ʀᴀᴢãᴏ ᴇ ʟᴏᴜᴄᴜʀᴀ
Olha, eu juro que eu já fui mais normal, mais centrada, mais realista, mas depois de hoje, depois de ver Apolo, a merda do deus Apolo que é meu avô, não sei mais o que é realidade ou fantasia.
Sinto que estou vivendo numa linha tênue entre a razão e a loucura.
Até um mês atrás nada disso era possível, agora eu me vejo sendo uma, e ainda por cima herdeira de uma família tradicional vampira e prole de um semideus, fala sério.
Isso é de pirar a cabeça até do mais sensato.
— O que foi isso? — pergunta Fred se aproximando de mim que ainda olhava pro lugar que Apolo estava.
Olho pra ele que enxerga minha turbulência e então me abraça.
— Ainda bem que não foi só eu que vi. — murmuro em seu peito.
— Quem era Hope? — pergunta Jason se aproximando também.
Eu me afasto de Fred e olho pra eles, estavam apenas os homens, com certeza Koila ficou com os demais.
Eu suspiro não sabendo como dizer, então Cristian pigarreia, ele olhava ao redor com um sorriso divertido no rosto, olha pra nós e então diz:
— Era Apolo. — fala normalmente e todos o olham. — Apolo tipo, o deus Apolo. — completa e todos me olham agora.
Eu enxergava no semblante de cada um a confusão, eu sorrio amarelo e dou de ombros sem nada pra falar.
— Podemos dar o fora daqui? —pergunto sentindo sobre mim o peso de tudo aquilo.
— Ah não... — murmura Jason olhando pro corpo da moça que ainda estava no centro da sala.
O rosto dela estava todo ferido, mas consegui ver seus olhos arregalados, a boca, com o lábio inferior rasgado, aberta, ela morreu de forma terrível.
Além do dela haviam muitos corpos pelo chão, o cheiro era absurdo, pareciam estar ali a muito tempo mesmo tendo acabado de morrer, a luz ainda brilhavam atravessada nos tórax dos que Apolo acertou.
Com um suspiro caminho até a moça e fecho seus olhos, no mesmo instante que Koila aparece na porta veloz.
Olho pra ela que apenas nos observa.
— Que bom que está bem. — sorrio simples.
— Você pode...? — não termino, mas ela parece entender já que assente.
Koila invoca o feitiço e incendia todos os corpos ali, respiro fundo sentindo as chamas refletirem em meus olhos, olho pros meus parceiros de guerra e assinto grata por lutarem ao meu lado.
— Eu devo minha vida a vocês. — digo e então me afasto, passo pela porta e sigo o corredor até a primeira passagem que me levaria às escadas, paraliso quando no chão vejo três das cinco mulheres e a criança deitadas no chão.
Não chegamos a tempo.
— Não é sua culpa, Hop. — ouço Fred que afaga meus ombros e eu sinto cair a primeira lágrima.
— A mãe da Dona? — meus olhos ainda fincados nos corpos.
— Já está lá em cima, Keila está cuidando dela e das que sobreviveram. — eu assinto, e olho pro piso ao meu lado permanecendo parada, eu ouvia as vozes ainda dentro da sala e me silencio pra ouvir a conversa.
— Ela estava grávida. — ouço a bruxa comentar com os homens ainda dentro da sala e sinto algo dentro de mim murchar.
— Quem vai contar pra ele? — pergunta Jason.
— Qualquer um de nós, menos a Hope. — diz Cristian e eu franzo o cenho — Vocês viram como ela saiu daqui, não podemos pôr sobre ela mais essa responsabilidade, cronologicamente falando ela ainda é um vampiro bebê. — diz.
— Tudo bem, eu converso com ele. — diz a mulher e então minha atenção é puxada pros olhos de Fred que se põe a minha frente com o cenho franzido e olhos preocupados.
— Nós precisamos ir, Keila e Margot estão nos eaperando. — fala Koila se juntando a nós.
— Dona também. — Jason conclui.
Viro-me para eles concordando, eu ainda tinha mais uma missão.
Na velocidade máxima eu saio do cômodo, desço as escadas, percorro o corredor, cruzo o cativeiro e subo as escadas, saindo no cubículo dentro do quarto e vendo Dona sentada no chão sozinha.
Não havia indícios de ninguém mais ali, olho pra ela confusa que limpa o rosto das lágrimas e se levanta sorrindo contido.
— Estão no outro quarto. — explica ela e eu assinto, saindo de perto do buraco no mesmo instante que sobe Cristian, Jason, Koila e depois Fred.
Abraço a menina que volta a se derramar em lágrimas em meus braços, eu estava toda suja, mas isso não pareceu enojá-la.
— Ela vai ficar bem minha querida, eu prometo. — ela se afasta.
— Como eu vou fazer com a minha consciência, Hope? — pergunta entre soluços — Foi eu que pedi pra ir aquela festa, foi eu que levei meu amigo, foi eu que pedi pra minha mãe ir nos buscar e olha... — soluça — Só eu e ela sobrevivemos, e olha como ela está. — chora sem nem olhar para si mesma, ela também estava mal- também estava ferida. — O que eu vou dizer pros pais do Enrico? — está prantos e vejo todos nos deixar a sós.
Respiro fundo e afago seus cabelos.
— Nada disso que aconteceu é culpa sua. — procuro seus olhos — Você foi tão vítima quanto eles, não se mutile com isso. — peço e ela nega. — Tenho certeza que se soubesse que isso poderia acontecer não teria ido, o problema não foi você, a culpa não foi sua. — repito.
— Eu sinto tanta dor... — chora e eu a abraço. — Eu não sei aonde dói mais, meu corpo, meu espírito ou minha alma. — diz em meus braços.
Eu suspiro triste, era angustiante vê-la assim, Dona tremia inteiramente sentia suas mãos frias como gelo, então tomo a decisão que talvez não fosse tão acertiva, mas que ajudaria.
— Olha pra mim, meu bem. — peço e assim ela o faz. — Eu posso aliviar essa dor, posso te fazer descansar. — ela assente.
— Por favor Hope, por favor. — chora ainda mais e eu assinto.
— Certo. — beijo sua testa — Olhe nos meus olhos. — peço e assim ela faz, vejo as poucos sua expressão neutralizar — Quando eu contar até três você entrará em um estado de sono profundo, sem sonhos, sem pesadelos, apenas descanso de corpo, alma e espírito. — falo calma — Um, dois... — me aproximo segurando a menina — Três. — finalizo a contagem e então os olhos dela começa a piscar diversas vezes e lentamente, até se fecharem por completo.
Eu a peguei no colo e levei até o quarto que ela disse que todos estavam, enxerguei alguns panos estendidos no chão, havia duas mulheres sobre ele, já estavam vestidas, mas desacordadas.
— Preciso que as tirem daqui, não é seguro. — falo e então entrego a menina a um homem preto e alto.
— Olá, eu sou Joaquim, muito prazer em conhecê-la. — ele me oferece um sorriso acolhedor e eu assinto.
— Eu sou Hope, e o prazer é todo meu. — digo verdadeira. — Obrigada por se dispor a nos ajudar, Joaquim.
— Não precisa agradecer. — e leva a menina até um terceiro pano e então cruzo meus braços olhando pra Keila que espalhava uma espécie de pasta pelos machucados que as correntes causaram nos pulsos delas.
Eu não podia ficar por mais tempo, precisava ir atrás da minha mãe, meu trabalho aqui estava completo, menos um na lista de perigo, agora falta mais um.
Saio do quarto com o intuito de procurar pelos meninos, mas antes mesmo de sair do corredor sinto tudo girar e minha visão desfocar.
Amparo-me nas paredes e gemo quando sinto minha cabeça doer.
Quando isso ia parar?
— Aaaaaah... — grito aumentando o timbre conforme a dor aumentava e então eu vejo, vejo Sara amarrada a um tronco com madeira a seu arredor, vejo atearem fogo e ela gritar desesperadamente.
Mais uma vez, como subimergisse após me afogar, retomo minha visão e os sentidos, respirava rápido e sentia meu corpo formigar.
Jason e Koila estavam ao meu arredor, Fred também aparece no meu campo de visão, mas seus olhos estavam alarmados e o semblante preocupado.
— Pegaram el...
— Pegaram elas. — corrige e eu engulo em seco.
— Elas... — me levanto devagar.
— Anastácia e Alicie. — ele diz.
— Não. — digo junto a Cristian que sai do quarto rapidamente.
— Estão levando Sara pra sala vermelha, ela disse que as meninas estão com Michel. — eu sinto minhas mãos formigarem dolorosamente.
Estava ofegante de repente e sentia que poderia explodir.
Preciso falar com Amélia, preciso saber da minha mãe.
A ligação parental.
— Koila, precioso da sua ajuda. — digo e ela assente. — Preciso me comunicar com minha tia, ela disse algo sobre ligação parental.
— Tudo bem, eu sei como faz. — ela séria
Caminhamos até a sala, Fred afastou o sofá a mandato da bruxa, e nos sentamos em cima de um pano preto que ela estendeu cruzando as pernas em seguida, nós demos a mão e fechamos nossos olhos abaixando a cabeça.
Os minutos se passaram em silêncio, Koila não dizia uma única palavra e estranhei aquilo, tentei abrir meus olhos, mas no mesmo instante senti uma corrente passar por nossas mãos unidas.
Imediatamente Koila começou a sussurrar palavras, eu não entendia o que ela dizia pois dizia rápido demais, mas eu sentia a energia.
Eu sentia uma força sobre nós, não sabia o que estava acontecendo, mas sentia nos invadir.
Os sussurros de Koila foram aumentando, mas não diminuindo a velocidade, até que ela diz:
— Ale już.
Senti que como se algo entrasse dentro de mim, tanto que minha cabeça tomba pra trás com o impacto da energia.
De repente eu me vejo em uma sala, ela tinha os mesmo aspectos da casa aonde Amira me levou, aonde vi linha mãe ser arrastada.
— Você chegou tarde. — diz Amira e então viro-me para ela.
Sentia meu corpo leve demais, olho para mim e me vejo flutuar, como Amira em visitas passadas.
— Michel a levou para Lórion. — confirmo o que desconfiava.
— Como sabe? — pergunta se aproximando.
— Eu sei. — digo apenas. — Erick Lee não é mais um problema. — afirmo e ela tranze o cenho.
— Você o matou? — pergunta e então pela primeira vez parece me olhar por inteira. — O que houve com você?
— Apollo o matou. — ignoro dua ultima pergunta, seu rosto se retorcendo em confusão — Estou indo pra Lórion, ele está com minhas meninas, irá matá-las.
— Te encontrarei lá. — fala e eu assinto. — Hope... — seu chamado é fraco agora — Não os deixem te ferir.
Sem ter tempo para responder sinto-me ser sugada daquele plano e abro meus olhos rapidamente me pondo em pé.
— Nós precisamos ir. — Koila se levanta. — Obrigada por sua ajuda.
— Faço parte do seu bando agora. — sorrio.
— Estamos prontos para o portal. — Keila diz e olho pra Margot que vinha até mim.
— Você vai ficar bem, né? — pergunta e eu sorrio.
— Vou, vá com eles e não se preocupe com nada, nem comigo. — peço e ela concorda.
Abraço minha amiga que se afasta quando a bruxa abre o portal.
Keila passa por ele com uma mulher nos braços, depois dela foi a vez do homem com a mãe de Dona, mais dois deles passaram, Dona estava nos braços de um deles.
Logo depois foi a vez de Margot e então Koila fechou a passagem.
— Eu tenho uma tia em Lórion, esse portal dará na casa dela, mas temos que ser silenciosos porque ela odeia de coração os santificados. — diz a bruxa e assentimos.
— Tudo bem, em que localidade fica a casa dela? — pergunta Fred e eu olho pra ela ansiosa.
— Ao sul.
— Não é longe. — observa e eu agradeço mentalmente por isso.
— Estamos prontos? — pergunta Jason e eu assinto.
— Estamos! — afirma Fred e a bruxa assente levantando as mãos, mas assim que ela fecha os olhos e ia proferir o encantamento somos interrompidos.
— Não, vocês não estão. — fala alguém atrás de nós e me viro rapidamente, assim como todos.
Três vampiros entravam pela porta de madeira aberta, dois homens e uma mulher.
— Clóvis, meninos? — chama Cristian indo até ele para cumprimentá-lo com dois beijos na bochecha, assim como Jason seguidos por Koila, apenas eu e Fred permanecemos imóveis.
Meu amigo assistia tudo com os braços cruzados enquanto eu franzi o cenho com os olhos do vampiro da frente fincados em mim, eu o conheço, mas o cheiro de perigo quando ele sorri continua a me incomodar.
— Hope Valente. — fala e eu apenas o encaro. — É bom vê-la novamente. — afirma se aproximando, e então para de repente desfazendo o sorriso e olhando ao redor. — Quando encontrarmos Michel, tragam ele pra mim. — diz e eu sorrio.
— Michel é meu! — nego ganhando a atenção dos olhos dele.
Ele semicerra os olhos me analisando. Clóvis olha pra Cristian que dá de ombros em um "eu te avisei" em silêncio.
O vampiro volta a me olhar e avança sobre mim o suficiente pra quase encostar nossos rostos, ele me encara com fúria, mas também enxerguei divertimento em seus olhos.
— Eu sou um ancião, minha palavra é como lei. — eu sorrio enfiando meu dedo indicador em seu ombro e o empurrando para trás, para longe de mim.
— Eu não ligo pro seu título, status ou seja lá o que isso signifique pra vocês, eu não faço parte do seu clã, por isso não obedeço suas leis. — digo com ele me encarando.
Eu tinha aliados, mas isso não queria dizer que eu pertencia a Órion e muito menos a Lórion.
Percebendo que ele não falaria mais nada e todo mundo parecia mudo, olho pra Koila e assinto pra ela que antes de voltar da onde parou olhou pro tal Clóvis.
No segundo seguinte o portal estava aberto, eu entro primeiro e saio em em uma sala pequena, estava repleta de velas e ornamentos, vasos e entidades.
— Que bizarro. — murmuro caminhando pelo lugar.
— Não mais que sua petulância. — observa a mesma voz de antes e eu contraio a mandíbula antes olhá-lo.
— Não sinto muito por isso. — afirmo e ele assente com um sorriso ladino.
Fred surgiu do portal e então me coloquei ao lado dele, enquanto os vampiros atravessavam o portal nós nos encarávamos sob o olhar atento de Clóvis.
· O que você viu aquela hora? · pergunta, mas eu hesito.
Eu não queria dizer a ele, pois Fred ficaria ainda mais preocupado, papai me falara que o que eu via não era sonhos e sim profecias, ou seja, o futuro.
· Hope? · chama com a sobrancelha alta e eu suspiro.
· Sara sendo queimada viva. · digo de uma vez e vejo ele arfar. · Iremos salvá-las. · digo tentando acalmá-lo e me dar esper·ança.
Era tudo o que eu precisava, de esperança, afinal de contas esse é o significado do seu nome, não é Hope?
· Consegue sentir Anastácia? · pergunto esperançosa,
Nós sabíamos aonde estava Sara, mas Ane, Alicie e Aurora não, e isso não era bom.
— Estamos todos aqui, vamos. — Koila chama atenção após fechar o portal, ela falava baixo e eu volto meu olhar pra Fred que nega com a cabeça.
Droga!
— Por aqui tem uma porta que dá pros fundos. — apalpa as paredes.
— Como sabe da porta, mas não sabe aonde é? — pergunta a morena com os lábios vermelhos de batom.
— Eu não me teletransporto pra Lórion com frequência, e minha vó nunca deixou eu ficar por muito tempo nesse cômodo.
— E como sabe que aqui tem uma porta? — pergunta Clóvis.
— Eu via os vampiros entrar pra se consultarem com ela, entravam pelos fundos. — diz ainda procurando pela passagem.
Todos olhavam, duvidavam, reclamavam, mas não faziam nada, então eu tomo a atitude de ajudá-la trazendo mais alguns comigo.
Após alguns minutos ouvimos um clique e então Cristian nos olha.
— Achei. — anuncia com um enorme sorriso.
— Koila? — ouvimos a voz próxima.
Os olhos da bruxa se arregalam e rapidamente Cristian puxa o pedaço de madeira que se desgrudou da parede quando ele apertou uma joaninha que estava pregada ali.
Ela parecia de verdade.
— vão, vão. — sussurrou ela enquanto entrávamos no que parecia ser um pequeno cômodo.
Ele estava totalmente escuro e tinha um cheiro forte de mofo e água parada, ouvimos quando Koila conectou novamente a madeira na parede e então olho pros meus aliados.
— Vamos. — tomo a frente e indo em direção a porta que tinha mais a frente.
Quando abri conseguir ver a varanda dos fundos, não tinha nada fora do normal, parecia o quintal de uma casa comum, mas quando atravessei a porta senti como se saísse de um portal, ao olhar pra trás me surpreendi ao ver que a porta não existia pra quem estava de fora.
— Bruxas e seus encantos lendários. — murmura o de cabelo grandinho e ondulado.
— Precisamos sair daqui antes de qualquer coisa. — diz Fred e eu assino.
— O clã fica muito movimentado durante a noite, não dá pra invadirmos agora, estamos em desvantagem. — observo.
— Posso oferecer a minha casa, é mais ao leste, mas é seguro, podemos passar a noite e amanhã agimos. — fala e observo os rostos.
O trio que nos acompanhava mantinha uma expressão neutra no rosto, mas nos olhos da mulher e nos do vampiros de cabelos longos havia algo escondido nos olhos, isso me deixava atenta, preocupada, desconfiada.
— Quem mandou vocês? — pergunto apanhando a atenção de todos.
A garota sorri irônica, mas não me responde, os homens permanecem sérios e eu não me abalo.
— Quem mandou vocês? — repito e o outro suspira.
— Daio. — responde o que eu não sabia o nome. — Perdão, não me apresentei, meu nome é Denver. — fala e eu assinto.
— Eu não confio em vocês. — afirmo e a garota ri baixo.
— Nós também não confiamos em você, aliás você é o motivo dele...
— Marceline. — Clóvis a cala e eu franzo o cenho. — Acredito que não é uma boa hora e um bom lugar para isso. — diz ele me olhando com uma expressão dura. — Estamos aqui pra ajudar e mesmo que não queira o faremos, foi uma ordem do kaiser. — fala e eu assinto.
— Eu acho que é melhor a gente dar o fora. — fala Cristian.
— Vamos! — chama Fred começando a correr.
Todos foram atrás dele enquanto eu permaneci parada contra minha vontade, via eles se afastarem, mas não conseguia me mexer.
Olhei para o vampiro a minha frente no qual me encarava sem piscar.
— Estávamos no hospital antes de nos encontrarmos com vocês. — sinto meu coração pesar, o que de errado aconteceu? — Havia muitos deles, mas mesmo assim estávamos em vantagem. — ele parece procurar maneiras de me falar.
— Diga logo duma vez, por favor — meu coração agonizava em angústia.
— Um deles se transfigurou em Kaleb e feriu Daio...
Cambaleio, meus ouvidos zunem e eu perco por um instante toda a consciência do que estávamos planejando fazer.
— Você está brincando comigo. — tenho lágrimas nos olhos.
Vejo o vampiro se aproximar de mim, devagar.
— Ele é meu criador Hope, eu não brincaria com isso. — engulo em seco.
Entendo agora a expressão de todos eles, meu Daio...
Quando ele se afasta é que sinto meus músculos descongelarem, Denver some da minha frente correndo pelo mesmo caminho que foram os outros.
Tento limpar meu rosto, mas lágrimas continuam a correr por ele, sinto dentro de mim meu peito queimar em dor, em medo, preocupação.
Sem esperar muito começo a correr seguindo o cheiro dos vampiros que passaram por ali anteriormente.
Michel é um vampiro morto.
ᴀɢᴏʀᴀ ᴏ ʙɪxᴏ ᴠᴀɪ ᴘᴇɢá!!!
ᴍɪᴄʜᴇʟ ɴãᴏ ᴘᴇʀᴅᴇ ᴘᴏʀ ᴇsᴘᴇʀᴀʀ, ᴏ ʙᴏɴᴅᴇ ᴠᴀɪ ʙᴏᴛᴀʀ ᴘʀᴀ ǫᴜᴇʙʀᴀʀ.
sᴇɢᴜɪᴍᴏs ᴘʀᴇᴏᴄᴜᴘᴀᴅᴏs ᴄᴏᴍ ᴏ ᴘᴀɪ, ᴍᴀs ᴘᴇʀᴍᴀɴᴇçᴀᴍᴏs ᴄᴏᴍ ᴘᴇɴsᴀᴍᴇɴᴛᴏs ᴘᴏsɪᴛɪᴠᴏs!
ᴠᴏᴛᴇᴍ ᴇ ᴄᴏᴍᴇɴᴛᴇᴍ,
ᴏʙʀɪɢᴀᴅᴀ ᴘᴇssᴏᴀʟ!
ᴀᴀᴀʜ
ʜᴏᴊᴇ ᴇᴜ ᴠᴏᴜ ʙᴏᴛᴀʀ ᴀǫᴜɪ ᴏs ᴀɴᴄɪãᴏs.
ᴍúsɪᴄᴀ ᴅᴏ ᴄᴀᴘíᴛᴜʟᴏ: ʟᴏɴᴇʟʏ - ᴘᴀʟᴀʏᴇ ʀᴏʏᴀʟᴇ
ᴅɪsᴘᴏɴíᴠᴇʟ ɴᴀ ᴘʟᴀʏʟɪsᴛ ᴅᴏ ʟɪᴠʀᴏ ɴᴏ sᴘᴏᴛɪғʏ, ʟɪɴᴋ ɴᴏ ᴘʀɪᴍᴇɪʀᴏ ᴄᴀᴘíᴛᴜʟᴏ.
ᴏs ᴀɴᴄɪãᴏs
ᴄʟóᴠɪs ᴅᴇ ᴠᴏs
ʏᴀɴ ᴄᴏʜᴇɴ
Óɴɪx ɴᴏᴡᴀᴋ
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