45

Minjeong dormiu como se estivesse morta. Realmente não havia outra descrição para isso. Jimin a deixou sozinha durante algumas horas para verificar seu principado e se encontrar com Yeji, sua chefe de inteligência.

A investigação do assassinato havia causado certa ansiedade em Yeji, especialmente desde que ela testemunhou a execução de dois membros do Conselho nos últimos anos.

Mas a Princesa reagiu às notícias calmamente, instruindo Yeji a pedir para seus contatos dentro a força da polícia de Seul protegerem o sigilo em relação a essa questão e para manipular o maior número de informações possíveis. Jimin também registrou seu agrado diante da sua lealdade e comprometimento para com o principado.

O sol estava começando a se por quando Jimin voltou para sua residência. Ela puxou as cortinas em seu quarto e abriu as portas da varanda, deixando entrar uma brisa refrescante.

Minjeong se mexeu na cama.

Jimin sentou-se ao seu lado, observando-a. Ela parecia tão jovem, tão bonita, suas bochechas coradas de sono e seus longos cabelos castanhos meio bagunçados. A Princesa tirou alguns fios do seu rosto e ela abriu os olhos.

– Boa Noite – disse Jimin, curvando-se pata beijar os lábios dela. – Conseguiu descansar?

– Sim, mas ainda estou cansada. Não imaginei que socializar com a corte imperial fosse algo tão cansativo.

– Talvez você devesse beber meu sangue.

Minjeong sorriu de lado.

– Eu só preciso de um banho quente.

Jimin puxou os lençóis e se moveu sobre ela. Seu corpo era macio e flexível debaixo dela.

– Eu tenho uma alternativa. – Ela segurou seu rosto com as duas mãos e a beijou, levemente no início, e depois com mais urgência.

Minjeong a envolveu em um abraço, permitindo que aprofundasse o beijo.

Elas se beijaram até os lábios de Jimin se moverem para o seu pescoço. Ela começou a mordiscar sua pele.

A musicista ficou tensa.

– Não.

– Por que não? – Jimin sugou seu pescoço sem soltar a pele.

Ela levou as mãos aos seus ombros.

– Porque estou suja. E triste.

– Você não está suja. – A Princesa acariciou seu pescoço com o nariz. –Você cheira muito bem.

Ela empurrou seus ombros.

Jimin franziu a testa.

– Estamos em casa. Nós estamos seguras. Deveríamos comemorar.

– Estar de volta me faz lembrar de tudo o que aconteceu. – Seu sussurro foi angustiado. – Fui visitar Chaewon antes da nossa viagem, fiquei lá assistindo ela desmoronar sem poder dizer a verdade.

Jimin a encarou com um olhar sério.

– Você não teve escolha.

– Na verdade, eu tive. Eu escolhi esse mundo.

Jimin piscou.

– Essa escolha é tão terrível?

– As coisas poderiam ter sido diferentes.

A Princesa ficou surpresa, mas apenas por um momento. Ela a soltou e se sentou, distanciando seus corpos.

– Eu não percebi que você tinha se arrependido da sua decisão.

– Eu não disse que me arrependi – disse Minjeong calmamente. – Mas saber que meus amigos terminaram daquela forma porque foram envolvidos nos meus problemas é doloroso. Sunghoon era o meu melhor amigo e morreu tentando me proteger. Você pode imaginar como eu me sinto?

– Sim, eu posso – respondeu Jimin em tom frio.

Minjeong se sentou na cama.

– Eu sei que você perdeu seus pais assim. Sinto muito. – Ela desviou o olhar, tentando esconder suas lágrimas.

Jimin amaldiçoou no idioma da sua juventude.

– Não chore. – Ela disse, exugando suas lágrimas com os polegares. – Desde o momento em que olhei para esses belos olhos castanhos, eu soube que era você. Eu sinto muito pelo que aconteceu e por não poder mudar o passado. Por favor, não se arrependa de me escolher. – A voz de Jimin era um sofrido sussurro.

– Eu amo você – Minjeong conseguiu dizer.

– Você é minha escolha, meu destino, minha benção e minha maldição. Se eu perder você, minha vida seria sobreviver. – Ela beijou sua testa, atraindo-a para dentro de seus braços. – Por sua causa, o amor entrou na minha existência maldita. Em comparação com a intensidade do meu amor por você, todo o resto é meramente insignificante.

A Princesa descansou o queixo em cima da sua cabeça.

– Eu não posso trazer o seu amigo de volta, mas irei cuidar para que sua amiga tenha uma boa vida. – Ela apertou seus braços em torno do corpo de Minjeong. – Se eu souber que ela está correndo qualquer perigo, irei intervir. Você tem minha palavra.

– Obrigada. – A musicista enxugou o rosto com as mãos.

– Você é meu grande amor, Minjeong. Espero que com o apoio do império, tenhamos paz.

– Eu também.

Elas ficaram sentadas por alguns instantes, até o corpo de Minjeong relaxar.

Só então Jimin se levantou.

– Eu acredito que alguém estava sentindo falta de um banho. – Ela beijou sua testa. – Vou buscar alguma coisa para você beber.

A Princesa saiu da sala com um olhar de preocupação em seu rosto.

Minjeong caminhou até o banheiro, seu coração pesado e sua mente cheia.

\[...]

– Você parece uma ninfa do rio.

Os olhos de Minjeong se abriram.

Jimin entrou pela porta do banheiro, um sorriso nos lábios, os olhos intensos e observadores.

A musicista desviou o olhar, encarando suas mãos pálidas.

– Eu estava prestes a trocar a banheira por um banho e lavar meu cabelo.

– Permita-me. – Ela se aproximou.

– Você lavaria meus cabelos?

– Eu já fiz isso antes, embora você não lembre muito bem.

Jimin tirou um jarro do balcão do banheiro e pegou o shampoo no Box do chuveiro. Ela colocou os itens na plataforma em que a imensa banheira estava ajustada.

– Por favor, adicione mais água quente. – Ela gesticulou para a torneira. Minjeong sentou-se e colocou a água.

Jimin tirou suas roupas, dobrou-as cuidadosamente antes de colocá-las no balcão.

Havia algo único em sua aparência. Seu rosto bonito, os traços delicados e a boca elegante. Seu corpo magro e bem definido, seus membros proporcionais.

Sua perfeição nunca deixou de atordoá-la. Embora tivesse passado tantos momentos nua com ela, Minjeong não podia deixar de olhar para ela com admiração.

Sem cerimônia, a Princesa desligou a água e entrou na banheira atrás dela. Colocando as pernas em ambos os lados do seu corpo, ela a persuadiu a se inclinar para trás.

– Você vai lavar meu cabelo assim? – Perguntou Minjeong.

Jimin arrumou seus longos cabelos atrás de seus ombros.

– Eu quero te tocar.

Como em demonstração, ela ergueu os joelhos, colocando-a entre os seus quadris. Ela pressionou as mãos em seus ombros e massageou os músculos levemente antes de deslisar suas palmas pelas costas dela. Minjeong estremeceu.

– Adicione mais água quente.

Ela esfregou os braços para cima e para baixo.

– Eu não estou com frio. Só... estou excitada. – Minjeong parecia tímida.

Jimin sorriu, pois sua reação a agradou. Ela mergulhou o jarro na banheira e segurou-o no alto.

– Pronta?

– Sim. – Ela fechou os olhos.

Jimin alisou o cabelo pelas costas. De forma lenta e deliberada, ela derramou a água morna. Movimentando seus dedos, ela arranhou seu couro cabeludo.

– Você tem certeza de que a temperatura está correta? Tenho dificuldade em discerni-la.

– Está perfeito – ela sussurrou.

A Princesa riu e continuou molhando os cabelos. Ela usou as duas mãos para aplicar o shampoo e trabalhou os dedos do couro cabeludo até os extremos de seu cabelo como se fosse seu único propósito na vida.

– Como se sente? – Ela massageou seu couro cabeludo usando um movimento firme e circular.

– Celestial.

Jimin puxou suavemente os cabelos dela e a musicista riu. Ela continuou a lavar e, após o enxágue final, apertou cuidadosamente a umidade das longas mechas. A Princesa descansou o queixo em seu ombro, cobrindo os seios com os braços.

Minjeong suspirou pesadamente.

– Por que fez isso? – Jimin beijou seu ombro.

Minjeong abaixou os lábios para o braço dela.

– Eu tenho você, e minha amiga perdeu o namorado.

– Você, de todas as pessoas, sabe que o mundo é injusto. As coisas são dadas, as coisas são tomadas. Está além do nosso controle.

– Eu deveria ter encontrado outro caminho. – Ela inclinou a cabeça.

– Hyukjae poderia tê-la matado. Ela ainda está viva.

Ela não respondeu.

– O que mais a está atormentando? – sussurrou Jimin, seu corpo estava tenso atrás dela. – Não sinto que essa seja a única coisa a povoar os seus pensamentos.

Minjeong virou-se e colocou a mão na bochecha dela.

– Não falei sobre isso antes, mas tenho pensado na maldição. Você não viverá para sempre. Você sabe disso. Seus mil anos vão acabar, e eu vou ser condenada a século após século sem você.

Sua mão cobriu o dela, seus olhos estranhamente conflitantes.

– Talvez isso não aconteça.

Ela balançou a cabeça, seus cabelos molhados derramando sobre seus ombros.

– Como você pode ter certeza?

Jimin entrelaçou seus dedos nos dela, puxando sua mão para a boca.

– Minha criadora quebrou a maldição e acredita que o mesmo acontecerá comigo.

– Você é tão diferente dos outros. Gostaria de saber porquê.

A Princesa colocou a outra mão no topo das suas mãos unidas.

– Infelizmente eu não tenho todas as respostas, mas existe algo que posso dizer com certeza. Enquanto caminhar por esse mundo irei dedicar minha vida a fazê-la feliz.

Minjeong suspirou em resignação contra sua pele antes de enterrar seu rosto no pescoço dela.

As duas ficaram mais um tempo ali, aproveitando a companhia uma da outra. Quando saíram do banho, Jimin a ajudou a se secar e a levou para o quarto.

Ela era sempre séria, sempre focada. Mas depois da conversa inesperada enquanto lavava seus cabelos, Minjeong observou um novo sentimento em seus movimentos enquanto ela a conduzia até a cama.

Seu corpo nu estava tenso e determinado. Ela se espalhou por cima dela na cama, os antebraços posicionados ao lado dos seus ombros.

Minjeong olhou para os olhos castanhos de uma pantera, avaliando-a sem piscar.

A musicista achou seu silêncio enervante. Ela mordeu o lábio, esperando que Jimin falasse. Mas ela permaneceu silencioso.

Sem quebrar o contato visual, sua mão encontrou sua bochecha. Os dedos dela deslizaram pela curva do seu pescoço, fazendo seu corpo tremer. Então ela tocou seus seios. Os movimentos de Jimin não tinham pressa, um contraste com a fome em seus olhos. Ela continuou a olhar enquanto sua mão segurava seu seio, o polegar passando sobre seu mamilo. Ela repetiu o movimento várias vezes antes de se mudar para o outro seio.

– Quero isto em minha boca.

Uma deliciosa ânsia se apossou nela.

– Então beija-o.

– Shhh.

Minjeong suspirou enquanto ela a provocava, sua excitação aumentando pela maneira como seus olhos permaneciam fixos nos dela. Jimin observou-a, lendo-a, antecipando todas as reações. Sua pele floresceu com o calor, apesar da frieza de seu toque. A palma de sua mão deslizou pelas curvas dos seus seios até os quadris, alisando o abdômen e descendo, até o ápice de suas coxas.

– Não pare... – gemeu ela.

Jimin mudou de posição, se afastando para que pudesse se ajoelhar entre suas pernas. Mas ainda assim, seus olhos intensos permaneceram focados nos dela. Ela colocou as mãos sobre suas coxas e pressionou, separando as pernas. Sua mão escorregou para onde a musicista a desejava, seu toque fazendo com que ela se movesse em sua direção.

Minjeong fechou os olhos quando a ponta dos dedos dela deslizaram em sua entrada. Com um rosnado, Jimin segurou a parte de trás de cabeça dela.

– Olhe para mim – ela ordenou.

Minjeong abriu os olhos, mas antes que pudesse falar, Jimin tomou posse de sua boca. O beijo dela era firme, fazia promessas e exigia-as em troca.

Seus lábios se separaram e a língua dela seguiu seu caminho enquanto se inclinava. Sua boca era fria sobre sua pele e tão vacilante, beijando seu seio, para depois puxar o mamilo dentro dela. Jimin chupou, depois percorreu um lânguido círculo ao redor e então o levou para dentro da boca de novo... todo o tempo suas mãos lhe acariciavam a cintura, os quadris e as pernas.

Minjeong agarrou sua cabeça com as mãos, aproximando-a mais. E levou algum tempo, mas conseguiu tirar uma de suas pernas de debaixo dela, de forma que Jimin pudesse se encaixar sobre seu corpo. Morria por sentir seus toques, mas a Princesa só se inclinava sobre ela. Quando se afastou, Minjeong protestou, mas suas mãos foram ao interior de suas coxas e ela se moveu para baixar sobre seu corpo.

O primeiro movimento dos dedos dela descendo para seu centro quase lançou a musicista ao final. Quando ela deixou escapar um som rouco, os olhos de Jimin flamejaram, e os dedos dela mergulharam lentamente entre suas pernas. Minjeong respirou fundo e apagou todo o resto. Só queria sentir.

A Princesa a explorou com uma obrigação invejável, os dedos curvando-se dentro dela enquanto acariciava seu centro com o polegar. Era gostoso, gostoso demais, e ela era rapidamente impulsionada ao seu limite. Seus quadris se remexiam, e Minjeong tentava aliviar a pressão cada vez maior.

– Está tudo bem? – sussurrou Jimin, a voz áspera amortecida em seu pescoço, as palavras vibrando em sua pele.

– Por favor...

Foi a única coisa que lhe veio à mente. Jimin ergueu a cabeça e olhou para dentro de seus olhos enquanto mantinha seu ritmo, seu toque lento e preciso.

Minjeong ofegou quando sentiu seu interior se contrair e o orgasmo se construir, finalmente agarrando-a.

Jimin continuou a acarciá-la até que ela se viu obrigada a se afastar para trás.

– Estou muito sensível – murmurou Minjeong.

Jimin a beijou, sua língua deslizando contra a dela enquanto ela se deslocava sobre seu corpo mais uma vez. Ela puxou seus joelhos para que se sentasse no colo dela. Minjeong agarrou seus ombros quando suas pernas se encaixaram. Uma vez que suas peles estavam em contato, Jimin se absteve de se mexer. Em vez disso, ela acariciou seu rosto e levou os lábios ao seu queixo.

Uma expiração suave tocou a pele de Minjeong, um contraste perfeito com o olhar intenso e impaciente dela.

A musicista moveu os quadris, e Jimin iniciou um ritmo lento e preciso. Minjeong se moveu com ela, agarrando-se aos seus ombros enquanto a beijava, suas línguas combinando-se aos movimentos da parte inferior dos seus corpos.

Seus dedos deslizaram pela coluna dela e ao longo das curvas firmes de suas costas. Minjeong a apertou, pressionando seu corpo contra o dela, incentivando-a a aumentar o ritmo.

A Princesa não aceleraria. Seu ritmo era firme, mas lento, e incrivelmente preciso.

– Eu quero beber de você. – Sua expressão tornou-se perigosa.

Minjeong conseguiu assentir com a cabeça enquanto se concentrava na sensação dos seus corpos se movendo juntos. A Princesa deslocou o ângulo, e ela gemeu alto, arranhando a parte inferior das suas costas.

– Parece que você está gostando. – Ela sorriu perversamente.

Minjeong tornou a arranhar, tentando forçá-la a aumentar seu ritmo. Suas unhas mal fizeram uma impressão em sua pele pálida e impermeável.

– Por que se apressar? – Jimin agarrou o quadril acima de sua perna, ajustando o ângulo para que elas pudesse entrar ainda mais em contato. –Temos horas para nos divertir.

Minjeong gemeu com a sugestão. Certamente ela explodiria em chamas depois de mais alguns minutos decorridos.

Jimin beijou o seu nariz.

– Relaxe. Saboreie as sensações.

– Eu preciso ir... – Ela arqueou as costas e ergueu os seios.

– Você merece mais. – Jimin mordiscou seu seio. Então, com a boca fixada em um mamilo, ela aumentou o ritmo.

Minjeong agarrou seus quadris, puxando-a para perto. Ela era incrível, envolvendo-a em seus braços, segurando-a junto ao seu corpo enquanto a fricção de suas peles a incendiava.

Jimin ergueu a boca até seu pescoço, provando sua pele com a língua antes de prender um pedaço entre os dentes. A musicista murmurou algo que terminou em um gemido quando ela começou a sugar seu pescoço. Mais alguns movimentos de quadril e ela estava ofegando enquanto se entregava ao prazer.

A Princesa rosnou e mordeu o seu pescoço, os dentes penetrando na artéria. Ela bebeu no ritmo dos batimentos do seu coração, os lábios em seu pescoço. Durante todo o tempo, continuou movendo seu corpo em sincronia com o dela.

Minjeong gemeu quando seu prazer chegou ao ápice. Por um momento que pareceu eterno, ela flutuou no limiar do êxtase, sem fôlego, se sentindo possuída, amada. O orgasmo foi como uma corrente de fogo que se espalhou por todo o seu corpo. Ela deixou a boca descer até o pescoço de Jimin e chupou a pele, provocando um prazer conhecido no corpo da Princesa enquanto ela pressionava seu corpo contra o dela, fundindo-as em uma só.

Incrível. Absolutamente incrível

Jimin engoliu em seco e diminuiu a sucção em seu pescoço, esperando seu corpo relaxar após o clímax. Somente quando Minjeong também começou a suavizar, ela retirou os dentes.

A musicista inalou, deixando o corpo cair sobre o colchão.

A Princesa a acompanhou, sua língua fazendo círculos preguiçosos contra a ferida. Ela moveu os lábios para cima e para baixo em seu pescoço, como se não suportasse se separar dele.

– Jimin... – ela sussurrou, sentindo seu corpo ser tomado por um misto de sensações.

– Apenas relaxe – Jimin deslizou pelo seu corpo, deixando uma trilha de beijos da linha entre os seus seios até o quadril.

Ele abriu suas pernas, a boca pairando acima do lugar onde ainda tremia.

– Estou com humor para saborear.

Ela baixou os lábios para a pele macia.

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