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No galpão, Felix e Seungmin olhavam atentamente Seo rir de alguma piada que Jeongin havia dito, ou algo bobo. O alfa havia sido designado para proteger os ómegas e o beta, era o único em que Hyunjin poderia confiar naquele pedaço de tempo. Bang Chan, Minho e Jisung foram requisitados especialmente para aquela missão, pois as habilidades dos mesmos seriam necessárias naquele momento.
Changbin não ficou zangado, pelo contrário, cuidar dos meninos e saber que eles estavam protegidos era um bem essencial para os alfas. Jeongin contava pequenos "segredos" a Changbin, e falava sobre pequenos momentos felizes da sua infância. Assim como contou como foi conhecer Felix, e pensar que o mais novo seria o "alfa" mais agradável daquele recinto.
- E quem era esse homem? - indagou Seungmin, por sua vez erguendo a sobrancelha quando Jeongin encolheu os ombros. - Não sabes?
- Não. Mas sinto que já o vi, há poucos dias desde que um homem me levou! - afirmou pensativo. - O cheiro parecia ser peculiar e conhecido, mas não posso dizer que tenho a certeza que era ele, afinal o homem deu-me vários tranquilizantes...
- Haverá a possibilidade de ele ser algum parente?
- ...
A resposta não veio, mas o turbilhão de pensamentos na mente de Yang criou um pequeno furacão no seu cérebro. E a possibilidade daquele homem, quem o raptou, ser seu familiar?! Seria mesmo uma opção? Ou era uma ilusão, tal como o senhor Choi havia dito?
E se fosse mais do que as expectativas de todos? Se a máfia inimiga estivesse envolvida? Com Yang Duri vivo, o que poderiam esperar das suas ações?
- Lembras-te quando fomos investigar o grupo japonês? - Jisung assentiu. - O nosso objetivo era ver quem havia ajudado o Iseul a escapar do porto quando Felix o alvejou. Porém, não obtivemos a oportunidade já que o grupo parecia que nos avistou mais cedo! - bufou cruzando os braços.
- Para além de que os arquivos do banco de Jae-sang não tinham nada! - comentou Changbin. - Era como se ou ele nunca a tivesse usado, ou simplesmente apagou tudo. Não sei realmente o que esperar, então não posso dizer ao certo o que acho! - escondendo a parte de que sabia que Yang Duri estava mesmo vivo, para não acabar por assustar ainda mais Jeongin, Seo suspirou baixo inaudível. - Talvez a ideia de Hyunjin há alguns tempos não seja assim tão má. - pensou.
- Innie, e os pesadelos? Recorrentes? - indagou Felix curioso. Há dias que não ouvia falar de algo errado que poderia ter acontecido com o ómega e os seus terríveis pesadelos, estranhava esse facto. - Hm?
- Não. Na verdade, não tenho há algum tempo... - exclamou pensativo. - Desde que eu e o Hyunjin... - gesticulou envergonhado, não sabendo o que dizer, porém, as bochechas avermelhadas acabaram por fazer os presentes rirem alto.
- Hmmmmm. - fez um som malicioso, vendo o loiro enterrar-se mais no sofá. - O senhor Choi chegou a dizer o que os sonhos significavam?
- Não que me recorde. Ele apenas disse que tudo poderia ser uma ilusão, o Lixie sabe, mas disse que eu iria entender mais para a frente. É normal eu ainda não ter entendido? - perguntou confuso.
Fazia semanas que Jeongin não pensava naquilo, todavia a pergunta que havia proferido parecia mais interessante naquele momento. Hwang saberia mesmo da resposta? O que eles haviam falado a sós naquele dia? Por que Hyunjin não lhe dizia diretamente?
- Se o Yang estiver mesmo vivo, não teremos outra oportunidade sem me usar como isca, não é?
- Provavelmente não... - interpelou Felix, desgostoso, o seu peito apertou ao observar a expressão um tanto quanto triste de Jeongin ao falar sobre o seu progenitor, porém deveria ser necessário. Afinal, usar o lúpus como isca iria recorrer algum treino. - Mas antes disso o Hyunjin e nós teríamos de te explicar algumas coisas básicas, e até alguns truques para não caíres em possíveis esquemas que ele ou eles façam.
- Tenho as minhas certas dúvidas. - comentou Changbin. - Iseul será colocado como líder substituto, enquanto o Minjun está connosco.
- E se houver alguém acima disso?
- Quer dizer... Yang Duri não era um alfa lúpus? - indagou Seungmin, vendo Jeongin assentir. - O Hyunjin disse que nenhuma vez se sentiu ameaçado, em nenhum momento em que esteve contigo, e sabendo o possessivo como ele é, jamais iria deixar de reparar numa coisa dessas.
- Supões o quê? Que talvez não seja ele? - Felix inclinou a cabeça.
- Não. Não. Mas e se ele não foi mesmo um alfa lúpus? Ou e se não for ele?
- Certo. Estou a começar a sentir os meus neurónios a queimarem! - riu Changbin.
- E as câmaras do porto, quando alvejei o Iseul, conseguiram chegar a ver? - Felix indagou vendo Seungmin negar suspirando.
- Ainda está em processo de restauração, mas acredito que daqui a algumas horas ou poucos dias já esteja tudo restaurado!
- Jeongin. Conheces o Jae-sang? Yang Jae-sang. - indagou Changbin após alguns minutos de silêncio.
- Não? - levantou o cenho rindo da expressão divertida que o outro acabara de fazer. Seungmin por sua vez arrastou a cadeira de volta aos ecrãs dos computadores, vendo arquivos antes prestes a desbloquearem, agora, abertos. - Quem é? Yang?
- Yang Jae-sang. Sessenta e sete anos. Alfa. E foi enganosamente diagnosticado com alzheimer. Morou perto da tua antiga rua quando eras mais novo. E se ele for aquele alfa que te levava durante as noites, e saia com a tua mãe?
- Não sei. E acho que mesmo vendo uma foto dele, não saberia mesmo assim. Como disse não me recordo de muitas coisas, acho que o meu cérebro apenas dejetou as partes infelizes, e relembra-me dos melhores momentos. Mas e a bomba?
- Não tem impressões digitais, e quem quer que tenha passado, virou as câmaras de segurança antes que pudesse mostrar o seu rosto! - afirmou Changbin. - Talvez Iseul quem tenha feito esta merda! O que me surpreende mais foi ela não ter explodido! Parecia intacta quando chegámos ao quarto!
A bomba realmente não chegou a explodir, num dos laboratórios chegaram a desmontá-la lentamente e minuciosamente analisaram todos os seus detalhes e características, ela estava programada para explodir com um comando de controlo, este que não chegaram a descobrir a localização, e Hyunjin realmente não ligou muito a tais aspetos. Tanto que nem teve oportunidade, pois no mesmo dia entrou no seu período de hut.
Tal como ele fazia naquele momento. Ignorando todos os pedidos dos seus companheiros, Hyunjin corria velozmente por entre as ruas. Alguns indivíduos que apareciam nas janelas das casas, curiosos pela recente agitação, gritaram apavorados ao ver um lobo preto com íris vermelhas correr por entre os recintos das suas casas.
O alfa, que corria de si, parecia se animar ainda mais cada vez que virava uma rua. Mantinha o seu olhar em frente, como se soubesse por onde correr e o que iria acontecer nos minutos seguintes, mas o que ele não sabia era que o jogo poderia virar segundos depois. As cartas poderiam ser esfregadas na sua cara, e Hyunjin era quem gritaria xeque-mate.
- YA! VAMOS LOBO, IDIOTA! - gritou adentrando os portões de uma casa, não tão grande, nem tão pequena, e correu pelo jardim afora. Animou-se ao pensar que o lobo não o alcançaria, porém, o facto era que Hyunjin sabia o que estava prestes a acontecer e queria poupar energia. Por vezes, as pessoas eram evidentes demais, deixam-se mostrar qualquer emoção que sentem, a boca pode não falar, porém o corpo está sempre ativo, pronto para pregar peças ao próprio dono.
Ao contrário do lúpus, este que se mantinha indiferente, pelo menos quando não estava com Jeongin. Com o ómega, Hyunjin sentia que poderia mostrar tudo o que sentia sem qualquer preocupação. Adquiriu novas formas de pensar, novos sentimentos inimagináveis, e principalmente um amor. Uma pessoa em quem compartilhar a vida. Desde que colocou os olhos no ómega, enquanto estava no leilão, Hwang sentiu algo o chamar por entre todas aquelas vozes animadas, parecia que o pequeno lúpus gritava por si, ou era uma farsa criada pela sua mente? Não, decerto que o ómega chamava por si, por alguém que o ajudasse a sair de tremendas situações, alguém que o ajudasse a superar os seus traumas. E, sem nem perceber, o alfa já era destinado ao pequeno lúpus.
Dispensou os seus pensamentos naquele momento ao dar-se conta do que acontecia naquele jardim. Alguns corpos espalhados pelo chão, totalmente sem vida, ensanguentados, e com cortes grandes na pele, alguns chegava a ver os ossos partidos. Todavia, notou que os mesmos pareciam ter dias de morte, não estavam ainda em estado de decomposição.
Depois do coração parar de bater, a temperatura corporal cai um grau a cada hora, até se igualar à temperatura ambiente. Como consequência, o sangue torna-se ácido, fazendo com que as células se abram e as suas enzimas sejam enviadas aos tecidos, para que se inicie a autodigestão.
Em seguida, o seu sangue para de circular, coagulando todo o conteúdo presente nas veias, e o cadáver começa a apresentar machas das cores branca e roxa, principalmente nas regiões mais baixas.
Após quatro horas do falecimento, o corpo começa a ficar duro, atingindo o seu ápice 12 horas depois e perdendo o aspeto rígido após 72 horas. O último estágio é o de putrefação, que nada mais é do que a decomposição dos tecidos e órgãos que restaram. Já sem oxigénio a correr pelo corpo, o cadáver começa a ter as suas células presentes nas paredes dos vasos sanguíneos necrosados, tornando-se extremamente frágeis.
Olhos fundos e lábios escuros.
Então, Hyunjin poderia constatar que os corpos, nenhum deles, estava perto do estado de putrefação. Os olhos fundos e escuros de alguns davam um aspeto assustador, os lábios roxos, e as feridas abertas, com requisitos de terra e sujeira, indicando que presumivelmente eles teriam sido arrastados pela terra do jardim totalmente destruído.
Ao passear os seus olhos pela imensa área, com ajuda da visão de lúpus, avistou, Byeong, o capanga que havia ajudado no último sequestro de Yang. A sua vontade naquele momento foi de correr e torturar o alfa, agora, inimigo, e arrancar todas as suas entranhas, expondo o seu corpo totalmente aos demais, afirmando que se mais alguma traição ocorresse, não importasse como, ele mataria o indivíduo no segundo seguinte.
Todavia, exalou paciência assim que voltou a correr seguindo o alfa que havia parado em frente às portas e observava todas as reações do lúpus, ao constatar que este segurava a raiva um sorriso vitorioso saiu dos seus lábios rindo baixo. E ao obter a atenção do lobo novamente, correu para dentro da mansão destruída.
Teias de aranha nos cantos mais escuros da casa, tapetes felpudos que no passado deveriam ser belíssimos e caríssimos, hoje totalmente destruídos e desgastados. O espaço com a mínima luz vindo dos candeeiros, também com as suas coberturas rasgadas, dava um aspeto antigo e bizarro. As marcas de arranhões, não de lobos, nas paredes faziam que Hyunjin tivesse uma visão distorcida para aquilo.
Os tons antigos e desgastados de pastéis, como tintas de parede, possivelmente deveriam dar um aspeto bonito ao interior, claro que se a mobília fosse renovada e completamente diferente da que ali estava.
- Ora, ora. Olhem quem decidiu aparecer! - o homem ainda jovem sentado num sofá cor creme, porém velho e sujo, falou fazendo Hyunjin olhar sério para ele.
- Iseul... - pensou rosnando sentindo a mandíbula do corpo lupino travar e os caninos aparecerem por entre as gengivas.
- Escuso de dizer que os teus rosnadinhos não me assustam, não é Hwang? - mentiu fingindo uma pose séria e desleixada. - O que pretendes com isso? Assustar-me? Afugentar-me? - riu altivo falsamente. O lúpus nada disse, somente observou o corpo do alfa tremer levemente ao observar os olhos vermelhos na sua face, olhando-o fervorosamente.
- Como está o Jeongin? Ele é ótimo, sabias? - riu falsamente, levantando-se rapidamente assim que o lobo caminhou em passos largos até si rosnando alto e bravo. - Oras, não sabes dividir? Ah, eu tive-o primeiro...
- CALA A BOCA, CARALHO!
- Calminha, calminha! - cruzou os braços mantendo a cabeça erguida. - Falemos de coisas mais importantes. Creio que já tenham conhecimento que Yang Duri está vivo, suponho!
- Assim como sei da sua localização, eu consegui descobrir muitas outras coisas! - sentou-se nas patas traseiras, sentindo a raiva se acumular em todo o seu corpo. O que mais queria naquele momento, decerto, era desfalecer com Iseul, arrancar toda a sua pele e atirar os restos do seu corpo no lixo. - Sem mãe, huh? Wow, nunca pensei! De início sempre supus que Minjun nunca te deixaria no poder, pois ele mesmo sabe do filho podre que tem, sabe que tu não tens moral ou conhecimento algum sobre máfias. Sobre quem está no topo e quem está abaixo. Subestimaram toda a minha máfia, até mesmo quando o meu pai estava no poder. Agora, é altura de acabar com isso, com este regime hediondo que têm, está na altura de conhecerem o verdadeiro inferno!
- Oh, o teu pai? Aquele que nem sequer tentou ajudar a tua querida mãe quando ela estava sob a nossa posse?! - suspirou com uma face risonha. - Vejo o quanto sabes!
- Não és ninguém para falar sobre isso! Naquele porto devia ter conferido se te mataram mesmo, pois se não teria orgulhosamente acabado contigo.
Observou Iseul aproximar-se de um armário onde abaixo havia uma fogueira cheia de teias de aranha e alguns bichos ali. Do armário retirou uma submetralhadora fazendo com que o lúpus ficasse em pose defensiva e rosnasse mais uma vez, todavia ao contrário do que achou, o alfa atirou a arma para o chão na sua direção, o que fez com que Hyunjin ficasse confuso.
- Essa arma contêm impressões digitais que poderão dizer algo, espero que retires as tuas conclusões. No final, eu sou apenas uma marioneta!
- Marioneta? - interpelou sentindo o seu interior se revirar em agonia. Estava tão distraído em ver todas as reações de Iseul, atento às suas palavras, que só se deu conta assim que um canivete foi cravada nas suas costas e desceu poucos centímetros, abrindo uma ferida que necessitaria de pontos. Os olhos vermelhos escarlates viraram-se para o corpo, e não se surpreendeu ao constatar o corpo de Byeong com um sorriso sádico nos lábios, uma expressão desleixada.
Como se esperasse o ataque, e fosse o seu destino, Byeong nem sequer gritou ou moveu-se, o lobo furioso, mesmo que sangrasse e o líquido cobrisse metade do pelo da parte de trás do corpo lupino.
Em questão de minutos, o corpo falecido de Byeong foi parar ao chão, completamente sem vida, pescoço totalmente arranhado e no peito era possível se ver todos os seus órgãos, porém não havia o coração. Hyunjin havia o arrancado e desfez o órgão em poucos segundos.
Satisfeito, virou-se em direção a onde Iseul estava, todavia martelou a sua mente ao ver que já não havia nenhuma pessoa ali. Iseul escapou. E o que ele queria dizer com marioneta? Isso significava que havia alguém acima dele? Alguém superior ao filho de uma máfia? Quem?
- HYUNJIN!!! - Jisung entrou afoito na mansão, fazendo uma careta de nojo assim que observou o corpo morto totalmente exposto no chão. Via muitas vezes aquilo acontecer, mas nunca iria se habituar àquelas atitudes do lúpus.
- O que foi? - virou-se rapidamente rosnando baixo assim que sentiu uma pontada de dor na ferida. A corrida em forma lupina havia gasto maioria das suas energias, sentia o seu corpo fraco, o sono a querer dominá-lo, e o corte de onde saia mais sangue do que pensava sair, contribuía para tal. Não queria se mostrar fraco, precisava de resolver o restante dos problemas com a máfia do norte, teria que resolver.
- Acho que irás querer ver com os teus próprios olhos...
Confuso deixou-se levar pelo ómega, ao sair pelas portas grandes pôde avistar o grupo de pessoas amarradas. Capangas de Iseul. Já não havia os corpos no chão, e como se lê-se a sua mente, Jisung parou olhando o lobo.
- Os corpos são dos nossos antigos capangas, aqueles que foram levados na tentativa de ataque contra nós... Todos morreram no mesmo dia, consegui constatar isso assim que me aproximei.
- Já sabes o que fazer, dá os meus pêsames às famílias, e dá-lhes a quantia necessária para conseguirem se sustentar durante este ano. Iremos enviar-lhes mais assim que precisarem! - Jisung sorriu mínimo com a atitude do lúpus. Era raro ver alguém como Hyunjin, poderia parecer rude, mau, e brutamontes, mas, na verdade, Hwang tinha um bom coração, preocupava-se e mantinha os bons modos e preocupava-se com todos que trabalhavam para si. Diferente de muitos que se importavam somente consigo próprios. - Jisung?
- Ah, sim! Segue-me!
Continuaram o caminho todo, percorreram a área que Hyunjin correu até ao alfa desconhecido. Na entrada era possível se avistar vários corpos, sangue em paredes, as facas e canivetes que os inimigos usavam no chão. Nenhum civil era avistado durante todos os ataques, mal ouviram os gritos, os tiros, e a figura do lobo nas janelas, o que certamente as assustou. Colocaram as suas famílias em segurança, trancaram as portas e janelas, nem sequer deixaram as luzes ligadas, assim pensavam que estariam em melhor segurança e que ninguém iria ali.
- Não houve nenhuma morte da nossa parte, alguns foram feridos, mas já foram encaminhados ao galpão, nenhum ferido grave! Felizmente! - agradeceu olhando Minho rapidamente, o mesmo parecia nervoso e entrou na casa disponível fazendo Hyunjin levantar o cenho e perguntar-se mentalmente o que aconteceu, o casal estava estranho, os seus comportamentos corporais diziam isso, nervosos, confusos, e principalmente tensos. - Não me faças perguntas, pois nem eu mesmo as saberei responder. Entra na casa e tira as tuas conclusões!
O lobo assentiu e caminhou até à porta, por sorte conseguiu passar por ela na sua forma lupina, e assim que entrou Minho estava na frente rindo de nervoso, o que causou ainda mais confusão no alfa.
- Não fales rudemente, ou sejas bruto! - avisou saindo da visão do lobo, e assim que colocou os olhos na pessoa.
- YANG SOHUI?! - indagou mentalmente chocado. Estava estagnado no lugar, várias perguntas começavam a surgir na sua mente, assim como sentiu uma pontada na ferida ao virar-se velozmente. - Explica-me o que caralhos está a acontecer!!
Minho olhou para a ómega trémula e incentivou para que esta falasse o que lhes havia contado há minutos.
- Naquela altura, e-ele não conseguiu disparar em mim, mirou, mas atingiu a minha coxa... - começou chorosa, a ómega suspirou audível lembrando-se da história e lágrimas começaram a descer pelo rosto avermelhado. As vestes da mulher não eram das melhores, porém antes que pudesse falar algo, ela continuou. - Eu consegui fugir, mas quando estava prestes a seguir o caminho que eu e o Jeongin sempre íamos, desmaiei e quando acordei estava aqui... Não podia sair, era sempre barrada nas fronteiras!
Hyunjin finalmente acabou por olhar Minho, este que encolheu os ombros e suspirou, sem saber o que fazer. Sentia algo estranho no seu interior. Mas não podia realmente dizer o que era.... Afinal, não tinha a certeza, somente poderia afirmar que nem tudo era o que parecia ser.
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- Este plano é infalível, tu consegues, acredito em ti! - olhou orgulhoso sentindo todos os seus pelos arrepiarem quando juntou os lábios aos da pessoa.
- Vou dar o meu melhor!
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