33 - Adivinha quem é?
Duas semanas se passaram e o mês de janeiro chegava ao fim. Na semana anterior foi aniversário de Gabriela e Steve fez questão de ligar e desejar os parabéns em português. Claro que precisou da ajuda de Duda, que traduziu em um papel tudo o que o gringo queria desejar e treinou com ele a pronúncia. Apesar de todas as felicitações de seus amigos do trabalho e da faculdade, aquela foi a que a deixou sorrindo sozinha.
Era o último dia do mês, aniversário de Steve. Duda chegou cansada do trabalho e acelerou o passo até sua casa, não queria correr o risco de encontrar com Glória. Parecia até mesmo uma perseguição, pois em todos os dias que se passaram, a senhora de alguma forma a alfinetava, fosse por uma falsa ligação próxima à janela em que a criticava em voz alta ou coisas absurdas, como reclamar do barulho de choro de criança que vinha da casa dos fundos.
Por ser uma quarta-feira, não seria possível fazer uma festa de aniversário para Steve com os amigos que ele fez no Brasil (ainda mais que a grande maioria estava em Minas Gerais), então Duda trouxe apenas um bolo para a data não passar em branco. Carol e Cíntia apareceram para desejar os parabéns para o gringo, mas ficaram para comer o bolo. A noite estava agradável, então, por sugestão de Carol, ficaram sentados no quintal conversando sobre a vida.
– Ah, a minha mãe me ligou no mesmo dia dizendo que você terminou com o meu irmão – riu – Ela ainda vê o Bernardo como um bebê.
– Não tá fácil viu, Carol? Ela me alfineta todos os dias...
– Minha mãe não é uma má pessoa – torceu a boca – Quer dizer, não o tempo todo. Eu tentei conversar com ela, dizer que vocês dois são adultos e que términos acontecem, mas ela não entende...
– Eu queria falar com o seu irmão, de verdade. Me desculpar e tal... mas com a sua mãe o tempo todo causando é tão difícil! – bufou.
– Ah, fica de boa, o meu irmão tá bem! Fiquei sabendo até que ele e a Jéssica andaram conversando! Esquece isso. Além do mais, você tá feliz?
– Muito.
– Então pronto. Ignora minha mãe.
– Eu faço isso com frequência – Cíntia entrou no assunto – Cada vez que a sogra me dá alguma indireta sobre preferir a filha dela namorando um homem, ou como sente falta do ex-namorado da Carol... Eu finjo que ela tá falando com a parede – deu de ombros – Melhor do que se estressar.
Duda e Carol deram risada, Glória definitivamente não era fácil de lidar. As três continuaram conversando e brincando com Arthur, que chutava uma bola pelo quintal. Steve estava meio alheio à conversa, já que estava ao telefone com Gabriela, que desejava os parabéns para o gringo. Ele estava com um sorriso que entregava quem era do outro lado da linha enquanto tragava seu cigarro apoiado na parede, em sua clássica pose de James Dean.
Glória saiu para tirar o lixo e viu o rapaz escorado na parede, assim como via todas as noites. Olhou para o lado e viu sua filha e sua nora conversando com sua inquilina e se irritou. Duda a ignorou mais uma vez. "Se esse menino acertar minhas plantas ela vai ouvir!", reclamou sozinha.
– Você está querendo falar comigo, dona Glória? – Duda perguntou já irritada.
– Se esse moleque chutar a bola nas minhas plantas você vai ter que pagar novas!
– Fica tranquila que se esse moleque chutar a bola nas suas plantas, eu trago uma floresta inteira pra você!
– Mãe, deixa o menino brincar, a gente está no quintal da Duda! – Carol revirou os olhos.
– O quintal é meu! – aumentou o tom de voz – Já não basta esse americano aí que fica jogando fumaça no quintal inteiro!
– O Steve fuma aqui fora todos os dias desde que a gente se mudou pra cá, assim como você também! O seu problema é comigo, não com o meu amigo ou com o meu filho, então reclame apenas do que eu faço.
– Amiga, para, por favor... Não vale a pena – Carol sussurrou.
– Tem razão. Não vale a pena.
Duda encarou Glória com uma sobrancelha arqueada, esperando pela a resposta da senhora, que apenas torceu o nariz e entrou batendo a porta. Steve olhava sua amiga sem entender muito do que aconteceu. Arthur continuou brincando com a bola, mas a vontade de sua mãe era pegar o objeto e chutar em todas as plantas do caminho.
"Carolina, vem aqui agora!", o grito de Glória foi ouvido do quintal. Carol suspirou e se levantou. Despediu-se da amiga e seguiu até a casa de sua mãe, que pela sombra, dava para ver que estava espiando pela cortina. Cíntia continuou com Duda no quintal, já que tinha certeza que se irritaria com a sogra caso fosse atrás da namorada.
– Mano... – Cíntia começou a rir – Eu te venero! A Glória é chata demais! Ela fica pagando de santa, mas quantas vezes já me disse bem nas entrelinhas que a Carol merecia mais do que eu?! Eu não falo nada pra Carolina porque é a mãe dela, né? Mas chega uma hora que cansa.
– O pior é que ela me tratava tão bem... – suspirou.
– Duda, a gente paga aluguel só pra não ter que morar aqui... Por que você se sujeita a isso? Ainda mais tendo dinheiro pra dar entrada num apartamento...
– Por causa do contrato. Meu contrato de aluguel vence só no final do ano, eu renovei quando desisti de voltar pra Boston com o Steve.
– Eu no seu lugar, pagaria a multa só pra viver em paz.
"Amor, vamos?", Carol voltou para chamar a namorada e se despedir dos amigos. "Desculpa pela minha mãe", sussurrou. "Pensa no que eu te disse", Cíntia piscou e seguiu a outra até o portão. Duda assentiu e chamou Steve para entrar, já havia se estressado demais e ainda era aniversário de seu amigo, então eles se jogariam no sofá e assistiriam algum filme de caráter duvidoso escolhido pelo aniversariante enquanto se empanturravam de bolo, assim como nos últimos três anos.
***
As malas já estavam no portão, Duda gritava para Steve andar logo, senão eles acabariam perdendo o ônibus. Arthur corria com sua mochila de rodinhas por todo o quintal e sua mãe já estava se estressando. Nos oito dias que se passaram desde o aniversário de Steve, Glória pegou no seu pé cada vez mais, e tudo o que ela queria era não dar motivos para a senhora continuar com aquilo.
– Vamos logo, Steve! – falou já impaciente.
– Calma! Eu estou indo! – respondeu com a voz já cansada.
"Arthur, para com isso!", tirou a mochila da mão do menino, o fazendo chorar. Na mesma hora Glória abriu a janela e fuzilou Duda com o olhar.
– O que foi agora?! – Duda perguntou já impaciente.
– O moleque não me deixa ouvir a televisão!
– Pra quem teve dois filhos você não é nem um pouco empática, né?! Crianças choram! Ou você já se esqueceu disso?!
Steve chegou afobado, carregando uma sacola com um embrulho. "É o presente de aniversário da Gabi, eu não estava achando", se explicou, mas Duda nem prestou atenção.
– Ah! – Glória exclamou e começou a rir – Vê se pode, uma pirralha querendo me falar sobre criação de filhos!
– Vai pro inferno, Glória!
Duda pegou o filho no colo e bateu o portão com força. No caminho até a rodoviária explicou para Steve a discussão, já que ele a pegou pela metade. "Mas esquece isso! É Carnaval, você vai matar a saudade do Diego e eu vou ver a... Eu vou ver todo o pessoal", ele sorriu envergonhado.
Saíram de São Paulo na noite de sexta-feira, então chegaram em Minas Gerais com cerca de duas horas de atraso. Arthur parecia estar se acostumando com aquelas viagens longas, em vista de que não chorava mais a cada cinco minutos, mas sim dormia boa parte do caminho. Duda estava tão exausta – física e mentalmente – que apagou assim que a criança dormiu. Já Steve estava ansioso e mal conseguiu cochilar.
Diego e Gabriela estavam trabalhando e Jonathan fazendo uma pequena decoração no bar, então quem buscou os três na rodoviária às nove da manhã do sábado foi Daniela. Durante o dia eles aproveitaram para dormir, já Daniela foi para o Bobiça's para ajudar o marido. Levando em conta de que era sábado de Carnaval, quis deixar o local com uma decoração apresentável, além de imaginar que o movimento seria tão intenso quanto na noite anterior.
Já estava anoitecendo quando Diego saiu do trabalho. Era seu último dia de treinamento, então assumiria o cargo de coordenador já na quarta-feira de cinzas. Estava tão ansioso para ver Duda que sequer passou em casa, foi direto para a casa de Jonathan. Não precisou tocar a campainha, já que seu primo, Daniela e Steve estavam saindo para o bar. Duda estava na sala brincando com Arthur quando Diego entrou de mansinho, tampando os olhos dela.
– Adivinha quem é? – sussurrou em seu ouvido.
– Hum... deixa eu pensar – sorriu – Eu acho que é um cara aí que eu tô ficando...
– "Cara aí que eu tô ficando"? – tirou as mãos de seus olhos e deu um beijo em seu rosto – Então é esse título que eu ganhei?! – sorriu.
– Qual título você prefere? "Meu primo que eu tô dando uns pegas?" – riu.
– Que tal... "Amor da minha vida", ou então "meu namorado"? – sentou-se ao seu lado e ganhou um abraço rápido de Arthur, que logo voltou a brincar.
– Olha... – o puxou pela camisa até seus rostos se aproximarem – Amor da minha vida eu concordo, mas meu namorado... – estalou a língua – Que eu saiba você ainda não me pediu em namoro – deu um selinho em sua boca.
– E ainda precisa de um pedido?! – sorriu.
– Mas é claro!
Diego riu da careta que Duda fez ao respondê-lo. Nunca havia pedido ninguém em namoro, todas suas ex-namoradas receberam o título apenas pelo tempo em que estavam juntos, mas ela era a mulher que ele mais desejou em sua vida, então não pouparia esforços. Com um sorriso irônico, ajoelhou-se no chão e Duda não conteve a risada.
– Maria Eduarda Castro... – segurou sua mão – Você...
– Credo, Diego, levanta daí, que brega! – riu.
– Não atrapalha o meu momento! – sorriu – Maria Eduarda Castro, você qu...
"Cavalinho, papai!", Arthur o interrompeu, já abraçando seu pescoço e subindo em suas costas. Na mesma hora os olhos de Diego se arregalaram e ele não conseguiu conter a emoção.
– Você ouviu o que eu ouvi, Du?! – sua voz embargou. Duda apenas assentiu com a cabeça, tão surpresa quanto ele – Do que você me chamou, Arthur?!
– Vem, papai! Cavalinho! – o menino pulava e pedia para o pai se levantar.
Duda sequer tentou segurar as poucas lágrimas que surgiam, e assim como Diego, deixou algumas escorrerem pelo rosto. O rapaz se levantou com o filho nas costas e brincou do que a criança tanto queria. "Eu te amo tanto, meu filho", beijou a bochecha rosada do menino antes de voltá-lo ao chão. Já nem se lembravam mais do que falavam antes, tamanha a alegria que aquela simples palavra havia causado nos dois.
***
O bar estava mais cheio do que o normal, mas ainda não se comparava ao público da festa de Halloween. Máscaras de Carnaval eram distribuídas por Jonathan conforme os clientes pediam um Fantástico Mundo de Bobby, o carro-chefe dos drinks da casa. Steve já estava desanimado e debruçado no balcão quando ouviu a risada inconfundível de Gabriela se aproximar. Assim que se virou, deu de cara com a loira que repetia sua fantasia de diabinha do Halloween, sendo uma das únicas pessoas fantasiadas ali.
– Onde está sua fantasia, gringo?! – o cumprimentou com um beijo no rosto.
– Eu não tenho uma – deu de ombros – Mas você está linda!
– Eu sei! – deu uma volta para mostrar sua roupa – Não curto repetir fantasia, mas não estava com cabeça para escolher outra.
– Talvez você goste dessa – esticou uma sacola de presente – Feliz aniversário atrasado – sorriu.
Gabriela abriu o embrulho e comemorou com um gritinho a fantasia de anjo que tirou lá de dentro. Não pensou duas vezes antes de abraçá-lo. Estava certa de que não ficaria mais com ele – já que a promessa era estarem livres no Carnaval –, mas assim que se aproximou de seu pescoço e sentiu o perfume que tanto lembrou durante os dias que se passaram, sentiu vontade de beijá-lo. O gringo passou o braço por sua cintura e desejou não mais soltá-la.
– Agora você pode decidir quando vai querer ser anjo ou quando vai querer ser demônio – falou próximo ao seu ouvido.
– Eu vou me trocar agora! – vibrou – Mas já te garanto que não serei tão angelical... – sussurrou.
Steve ficou sozinho no balcão enquanto Gabriela foi se trocar no banheiro. Voltou com o vestido branco e as asas um tanto quanto amassadas do bagageiro do ônibus. Uma tiara com uma auréola dava o toque final. Ela colocou a tiara de chifres em Steve e entregou o tridente que carregava para o gringo, dizendo que agora ele tinha uma fantasia.
– Obrigado – sorriu – Agora sim, estamos combinando.
– Nós sempre estamos combinando, Steve... Mas me diz, como foi o seu mês sem minha companhia?
– Ótimo – mentiu – Saí todo fim de semana. E o seu?
– Não poderia ser melhor – forçou um sorriso – Mas a gente não tem que falar sobre isso, né?
– Se você não quiser, não.
Os dois trocaram um sorriso e permaneceram em silêncio por alguns minutos, mas logo Gabriela voltou a falar.
– Você ficou com muita gente? – Gabriela estava apreensiva, mas as luzes não o deixavam perceber.
– Você ficou? – ele devolveu a pergunta.
– Eu perguntei primeiro – cruzou os braços.
– O que os olhos não ver, o coração não sentir. Não foi esse o combinado?
Gabriela assentiu, afinal a ideia partiu dela. Ela já estava incomodada com o que estava sentindo, era algo estranho e que nunca havia acontecido antes. Ela sempre sabia como se portar em casos assim, afinal Steve não era o primeiro rapaz que ela se interessava, mas daquela vez parecia diferente, ela não sabia mais o que dizer, queria apenas beijá-lo até o amanhecer.
– Steve... – se aproximou do rapaz – Você sabia que o Carnaval é só na terça-feira? A gente comemora desde sexta-feira, mas o dia mesmo é na ter...
– Então ainda não é Carnaval – a interrompeu.
Steve a segurou pela cintura e a beijou. Mesmo sendo pega de surpresa, Gabriela abraçou seu pescoço com os braços e se afundou em seus lábios. De repente toda aquela sensação estranha que ambos sentiam começava a fazer sentido, mas eles ainda se negavam a acreditar. "Três. Eu fiquei com três pessoas", ele falou entre um beijo e outro. "Eu também, foram só três porque nenhum beijo encaixou feito o seu", ela respondeu já sem ar.
***
Steve só voltou para casa na manhã de domingo, mas sabendo que ele estava com Gabriela, todos já esperavam por isso. Diego foi embora na noite anterior, mas voltou para a casa dos primos junto com sua irmã e o gringo. Passaram o dia arrumando a bagunça do bar, e quando anoiteceu, todos foram até o sítio.
Os dias estavam tão corridos que as visitas ao sítio estavam cada vez mais escassas. O período de férias era muito puxado no trabalho de Gabriela, já que as pessoas procuravam por pacotes de viagens com mais frequência. Diego estava no treinamento para coordenador, então acabava saindo mais tarde todos os dias e trabalhou alguns sábados. Daniela e Jonathan estavam focados no bar, mas naquele domingo tiraram uma folga para visitar os tios. Já Mônica passava a semana praticamente toda cuidando dos pais.
Era óbvio que eles inventariam uma festa entre eles, então Mônica não se surpreendeu quando os seis jovens chegaram ao sítio com algumas caixas de cerveja e alguns quilos de carne. Os mais velhos inclusive participaram da pequena agitação no quintal, e o ápice da noite foi quando tio Pedro tirou tia Maria para dançar forró.
Arthur foi o primeiro a dormir. Por já ter uma rotina, dificilmente passava da dez da noite. Logo em seguida, o casal de idosos e Mônica desejaram boa noite e entraram para fazer o mesmo. O volume da caixa de som foi diminuído e por sugestão de Gabriela, todos decidiram entrar na piscina.
A princípio se divertiam jogando vôlei, mas aos poucos a brincadeira foi acabando e os casais se dispersando. Gabriela e Steve foram os primeiros a abandonar a água, apenas deram boa noite e foram dormir em um dos quartos externos. Jonathan já estava com frio e foi tomar banho, mas disse que voltaria para comer mais. Daniela continuou na piscina por um tempo, mas reclamou que o marido estava demorando e foi atrás dele para acelerá-lo. Duda apenas boiava na água, observando o céu mais estrelado que já viu.
– Parece que só sobrou a gente... – Diego se aproximou.
– Não adianta, o céu de nenhum lugar é tão lindo quanto o daqui – desconversou.
– Eu concordo – olhou para o céu, mas voltou o olhar para seu rosto – Mas eu prefiro o que eu estou vendo agora.
Duda ficou de pé e com um sorriso, o abraçou.
– Nossa, de repente o carinha que eu tô pegando ficou tão romântico... – sorriu.
– Eu sempre fui, você sabe – a encostou na borda da piscina – Mas eu não sou o carinha que você tá pegando – a beijou – Eu sou seu namorado.
– Que eu me lembre, você não fez o pedido – mordiscou seu lábio.
– Du... – suspirou – Eu sei que você ainda não quer assumir pra todo mundo e tudo bem por mim, vamos com calma, mas... você sempre foi a mulher da minha vida. Acho que desde que você me acertou com a bola nessa mesma piscina, eu penso em você mais do que deveria – beijou seus lábios – A gente está em 2018, mas desde 2014 você é a única dona do meu coração e eu me senti totalmente incompleto sem você – seguiu até seu queixo – E eu não sou tão bom em matemática, mas pelas minhas contas, eu sou totalmente louco por você há mais de mil dias – desceu o beijo até seu pescoço – Eu já tentei, você sabe, mas não existe outra pessoa nesse mundo que tome o seu lugar, porque como você mesma já disse, entre sete bilhões de pessoas, a gente se quis – começou a sussurrar ao pé do ouvido – Então, Maria Eduarda, você quer namorar comigo?
– Eu não acredito que você tá me fazendo chorar – uma lágrima escorreu por seu rosto – Eu esperei quatro anos para poder te dizer que sim. Eu te a...
Diego não esperou Duda terminar, tomou seus lábios desesperadamente. Não conseguia acreditar, depois de tantos anos, tantos problemas, tanto tempo separados... Finalmente ela era sua namorada. Só nos seus melhores sonhos que isso acontecia. Não demorou para que beijos que se intensificavam na borda da piscina fossem interrompidos por uma voz familiar.
– Eu posso saber o que está acontecendo aqui?! – gritou.
– Mãe!
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Olá meus amores! Como estão?!
Primeiramente desculpem porque o capítulo não está formatado como o de costume, mas essa é minha vigésima tentativa de postar esse mesmo capítulo (e não é exagero).
Quer dizer então que a Mônica pegou os dois... 👀
Já imaginam qual vai ser a reação dela?
E sobre esse capítulo, eu AMO esse pedido de namoro, eu AMO o Arthur chamando o Diego de papai... Eu amo o capítulo! Mas e vocês o que acharam?! ♥
Vejo vocês em breve!
Beijinhos ♥
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