22 - É sempre um prazer

          Duda olhou um tanto quanto surpresa para Bernardo, que abriu um sorriso e continuou com a mão estendida para Diego, que logo o cumprimentou. O rapaz deu um selinho na aniversariante e segurou sua mão, fazendo com que Diego se arrependesse de ter aparecido. Se lembrou do que sua irmã disse na semana anterior, sobre ela ainda ser solteira. Pelo jeito, não era mais.

          Os três foram até a mesa e Gabriela sorriu ao ver que seu irmão a ouviu e decidiu aparecer, mas logo desfez o sorriso quando viu sua prima se aproximando de mãos dadas com o rapaz loiro. Jonathan não sabia que ele estaria lá, então não escondeu a surpresa. O clima logo foi descontraído por Carol e Cíntia, que chegaram já cantando os parabéns e estendendo embrulhos de presentes para ela.

          As porções chegaram e todos conversavam de forma animada, menos Diego e Gabriela. Ele, desconfortável com a situação. Ela, tentando disfarçar o ciúme que sentia da aproximação de Steve e Jéssica. Duda também não estava totalmente confortável com a situação, não pela presença de Diego, mas sim pela forma que Bernardo falou. O rapaz se levantou para pedir mais uma cerveja e ela o seguiu. Assim que ele entregou a comanda para o garçom, ela segurou seu braço e o chamou.


– Bernardo!

– Ah, quer alguma coisa daqui, Duda? – o rapaz sorriu.

– Não, eu quero falar com você...


          O rapaz continuou com o sorriso, esperando que ela continuasse.


– Aquela hora... A hora que você chegou... – estava um tanto confusa – Por que você se apresentou como meu namorado?

– Eu não sei... Achei que ele estava te dando ideia... Depois me achei meio bobo, ele é só seu primo, nem tem sentido – riu – Me desculpa.

– Tudo bem – sorriu – Eu só fiquei meio confusa, por isso te perguntei.

– Mas não acho que seria uma ideia ruim...

– O quê?

– A gente namorar. Estamos ficando há quanto tempo? Uns dois meses? Eu gosto da sua companhia e acho que você gosta da minha também, senão já teria me largado – riu – A gente podia tentar...


          Sem reação. Foi assim que Duda ficou. Adorava a companhia de Bernardo, ele era uma pessoa muito legal, a tratava muito bem, ela gostava da família dele, ele se dava bem com Arthur e adorava o menino, ambos tinham tudo para dar certo. Ela não se arrependeria de aceitar.


– Eu acho que... – suspirou – Eu acho que eu posso ser sua namorada.

– Sei que te peguei de surpresa – sorriu – Mas você não vai se arrepender de ter aceitado.


          Duda não respondeu, apenas abraçou o rapaz e o beijou. Ainda tinha dúvidas se fez a coisa certa ao aceitar, mas bastava olhar para o outro lado do bar e ver o rapaz que tanto amava sorrindo ao lado de seu irmão para se lembrar que ele seguiu sua vida e era feliz ao lado de Nicole, então ela tinha o direito de tentar o mesmo.

***

          Conforme a noite passava, Gabriela ficava mais incomodada. Não com o gringo, mas pela sensação que era novidade em sua vida – o ciúme. Quando o músico deu lugar ao DJ, as músicas se animaram e algumas pessoas começaram a dançar na pequena pista de dança em frente ao palco. Steve se levantou e estendeu a mão para Jéssica, a convidando para dançar. A moça aceitou e os dois saíram da mesa. Gabi disfarçadamente desviava o olhar para os dois enquanto conversava com Diego. Isso não passou despercebido pelo irmão.


– Quem te viu e quem te vê, minha irmã – riu.

– O que foi?! – desviou o olhar para ele.

– Você tá morrendo de ciúmes do gringo – sorriu.

– Claro que não! Eu não sinto ciúmes – deu de ombros – Mas você eu já não sei, né? A Duda tá com um homão e tanto – riu.

– Eu não estou com ciúmes – cruzou os braços – E não muda de assunto! O foco é o seu ciúmes!

– Já disse, essa é uma palavra que não existe no meu vocabulário – desviou os olhos de volta para os dois, que agora dançavam bem perto um do outro – Isso é coisa de gente insegura.

– Então me conte mais sobre a sua insegurança – sorriu ladino.

– Você quer calar a boca?! – se irritou – Dá licença, vou dançar com alguém.


          Gabriela se levantou e saiu fingindo um sorriso. Foi até um rapaz que estava escorado na parede e começou a dançar de frente para ele. Logo os dois estavam na pista ao lado do gringo. Diego observava de longe e ria da facilidade em que sua irmã tinha para resolver o que a incomodava. Inclusive queria ser como ela. Ele bem que queria conseguir se aproximar de qualquer mulher ali, mas só tinha uma que ele desejava, e ela estava sorrindo para seu namorado do outro lado da mesa.

          Steve e Jéssica já não flertavam mais com palavras, ela não entendia nada, por mais que tivesse usado o tradutor do celular por boa parte da noite. Ambos tentavam se seduzir na dança, algo que o gringo definitivamente não dominava. Ela movia os quadris e ele apoiava as mãos em sua cintura, olhando seus lábios. Quando estava prestes a beijá-la, alguém trombou em suas costas, molhando suas costas com alguma bebida.

          No que o gringo se virou, um rapaz visivelmente bêbado se desculpou e continuou andando. Ele respondeu algo que o bêbado não entenderia nem se estivesse sóbrio e logo seus olhos encontraram um casal dançando ainda mais próximos um do outro do que ele e Jéssica. Reconheceu a loira que exalava sensualidade de longe.

          Não era ciúmes, claro que não. Steve não sentia ciúmes de ninguém. Mas ele não negava nem para si mesmo que a cena o incomodou um pouquinho. Jamais poderia dizer algo do tipo para Gabriela se quisesse sair com ela mais vezes. Gabi tinha o espírito livre e não se prendia a ninguém, ela sair com ele e com Samuel ao mesmo tempo enquanto estavam em Minas Gerais só reforçava isso, mas ele gostava de ficar com a loira e dizer que não gostou de vê-la com outro só resultaria em um pé na bunda.

          Jéssica o chamou e ele voltou sua atenção para ela. Com um sorriso, ela entregava que estava esperando o beijo que foi interrompido pelo bêbado. Steve não se fez de rogado e a beijou ali mesmo. Ainda com seus lábios colados nos dela, viraram de forma que ele ficasse de frente para onde Gabriela estava, e ao abrir os olhos, viu que a loira também beijava o rapaz que antes dançava.

          Assim que parou de beijar o rapaz, Gabriela procurou Steve com os olhos. Ótimo, ele estava olhando para ela. Com um sorriso triunfante, abraçou o pescoço daquele que ela não se lembrava nem o nome e o beijou mais uma vez. Abriu um dos olhos e viu o gringo atracado à amiga de Duda perto da parede. Não era uma batalha fácil, mas o cara era bonito e ela não estava incomodada em passar um bom tempo naquela boca.

          Não demorou muito para a cerveja mandar o sinal para a bexiga de Gabriela. Precisou desviar de algumas pessoas pelo caminho para chegar até o banheiro. Ainda demorou um pouco lá dentro, pois fez amizade com algumas meninas que elogiaram sua roupa. Assim que saiu, foi prensada contra a parede por um corpo bem mais alto que o seu. Mal teve tempo de reagir quando uma boca se aproximou demais da dela.


– Você está irresistível hoje.


          Steve colocou uma mecha de cabelo atrás da orelha da loira e encarou seus olhos. O hálito quente do gringo era muito convidativo, então Gabriela não pensou muito antes acabar com o pequeno espaço entre suas bocas. De todos os beijos que já deram, esse parecia o melhor. O desejo era evidente e tudo o que queriam era estarem a sós.


Oh God... Gabriela... – falou ofegante.

– Agora pode voltar para a Jéssica.


          Gabriela sorriu e piscou um olho para o gringo antes de voltar para o rapaz que a aguardava no bar. Steve abriu um sorriso incrédulo e precisou lavar o rosto antes de ir ao encontro de Jéssica. Mexer com aquela loira realmente era brincar com fogo. Sua sorte é que não tinha medo de se queimar.

***

          A madrugada naquele bar era agitada, mas Bernardo tinha trabalhado durante o dia e estava exausto. Se despediu de sua namorada e dos que ainda estavam na mesa e foi embora. Carol e Cíntia aproveitaram a carona e se despediram também.

          Jonathan, Duda e Diego continuaram sentados à mesa, comendo o restinho da porção de batata frita que sobrou no prato. Os três observavam as tentativas de ciúmes que Gabriela e Steve tentavam fazer um para o outro e faziam suas apostas. Duda afirmava que seu amigo estava unindo o útil ao agradável, fazendo ciúmes e aproveitando os beijos de Jéssica, seu irmão achava que naquela altura os dois já tinham se beijado por algum canto, já Diego acreditava que a vantagem estava com a irmã, visto que ela já nem olhava mais na direção do gringo.

          Ainda dando risada, Duda se levantou e falou que iria ao banheiro. Ainda no caminho, foi surpreendida por um rosto conhecido. Tentou desviar pela direita, mas o rapaz parou em sua frente com um sorriso no rosto. Tentou pela esquerda, mas ele jogou seu corpo para o mesmo lado.


– Maria, há quanto tempo não te vejo!


          Seu sorriso parecia sincero, mas ela não acreditava em absolutamente nada que vinha daquele homem. Ele estava diferente, muito mais magro e com a expressão cansada. Não conseguiu deixar de notar o pó branco que escapava de sua narina. O medo que não sentia há mais de três anos reapareceu.


– Lucas, me dá licença – tentou desviar mais uma vez.

– Não, espera! Nossa, como você tá linda! Vamos conversar... – segurou levemente seu braço.

– Não, eu acho melhor não...

– Qual é, Maria? Eu não sou um monstro. Vai ser rapidinho, mas aqui tá muito barulho pra te ouvir...


          Lucas segurou o braço de Duda ainda mais forte e a puxou até o lado de fora do bar, parando no estacionamento do comércio ao lado, vazio e escondido. Ela tentou se soltar, mas ele era mais forte que ela. "Pronto, agora sim, bem melhor", ele soltou seu braço e segurou sua mão, tentando evitar que ela fugisse mais uma vez. O pânico começava a tomar conta de si, mas Duda estava com medo dele tentar mais alguma coisa contra ela, então fingiu estar calma.


– Você sumiu – Lucas sorriu – Faz tempo que não te vejo por aqui. Até tentei te ligar algumas vezes, mas você não me atendeu...

– Eu não tenho que falar com você.

– Ai, Maria, esquece aquilo que passou. Eu até já perdoei seu irmão por quebrar meu nariz!

– Lucas, eu tenho que ir embora... – soltou sua mão da dele, mas ele segurou a outra.

– Não, espera aí... Me conta o que você tá fazendo da vida... Eu não trabalho mais no escritório, saí de lá porque aquele chefe é um babaca. Me deu justa causa por causa da Renata, você acredita? Só porque ela disse que eu estava a assediando – estalou a língua – Ela é minha ex-namorada, com ex não é assédio, você sabe bem...


          Lucas sorriu e passou as costas da mão pelo braço de Duda, fazendo com que ela tivesse vontade de vomitar de tanto nervoso. Não aguentava mais, estava prestes a explodir.


– Chega, Lucas! – empurrou a mão do rapaz – Sai de perto de mim!

– Ah, Maria... a mesma Maria de sempre – puxou seu braço com força – Por que você continua fazendo isso?!


          Enquanto isso, dentro do bar, Diego a esperava voltar para se despedir. Como estava demorando muito, se despediu de Jonathan e pediu para o primo avisá-la que ele precisou ir embora. Pagou sua comanda e foi até a calçada para chamar um Uber. Enquanto o aplicativo ainda procurava um motorista, ouviu a voz que tanto conhecia.


– Eu tenho verdadeiro nojo de você, Lucas! Por você não saber ouvir um "não" eu tenho marcas que nunca vão sumir! Por causa das suas mensagens eu tenho uma cicatriz enorme que me lembra todos os dias o inferno que você causou na minha vida! Por sua causa eu perdi o meu filho!


          Diego não ouviu muito, apenas o suficiente para fazer seu sangue ferver. Além de tudo que já tinha causado a ela, ele ainda era culpado pelo acidente que quase a matou. Tinha culpa na perda de seu filho. Seguiu os gritos alterados de Duda e viu Lucas agarrado a seu braço.

          Cego de ódio, Diego partiu para cima de Lucas, que mal viu quando recebeu um soco na lateral de sua cabeça, o fazendo se desequilibrar. Ele soltou o braço de Duda e girou o punho para acertar Diego, sem nem ao menos ver quem era. Se afastou e continuou confuso, nunca tinha visto aquele rapaz tatuado na vida.

          Diego não perdeu tempo e o empurrou mais uma vez. Lucas revidou o empurrão, mas o outro foi mais rápido e deu um chute em sua perna, o derrubando no chão. Duda estava acuada no canto sem saber o que fazer, tudo aconteceu rápido demais. Lucas acertou um soco na boca de Diego, o fazendo cuspir sangue em seu rosto.

          "Quem é você?", Lucas perguntou tentando desviar o rosto do punho de Diego. "A única coisa que você precisa saber é que é o culpado pela morte do meu filho", foi tudo o que ele respondeu antes de acertar seu rosto em cheio. Os olhos de Diego estavam úmidos e ele não se cansava de sujar seu punho com o sangue de Lucas. Duda correu até o bar para chamar Jonathan e Steve, já os dois continuavam trocando murros pelo chão imundo enquanto uma pequena plateia começava a se formar.

          Duda voltou com seu irmão e Steve. Jéssica e Gabriela vieram correndo logo em seguida. Assim que chegaram, encontraram Lucas deitado no chão e Diego sobre ele, disparando socos incansáveis na face do rapaz. Gabi se desesperou ao ver o rosto do irmão cheio de sangue e Jonathan precisou da ajuda do gringo para separar os dois. Mesmo tendo os braços contidos pelo primo, Diego conseguiu acertar um chute no estômago de Lucas, que perdeu o fôlego na mesma hora.


– Você tá louco?! – Jonathan perguntou com os olhos arregalados, encarando Diego.

– Esse filho da puta foi o responsável pelo acidente da Duda, pela perda do nosso filho! – gritou.

– Como é? – respondeu desacreditado.

– Eu estava chamando o Uber e ouvi a Duda dizer!


          Jonathan olhou sobre o ombro e viu Lucas encostado na parede com as mãos apoiadas no joelho enquanto cuspia o sangue que Diego arrancou. Voltou o olhar para sua irmã, que com lágrimas nos olhos, afirmou. Fechou as mãos e se dirigiu até ele, que abriu um sorriso debochado ao ver o antigo colega de trabalho se aproximar.


– Jonathan quanto temp...


          Lucas foi interrompido pelo punho de Jonathan, que acertou seu nariz.


– É sempre um prazer bater em você.


          Steve foi até Jonathan e o puxou de volta para onde Diego estava. Apesar de sentir vontade de arrebentar Lucas de formas extremamente violentas, não podia se dar ao luxo de ser expulso do país. Os donos e seguranças do bar não estavam se importando muito com a briga no comércio ao lado, estavam focados apenas em manter a ordem dentro do estabelecimento.

          Quando os ânimos se acalmaram, o grupo foi convidado a se retirar do bar juntamente com Lucas. Steve pagou a conta e voltou de encontro aos demais, que analisavam os ferimentos de Diego – por sorte, não precisaria de nenhum ponto. Quando alguns pedestres fizeram menção em chamar a polícia, Lucas foi o primeiro a dizer que não precisava. Ele portava drogas e qualquer câmera teria visto que aquela marca roxa ao redor do braço de Duda foi causada por ele, então achava melhor não envolver mais ninguém. Ela preferiu não envolver mais ninguém também, Steve estava ilegal no país há dois dias e era melhor não brincar com a sorte.

***

          Lucas aproveitou a distração do grupo para sair disfarçadamente direto para o hospital. Não acreditava que estava com o nariz quebrado mais uma vez. Diego precisava voltar para o hotel, mas todos os motoristas se negaram a iniciar a corrida com aquele rapaz cheio de sangue seco em plena madrugada. Duda não acreditava que estava o convidando para ir até sua casa, mas ele a defendeu, então era o mínimo a ser feito. Jéssica se despediu dos demais e entrou no Uber. Já eles seguiram no carro de Jonathan até a casa de Duda.

          Assim que chegaram, Steve chamou Gabriela para ir até seu quarto. Queria apenas conversar, mas a ausência de Arthur naquela noite seria muito bem-vinda. Percebendo que estava sobrando, Jonathan perguntou se podia tomar um banho. Na verdade, só queria deixar os dois sozinhos para conversar.

          Diego sentou na beirada da cama e Duda voltou com um kit de primeiros-socorros que deixava guardado no armário. Umedeceu um algodão com soro fisiológico e passou por um corte em sua bochecha, o fazendo soltar um chiado de dor.


– Desculpa... Isso deve estar doendo.

– Não tem que se desculpar... Ai! – soltou mais um chiado – Você nem precisava cuidar de mim.

– É o mínimo que posso fazer. Se não fosse você, eu tenho medo do que poderia ter acontecido comigo.

– Eu sinto muito, Du. Por tudo.


          Duda continuou limpando os ferimentos de Diego, que estava com os músculos do pescoço tensos pela dor. Ele ainda soltava alguns resmungos de dor, mas isso não era o que mais doía.


– Por que você nunca me contou? – ele perguntou.

– O quê?

– Que era tudo culpa dele.

– Porque por muito tempo eu achei que era minha culpa.

– Nunca foi sua culpa. O que ele te fez?


          Em um breve resumo, Duda contou todos os e-mails que recebeu de Lucas na semana do acidente. Todas as formas baixas que ele jogou com ela. Diego se arrependeu de não ter arrebentado ainda mais aquele rosto cínico que Lucas ostentava mesmo depois de apanhar.


– Mas já passou... – deu de ombros – E eu sou grata a você por ter me ajudado hoje. Eu estava em pânico.

– Eu acho que bati foi pouco.

– Você ia acabar matando – riu.

– Ele merecia.

– Mas você seria preso por pouca coisa.

– Você não é pouca coisa.


          Ela sorriu e molho mais um algodão. Ficou de frente para ele, que continuava sentado na beirada da cama com as pernas abertas. Duda se posicionou entre elas e se concentrou no corte do lábio. Diego passou a encarar o braço que Lucas segurava com tanta força.


– Ele te machucou...


          Diego passou a ponta dos dedos no hematoma que se formou em seu braço, a fazendo arrepiar. "Não foi nada", ela respondeu sem desviar os olhos de seu lábio cortado. O algodão foi deixado de lado. Duda contornou a boca que tanto sentia falta com a ponta do dedo. Ele fechou os olhos e apoiou as mãos em sua cintura, a trazendo para mais perto. À essa altura, eles já não sabiam se eram capazes de resistir. 

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Olá meus amores!
Estou postando porque hoje (15/05/2020) completa 1 ano desde que comecei a postar Imperfeitos, o livro 1 dessa duologia ♥

E convenhamos que para esse primeiro ano, a surra no Lucas foi um presente muito bem-vindo! O que acharam?

Ah, e será que esse beijo vai sair ou mais uma vez vão interromper??

Semana que vem vocês descobrem!

Não esqueçam da estrelinha marota.

Beijinhos! ♥

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