CAP: 1
Jonh Wilker
Que insônia infernal, saio pela casa andando, vagando feito um louco. Não lembro quando foi a a última vez que vir aqui. Esse lugar me traz lembranças da minha mãe. Ela costumava vir aqui para rezar. Pena que Deus nunca a escutou.
Não sei porque ainda não mandei demolir este lugar. Todos os dias os pesadelos me assombram trazendo de volta o meu passado inóspito e cruel. Mesmo com meus 34 anos não tem um dia se quer, que não lembre de tudo que aconteceu.
Volto ao meu quarto e já está amanhecendo. Tomo banho e desço para o café.
—Ana cadê o meu café! Está demorando por que?— Gritei irritado.
— Desculpe patrão, é que o senhor acordou mais cedo hoje! Está quase pronto.
— E desde quando eu aceito desculpas pela sua incompetência.
—Perdão senhor! — Ana abaixou a cabeça ela sabe que não gosto quando me deixam esperando ou me desobedessem.
— Eu já vou, não precisa fazer mais nada pra mim mais. — levantei da mesa e saí porta a fora. Só não demito a Ana por estar comigo desde o meu nascimento. E a única que ainda me suporta.
Tenho um caso pra defender agora e enquanto meu motorista dirige, vou repassando as informações obtidas! Chego no tribunal e meu cliente já me aguarda. Falo com ele como deve proceder e se comportar diante do juíz. Em todos esses anos como advogado nunca perdi um caso sequer. Meus serviços são destinados àqueles que tem condições de me pagarem , seja quem for. Só há um tipo de caso que não defendo nem a pessoa de joelhos me implorando quando este está ligado diretamente a crianças.
Começa a audiência e meu cliente aguarda na cadeira enquanto me dirijo a mulher a minha frente.
— Senhora Julia, está ciente que menti diante do júri lhe caberá falso testemunho não está?— Falo intimidando-a
— Sim estou? — Ela fala nervosa.
—Então, tenho aqui em mãos senhoras e senhoras fotos desta mulher saindo de um motel as 10:00 da noite 30 minutos antes dela afirmar que estava em casa. — Mostro as fotos para todos verem. — Isto prova que na noite do crime a senhora Julia matou o seu amante e minutos depois, segundo as imagens ela saiu apressada do motel friamente deixando para tráz o amante morto. O que tem a dizer a respeito senhora Julia?
— Como você conseguiu essas imagens? — Disse assustada após ser descoberta.
— Isso só foi possível graças a dona do Motel, que lhe identificou nas câmeras na noite do crime e me forneceu as imagens.
— Entregue as provas a mim senhor Jonh.
— Aqui meritíssimo. — Sem mais perguntas a cliente. Diante das revelações a ré confessou o crime e foi sentenciada a 15 anos e 8 meses de prisão em regime fechado. Estou saindo do sala quando o meu contratante me parou no caminho.
—Senhor Jonh, muito obrigado pelo que fez por mim e estende-me a sua mão. Fique por alguns segundos vendo essa cena patética.
— Fui pago para isso, então não me agradeça só fiz o meu trabalho. Agora se me der licença preciso trabalhar. — O deixei desconfortável com minha falta de educação.
Estou chegando ao meu carro quando uma louca passa por mim correndo desesperada, parece até que está chorando.
— Você está cega, não olha pra onde anda não. —Mais ela nem ouviu já estava distante. Quem será essa desvairada? Que vá pro inferno essa mal educada!
— Senhor tudo bem?— Francisco abre a porta do carro para mim.
— Sim, vamos direto pra minha empresa. No caminho meu pensamento se volta a louca que esbarou em mim. Balanço a cabeça espalhando os pensamentos pra longe. Desço do carro e encaro o prédio a minha frente. Que ódio que eu tenho deste lugar. Mais tenho que manter o legado da família não é assim? Subo sem falar com ninguém, todos já conhecem o meu jeito por aqui. Quando chego tudo para, os risos cessam, e as pessoas começam de fato a trabalhar, afinal de contas lhes pago para isso.
Estou em minha mesa arrumando uns papéis e o meu sócio entra trazendo mais alguns caso para analizar.
— Jonh aqui mais alguns casos pra você escolher quais irá defender. — Nem me dou ao trabalho de levantar a cabeça.
— Deixe aí em cima Jorge! O caso do Piter deixo em suas mãos.
— Claro, já o estava analisando.
— Mais alguma coisa? — Continuei mexendo nos papéis.
— Não. Já estou de saída antes de me chutar daqui pra fora. — Ele me conhece sabe que não estou pra suas brincadeiras hoje. E assim o dia transcorreu, analisando casos, buscando prováveis provas e semanaso reuniões com sócios e clientes. A 3 semana minha rotina é essa. Hoje é sexta amanhã trabalharei em casa, não vou precisar vir pra cá.
Já são 10 horas da noite e dou meu dia por encerrado. Saio da sala e me dirijo a porta de saída encontrando Francisco a minha espera. Fomos direto pra minha casa que fica distante uns km da minha empresa. Gosto de sossego, o barulho me irrita. Espero que a Ana tenha feito a janta eu estou com fome.
Entrei na mansão e já sinto o cheiro da comida mais o cheiro é diferente. Que estranho Ana nunca muda o cardápio... Subo ao meu quarto e o encontro entre aberto. Quem é o maldito que deixou a porta do meu quarto aberta. Ana sabe que não gosto que ninguém entre no meu quarto. Entro e não encontro niguém, quando eu descer vou tirar satisfações com ela. Primeiro tomarei banho e descerei para jantar.
A água que cai sobre meu corpo traz de volta a imagem daquele mulher.
— Que diabos. Quem será essa maldita que não sai da minha mente? — Saio do chuveiro complemente nu e me dirijo ao Closet para me vestir. Quando abro a porta me deparo com uma mulher estranha de costas para mim, ela ainda não notou a minha presença.
— Quem é você? E o que faz no meu quarto? Vire-se agora? — Esbravejei. Ela virou abriu a boca e tapou os olhos com as mãos. Droga me dei conta que estou pelado.
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Opa, primeiro capítulo espero que gostem!
Deixe seu voto se você gostou e comente o que achou do Jonh! ☺️😚
Até o próximo!
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