Sweet [MARVEL]
Leitora/Natasha Romanoff
***
Cheguei ao centro de treinamento mais cedo que de costume. Eram 06:00 a.m, e eu não encontrava praticamente ninguém nos corredores.
Quando alcancei as portas da sala de tiro, ouvi sons de disparo e conclui que estava sendo utilizada. Eu teria dado meia volta, mas fiquei curiosa quando a saber quem estava lá a uma hora dessas.
Adentro ao comodo e encontro Natasha Romanoff, usando os óculos de proteção e os fones, encarando um dos alvos come se fosse esfaquea-lo. E talvez fosse mais tarde.
Observei por um tempo enquanto ela acertava todos os bonecos sem errar nenhuma vez, um habilidade de dar inveja em muitos agentes. Me encostei na parede, pretendendo observa-lá mais. Nat não percebe minha presença pois está totalmente focada em sua tarefa.
Me peguei sorrindo enquanto a observava. Ela é realmente linda, e fica ainda mais sexy quando esta fazendo essa expressão de concentração.
- O que esta fazendo aqui, S/n? - Perguntou, tirando os fones e me encarando séria. Eu havia sido pega no flagra.
- Calma, docinho, eu só vim ver quem estava usando a sala.
Ela deixou a arma na bancada e tirou os óculos de proteção.
- Não me chame assim.
Reviro os olhos. Nat era sempre tão fechada e... chata. Ergui as mãos em sinal de rendição.
- Seu pedido é uma ordem.
Ela passou por mim, saindo da sala. Eu havia perdido a vontade de treinar mira, agora ela havia aido substituída pelo desejo de aborrecer Natasha. Algumas pessoas diriam que é uma atitude idiota, ela poderia me bater, mas eu gostava de deixa-la nervosa.
Eu a segui enquanto ela seguia até a sala de treinamento em luta corporal.
- Não sabia que vinha tão cedo para cá. - Comentei, entrando na sala atrás dela.
- Gosto quando está vazio. É melhor para se concentrar sem aquele bando de amadores.
- Aí. - Me fiz de ofendida. Mas eu sabia que ela estava certa. Eu costumo treinar novos agentes, as vezes ele me dão nos nervos.
- E você? O que faz aqui a essa hora?
- Eu resolvi aproveitar meu tempo livre, sabe, maximizar meu tempo.
Ela me olhou desconfiada. Quando terminou de amarrar as faixas nos punhos, caminhou até um saco de areia.
- Sabe o que seria legal? Treinarmos alguns golpes, juntas.
Ela sorriu ironicamente.
- Tem certeza?
- Claro.
Ela deu de ombros e aguardou enquanto eu colocava as faixas em meus punhos. Quando estava tudo pronto, caminhamos até o centro da sala e erguemos os punhos.
- Eu vou pegar leve com você.- A ruiva soltou, ainda sem tirar o sorriso do rosto.
- Vem com tudo, docinho.
Quando fiz isso, seus olhos escureceram. Ela veio com tudo para cima de mim, eu desviei do primeiro chute, em seguida abaixei quando seu punho zuniu ao lado da minha cabeça. Uau! Ela é mesmo muito rápida.
Recuei dois passos e aparei um soco, puxando seu antebraço e acertando seu abdômen. Nat rosnou baixo e antes que eu segurasse seu outro braço, ela saltou para trás, por cima do meu ombro. Ela libertou seu braço e usou o meu próprio para me dar uma chave de braço.
- Já falei para não chamar assim.
- E eu já comentei o quando você fica sexy quando esta irritada? - Pergunto. Seguro seu braço que prende o meu e a puxo para frente, fazendo com que ela cai no chão. Sento encima de seu quadril e seguro seus braços por cima de sua cabeça. A ruiva se retorce embaixo de mim, mas não consegue se livrar do meu golpe.
- Quer desistir? - Pergunto, encarando seus olhos, estávamos bem perto uma da outra, meu nariz encostando na ponta do dela.
- Sem gracinhas.
Dei uma risada e a soltei, caindo ao seu lado no tatame.
- Por que fez isso? Eu ia me soltar sozinha. Seu golpe era fraco.
Revirei os olhos e virei meu corpo de lado, encarando seu rosto sério.
- Você é sempre bem chatinha né?
Ela soltou o ar em uma lufada.
- E você sempre tão infantil.
- Eu só sou assim porque gosto de te deixar irritada, você fica linda.
Ela se calou por alguns segundos.
- Pare com essas piadas, S/n.
- Não é uma piada, Nat. Eu acho isso mesmo.
Um pequeno sorriso surgiu en seu rosto e eu quase não acreditei.
- Isso é um sorriso?
Perguntei. Ela logo o fechou.
- Não, não é.
- Era sim.
- Ah, cala a boca, por favor.
Soltei una risada alta e falei:
- Porque você não me cala?
Foi apenas mais uma das minhas piadas, costumo fazer isso quando estou nervosa. Mas Natasha interpretou como um desafio, ela levantou o corpo e se apoiou no cotovelo, em seguida senti seus lábios macios sendo pressionados nos meus. Ela se afastou e sorriu cínica.
- Pronto.
Senti meu rosto esquentar, pela primeira vez não tinha uma resposta.
- Perdeu a língua? - Ela perguntou, erguendo uma sobrancelha. Me recuperei do choque e sorri maliciosa para ela.
- Sim, e acho que foi na sua boca.
Como ela fez comigo, eu a surpreendi com um beijo, mas Nat não congelou como eu, ela retribuiu. Deitei no tatame e Natasha subiu encima de mim, bem dominadora diga-se de passagem. Seus dedos longos afundaram em meus cabelos enquanto eu apoiava sua cintura.
- Qual é? Procurem um quarto.
Viramos assustadas em direção a porta e Clint estava parado com os braços cruzados em frente ao peito, sorrindo
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