Só os Fortes Sobrevivem



— Olá, meu nome é Chie Miura a partir de hoje vou acompanhar o time como assistente técnica. É um prazer conhecer vocês.

Naquele treino no meio da segunda semana de aulas Dan estava surpreendentemente quieto, não era para menos os ditos fósseis o olhavam com atenção esperando qualquer deslise. Conseguia prever alguns dias estressantes para o meu irmão, Hibiki-sensei foi a favor como conselheiro do time e logo no fim da primeira semana as negociações com Chie já estavam sendo feitas.

— Atenas e Esparta trabalhando juntos, isso, sim, é algo que nem a história conseguiu fazer.

— Na verdade, Atenas e Esparta se juntaram durante a invasão da Pérsia ao continente numa aliança militar. Tendo Esparta comandando os exércitos terrestres e Atena na força marítima, durante a Segunda Guerra Médica. — Hibiki-sensei responder, afinal era um professor de história.

— Médica? Por que médica? — Keiko questionou olhando para mim.

— Os gregos chamavam os persas de 'medos', um dos povos que formavam a Pérsia. Não fique imaginando jalecos e seringas, até porque não devia ter.

— Capitã-senpai é tão inteligente — Sayu comentou da fila.

— Keiko-san é matéria do ano passado, deveria saber sobre isso — o conselheiro do time a encarou por cima dos óculos com um sorriso divertido.

Nisso a garota juntou os braços ao lado do corpo — Vou dar o meu melhor sensei!

— A memória dela é curta sensei — Emi explicou —, pode deixar que vamos manter o time bem para as provas esse ano também. Né Misaki?

A levantadora deu um pequeno sorriso, e respondeu com menos entusiasmo do que o comum. Seu comportamento estava começando a me preocupar, e ainda nem começamos com campeonatos, troquei um olhar rápido com Dan, por hora não falaria nada.

Hibiki-sensei cruzou os braços — Não acho que é hora de falar isso ainda, mas tenham o cuidado de não negligenciar as notas. Caso contrário, as atividades do clube serão substituídas por aulas complementares, certo? Isso vale para todas vocês, independente do ano.

O time concordou e logo ele se desculpou dizendo que precisava resolver uma questão para o time dos garotos. Nisso Dan explicou um projeto breve de treino, pelo menos até que ele tivesse todas as avaliações, também queria que as jogadoras novas se acostumassem com Chie então dividiu dois grupos que atuariam sobre os comandos dos deles.

Uma pessoa havia desistido, aparentemente treinos matinais eram demais para ela. Porém ainda ficamos com um saldo de quatorze jogadoras mais Amano-kun, que também compareceu aos treinos matinais mesmo não precisando, o menino era imune ao sarcasmo da Sora, que por si só já era surpreendente. Dan teve algumas pequenas conversas técnicas com ele e até onde eu sabia estava sendo de grande ajuda, as engrenagens do time estavam se encaixando aos poucos.

Estava sozinha no grupo — como terceiranista —, Sayu, Aya e Yumi estavam comigo e o restante era do primeiro ano. Incluindo uma levantadora.



Dan voltou pra casa no fim de semana, Chie tinha uma entrevista com Hibiki-sensei e o diretor, então o mais velho aproveitou para me forçar a gastar algumas horas dando minhas percepções sobre as novas jogadoras.

Ele estava sentado ao contrário na minha cadeira de estudo, com a caneta presa em cima da boca como um bigode e folheando as cópias das fichas das jogadoras.

— Certo, aquelas três que vieram do mesmo fundamental, são boas, conseguem fazer jogadas combinadas com facilidade. É uma vantagem, só que também estão acostumadas demais, precisam se adaptar com o resto do time também.

— Concordo, se conseguirmos sempre separar elas em treinos vai ser bom. Mas sempre deixando alguém comunicativo junto, é difícil alinhar quando ninguém fala, aquela meio de rede de cabelo verde — falei enquanto me inclinava na cama pegando a ficha dela espiando com os olhos —, e a levantadora do fundamental da Fukurodani fazem bem esse papel.

— Oh falando em levantadora — ele girou a cadeira pegando uma folha separada —, essa aqui é diferenciada. Tenho bons olhos para esse tipo de coisa, diria que está quase no nível de Chiasa e é tão inteligente quanto a Misa.

— Naoki Arai — ele bateu na ponta do papel —, antiga capitã do time ginasial da Itachiyama. Parece interessante que ela escolheu mudar de escola sabendo da fama da própria.

— Mahiru agora é capitã, alguém como ela não teria chance. Naoki é uma jogadora de grupo, justa, não iria suportar o reinado daquela idiota.

Dan me olhou com cuidado, e resmungou — Vocês costumava falar dela com um pouco mais de ódio. O que aconteceu?

— Depois daquele sermão da mãe falando para não sentir raiva e sim pena, não sei se eu a odeio o suficiente agora — respondi —, está longe de ser uma pessoa que eu gosto. Mas ao invés de desejar pela sua morte, apenas um belo chute na quina da cama é o suficiente.

Meu irmão riu — Sua ideia de vingança é diferenciada.

— Mahiru me destruiu com vôlei, vou retribuir isso na quadra. Não tenho motivos para fazer qualquer coisa fora dela, se for possível espero nunca mais ver ela na minha frente.

— Eh... Você realmente cresceu, little one.



— Um toque! Aya-senpai — gritou a meio de rede.

— Bom toque — a líbero se posicionou no fundo, e ajeitou para a levantadora novata — Naoki-chan.

— Meio, alta e longe da rede — pedi a bola antes de atacar, no meu time em particular decidimos falar os ataques antes de fazer. Foi uma das ideias de Chie, já que o objetivo era integrar o grupo e não necessariamente vencer o set.

Joguei os braços para trás, parei tomei impulso e pulei. Keiko estava no time adversário e por mais que ela conseguisse coordenar o bloqueio com precisão, não parou o meu ataque.

— Wah, o ataque da capitã me dá arrepios toda vez — Sayu esfregou os próprios braços.

— Bom bloqueio, Aya conseguiu ajeitar bem para Naoki. Foi um ótimo contra-ataque pessoal — ergui as mãos comemorando com o time o ponto bem-sucedido.

A novata mexia as mãos, seus cabelos eram curtos e loiros, cheio de ondas desalinhadas, presos apenas por uma faixa preta que impedia que eles voassem em seu rosto. Era uma das mais altas do primeiro ano, tinha uma figura esbelta e bonitos olhos castanhos.

— Tudo bem Naoki-chan? — perguntei colocando a mão em seu ombro, seu rosto ficando um pouco corado.

— Sim, é diferente deixar de ser capitã de uma hora para a outra — respondeu — antes era como se tivesse chego ao topo das minhas habilidades. Só que aqui, eu vejo que ainda tenho muito que aprender, é animador.

— Posso imaginar, fico feliz por ter escolhido a Fukurodani, Dan e Chie com certeza vão te ajudar, e as outras jogadoras também são incríveis. Preste atenção nelas.

— Hai!

O treino continuou tranquilamente e assim foi pelos próximos dias também, Dan e Chie realmente faziam uma boa dupla. Ele com a força e ela com a mente. Podia ver vários caminhos se abrindo para o time evoluir com os dois trabalhando juntos, tivemos pequenas reuniões em relação às garotas e suas expectativas, então esperava receber um planejamento de treino da temporada em breve.

Misaki ainda era uma preocupação, fiquei esperando uma oportunidade para conversar com ela a sós, só que com toda a correria isso não aconteceu até o meio da semana.

A afastei do restante das meninas na hora do intervalo com uma desculpa qualquer em relação à sala do clube.

— Não tem nada a ver com os armários, não é? — questionou depois que fechei a porta.

— Realmente não, desculpe — sentei no banco e indiquei para que sentasse na minha frente, Misa estava nervosa e se sentou com as mãos no colo segurado a barra da saia do uniforme. Sentia uma aura de penitência, como se eu fosse a repreender de alguma forma. Então me inclinei e coloquei as mãos por cima das suas, ela estava tremendo.

— Misaki, o que está acontecendo de verdade?

Foi então que a sempre calma e centrada levantadora desabou, seus ombros tremiam e dos olhos vertiam lágrimas. Ela chorava descontroladamente, mudei de banco para me sentar ao seu lado e esperei que ela colocasse para fora suas frustrações e estivesse apta a explicar. Enquanto isso alisei suas costas, já que era a única forma de conforto que eu poderia dar.

Estiquei a mão pegando uma toalha limpa da pilha, Misa tirou os óculos e enxugou o rosto.

— Desculpe, não é muito educado da minha parte.

— Não se desculpe por algo que não pode controlar, tenho certeza que guardou lágrimas demais por muito tempo.

Mais uma vez ela mexeu na toalha a apoiando sobre as pernas — Você não é uma pessoa qualquer [Nome], fico feliz de te-la conhecido.

Novamente aquele sorriso triste, e em seguida palavras que seriam como um soco no estômago — Meus pais querem que eu mude de escola.

Travei o maxilar, ainda não estava na hora de eu falar. Aquele era o meu momento de ouvir.

— Eu disse que eles estavam inseguros com toda essa "brincadeira" de vôlei, e pediram para eu parar agora no último ano. Prometi que não ia deixar que isso afetasse as minhas notas, pareceu ser o suficiente, mas agora eles querem me passar para um curso preparatório, um internato que nem é em Tóquio. Capitã... Eu não sei o que fazer.

Em nenhum momento soltei sua mão — Antes de eu falar qualquer coisa, o que você quer fazer, Misa?

— Quero continuar jogando, com vocês. Até o fim do ano. — disse com determinação encarando meus olhos — Mas não quero decepcionar meus pais ao mesmo tempo.

— Vou fazer uma pergunta sincera, e espero que me responda também com sinceridade, Misa você ainda gosta de vôlei? — ela foi me interromper, mas a impedi — Espere eu terminar antes de responder. Todas sabemos o que você está passando por um momento difícil, ao menos o time principal, quero saber se você está aqui por você ou por nós. Ninguém vai te culpar se escolher seus pais, se optar por parar de jogar.

— Não, eu não quero isso. Vocês... São tudo que eu tenho!

— Tudo bem, não precisa chorar de novo. Só estava confirmando — levantei a mão para seu rosto secando a lágrima que caiu —, ouvi minha mãe falando uma vez sobre um paciente, que toda a vez que ele ponderava desistir os pais pediam para fazer mais seis meses. Então se no fim desse tempo a ideia ainda fosse a mesma, poderia parar. Nunca aconteceu pois era uma frustração momentânea.

— Se seus pais estão tão preocupados com você, te transferir no meio do período pode causar um estresse maior que pode ser refletido nas notas. Tente negociar com eles um prazo, ao menos até as férias de verão, nesse tempo consegue demonstrar o seu ponto — respirei fundo —, é uma sugestão. Só que depende de você também lutar para isso.

— Sim, você tem razão. Eu sempre só fiz o que me mandaram, não tenho o costume de ir contra o que eles me pedem.

— Pelos céus não estou pedindo para de rebelar contra eles — dei risada —, imagine você aparece como a Sora? Cabelo raspado, piercing?

Misaki riu colocando os óculos no rosto — Se Sora-chan estivesse aqui ela estaria te batendo por essa.

— Que bom que não está, não é?

— Entendi o que quis dizer, se posicionar também é uma demostração de crescimento. Não acho que eles vão contra esse conceito — ali estava o sorriso que eu costumava ver, fraco, mas ainda assim presente —, obrigada acho que agora encontrei meu caminho.

Bati em sua perna — Somos amigas, antes de eu ser capitã, se eu não puder ajudar as pessoas que eu gosto, quem vai?

— Diz isso, mas passou por muito sozinha não foi? — comentou — Antes de vir para a Fukurodani.

— Sozinha completamente não, Keiko sempre esteve por perto, mas guardei meus sentimentos só para mim. Isso até minha mãe perceber, ela foi fundamental — a empurrei com o ombro de leve — se acha que sou persuasiva e perceptiva deveria ver ela. Até Dan toma cuidado.

Minha amiga riu colocando a mão na boca — Posso imaginar.

Olhei o meu relógio — Parece que ainda temos um tempo de intervalo. Melhor irmos antes que as garotas comecem a nos procurar.

Misa concordou e pediu para passar no banheiro antes, e assim que chegamos no telhado juntas vimos uma certa comoção. Hana segurava Konoha pelo colarinho da blusa e Emi dava uma chave de braço em Komi-yan. O restante parecia se divertir enquanto eles se matavam, Sora especialmente não parecia dar qualquer atenção.

— Mereço uma explicação?

— Capitã faça algo, eles vão ter um jogo treino com a Nekoma hoje! Depois da aula.

Tombei a cabeça para o lado — Sei disso, foi por isso que o Hibiki-sensei se ausentou no outro dia. Nosso primeiro acampamento está previsto para daqui dois meses, mas desde quando isso é um problema?

— A loja de conveniência vai receber reposições hoje — Sora se virou —, elas querem cobrar a aposta, mas os meninos não vão estar aqui.

Coloquei a mão na cabeça me sentando ao lado de Chizue — Não precisam matar esses dois por conta disso. Washio e Saru não são alvos por quê?

— Porque eles sabem quando ficar calados — Aki disse tirando uma risada do grupo.

— Hana-chan vocês podem comprar, e damos o dinheiro para vocês depois, não é o suficiente? — Konoha tentou falar, seus olhos clamando a mim por ajuda.

— Ah? Qual o mérito nisso? — ela o chacoalhou mais uma vez.

— Bokuto! — Komi gritou — Bokuto tem um cartão, é só pedir para ele. Onde aquele cara está?

Cerrei os olhos em sua direção — Você quer extorquir seu capitão?

Então os dois pararam de falar e no mesmo instante Hana e Emi os soltaram levantando as mãos no alto. Sora foi a única que teve coragem de rir e cruzar os braços aguardando os próximos movimentos.

— Não tem como salvar vocês dessa — Washio comentou.

— Não mesmo — Saru concordou.

— Oh o que está acontecendo? — Kou apareceu acompanhado de Akaashi salvando os dois, o treinador Yamiji e Dan tinham um encontro com eles para alinhar alguns pontos sobre o treino masculino.

— Nada de mais — Konoha respondeu com Hana batendo 'amigavelmente' em suas costas —, estamos vendo quando vamos pagar a aposta para as garotas, não é mesmo?

— Ah, a próxima vez vamos ganhar com certeza — ele se sentou ao meu lado cruzando os braços em seguida se virando para mim — foi nossa primeira vez jogando com aquele time. Na próxima vamos com certeza vencer.

— Vamos esperar por isso — respondi e continuei mudando de assunto —, que horas vocês saem daqui?

Os dois grupos olharam para Koutarou esperando, mas ele não pareceu entender o porquê.

— Kou, que hora você reservou o ônibus para sair — expliquei.

— Eu tinha que reservar?

O time masculino travou por um instante e as minhas meninas não se contiveram nas risadas, Emi e Hana voltando imediatamente a provocar os outros dois.

— Abram as carteiras meninos do vôlei!

— Passa a grana!

Ignorei às duas, e Sora se levantou pegando ambas pelo pescoço e as forçando a sentar.

— Os capitães precisam apresentar um formulário de reserva dos ônibus da escola, principalmente em épocas de campeonatos e treinos — respondi —, ainda deve dar tempo considerando que as aulas acabaram de começar. O treinador não deu uma folha para você?

— Oh! Então aquilo era para o ônibus — o capitão riu coçando a lateral da cabeça, resmungando —, tem tanta coisa para fazer como capitão. Não é só jogar vôlei.

— Não, não é só jogar vôlei — dei risada, peguei sua mão e o puxei para levantar —, vamos lá te mostro como faz. Você também pode fazer Akaashi, sendo o vice-capitão, talvez para as próximas é melhor combinar direto com o treinador.

— Farei isso, obrigado senpai.

Andei junto de Kou até a secretaria, ele preencheu um novo formulário com a minha ajuda, e já reservaram um ônibus. O motorista não estava presente, então atrasaria um pouco para ele vir até a escola, o Yamiji-sensei foi avisado logo em seguida.

Não tivemos mais tempo de conversar por conta do sinal que tocou, mas tive certeza de passar no estacionamento antes do treino para falar com os garotos e desejar boa sorte. Era bom manter o time motivado para ganhar do Kuroo, em especial o capitão, por isso quando voltei para o nosso ginásio as meninas já estavam por lá.

— Oe [Nome], escuta essa, parece que a Nekoma arrumou uma gerente — Sora me chamou.

Levantei a cabeça dos meus sapatos para falar com elas — Gerente? Como sabe disso?

— Lembra que eu falei que minha casa agora é perto da Nekoma? — Aki girou uma bola na mão — Acontece que o Yusuke arrumou um amiguinho na escola, e quando fui buscar ele dei de cara com o Kuroo e o levantador Kenma, só que tinha mais uma menina junto. Era a gerente.

— Só que isso não é tudo — ela continuou — Yusuke me disse que ela era uma jogadora famosa e tal, não acreditei, mas acontece que é verdade. Já ouviu falar do sobrenome D'Calligari?

O jeito enrolado de falar me desbloqueou uma memória — Italiana?

— Isso! Você tem uma enciclopédia na cabeça?

— Só pesquiso muito as coisas que me interessam — a levantadora do U-18 da seleção italiana sofreu uma lesão que a tirou das quadras, apesar das muitas notícias negativas. Ninguém realmente sabia para onde a garota fora, foi divulgado oficialmente só a sua aposentadoria precoce.

Parece que Kuroo teria alguma ajuda esse ano, de repente me senti animada também, tinham muitas pessoas fortes e desconhecidas próximas. Talvez eu devesse pedir pro baka-neko nos apresentar.

— Ela está sorrindo sozinha de novo.

— Sora, você deve ter batido tanto na nuca dela que tirou algo da parte de cima do lugar.

— Cala a boca Keiko — a vice-capitã a empurrou para o lado, tirando risadas do grupo, inclusive Misaki.

— Não é nada — bati palmas chamando atenção e vendo que todos já estavam ali para o treino da tarde —, antes de nos aquecermos Dan vai fazer um anúncio para o primeiro ano, então aguentem firme.

— Ugh, é aquela semana, não é? — Hana disse

— Que o bom deus do vôlei estejam com vocês. — Keiko juntou as mãos na frente do corpo.

Nesse instante Dan e Chie entraram carregando uma caixa cada um, o sorriso sádico vestia seu rosto e o novo planejamento de treinamento físico preso na prancheta em cima da tampa chegava a emitir um mau presságio.

— Filhotes — ele bateu a caixa no chão se levantando em seguida com as mãos na cintura — se preparem para duas semanas de treino de nivelamento com essas belezinhas.

Uma das novatas levantou a mão — O que exatamente é isso, treinador?

— Instrumentos de tortura medievais — Kei disse se escondendo atrás de mim —, também conhecido como pesos de perna.









N/A: Hellous! Passando mais cedo hoje, hehe.

Decidi não colocar as meninas do primeiro ano com destaque, já que nomes costuma ser um problema. Novos na Fukurodani só o Amano-kun e a Naoki.

Vejo vocês na próxima!

Até mais, Xx

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