AMORAS

O QUE? EU OUVI ATUALIZAÇÃO DUPLA??? 

DE NADA. ME AGRADEÇAM COMENTANDO. ME SINTO SOLITARIA AQUI AS VEZES.

SERÁ QUE A HISTÓRIA É TÃO TRISTE ASSIM?

Capítulo 7 – Amoras

Park Jimin On

– Lorde Park, fico feliz que tenha acordado. – O Senhor Taehyung disse ao me ver entrar na cozinha. O beta, estava conversando algo com o senhor Jung, mas parou ao me ver entrar. – Acabo de voltar da cidade. Meu pai me pediu para comprar algumas coisas para o senhor. – Ele disse com animação na voz. – Eu não consegui encontrar todas as coisas, mas logo teremos tudo. Eu lhe prometo. – Assegurou.

– Tudo bem, fico feliz que tenha voltado em segurança. – Sorri. Eu nem sequer sabia do que se tratava. Eu realmente precisava pedir algumas ervas para O senhor Kim, mas não sabia o que ele havia pedido para o filho. Nossa conversa foi interrompida pelo Senhor Min, que entrava na cozinha, ele travou ao me ver e abaixou a cabeça em um cumprimento constrangido.

– Bom dia, Lorde Park. Sinto muito pela noite anterior. Não era minha intenção desrespeitar o senhor ou Lady Min. – Pediu e eu senti meu coração apertar pelo pedido de desculpa, afinal, não era culpa dele. Min estava irritada por achar que ele faria o mesmo que Jae e eu o neguei, porque não seria justo com ele.

– Não se desculpe. Foi apenas um contratempo. Ela está bem. – Eu disse com um sorriso constrangido. – De qualquer forma, Min é uma menina doce e não guarda magoas, logo era esquecerá o assunto. – Afirmei tentando acalma-lo quanto a isso. – Imagino que ela ainda esteja dormindo?

– É muito cedo ainda, Lorde. – Jung disse encarando o relógio.

– Eu não sou um Lorde. Já disse isso algumas vezes. – Afirmei constrangido. – Não precisam me chamar assim.

Foram ordens do Duque. – Senhor Min disse calmo.

– Eu não tenho um título. – Reforcei. – E vocês se chamam pelo primeiro nome. Então acho que não precisamos de toda essa formalidade. – Estávamos na mesma classe social. Éramos serviçais. – Podem me chamar apenas de Jimin.

Uau. Seu nome é tão bonito quanto o senhor. – Eu o encarei envergonhado e ele negou com a cabeça, como se estivesse arrependido. – Me desculpe, irei me policiar. Eu não deveria continuar com isso. SeokJin vai me matar se souber que continuo lhe cortejando.

– Não se preocupe, ele não precisa saber. – Eu brinquei, tentando descontrair, mas Senhor Taehyung riu debochado.

Diga por você. Contarei ao meu pai que não consegue manter as calças no lugar, ele ira lhe botar no lugar.

– Não seja tão cruel, Taehyung. – Senhor Min disse com um sorriso, não se sentindo ameaçado pelo beta. – Já disse que irei o acompanhar até o riacho no fim de semana. Não precisa mais de toda a birra, beta. – Taehyung sorriu.

– Nesse caso, manterei o assunto em segredo.

– É um pilantra mesmo. – O alfa disse achando graça. – Eu vim apenas tomar uma xicara de café, pretendo mexer no jardim hoje.

– Eu queria aproveitar que Min está dormindo e fazer a geleia que prometi a ela. Aqui teria um pé de amora? – Perguntei encarando o Senhor Min, que sorriu de lado concordando.

Não ouse dizer. – Taehyung o repreendeu.

Eu não iria. – O alfa negou. – Permanecerei em silencio sobre esse assunto, mas posso lhe mostrar onde as amoreiras ficam. – Eu concordei. E depois de ver o alfa golar o café e aceitar a cestinha de Hoseok, Senhor Jung, ele me guiou até a parte de fora do casarão. – Lady Min tem sorte de ter o senhor. – Ele disse para quebrar o silencio.

– Eu que tenho sorte em tê-la. – Respondi com um sorriso.

– Não é sempre que vemos pessoas tão dedicadas ao serviço. O senhor está abdicando da sua vida por ela. Isso é honrável. – Não tinha nenhuma honra no que eu estava fazendo. Ele não diria isso se soubesse. – Ouvi Namjoon comentar que o Duque convocou um médico para vir aqui durante a tarde.

– Um médico? – Eu disse surpreso.

– Sim. Imagino que ele queira que Lady Min tenha o acompanhamento necessário. – Eu suspirei, aliviado e contente por toda a bondade e compreensão do Duque, ele realmente era um homem de honra e compromisso. – É bem ali. Existem vários pés de amora. Se quiser, posso subir em um para lhe ajudar a colher. – Se ofereceu, mas eu neguei.

– Não precisa, eu tenho práticas em coisas como essa e o senhor tem trabalho a fazer. Min realmente ama a geleia e eu estou acostumado a colher a fruta no pé.

Confesso que seria uma cena interessante. – Eu o encarei em dúvida pelo seu comentário, mas ele negou rindo. – Prometi a Taehyung que não falaria sobre o assunto. Se precisar de algo, pode me chamar. Estarei por perto. – Eu concordei, sem saber do que se tratava.

Em poucos minutos, minhas vestes já estavam um pouco manchadas pela fruta e eu já estava dentro do pé para alcançar as frutinhas, mas minha cesta estava quase cheia e logo teria o suficiente para fazer geleia para todos.

Isso é realmente interessante. – Me assustei com a voz atrás de mim, mas logo vi o Duque me analisando. – Quando Taehyung me disse achei que era brincadeira.

– Algum problema, Meu senhor? – Questionei colocando as frutas na cesta.

– Imagina. Na verdade é um pouco engraçado ver o senhor com amoras. – Ele notou minha confusão e logo sorriu. – O senhor cheira a amoras. – Eu fiquei um tanto confuso, Madame Sun dizia que eu cheirava a uvas fora da temporada. – Agora não tenho certeza se é seu feromônio ou se o cheiro da fruta se grudou na sua pele.

– Eu não tenho certeza. – Resmunguei desviando o olhar e batendo minhas roupas para cair as folhas.

– Notei isso a algum tempo. – Ele começou a dizer me observando pegar a cesta. – Por acaso o senhor não gostou das roupas novas que encomendei?

– Gostei sim. Min está muito agradecida. Ela provar um vestido novo a cada dia. – Respondi sorrindo, mas ele negou.

– E quanto as suas roupas? – Eu o encarei confuso. – Imagino que não tenha sequer aberto os malhões ou o guarda-roupa do seu quarto. – Disse com humor na voz. – Eu pedi que o senhor Kim preparasse roupas novas e melhores para o senhor. Faz frio nas terras altas a maior parte do ano. Não é saudável para um ômega. – Eu concordei, andando com a cesta para perto dele.

– Obrigado por isso. Eu não mexi no quarto. – Admiti suspirando. – Ainda não me acostumei com nada dele, mal me lembro de como cai no sono essa noite.

– Dormiu enquanto eu o aromatizava. – Ele explicou. – Acredito que a culpa tenha sido minha. O senhor não está acostumado com feromônios e eu liberei mais do que o indicado, queria lhe acalmar e acabei o desmaiando. Sinto muito. – Eu concordei.

– Tudo bem. Na verdade, imagino que seja esse o motivo da marca não doer pela manhã. – Ele começou a caminhar ao meu lado. – Ouvi que convocou um medico para a Min. Gostaria de lhe agradecer novamente por isso.

– Não faço mais do que a minha obrigação.

– Na verdade. O senhor faz muito mais do que isso. Qualquer outro homem, teria apenas ignorado o problema dela e usado isso ao seu favor. O senhor é um homem realmente bom. Me sinto tranquilo em saber que Min está em boas mãos. – Ele me encarou por alguns segundo, parecia prestes a dizer algo, mas desistiu no caminho. – Algo de errado?

– Não. Não. Eu apenas... tive um pensamento doido por um momento. Não irá se repetir. – Ele disse desviando o olhar. – Tenho que ir. Tenha um bom dia, Senhor Park. – Eu concordei e acompanhei com o olhar ele andar para longe.

Segui o meu caminho para dentro. Taehyung não estava mais na cozinha, mas Hoseok ficou mais do que feliz em me ajudar a limpar as frutinhas. Senhor Kim logo entrou no salão e nos cumprimentou com um sorriso.

– Oh. Vejo que Taehyung já trouxe boa parte das coisas. – Disse mexendo nas comprar do filho. – Irei fazer um chá para Lady Min. Irá ajudar na cicatrização da marca. – Ele me disse, com um olhar que deixava claro que o chá era pra mim. – Eu iria o perguntar antes, mas creio que não queira falar esse assunto no meio dos alfas. – Ele disse abaixando o tom de voz e se aproximando de mim, que mexia a panela no fogo. – Mas como o senhor e a Lady Min passam pelo cio? – Eu senti meu rosto quente ao ouvir a pergunta, mas limpei a garganta e respondi com calma.

– Lady Min é dopada, normalmente. Ela não tem nenhuma reação alérgica quanto ao medicamento. Eu por outro lado tomo um chá tranquilizador, ela não pode ficar sem mim por perto. – Expliquei e ele me encarou confuso. – Irei lhe passar o que eu preciso para fazer o chá. Meu cio não está longe e vou precisar dele em casa, para quando chegar.

– Entendo. Nunca ouvi falar de chás tranquilizadores. Eles funcionam? – Ele questionou e eu neguei.

– Não totalmente. A dor não é tão intensa para me fazer gritar ou para me apagar, mas é forte o suficiente para sentir. A febre é mais leve, mas não some por completo. Eu costumava ficar trancado no quarto com Lady Min durante esses dias.

– Imagino que isso seja a "febre de amora" que Lady Min comentou. – Eu concordei constrangido e me senti um pouco burro por não notar que Min havia dado esse nome pelo meu cheiro que aumentava nessa época e não por gostar da fruta. – Irei providenciar o que precisa para isso. Não parece confortável e se quiser, podemos lhe dopar normalmente. Ela não ficaria sozinha.

– Lady Min precisa de cuidados especiais e não lida muito bem a ficar longe de mim. – Expliquei. – Meu cio dura alguns dias e ela poderia ter alguma crise durante esse tempo. Prefiro não arriscar. – Afirmei por fim desligando o fogo. – Está pronto, é só deixar esfriar. Vou ver se ela já acordou. – Disse secando as mãos no pano, mas parei por um minuto, sentindo um arrepio pelo corpo. – Mas antes, como o Duque passa por esse período? – Questionei um tanto nervoso.

– Ele também se dopa, senhor, não com o medicamento, porque não funciona para ele, mas com ervas. Não sei como será agora que está marcado. Imagino que será um tanto desconfortável para Lady Min, mas ela estará segura. Ele não tiraria a honra dela, mesmo que marcados.

– Entendo. Obrigado, Senhor Kim. – Agradeci um pouco mais aliviado, me retirando e caminhando para o quarto de Min.

Saber que o Cio não seria um problema, era algo tranquilizador. Eu imagino que a dor seja maior agora que estou marcado, mas irei sobreviver. Pelo menos o cio dele não será um problema tão grande.

Ao entrar nos aposentos de Min, vi ela revirando o próprio armário em busca de algum vestido que a agradasse. Ri ao ver sua cara perdida no meio dos tecidos e logo me juntei para ajuda-la.

– Eu quero algo amarelo, Chimchim. Como o patinho. – Ela explicou e eu puxei um do fundo. Era liso e não muito pesado, deveria ir até a altura dos calcanhares. As meias brancas cobririam o resto da pele e a deixaria protegida do vento. – Eu não tinha visto esse. É bonito.

– Fiquei sabendo que foi o Senhor SeokJin quem escolheu cada peça. Agradeça a ele depois.

– Tudo bem. Irei agradecer. – Ela sorriu se despindo para trocar a roupa.

– Hoje, um medico virá ver você. – Eu avisei a ajudando a fechar o vestido. – Ele não irá lhe machucar. Estarei do seu lado durante o tempo todo.

– Eu não gosto de médicos, mas se você acha necessário. – Ela disse um tanto chateada. – Vou poder brincar com o patinho depois?

– Poderá brincar com o que quiser.

– Então posso sobreviver ao médico. – Disse com um tom birrento. – Pelas suas vestes, vejo que teremos geleia de sobremesa. – Disse se animando. – Estava ansiosa por isso.

– Teremos sim e o Senhor Jung está fazendo frango assado para o almoço. – Contei como se fosse um segredo.

– Eu amo frango assado. – Disse animada.

– Eu sei. Ele ficou feliz em saber e prometeu que faria mais vezes. – Ela sorriu e segurou as minhas mãos, com um sorriso esperançoso.

– Eu gosto daqui, Chimmy. – Disse com um sorriso. – Gosto mesmo.

– Eu também Min. Eu também. 

| IMPURO |


Poxa, eu amo freedy. Melhor lugar do mundo todo.

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