War
"Quando estou com você, nada mais importa." Tommy sussurra no ouvido de (S/n) enquanto eles dançam lentamente ao som da musica de amor tocando no fonógrafo no canto da sala. "Você me faz esquecer de tudo e de todos, exceto você."
Ela fecha os olhos descansando a cabeça no ombro dele. Seu braço em volta da cintura dela a puxa contra ele enquanto ele balança ao ritmo da melodia. Seus comentários fazem o coração dela errar uma batida. Thomas Shelby raramente falava sobre seus sentimentos. Quando o fala, estava sozinho com ela.
(S/n) é sua amiga de mais longa data e querida. Eles se conhecem desde bebês, suas mães sendo mais irmãs do que melhores amigas. Foi na mesma época que as duas mães ficaram grávidas de seus filhos. Tommy é apenas 6 semanas mais velho que (S/n).
O relacionamento deles nunca foi romântico até que Tommy voltou da guerra, embora os sentimentos de (S/n) pelo gângster de Birmingham crescessem com o passar dos anos. Foi só quando Tommy estava prestes a pegar o trem para lutar em uma guerra que não precisava ser travada, que ela declarou seu amor por ele e que ele precisava voltar para casa para ela porque ela não podia viver sua vida sem ele.
Os dois escreveram cartas durante os primeiros dois anos da guerra. Ela temia o pior quando suas cartas parassem de chegar.
No dia em que o trem trouxe os soldados para casa, ela foi para a estação com tia Polly e Ada, a única irmã feminina dos Shelby. Ela abraçou Arthur e John, depois que eles abraçaram sua tia e irmã, beijando os dois irmãos em suas bochechas, exultante por tê-los em casa vivos e seguros. Seu coração se partiu por John, cuja esposa havia passado de febre enquanto ele lutava no exterior, deixando seus filhos órfãos de mãe. (S/n) cuidou das crianças, com a ajuda de Ada e Polly. Eles ainda tinham o irmão mais novo de Shelby para cuidar, já que os pais do Shelby não estavam mais por perto. "Eu sinto muito." Ela se lembra de sussurrar para a quarta criança Shelby.
Não foi até que a maioria das famílias tinha saído da estação, quando ela viu o Irmão Shelby que ela temia estar perdido. Ela foi tomada de alegria ao vê-lo ali, ferido e quebrado, mas ainda vivo. Lágrimas transbordaram de seus olhos enquanto ela corria em direção ao homem que ela ama, seus braços abertos para abraçá-la o melhor que podia enquanto ela aterrissava em seus braços. Antes que eles dissessem qualquer coisa, Tommy bateu os lábios nos dela, beijando-a com medo de que tudo isso fosse um sonho.
A relação entre o casal não foi fácil. Tommy estava lidando com os efeitos dos traumas que enfrentou na França e se reajustando à sociedade. Houve muitas vezes que Tommy acordou ainda pensando que estava nas trincheiras francesas, que estava sendo baleado, esfaqueado e torturado novamente. Ele lutou para fazer com que (S/n) o deixasse muitas vezes, mas não importa o quanto ele tentasse afastá-la, mais ela provava que não iria embora. As noites que ele passou com ela, os pesadelos, as memórias, as cicatrizes, tudo desapareceu. Foi nesses momentos que ele percebeu o quanto a ama, o quanto a valoriza e o quanto a considera garantida. Sempre foi ela para Thomas Shelby. E para ela, sempre foi ele. Levou uma guerra e quatro anos de intervalo para perceber isso.
"Tommy?" Ela pronuncia, levantando a cabeça de seu ombro para que ela possa olhar em seus magníficos olhos azuis.
"Sim, amor?" Ele responde, olhando diretamente nos olhos dela.
"Eu preciso que você esteja seguro amanhã." Ela ordena a ele, lembrando-o da reunião nas corridas de cavalos. Ela sabe muito bem que nada acontece com os Irmãos Shelby. "Primeiro indício de problema, você sai de lá."
Durante a guerra, seu maior medo era que Tommy não voltasse para casa, até hoje, embora não houvesse guerra, ela ainda sente o mesmo medo com Tommy sendo o líder da gangue Peaky Blinders.
"Eu sempre volto para casa para você, não é? Um pouco machucado às vezes, mas sempre volto para casa." Ele procura tranquilizá-la.
"Não é só por mim que você tem que voltar para casa Thomas. Eu não vou criar nosso filho sem você." Ela se afasta dele. Seus olhos viajam para a barriga dela, a leve protuberância de onde seu filho ainda não nascido está aparecendo. "E eu ainda preciso me casar com você. Eu não posso me casar com você se você não estiver aqui."
"Tudo vai ficar bem." Tommy promete enquanto a traz de volta em seus braços. "Agora, em vez de se preocupar comigo, você deve se preocupa com Tommy Jr aí dentro." Ele coloca a palma da mão contra sua leve protuberância.
"Eu sempre vou me preocupar com você Tommy, vocês dois." Ela admite descansando a cabeça no ombro dele enquanto ele balança ao som da música novamente.
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