"Eu preciso ver Tommy." (S/n) diz para a mãe, de chinelo e meias, sua maquiagem acabando de ser feita.

"Você sabe que não pode vê-lo. Dá azar para o noivo ver sua noiva em seu vestido antes que ela esteja andando pela igreja." Sua mãe protesta.

"Você esqueceu quem é Thomas?" Ela pergunta, seus olhos se estreitando para sua mãe. "Esse homem causa sua própria má sorte, ele não precisa de uma superstição boba para fazer isso por ele."

"E você ainda vai se casar com ele? Achei que ele fosse cigano. Ele não acredita nessas superstições bobas'?"

"Se você realmente dedicar um tempo para conhecer Tommy, você não precisaria fazer essa pergunta." (S/n) diz a ela, impedindo sua costureira de levar o vestido para ela. Ela não se sente pronta para colocá-lo ainda.

Sua mãe nunca aceitou Tommy, na verdade, toda a sua família não aprova o gângster nascido e criado em Birmingham, seu futuro marido. Sua família não tem problemas em lembrá-la de que o "Gypsy Scum", como dizem que ele é, não é bom o suficiente para ela, que tudo o que ele cria é dor e morte e que ela será a próxima a perecer, seja por suas mãos ou por alguém que ele provocou, mas suas palavras não a impediram de continuar seu caso de amor com o homem que ela tanto ama.

Ela não nega que Thomas Shelby não seja um homem perfeito, mas há algo de bom por dentro, quer as pessoas acreditem ou não. Apenas alguns poucos conseguiram ver seu lado mais suave. Seu pai e irmãos o odeiam o suficiente para não ir ao seu casamento. Sua mãe é a única que sabe que sentirá um pouco de vergonha e arrependimento por não estar lá para testemunhar o dia mais especial de sua filha mais nova. Ela também não quer sair como uma intolerante. Ela também se casou com um homem que sua família não aprovava.

"Eu sei que ele não é perfeito como o marido, mas eu estou apaixonada por Tommy, e ele me ama." Não era segredo que sua irmã havia se casado com seu marido porque ela engravidou do sobrinho mais velho de (S/n) de um homem que ela só conheceu uma vez. Seu marido é um advogado muito procurado, respeitado em seu escritório e amado por todos. Tudo o que faltava no casamento deles era o amor um pelo outro. Eles são bons um para o outro, nunca enganando ou machucando um ao outro, eles têm um bom casamento, mas não estão apaixonados. "Você pode, por favor, me dar meu roupão?"

Suspirando, sua mãe lhe dá o roupão de seda creme, entregando o vestido de noiva para ela. Há momentos em que ela se arrepende de ser teimosa  porque acabou com uma filha igual a ela. (S/n) sempre foi a mais parecida com ela, teimosa, de espírito livre entre outras coisas que a tornavam difícil de lidar quando criança. Alguns desses traços a acompanharam até a idade adulta. Mas alguns desses traços a ajudaram a domar a cabeça dos Peaky Blinders.

(S/n) veste o roupão e amarra a faixa em volta da cintura.

"Seu cabelo ainda precisa ser feito." Sua mãe a lembra enquanto ela se dirige para a porta.

"Eu estarei de volta em breve." Ela sai da câmara e vagueia até a área da igreja onde Tommy e sua família estarão. Ela está prestes a atravessar as portas quando a voz de Tommy está acima dos outros.

"Esta é a porra do dia do meu casamento! Espero que todos estejam no seu melhor comportamento, pois minha noiva merece que seu casamento não seja arruinado por ninguém, incluindo vocês. Se alguém começar qualquer problema, você os acompanhará o mais silenciosamente possível. Fora do prédio. Hoje não é o dia para violência, senhores. Se algum de vocês entrar em uma briga. Eu mesmo vou matá-los. Entendem o que estou dizendo?

Um coro de 'sim chefe' segue o discurso de Tommy.

Batendo na porta, ela fica do lado de fora da sala até que alguém a abra. Estando apenas de roupão e escorregando, ela não deseja criar uma cena ou atrair a atenção de todos. Ela sorri quando vê Finn, um olhar de surpresa em seu rosto ao ver que é sua cunhada. Ela não iria admitir a ninguém além de Tommy, que o irmão mais novo de Shelby é de longe o favorito de seus futuros cunhados. Ele deseja ser muito parecido com seus irmãos, mas nunca perdeu a inocência que sempre carrega consigo. "Senhorita (S/n), você não deveria estar aqui."

"Eu sei, mas preciso falar com Tommy por um momento. Não vai demorar muito." Ela promete a ele. "Você poderia, por favor, pegá-lo para mim?"

"Não posso dizer não para você, posso?" Ele ri baixinho e fecha a porta.

Leva alguns momentos antes de Tommy sair correndo pela porta, um olhar de preocupação em seu rosto bonito. Suas mãos encontram sua cintura quando ele para na frente dela. "Está tudo bem? Você está bem?"

Ela responde com um aceno de cabeça, colocando a mão na bochecha dele, passeando suavemente com o polegar. "Tudo está perfeito, Thomas." Ela diz olhando para aqueles olhos azuis brilhantes e lindos que a fascinaram no momento em que ela colocou os olhos nele em Londres, três anos atrás. "Quero te dizer uma coisa. Estou tentando te dizer desde ontem à noite, mas não consegui ficar um momento a sós com você."

"Estamos sozinhos agora, então o que é?" Sua voz é gentil e encorajadora.

Ela remove uma de suas mãos de sua cintura enquanto a guia para a parte inferior do abdômen. "Como você sabe, de vez em quando para a parte de duas semanas, eu tenho me sentido mal. Achei que era apenas nervosismo do casamento, mas Polly mencionou algo sobre meu corpo mudando, então fui ver o médico ontem de manhã. Ele me informou que estou grávida."

"Você está grávida?" Seus olhos se arregalam de surpresa, mas há uma sugestão de sorriso em seu ceceio perfeitamente rechonchudo. "Você está grávida!" Ele se repete enquanto a sugestão de um sorriso se transforma em um enorme sorriso e seus olhos brilham com prazer enquanto suas mãos se movem de seu estômago e cintura, segurando suas bochechas em suas mãos grandes enquanto ele a leva para um beijo cheio de paixão. ele pode reunir, mostrando a ela como ele está emocionado.

Alguns momentos se passam antes que ele termine o beijo, ainda sorrindo de orelha a orelha. "É uma coisa boa que vamos nos casar hoje. É uma coisa a menos que temos que nos preocupar antes que o bebê chegue."

Uma risada leve escapa de seus lábios com as palavras dele enquanto ela o encara com tanta vivacidade em seus olhos. "Eu te amo, Sr. Shelby."

"Eu também te amo, Sra. Shelby." Ele responde indo beijá-la novamente.

"Eu ainda não sou a Sra. Shelby." Ela sussurra contra seus lábios.

"É só uma questão de tempo." Ele sussurra de volta antes de esmagar seus lábios carnudos contra os dela, beijando-a profundamente, desejando que seu casamento começasse para que ela pudesse se tornar a Sra. Shelby.

"Oi, vocês dois deixem isso para a lua de mel, sim?" A voz rouca de Arthur separou os recém-casados. "Agora senhorita (S/n), eu não quero parecer rude, mas é melhor você terminar de se arrumar.

"Estou a caminho." Ela diz ao irmão mais velho de Shelby enquanto se afasta de Thomas e sai para voltar para seu quarto, deixando os dois irmãos terminarem de se arrumar.