CAP: 13
Mary Dias
O senhor Jonh até que foi bem mais calmo do que eu imaginei. Eu não sei porque mais gosto dele.
Ele sai do meu quarto e fico alguns minutos processando tudo que falei para o Senhor Wilker. E o fato dele me dá apoio já me deixou ainda mais atraída por ele. Mais sei que ele não é homem pra ficar com uma mulher como eu, logo ele vai estar com outra e esquecer de mim. Não vou me iludir.
Sei que imaginar ele com outra dói mais eu sou apenas uma empregada aqui e ele não tem compromisso nenhum comigo. Só de ficar no emprego pra mim já tá bom, mesmo desejando ardentemente que ele me queira como sua mulher.
- Tá bom! Acorda pra vida Mary. O senhor Wilker não é homem pra você.
Lavo o rosto com água e saio do quarto para meus afazeres. Preparar uma comida pra ele. Deixo tudo no fogo e vou ao jardim pedir desculpas ao Mateus por não ir ao nosso passeio pela casa dele e dos outros.
-Olá Mateus!
- Olá senhorita!
- Vim pedir de desculpas por não ter aparecido como combinamos.
- Tudo bem senhorita não se preocupe com isso. Outra hora você vai. - Ele sorriu amigável.
- Obrigada! Preciso ir agora. - Dei um tchau e ele ascenou com a cabeça. Dou uma última olhada nas panelas e já está quase tudo pronto. A campainha toca e vou lá atender. Uma mulher muito linda e elegante se põe diante de mim. Parece uma modelo, essa sim é mulher para o senhor Wilker.
- O Jonh está? - Sua voz é firme e linda.
- Está sim. Ele se encontra no escritório.
- Quero falar com ele. - Ela fala me analisando dos pés a cabeça.
- Claro me acompanhe.
- A quanto tempo trabalha para o Jonh? - Porque o interesse dela em saber isso.
- Faz alguns dias.
- Ele deve ter gostado de você para ainda está trabalhando aqui. Cadê a Ana?
- Precisou viajar senhorita.
- E vocês estão sozinhos por aqui?
- Sim. - Porque será que ela está me perguntando tudo isso? Não estou gostando dessa conversa. Estou me sentindo muito desconfortável perto dela e com esses questionamentos. Bato na porta do escritório e ela vem sobre mim.
- Escuta só o que eu vou te dizer. Serei a senhora desta casa e eu quero que fique bem longe do Jonh, está me ouvindo. Ponha-se no seu lugar de empregada. Se não fizer o que eu mandar terei imenso prazer em te colocar no olho da rua.- Ela aponta seu dedo para mim. Já estou cheia das pessoas me humilharem.
- Mais respeito. Eu sei muito bem qual é o meu lugar. E não sei porque está falando isso mais saiba que o senhor Wilker é quem decide em relação ao meu emprego. - Nossa Mary estou orgulhosa de você.
- Veremos sua petulante. - Ela abre a porta bruscamente e entra andando toda elegante até o Jonh. Seu jeito de andar me deixa num certo desconforto, mais me mantenho firme. Ela abraça o Jonh e eu saio dali o mais depressa. Não quero ver nada que possa me machucar. O jeito que ela o abraçou significa que eles tem alguma coisa.
Me sento na cadeira da mesa e um aperto no peito me toma. Eu não quero que ele seja de outra mulher mesmo sabendo que ele não é meu.
- Ai senhor! Tira isso do meu peito, não quero mais sofrer. Tá tão difícil, logo agora que pensei que as coisas iam melhorar essa daí aparece.
Depois desse momento melancólico termino de preparar o almoço e faço uma sobremesa.
Espero alguns minutos e tomo coragem de ir chama-los para almoçar. Ando nervosa até o escritório, ao chegar perto da porta escuto o gemido dela. Poxa, eles realmente estão juntos! Onde eu estava com a cabeça quando me entreguei a ele. Saio dali me sentindo sozinha novamente.
Chego no meu quarto, sento na cama e não me permito chorar. Ele não é nada meu, apenas meu patrão e devo me comportar como empregada que sou. Volto novamente a cozinha e organizo algumas coisas que estão sobre a pia. Ouço sua voz, sex e perigosa e me assusto um pouco. Ele sempre me assusta quando chega assim do nada. Temos uma conversa formal mais sua voz está sofrida, não entendo porque. Corto ele antes de comerçar a me explicar alguma coisa. Ele não me deve nada. Eu que devo a ele pelo fato de ainda estar trabalhando.
Termino de colocar as últimas coisas na mesa e me retiro do local com o coração na mão. Ele me pareceu triste. Sei lá parece que está sofrendo por alguma coisa.
Tomo um banho para espantar a melancolia que teima em se aproximar e deito na cama. Aos poucos o sono me rouba.
Não sei quanto tempo dormir. Quando abro os olhos me assusto está tudo escuro. Ai meu Deus eu dormi demais. A mesa ainda está suja. Me levanto um pouco cega pelo escuro e acabo tropeçando e caindo. Estabanada como sempre. Mãos fortes me seguram antes mesmo de bater com a cara no chão. É ele. O que está fazendo aqui?
- Você está bem? - Pergunta meio preocupado.
- Estou bem, obrigada! O que faz aqui?
- A um tempo estou velando seu sono. - Sua voz sai sex e rouca. Um convite muito perigoso.
- Não deveria está aqui. Preciso ir arrumar a mesa da cozinha. - Se ficar perto dele não vou resistir.
- Já fiz isso. Não se preocupe.
- Mais é o meu trabalho senhor Wilker! - Como assim, ele limpou a cozinha? Sou pega de surpresa por um abraço apertado sem chances para escapar. Ele parece triste e chateado.
- Mary me sinto tão bem ao seu lado. Eu sou um filho da puta miserável. Você é tão doce, gentil, linda, tem uma alma tão pura. Eu não mereço você Mary. Mais mesmo não te merecendo eu não consigo ficar longe de você. Desde o primeiro dia que te vi algo em mim ascendeu. Você é minha luz em meio a toda escuridão que existe em mim. - Ele está sofrendo tanto. Posso sentir isso.
- Senhor Wilker não diga isso. - O abraço de volta.
- Mary me desculpe, eu sei que não temos nada oficial, mais eu não quero perder você. Eu já perdi tudo na vida e não quero que seja mais uma perda. Eu sei que não vai me perdoar mais eu não sentir nada, se isso serve de explicação. Não posso te falar mais nada. Só quero que saiba que eu quero você. Esse desejo dentro de mim é tão forte que não consigo controlar. Não mereço nada que venha de você mais aceite esta pessoa quebrada e sem nada em sua vida. Me ajude a consertar isso Mary e me terás para sempre. - Ai meu Deus o que foi isso? Sinto tanta dor e sinceridade em suas palavras.
- Está tudo bem senhor Wilker. - Ele me abraça ainda mais forte.
- Eu sou um monstro Mary, fiz coisas horríveis e contínuo fazendo. Me deixe tentar se bom com você!
- Senhor Wilker eu não sou ninguém e nem mulher para você. Merece alguém da sua classe.
- Não mereço ninguém Mary, mais quero você com todas as minhas forças. Eu nunca falei dos meus sentimentos para ninguém. essas mulheres são fúteis. Você é diferente a primeira que me alcançou. Eu não sei como amar alguém, como fazer uma pessoa feliz porque minha vida toda foi a escuridão. Se você me quiser assim, prometo melhorar somente para você. Eu não sei o que eu tenho pra tá falando tudo isso. Talvez esteja louco ou algo do tipo. Bebi umas cervejas mais não estou bêbado. Não sei Mary eu só sei que te quero demais. - Suas palavras são tão intensas.
- Eu o quero senhor Wilker. - É tudo que sai da minha boca. Ele fica de frente a mim e sua mão acaricia meu rosto e esse toque é tão bom. O vejo mesmo estando escuro, o choque da luz nos meus olhos passou e um pouco de claridade me faz vê-lo. Tão lindo, tão intenso, parece um anjo me olhando tão intensamente que me perco.
- Eu quero te beijar Mary. E fazer muitas coisas com você, te fazer minha mulher. Te dar o melhor de mim.- Abro a boca um pouco chocada com o que ele falou.
- Estou aqui. - Ele invade minha boca com desejo e paixão, com raiva e dor, com tristeza e alegria. Nosso beijo é desesperador, eu o quero tanto quanto ele me quer. Ele aperta meu corpo pequeno ainda mais ao seu. Sua boca é um pecado, uma delícia de tão saborosa. Passo minhas mãos do pelo seu pescoço e nossa sincronia nunca foi tão perfeita.
***
Eitaaaa o que foi isso Jonh? Está quase perdoado. ❤😍
Espero que tenham gostado!
Deixe seu voto e comentem o que acharam!
Bjss e até o próximo.
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