua hospede vem mais tarde. Preciso arrumar seu quarto trocar as cobertas.

— Quer saber deixa ela se virar. — Não vai ficar muito tempo aqui mesmo.

— Jonh não quero treta com ela. — O que menos quero é mais encrenca.

— Ei. — Levanto sua cabeça. — A Kate não manda aqui. Está é minha casa e você minha em todos os sentidos. E enquanto ela estiver por aqui farei questão de mostrar a ela que estou contigo. A menos que não queira. Aguardarei sua resposta. Mais enquanto não me der um sim não pense que não lhe provocarei.

— Você quer mesmo ficar comigo? Meu coração não aguenta outra decepção.

— Eu sei Mary. Eu já te falei dos meus sentimentos por ti. Não prometo ser perfeito, mais te dou meu coração quebrado e se aceitar, vamos concertando aos pouquinhos. — Que mulher dificil mais vou esperar seu tempo. Passar pelo que ela passou não deve ter sido fácil e não está sendo.

— Merece uma pessoa bem menos complicada. — Ele se levanta e me encara sério.

— Acredito que não existe pessoa mais complicada do que eu. Então se juntarmos dá certo. — Lhe beijo com ternura. Nos afastamos e ela sorri pra mim. Mais bela ainda.

— Estou pensando. — Tomo seu rosto em minhas mãos e retribuo se beijo.

— Agora vamos que sou capaz de não sair desse quarto hoje. Você é incrível Mary. Não se asuste se parte de mim quiser fazer umas coisas nada legais. Esse sou eu. Serei bom para você, mais quem te ferir eu não serei piedoso.

— Ela tenta falar algo mais minha boca a pega com violência e meus lábios sugam os seus com desejos e fome do seu corpo.

Não consigo dizer nada só me entrego a ele. Mais isso que ele falou foi bem sério. O que será que ele vai fazer. Suas mãos percorrem pela meu corpo erguendo minha camisola e uma energia gigantesca me toma. Sinto como se meu lugar fosse em seus braços. Passo minhas mãos em seus cabelos e aproveito essa sensação maravilhosa.

Mary é uma tentação. Estar perto dela é sempre impossivel de se controlar sem querer tê-la por completa. Mais agora tenho que resolver umas coisas na empresa. Cesso nosso beijo... Mesmo querendo ficar o dia todo aqui com ela.

— Vou ter que ir na empresa.

— Tudo bem.— Digo ofegante. — Vou preparar seu café.

— Vou tomar banho e já desço. Se quiser tomar comigo. — Sorrio de canto sugestivo. Ela fica envergonhada.

— Na próxima. — Ain Jonh não me tente. Dou-lhe um selinho e desço da cama. Ele fica me olhando e me retiro do quarto.

Tomo um banho, visto meu terno e repasso as reuniões do dia. São muitas,  vários clientes requisitando meus serviços e da empresa. Porém a de August me interessa muito. Dispensá-lo cara a cara vai ser interesante. Pego minha pasta,  ultimos retoques e desço. Escuto a Mary falar com alguém! Me aproximo mais e é a voz da Kate. Ela está brigando com a Mary.

Desço rápida e tomo um banho, visto uma calça preta e uma blusa branca de seda. Ponho o avental e preparo um café da manhã reforçado. Estou distraída e a campainha toca. Desligo deixo os pães de queijo terminarem de assar e vou atender. Trabalhar só não dá. Abro a porta e a mulher de omtem aparece com umas malas atrás de si.

— Bom dia! — Falo educadamente.

— Pegue minhas malas e leve para meu quarto. — Elas parecem pesadas.

— Senhorita eu não dou conta de carregar essas malas.— Será que ela não vê que esse tipo de serviço não é pra mim.

— Não me interessa. É uma ordem e o mínimo que você tem que fazer é obedecer. — Não vou ser humilhada não.

— Eu trabalho para o senhor Jonh e meus serviços são cuidar da casa e da comida. — Que mulher mais antipática.

— Você é muito insolente,  sua criada.

— O que está acontecendo aqui? — Kate ao me ver mudou direpente. Bem ouvir ela tentar humilhar a Mary. Mais ela até que se saiu bem.

— Jonh meu querido! Não está acontecendo nada. Só estávamos conversando não é Mary? — Ela me olha com ar de quem espera eu confirmar sua mentira. O jonh aguarda minha resposta.

— Não era bem isso senhor Jonh. — Ele olhou pra ela com furia.

— Mary não é sua empregada! Ela está a meus serviços, se quer que suas malas cheguem a seu quarto contrate alguém você mesma para tanto. — Kate fica surpresa.

— Que isso Jonh eu não tenho ninguém que possa carregá-las.

— Problema seu. Vamos Mary não quero me atrasar.

— Sim senhor! — O senhor Jonh foi bem grosso com ela. Mais se bem que ela mereceu. Ele pega minha mão e andamos de volta a cozinha. — Você foi bem grosso. — Falo enquanto termino de arrumar a mesa e desligar o forno com os pães.

— Mary esse é seu problema. Você é ingênua de mais. — Me aproximo dela.— Precisa aprender que nem todo mundo quer o seu bem. — Ela apenas me olha. — Não se preocupe se depender de mim esmagarei a todos que te ferirem.

— Não fala assim Jonh. — Tem momentos que ele tem um olhar cruel. Ele pega minhas mãos.

— Esse sou eu. Com você eu sou bom. E meu lado sombrio some por hora. Mais dentro de mim a maldade impera também. — Ela se assusta. — Não fique com medo de mim. De você só quero que me aceite como sou e de mim só tenho coisas maravilhosas para querer fazer e viver ao seu lado. — Seu espanto some dando lugar a uma esperança. Quem sabe. Lhe trago mais para perto de mim a aperto em meus braços e lhe beijo sem me importar com mais nada.

*****

Que amor esse dois!

Essa cobra querendo humilhar a Mary. O que é seu tá guardando.

Se gostaram deixe seu voto e cometem o que acharam!

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