Pedido: IsadoraMouraDoria

O vento suave do Havai passava pelas palmeiras, a brisa fresca e a maresia trazendo uma sensação de calma. Dentro da casa que agora chamavam de lar, o cheiro de madeira recém-tratada e flores tropicais preenchia os cômodos. A casa simples, mas cheia de amor, estava silenciosa. O único som era o farfalhar das folhas do lado de fora e os passos de [nome] que caminhava pela sala, olhando pela janela em direção ao horizonte.

Ela havia esperado meses por este momento. No início, a saudade de Danny era um peso insuportável, uma dor constante no peito. Mas com o tempo, ela se acostumara a esperar. Ela sabia que ele era corajoso e faria tudo o que fosse necessário para cumprir com seu dever. Mas agora, a espera estava prestes a terminar.

Danny havia se casado com ela em 1939, e logo depois, em novembro de 1941, ela engravidou. A gravidez foi um momento feliz, mas também repleto de incertezas. Quando o ataque a Pearl Harbor ocorreu, tudo virou um pesadelo. Danny partiu para uma missão secreta em Tóquio, e ela ficou sozinha, carregando um bebê que ele nunca chegou a conhecer pessoalmente. Durante os meses seguintes, ela enviava cartas, fotos, relatos sobre o crescimento do filho, mas nada poderia substituir o desejo de que ele estivesse ali.

Agora, com o retorno dele após sobreviver a tudo aquilo, a expectativa estava finalmente se transformando em realidade.

A porta da frente se abriu suavemente, interrompendo seus pensamentos. Ela se virou rapidamente, o coração disparando no peito.

Ele estava ali.

Danny Walker, o homem com quem ela casara, o homem que ela amava com todas as forças, estava de volta. Seus olhos, tão familiares, estavam fixos nela, mas ela notou a leve tensão em seus ombros. Ele havia mudado. Não fisicamente, mas algo em seu olhar refletia a experiência e a coragem que ele havia vivido. E, mesmo assim, ele estava ali, em pé na entrada da casa, hesitante como se não acreditasse que esse momento fosse real.

— [nome], você está tão... bonita — ele murmurou, a voz rouca pela saudade.

Ela sorriu, um sorriso genuíno e brilhante, e deu um passo à frente.

— Eu esperava por esse dia. Mais do que qualquer coisa.

Ele olhou para ela com olhos cheios de emoção, mas foi quando ele viu a pequena criança nos braços dela que o mundo pareceu parar por um momento.

O bebê, com seus olhos curiosos e uma pequena mão esticada para o pai, parecia sorrir de forma tímida, como se soubesse que aquele homem era importante, mesmo sem entender completamente o que estava acontecendo.

Danny deu um passo hesitante em direção a eles, como se tivesse medo de que a cena pudesse desaparecer a qualquer momento. Sua voz falhou por um momento, mas então ele se aproximou, seus olhos fixos no bebê.

— Eu... Eu sou o seu pai — disse ele, com um sorriso fraco.

[name] entregou o bebê em seus braços, sua expressão suavizando ao ver o olhar de Danny. Ele, que sempre foi um homem tímido, um cavalheiro que fazia de tudo para proteger os outros, estava agora ali, abraçando o que mais desejava em sua vida: a família. Ele se ajoelhou para ficar mais perto do pequeno, e as lágrimas começaram a se formar em seus olhos, mas ele as conteve.

— Eu esperava tanto por esse momento — disse Danny, a voz tremendo com a emoção. Ele tocou o rosto do bebê com a ponta dos dedos, maravilhado com a vida que criaram juntos. — Você é... você é a coisa mais preciosa.

[name] olhou para ele com o coração batendo forte.

— Eu sabia que você voltaria para nós. Sempre soube.

Danny sorriu para ela, um sorriso de alívio, de amor.

— Agora que estou aqui, nunca mais vou sair. Vou proteger vocês dois com minha vida.

Ele segurou o bebê com mais firmeza, a sensação de paternidade se tornando real a cada segundo. Ele olhou para [nome], seu olhar suavizando.

— Não sei como pude viver tanto tempo sem vocês. Mas agora, tudo o que eu preciso é de vocês.

Ela olhou para ele, os olhos brilhando com lágrimas que ela não se atreveu a derramar ainda.

— Eu sempre acreditei em você, Danny. Sempre.

A casa dos sonhos, construída com tanto esforço e esperança, agora estava completa. Danny e [nome] tinham enfrentado a dor da separação, a distância e a guerra, mas estavam juntos novamente, prontos para viver cada momento que restava.

O que começou como uma história de amor interrompida, agora era uma história de reencontro, e nada mais importava. Eles estavam juntos. E, por fim, estavam em casa.

Gente minha cabeça ta com bloqueio criativo, tirarei um tempo sabático off das escritas, mas estarei aqui quando comentarem algo.

Prometo que volto ainda esse mês, só preciso de uma pausa kakakakaka

Gratidão!