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— Desde quando investigas em segredo?! — bradou Seungmin, observando atentamente Jeongin andar pelos cómodos do quarto, procurando a bendita pasta que julgava estar ali dentro. — Jisung!!

— Desde aquela maldita reunião onde o pai do Hyunjin participou pela primeira vez em alguns anos! — respondeu abrindo a cómoda do seu lado da cama, finalmente achando a pasta após minutos de procura. — Achei aquela história estranha. Por que e como Iseul não morreu com aquele tiro de Felix? Supostamente, tu viste e confirmaste onde foi, não é?

— Sim. No peito, bem precisamente no coração. Também estranho o facto de como ele ainda está vivo! O Felix acertou com uma precisão brilhante, era impossível ele estar vivo neste momento, mas ele superou as expectativas (?) — pegou nos documentos vendo o amigo pedir para que ele lê-se em voz alta, aproveitando que nenhum alfa estava na casa, principalmente Hyunjin. — Jeong Iseul... Dia da suposta morte... Pai, Jeong Minjun, o paradeiro da mãe é desconhecido, e por ser de outra máfia não conseguiríamos obter tal informação, óbvio. Motivo? Espera. Por que ainda tem motivo aqui?

— Por isso mesmo mostro isso. Aparentemente, ninguém achou o corpo, então como conseguiram dar a causa de morte? E ainda ser precisamente o que aconteceu naquele dia?! — coçou os olhos sentindo-se cansado. Seungmin abriu a boca poucas vezes não sabendo o que dizer. — Desde que o grupo japonês que trouxeram, Hyunjin fingiu que eles não existiam e vasculhou certos documentos com eles, eu descobri isso. Mas o que mais me preocupa, é o porquê de ele esconder tudo!

— Jisung, muitos de nós poderemos sair feridos desta situação toda, ou até mesmo sem vida. O que te aconteceu foi uma prova disso, e ao Felix também. Talvez, ele esteja a querer resolver tudo sozinho, para que nada de pior aconteça. Também temos de olhar para o que aconteceu no passado... A mãe dele morreu pelas mãos de Minjun, ou por uma equipa, eu não sei, mas o alfa tem o nome dele envolvido. Isto deve ser difícil para ele, e agora que tem o Jeongin, outro alguém que ama de verdade, como achas que ele se sentiria ao saber que algo de semelhante ao caso da mãe poderia acontecer agora?

— Eu entendo, mas, ao mesmo tempo, não entendo. — fez uma pausa suspirando. — Somos da máfia dele, e além de tudo melhores amigos. Fizemos um juramento de sangue em proteger a nossa família, custe o que custar. E o Jeongin agora faz parte dela. Porém, ele não pode aguentar com o peso do caso todo nas suas costas, precisamos de fazer algo. É por isso que preciso da tua ajuda! — falou determinado.

— Para acessar às câmaras de segurança e confirmar quem está atrás de tudo... JISUNG!! — assustando-se com o grito/chamado do beta, o citado olhou para o mesmo com os olhos esbugalhados, sentindo o outro pular em cima de si abraçando o seu corpo.

— S-seungmin... ainda dói! — reclamou, desfazendo-se rapidamente do aperto e colocando a mão perto da cicatriz, expressando a sua recente dor a partir de expressões faciais. — Aish...

— Desculpa! Acabei por me esquecer... Mas, sabes que acabaste de nos tirar uma conclusão?! Porra, Jisung, porque não me lembraste disso mais cedo?! — bradou vendo a confusão no olhar do outro. — Ainda não percebeste? — o outro negou. — Podemos ver o culpado pelas câmaras!!

— Puta que pariu...

Longe da mansão, Hyunjin mantinha o seu semblante sério e assustador, falava com Felix pelo telemóvel e gradativamente arrependia-se da situação em que estava. Mesmo não sabendo o porquê de Yang estar assustado, e aparentemente com medo do lúpus.

— E o que ele disse? — indagou o ómega do outro lado.

— Ele apenas olhou para mim e disse para eu ir embora... — sussurrou observando Bang Chan dirigir-se até si, com uma pasta em mãos e um bilhete na outra. — Eu vou indo. Daqui a pouco chegamos!

Assim, despediu-se do namorado de Bang, olhando o mesmo após colocar o aparelho de volta no bolso.

— E então?

— Preciso de ti ali dentro. Mesmo que eu ordenasse os documentos, o empregado disse que não e passou-me um bilhete com um aviso, e deu-me estes folhetos! — revirou os olhos, vendo o lúpus rir ironicamente, voltando a colocar o seu semblante sério. — Vamos.

A dupla, calmamente, atravessou a fila que se formava no banco, com os olhares todos virados para si, Hyunjin sorriu sarcasticamente ao observar um cliente dirigir-se a um funcionário e apontar para si, e, por conta da sua audição lupina, ouviu o homem resmungar e dizer que ambos os alfas passavam à frente. E de bónus, chamou o lúpus de idiota por desrespeitar o sistema de funcionamento.

Isso bastou para que o funcionário beta se aproximasse da dupla a passos afoitos sem se aperceber da classificação do lúpus ou quem este era.

— Senhores, eu sugiro...

— Eu é que sugiro que se afaste de mim, antes que quem vá parar no final da fila é o seu cadáver!! — afirmou afastando-se abruptamente do beta, como se estivesse com repúdio olhando preguiçosamente o homem. Este assustou-se com a fala do mesmo, logo apercebendo-se de quem se tratava.

— S-senhor... H-Hwang... — gaguejou sentindo um arrepio subir pelo próprio corpo ao olhar. — E-eu não sabia... D-desculpe...

— Alfas, só por serem os do topo da cadeia não quer dizer que não tenham de obedecer às regras! — colocando-se na frente do funcionário, também da mesma classificação que a sua, sem nem mesmo ter prestado a devida atenção na conversa, o homem sorriu de lado ao obter a atenção de Hyunjin. — Não irás dizer nada?!

— Foda-se! — virou-se de costas ignorando o alfa e continuou a andar ainda com Chris no seu encalço. — Quero ele no galpão, para hoje! — falou referindo-se ao homem que resmungou a queixa ao funcionário.

— Hyunjin...

— Para hoje, Christopher!! — interrompeu sem olhar diretamente o alfa. — Não vou deixar que me afrontem e saírem impunes! Nunca aconteceu, então não deixaria que hoje, aquele filho da puta, saísse como o 'bom' da situação! Se ele tivesse tido princípios e não fingisse ser cego, saberia que não deveria ter dito merdas como aquelas.

Mais nenhum da dupla falou. Mesmo que Chris quisesse dizer algo, ou negar aquela ideia absurda, sabia que nada poderia impedir Hyunjin, nem mesmo uma ordem, por mais idiota ou assustadora que fosse. Hyunjin não mostrava piedade para quem o desafiava, nem um mísero ser humano que atravesse o seu caminho ficava vivo para contar a história.

Entrando na sala que há minutos Bang estava, Hyunjin rosnou altivo para o homem que o olhou severamente assim que entrou.

— Não vou perder o meu tempo com idiotas!! — bradou arrancando o homem da cadeira e o empurrou fortemente para o outro lado da sala, e assim que este iria dizer algo, Hwang sacou da sua arma que estava dentro da sua camisola e apontou ao homem. — Estou sem paciência!! Sugiro que pense nas suas ações antes de me abordar!

O alfa nada disse, tremia como um bebé e deixava suspiros assustados saírem ao ter o olhar felino e sério de Hyunjin em si. Pegou no pendrive, estendida por BangChan e logo retirou todos os arquivos ali dispostos com o nome de Jae-sang. Eram poucos, porém não queria ler as informações ali e sim no conforto da sua casa ou no escritório, enquanto sentia o cheiro doce que o acalmava.

— Uma palavra sobre isto, e estás morto! — ameaçou levantando-se do assento ainda com a arma apontada para o alfa. — Um péssimo dia!

— Estás com raiva? — indagou Bang assim que rumaram para fora da sala.

— Não. Estou calmo! — decretou revirando os olhos ao ouvir a risada do amigo. — Não te esqueças do que eu disse.

— Certo. Vou levá-lo. Mandei mensagem a um dos alfas para trazer o carro, podes ir andando. Mais tarde volto há mansão.

— Quero ele vivo.

— Jeongin?

O quarto estava completamente vazio se Felix apenas tivesse olhado vagamente. Todavia, não foi isso que o ómega fez, entrou porta adentro calmamente vendo a cabeleira loira do outro lado do cómodo.

Sentado no escuro da noite, Jeongin, encostado na cama, avaliava o jardim da mansão pela grande janela do quarto. Os pensamentos fervorosos na sua mente não descansavam, atrapalhando o raciocínio do pequeno lúpus.

— Ei, Innie...

— O que eu preciso fazer para isto acabar? — indagou sentindo o outro sentar-se ao seu lado recolhendo uma das suas mãos, mas não ousou olhar para o ómega, estava com receio. — Felix, eu ouvi a conversa que vocês tiveram... Não foi por mal, mas...

— Está tudo bem. O Jisung e o Senhor Hwang tinham razão, devias ter estado presente, afinal, discutimos sobre o teu e o nosso futuro, deixar-te de parte foi irracional! — começou olhando a lua há sua frente. — Não espero que optes pelo plano do Hyunjin... Mas se essa for a tua vontade, se sentires mais seguro em acabar com isto rapidamente, se isso for possível, eu irei junto a ti. Sem medo. Qualquer receio. E pronto para esquartejar quem quer que for!!

— Não quero que te magoes mais... — sussurrou abaixando o olhar. — Por minha culpa, estás com esses ferimentos. Eu podia ter sido corajoso, poderia ter ficado ao teu lado... Poderia... Mas não escolhi isso por medo...

— Jeongin, tu sabes ao menos pegar numa arma? Mirar e atirar? — indagou, vendo o outro, por fim, olhar para si vagarosamente. Yang negou rapidamente confuso. — Então, como poderias nos proteger? Sinceramente, eu e tu estávamos seguros daquela maneira! Tu aqui em cima, escondido. Assim, não teria que me preocupar com qualquer outra coisa, e sim acabar com aquelas merdinhas!

— Eu...

— Não. Não poderias ter ajudado de outra forma, e tu fizeste uma coisa mais corajosa, ligaste ao Hyunjin. E já para não falar do leilão. Foste demasiado corajoso, do início ao fim. Não quero que penses o oposto por conta dos pensamentos e sonhos que te assombram. — suspirou, logo colocou um pequeno sorriso na face afagando os cabelos do ómega. — O que quer que te assombre, podemos resolver tudo juntos. O Hyunjin jamais deixaria tudo para cima de ti. É por isso que ele se sente chateado por achar que fez algo hoje de manhã, quando viraste as costas e pediste para que ele fosse embora. Não sei o que aconteceu, mas se foi parte do sonho, Innie, ele realmente ama-te, e está disposto a fazer com que isto tudo acabe!

— O Hyunjin... Ele... — sentindo as lágrimas adornarem o seu rosto, Jeongin deixou-se chorar no colo de Felix. — E-eu quero... E-eu q-quero ajudar!

— Se isto for o nosso último dia juntos, quero dizer que foste a pessoa em que mais confiei nestes anos. Sempre me disseste que devia confiar em mim mesmo e nas minhas habilidades, mesmo sendo um ómega! — afirmou Jisung sorrindo para o beta ao seu lado.

— Para de dizer isso! Não vamos morrer, não hoje!! — negou Seungmin sentindo o seu interior revirar ao avistar a casa no fim da rua. — Não sabemos o que nos espera, mas somos novos demais para morrer! E ainda quero ver o Binnie!

— Então, vamos dar de tudo para nada acontecer!

— Soonie! — chamou o gato assim que adentrou a casa, o felino estava deitado sob a mesa de centro da sala, como se fosse a cómoda mais confortável de todos os tempos. — Sinceramente, Soo... Onde estão todos?

Ao ter o felino nos seus braços, sentiu o mesmo aninhar-se e ronronar-lhe. Hwang acariciou o gato olhando em volta. A casa estava silenciosa demais. Deixou Jisung, Felix e Seungmin ali, então, porque estava tudo silencioso? Changbin e Minho supostamente eram para ir ao galpão, então demorariam pouco tempo a chegar até ali.

— Seungmin? Felix? — chamou os dois mais responsáveis, todavia, ao contrário do que pensou, não obteve resposta alguma. O que o deixou alarmado. Largou o gato no sofá lentamente, retirando a arma do coldre. — Jeongin?

A escadaria estava escura, nenhuma luz provinha dos andares de cima, o que o deixou ainda mais alarmado de certa forma. A arma apontada para a frente, semblante sério, Hyunjin estava atento ao que quer que ocorresse, os sentidos ainda mais apurados e os olhos da cor escarlate.

Se algo acontecesse, não queria ter de ligar as luzes para chamar a atenção do possível inimigo ali dentro. Porém, passou-lhe pela cabeça os ómegas e o beta estarem no possível décimo sono, diria isso se não conhecesse muito bem Jisung e Seungmin. A dupla tinha uma energia de sobra, não dormiam cedo, e se pudessem fariam uma festa todas as noites, bastava apenas que os alfas ficassem fora que a dupla atuava.

Subiu a escadaria lentamente enquanto tentava captar algum som, algo que não ocorreu, nem mesmo passos, vozes, nada. Estranhou o facto da porta da entrada estar trancada, os seguranças faziam rondas pela casa e não lhe disseram nada que comprometesse a vida dos de lá de dentro.

— Jeongin...? — sussurrou. Já no topo das escadas andou lentamente, passou pelos quartos que estavam de porta fechada e estranhamente o de Jeongin era o único aberto. Aproximou-se e suspirou lento ao ver a figura dos dois ómegas, JEONGIN e Felix, ambos sentados no chão inertes a tudo ao redor. — Ya! Felix, seu idiota!! — bradou atraindo a atenção dos dois.

— Hm? Ah, Hyunjin! — ignorou o insulto franzindo o cenho ao observar o lúpus com a arma na mão, prontamente este a arrumou de volta no coldre. — O que aconteceu?!

— O facto de estar tudo silencioso! Isso aconteceu! Onde está a dupla maravilha?! — interrogou vendo o ómega levantar do chão e caminhar até si.

— Eles não estão na sala? Foi onde os vi da última vez...

— Hm, ninguém está lá! Esperava uma festa, mas o que encontrei foi tudo silencioso, e escuro! — respondeu. — Vou ver nos quartos...

— E-espera eu vou! — sem deixar o outro responder, Felix já estava fora do quarto, era o seu plano deixar ambos os lúpus ter uma conversa sozinhos, só não sabia que Hyunjin ainda estava ressentido e magoado, sem nem mesmo saber o real porquê.

Colocou a mecha de cabelos ruivos para trás e comprimiu os lábios lentamente. Olhou a figura de Jeongin e suspirou. O ómega não olhava mais para si, porém ainda sentia a presença e o cheiro do alfa no quarto. Jeongin estava envergonhado e magoado por ferir os sentimentos do alfa lúpus, e tudo somente por um pesadelo em que nada era realidade. Colocou a sua dor nas palavras ao mandar que Hyunjin saísse de perto de si naquela madrugada, não teve noção das suas ações, ou teve?

— Hyunjinnie...

O apelido... O apelido que a sua progenitora lhe dera foi proferido mais uma vez pelo ómega, o chamado doce igual ao da mulher que amou. Hyunjin sentiu o seu interior se aquecer mais uma vez, os olhos pequenos e redondos numa cor clara chamavam por si, sorriu pequeno e por insistência do seu lobo aproximou-se, mesmo receoso. Ainda de pé, Hwang analisava a paisagem noturna pela janela, esperando pacientemente que o ómega falasse algo.

— Eu... Desculpa. — começou olhando as mãos pequenas pousadas nas suas coxas, de certa forma, estava com medo de olhar o lúpus, sabia que ações e palavras magoam mais que qualquer coisa, e havia o magoado das duas formas. — Eu não devia ter dito aquilo, e gritar... Eu não devia. Mesmo estando assustado, aquilo não era realidade, poderia ter separado as duas coisas e não estarias assim agora...

— Tudo bem, tu também carecias do teu espaço e eu ultrapassei, sabendo que os pesadelos são intensos e sérios. Fui insensível...

— Não! — interrompeu de abrupto olhando o alfa, as orbes escuras agora em si, sentiu-se uma presa em meio àquele olhar, e o ambiente em que se encontravam fortalecia isso. — E-eu... Estavas a tentar consolar-me e eu fui idiota em ter-te afastado de maneira indelicada. Sentias-te preocupado... Eu acho... E eu ignorei isso. Desculpa por fazer-te pensar que foste insensível ou algo do tipo...

— Posso? — apontou para o chão perto de Jeongin, o ómega assentiu observando Hyunjin tomar o espaço ao seu lado, perto dele. Podendo sentir o calor e o cheiro mais intenso do alfa, Jeongin deixou um pequeno sorriso adornar o seu rosto, algo que não passou despercebido pelo alfa. — Innie, eu quero proteger-te, mas para isso preciso que confies totalmente em mim!

— Eu confio, porém...

— Contudo...?

— É difícil, Hyun. Eu não sei. E se no dia seguinte o meu...

— Ele não é teu pai! Não te tratou devidamente, ainda o consideras como um? — falou calmamente interrompendo o menor. — Ele foi apenas a pessoa que te concebeu, mas quem cuidou de ti foi a tua mãe, não ele!

— Eu sei... É estranho tratá-lo de outra forma. Mas e se no dia seguinte ele levar-te? E fazer tudo o que acontece nos meus pesadelos? — indagou sôfrego desviando o olhar das orbes negras do Hwang. — Eu não quero que isso aconteça.

— Não sei o que é, mas quando sentires confortável a falar sobre isso, estou aqui, Innie. E posso dizer que ninguém consegue manipular-me, entendes? Por isso, seria muito difícil eu seguir ordens de outro alguém, principalmente por esse pedaço de gente... Só para não dizer outra coisa. — revirou os olhos ao falar de Yang Duri, mas ainda assim mantinha o respeito.

— Tudo bem... Mas, Hyun... O teu plano, eu quero!

— O quê?! — proferiu assustado arregalando os olhos, sentia o seu sangue pulsar nas veias com o medo de o ómega estar a ser chantageado para isso. — Alguém...?

— Não! Eu pensei, e como sabem ouvi. — começou envergonhado por lembrar-se do ocorrido, fora pego em flagrante a ouvir a conversa do mafioso com os amigos, porém uma parte de si não estava arrependido, afinal o ómega estava envolvido no assunto principal. — Concordo com o Minmin em rever tudo, e como ele disse?

— Reparar detalhes! — riu brevemente ao ver a face confusa do ómega, naturalmente colocou a mão nos fios loiros e acariciou calmamente. — Certeza que queres fazer parte? Não estás a deixar-te seguir pelos teus pensamentos sombrios ou a pensar que ficarei irritado, certo?

— Sim. Tenho certeza do que quero fazer! — concluiu com um pequeno sorriso.

Horas mais tarde, ainda de madrugada, Hyunjin e os presentes estavam estagnados e preocupados com a dupla que havia desaparecido. Changbin rapidamente levantou-se espalmando a mão na mesa, causando um som alto, o que resultou em que todos olhassem para si.

— Vamos ao galpão!!

— Os localizadores! — concluiu Hyunjin levando o olhar ao alfa, como se ele tivesse acabado de resolver os problemas. Quando estava prestes a procurar as chaves do carro, foi impedido por Felix.

— Vamos todos!

— Não dá. Preciso que alguém fique com o Jeongin! — negou vendo o ómega lúpus levantar e olhar diretamente para si.

— Eu também quero ajudar a encontrar o Hannie e o Minmin! Eles cuidaram de mim, eu preciso de fazer isso!

Na densa floresta, Iseul, juntamente a outra pessoa, observavam de longe, o suficiente para que Hyunjin não sentisse os seus cheiros.

— Eles vão sair! — avisou ao indivíduo sentindo a pessoa colocar a sua mão com um sorriso diabólico no rosto. — Não irão deixar os guardas sair, vou neutralizá-los com a bomba de gás e colocas a bomba lá dentro! Lembra-te do plano! 

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