Johnny Depp✨
Pedido de: mjsupremacia_
ISSO FICOU ENORME: 5144 palavras
Mas espero que goste da forma como descrevi sua idéia. Fiz com muito carinho.
Alguns dos personagens terá nomes aleatórios para não confundi-los.
S/m = Sua mãe
S/p = Seu Pai
Acordei com a gritaria de pessoas na casa e ao me sentar na cama e passar uma mão pelo rosto, me dei conta do porque de todo aquele barulho. Minha família havia chegado noite passada, e hoje infelizmente dava início às férias de verão. _maravilha_ pensei.
Desanimada, saí da cama, fui ao banheiro, lavei meu rosto e arrumei minha juba, antes de deixar o quarto e descer as escadas quase tombando com os pequenos pestinhas iguais que passaram correndo na minha frente indo direto para a cozinha de onde vinha toda aquela falação logo às oito da manhã.
Assim que entrei na cozinha, vendo meus primos gêmeos arrendando as cadeiras para se sentarem à mesa, minha prima Belinda foi a primeira a exclamar impaciente quando me viu.
-Finalmente! _ela atraiu todos os olhares em minha direção mas um certo olhar me chamou mais atenção e meu coração errou uma batida quando os olhos dele cruzaram com os meus. Quando ele chegou aqui? _pensei e vi Johnny sorrir ladino e piscar um olho pra mim me deixando extremamente tímida. Era o que ele me causava desde que nos conhecemos alguns anos atrás.
-Que bom que acordou querida. _disse meu pai enquanto eu me juntava à eles na mesa. Minha família estava reunida ali, alguns deles navegando na internet em seus celulares.
-Estavam me esperando?_Sentei-me ficando de frente para o homem que me tirava suspiros involuntários.
-Sim. _mamãe respondeu após vovó sorrir para mim e beijar o lado de minha cabeça _-Queríamos contar à todos juntos sobre nosso destino das férias este ano. E como você está vendo, Johnny fez questão de se juntar a nós. _eu automaticamente olhei novamente para o homem a minha frente e trocamos discretos sorrisos.
-A presença dele aqui me deixa ainda mais empolgada para essas férias. _Minha prima Belinda falou tentando pegar uma das mãos do Johnny por cima da mesa, mas discretamente, o homem puxou sua mão para baixo me fazendo segurar uma risada.
Belinda era muito insistente. Ela fazia de tudo para chamar atenção de Johnny, desde que o conheceu quando passou a frequentar minha casa. Mas por eu ter o conhecido primeiro,ela vivia me provocando e jogando seu charme para cima dele tentando atrair sua atenção, o que me irritava todas às vezes tirando o melhor de mim.
-Bom...e onde iremos passar as férias desta vez pra me preparar? _meu tio barrigudinho, Benny, perguntou. Ele era o tio maluco que todos gostariam de ter, sem contar que era um ótimo companheiro para uma dose de Whisky enquanto conta casos repetitivos de bêbado. Johnny sempre o achou divertido, o mais legal da família, e eu concordava com ele.
-S/m e eu reservamos uma casa no lago, por uma semana! _meu pai falou fazendo meu tio bater palmas animado o que fez Johnny e eu trocarmos olhares e sorrir.
-Vou preparar o isopor._disse tio Benny levantando rapidamente enquanto ia prontamente pegar sua caixa de isopor onde guardava suas bebidas.
-E bem...nós sairemos hoje a noite, provavelmente será uma viagem longa, pois iremos de carro, mas por sorte, Johnny nos reservou seu carro, então caberá todo mundo nos dois. Segundo meus cálculos, chegaremos no lago às seis da manhã. Então se preparem.
Eu realmente não estava afim de ir para a tal casa no lago. Meu desânimo havia transparecido, mas apenas Johnny percebera, afinal, ele me conhecia melhor do que eu mesma.
Sem ânimo, me levantei vendo meus primos animados para preparar tudo que precisariam pra levar para a casa do lago, e eu fui em direção as escadas sabendo que tinha os olhos de Johnny em minha costa.
Ao chegar em meu quarto, sentei-me em minha cama e fiquei olhando para o nada tentando encontrar ânimo para essa tal viagem que faríamos, mas à muito que essas viagens em família começara a me desanimar. Não era mais o mesmo para mim. Sempre que nos reuníamos, acontecia alguma discussão chata que acabava com o clima, talvez, só talvez, este ano não seria diferente.
Logo fui tirada dos meus pensamentos ao ouvir batidas na porta.
-Pode entrar. _gritei. A maçaneta girou e Johnny entrou no quarto me fazendo sorrir quando ele me sorriu.
-Tudo bem? _perguntou fechando a porta. Eu me levantei e caminhei até ele que abriu os braços e me juntei a seu corpo o abraçando com carinho ao sentir Johnny beijar o topo da minha cabeça.
-Um pouco melhor agora. _falei para ele ainda o abraçando _-Quando você chegou?
-Às sete horas. Seu pai havia me pedido ajuda com as compras pra levar para a viagem.
-Então você já sabia onde estávamos indo este ano?! _falei e Johnny afirmou com a cabeça quando me afastei de seu abraço.
-Não me parece muito animada, querida. _ele analisou
-É porque eu não estou. _me aproximei da janela do quarto e fiquei encarando a rua através do vidro _-Não é mais o mesmo para mim.
Ouvi passos e senti Johnny se aproximar de mim por trás. Respirei profundamente e fechei os olhos ao sentir seu cheiro másculo. Uma mistura de perfume e tabaco que combinava perfeitamente com ele.
-Eu não quero ir.
-Nem se for por mim? _ele perguntou enquanto sentia seus olhos em mim. _-Por favor.
Me virei para ele encarando seus olhos chocolate. Johnny me fitava com intensidade esperando eu mudar de ideia por ele. E é claro que por ELE eu faria qualquer coisa.
-Tá bom. _ele sorriu_-Você me convenceu, senhor Depp. Eu vou, mais só porque me pediu com jeitinho.
Ele beijou minha testa e eu o abracei novamente.
-Obrigado. _disse ele ainda no abraço
[...]
-Quer ajuda para arrumar suas coisas? _perguntou gentilmente quando nos afastamos
-Hum, não precisa. Papai deve está precisando de você lá embaixo. Ele pode estranhar seu sumiço repentino e interpretar as coisas de modo que não saibamos explicar. Eu não quero que ele brigue com você se te encontrar aqui no meu quarto.
Johnny sorriu sabendo que não seria a primeira vez, quero dizer, foi eu quem o apresentou a minha família quando nos tornamos amigos e ele sempre frequentou meu quarto sendo o cara respeitoso e ganhando a confiança dos meus pais e do resto da família pesadelo.
-Acho que a senhorita está me expulsando de seu quarto inventando essas desculpas. _disse ele de forma divertida.
-Não! Não mesmo. Eu só não quero você vasculhando minha gaveta de calcinhas. Algumas são comprometedoras, você vai querer rouba-las.
Ele riu enquanto caminhava em direção a porta
-Fiquei curioso agora. _ele ia dar meia volta com seu andar engraçado, mas eu o parei segurando-o e o empurrando para fora após abrir a porta do quarto.
-Seu menino levado.
Ele se virou fazendo um biquinho fofo e ouvimos meu pai chamar por ele. Johnny passou uma mão no cabelo fazendo uma carinha triste o que me fez sorrir com tanta fofura, logo eu o mandei ir. Ele piscou para mim e conformado, desceu as escadas, vi Johnny passar uma mão no cabelo do Ian, um dos gêmeos, e logo sumiu pelo corredor em direção a garagem. Sorri feito boba e ia voltar para meu quarto, quando vi minha tia Célia discutindo com meu tio Jou sobre a quantidade de roupa que ele colocou na mala. Sério, eles eram o casal que discutia por nada. Revirei meus olhos e entrei no quarto, fechei a porta e fui arrumar minha pequena mala para uma semana.
Após tudo estar devidamente arrumado, decidimos que sairíamos às oito da noite. Mamãe e tia Amélia preparam o jantar, enquanto Ian e Ivan o quais eu e vovó éramos as únicas a saber reconhece-los, estavam comigo, tio Benny, tio Jou, vovó e vovô, assistindo a uma série de comédia na tv.
Belinda se decidia em qual roupa ou biquíni levar, então ela ainda estava no quarto de hóspedes, enquanto meu pai e Johnny guardava as malas nos carros que tinha espaço suficiente.
Após o jantar, arrumamos a cozinha e nos preparamos pra sair. Para o meu azar, meu pai separou quem ia em qual carro, e eu acabei tendo que ir com eles ao invés de ir com Johnny. Agora adivinhe quem teve a sorte? Sim! E Belinda tinha um sorriso vitorioso nos lábios quando entrou no carona ao lado de Johnny.
-Vamos nessa pessoal!_Papai falou empolgado e logo saímos enquanto eu decidia plugar meus fones de ouvido e ir a viagem toda sem ouvir as fofocas dos mais velhos.
Não sei quando, mas acabei deixando o sono me vencer, acordando apenas quando chegamos ao destino final no dia seguinte.
Vi minha família maravilhada com o tamanho da casa. O que não era novidade. Eles ficavam maravilhados com tudo que papai desembolsava, afinal, ele era um empresário renomado e ganhava muito bem. Mamãe era Designer, então sua conta bancária também era satisfatória.
...
Após analisar todo o lugar, levamos nossas coisas para dentro da casa e colocamos nos vários quartos que havia ali. Johnny sorriu quando percebemos ter pego os quartos um de frente para o outro ao sair ao mesmo tempo.
-Acho que você está me seguindo.
Ele falou divertido após coçar abaixo do nariz.
-Talvez eu esteja. _pisquei um olho para ele e saí confiante deixando o homem com um sorriso estampado nos lábios enquanto seguia meus passos com os olhos.
Enquanto saía do corredor dos quartos, vi meu tio Benny e Jou já montando a churrasqueira, tia Amélia e tia Célia estavam entrando e saindo da que me pareceu ser uma cozinha. Quando tia Célia me viu, ela parou e sorriu tão falso quanto sua filha.
-Eu não tinha reparado o quanto você cresceu, S/n. Está mais gordinha também. Seu pai disse que estava fazendo academia, o que aconteceu?
Não gostei nada da forma como ela falou. Era quase em tom de deboche. Bem, Belinda teve a quem puxar.
-Eu desisti da academia, tia. Estou satisfeita com meu corpo, isso é o que importa. Agora se me der licença, vou ficar com a vovó.
Falei a deixando sozinha enquanto sentia um desconforto dentro de mim. Não, eu achava que estava satisfeita com meu corpo, tentava aceitar isso, mas tendo sempre alguém me lembrando o quanto eu precisava emagrecer, atiçava minhas paranóias, pior ainda quando esse alguém faz parte de minha própria família.
Vovó, tão doce; sorriu assim que me viu se aproximar. Eu lhe sorri e sentei ao seu lado em uma das espreguiçadeiras.
-É lindo aqui, não é? _vovó perguntou e eu assenti fazendo-a sorrir de forma serena.
-Cadê o vovô?_Perguntei
-Tá vendo se consegue pegar umas iscas para pescar. Ele foi com os gêmeos. Eles estavam animados.
-Uh._assenti novamente até que vimos Johnny sair da casa segurando quatro garrafas de cerveja.
-Olha lá seu homem, querida. _disse vovó me fazendo ruborizar e sorri com timidez. _-Ele é bonitão né?
- Ele é sim. _falei olhando discretamente para o Johnny que estava sorrindo a vontade com meu pai e meus tios. _-Mais não é meu homem. _falei um pouco chateada e vovó me olhou
-Ainda né?_eu olhei para ela. Vovó era a única que percebera meus sentimentos por Johnny e a única da família que realmente me entendia. Eu sabia que ela era minha melhor amiga e confidente. Digamos que eu era sua neta favorita, já que ela ficava decepcionada com a maneira de Belinda agir e manipular as pessoas._-Eu ainda acho que você está perdendo tempo, querida. Tem lobo rondando seu celeiro.
Ela falava de Belinda; que havia saído da casa usando um short extremamente curto e um biquíni cavado chamativo por demais. Ela fazia questão de passar bem perto do Johnny quase tocando no braço dele. Ele sorriu sem graça quando ela apertou a cintura dele e a visão me fez apertar a lateral da espreguiçadeira tentando controlar minha raiva dessa garota.
- Eu acho que Johnny não sente o mesmo por mim,vovó. _falei de repente ao ver minha prima sentar na borda da varanda com os pés virados para o lago.
-Por quê acha isso?_Vovó perguntou confusa
-Eu apenas acho... Johnny deve pensar que sou nova demais para ele e me vê apenas como uma amiga.
Ouvimos os homens rindo.Ver a felicidade tão espontânea do Johnny me deixava feliz. Ele adorava minha família.
-Eu já penso o contrário. Eu vejo a forma que ele olha pra você, querida. E eu vou te dizer, ele olha pra você como o seu avô olha pra mim. Eu vi a troca de olhares entre vocês dois ontem a noite no jantar. A última vez que seu avô me olhou daquele jeito, ele me engravidou.
-O quê?_Comecei a gargalhar. Ri tão alto que chamou atenção dos homens em frente a churrasqueira.
-Seu tio Benny nasceu nove meses depois. _Vovó falou toda apaixonada. Era lindo a forma como ela e vovô se amavam. Era verdadeiro! Era o exemplo que eu queria seguir quando encontrasse o cara certo. Bem, eu acho que já encontrei, mais ele ainda não sabe disso.
-Você tá perdendo tempo, S/n. _disse vovó me fazendo parar de rir_-Johnny tem uma genética boa. Seu bebê vai ser uma gracinha.
-Vovó?_ela sorriu demonstrando que estava apenas brincando o que me fez sorrir igual.
-Mas falando sério agora, eu acredito que ele gosta de você, querida. Ele quer você, mais está com medo de ser invasivo. De te assustar. Você precisa se arriscar, eu sei. Dê algumas pistas de que também o quer e assim ele perderá o medo. Você o quer, não é?_ela me fitou profundamente me fazendo engolir seco.
-Mais do que a senhora imagina. Eu o amo, vovó. _confessei
-Então não perca tempo! Proteja o que é seu antes que a onça o devore.
Vovó apontou com a cabeça para Belinda.
-Eu vou vovó. Farei isso! Obrigado pelo conselho.
-A qualquer hora, querida.
Alguns dias depois...
Os mais velhos viviam mantendo conversa entre eles. Johnny, é claro, participava. Enquanto eu preferia passar o tempo com meus avós e meus priminhos. Eles estavam aprendendo a pescar e era divertido ensina-los como vovô me ensinou. A vara era maior do que os pequenos e eu às vezes tinha que segura-los para não cairem na água quando o anzol era puxado por algum peixinho. Mesmo que eu estivesse longe de Johnny por esse tempo, sentia seus olhos o tempo todo em mim, não importava onde estivéssemos, eu o sentia intensamente e isso sempre fazia meu coração disparar e minhas mãos suarem.
Belinda ainda tentava chamar atenção dele. Algumas vezes ela se insinuava de propósito. Ontem por exemplo: ela fez questão de usar um maiô colado no corpo, e quando ia passar o protetor solar, ela fazia questão de abaixar bem na frente do coitado, que às vezes demonstrava desconforto, porém Jou ou Célia não faziam nada à respeito da filha. Eles nem ligavam.
Após pescar-mos alguns peixes, fui para dentro da casa, lavei minhas mãos e sorri ao ouvir tia Amélia errando o nome do filho.
-Esse é o Ivan, tia. _falei pra ela que tocou a testa e sorriu. _-O Ian ainda está com o vovô no barco.
-Ah! Obrigado S/n. Eu sou tão desatenta.
-Eles são apenas idênticos. É normal confundi-los.
Falei para ela
-Não... eu sou a mãe deles, já devia saber quem é quem desde que nasceram, afinal foi eu quem escolheu os nomes. Mamãe, papai e você são os únicos que não erram.
-Vai se acostumar com isso. _brinquei fazendo-a revirar os olhos e sorrir.
-Você está em ótima forma, hein. _disse minha tia analisando-me_-Mas desde que chegamos, até hoje não te vi nadando. Belinda pareceu amar aquele lago, entra todos os dias na água.
-Para se insinuar pro Johnny. _falei mais para mim do que para minha tia que nem se quer ouviu, voltando a cortar a cebola para o cozido do jantar.
-Por que não aproveita e se junta a ela? Vocês tem ficado tanto tempo sem se falar. Sei que não se dão bem, mas pelo menos vocês podiam colocar os pingos nos "is" e acertar as desavenças.
-Ela não me deixa aproximar e nem eu quero, sinceramente tia. Belinda tem mudado muito e eu prefiro ficar na minha.
-Bom, eu te entendo... Mamãe também não a aprova. Mais toma cuidado com ela à respeito do seu namorado.
Olhei pra minha tia sem entender.
-Que namorado?_ela me olhou com cara de paisagem
-Eu disse namorado?_perguntou se fazendo de desentendida.
-Disse!
-Oh, eu me expressei mal... afinal você não tem namorado. Mais eu acho que sua prima está de olho no Johnny.
-Não é de hoje que venho percebendo isso, tia.
-Ele é solteiro?
-Acho que sim.
-Uh. É um bom partido. Mais sinceramente, não diga a sua mãe nem a Célia ou a Linda, mas ele definitivamente combina mais com você. _Amélia piscou para mim me fazendo sorrir. _-Torço por vocês, viu? Ele é um bom homem... sua prima iria apenas partir o coração dele. Já você, eu vejo que gosta de verdade.
Me surpreendi com isso que tia Amélia falou. Eu nunca pensei que ela fosse ser tão direta, ainda mais comigo. Nós nunca havíamos tido uma conversa como esta antes. Ela nunca pareceu se importar....até hoje.
Ouvimos os gêmeos gritando e minha tia me olhou e juntas saímos da cozinha, vendo os pirralhos brigando pela quantidade dos peixes que pescaram. Um queria mais do que o outro. Tentamos apartar a briga, mas vovô foi quem os separou com sucesso deixando os pequenos de castigo. Tia Amélia era mãe solteira e eu via o quanto ela sentia falta de um exemplo paterno para essas crianças, já que o homem que os fizeram deixaram-na sozinha e grávida.
-Vai ficar tudo bem, tia._falei pra ela que sorriu e entrou de volta na cozinha. Suspirei e senti alguém parado atrás de mim. Quando me virei, vi Johnny na porta segurando meu tio Benny.
-Ih rapaz! Ele tá mal. _brinquei vendo a dificuldade de Johnny em segurar meu tio gordinho que estava caindo de bêbado.
-Ele exagerou. _Johnny falou e me sorriu.
-Deixa eu te ajudar a levar ele para o quarto. Você está com o peso pesado em suas mãos.
-Agradeça que seu tio não ouviu isso. _disse Johnny de forma engraçada também um pouco embriagado. _Que charme._
-Cadê o tio Jou? Por que ele não te ajudou com tio Benny?_perguntei ao compartilhar o peso com Johnny e caminhar em direção ao corredor dos quartos.
-Célia está brigando com ele lá fora. _Johnny respondeu
-Por quê? _Perguntei já imaginando o motivo:. Nada aparente. Johnny apenas levantou os ombros sem saber a resposta.
Levamos o gordinho para o quarto dele, o colocamos na cama, ligamos o ar e saímos do quarto.
-Obrigado pela ajuda.
-Não tem do que agradecer, Johnny.
Ele sorriu acariciando o cantinho da boca. Era uma mania muito fofa dele.
-Você pescou alguns peixes hoje? _ele perguntou mantendo o contato visual.
-Eu vi você olhando. _eu falei deixando claro que percebi seus olhos em mim.
-É...acho que fui descoberto.
-Você ficou me olhando o tempo todo, Johnny.
-Eu não. _ele brincou _-Difamação e calúnia.
-Para... admite logo! Eu sei que sou irresistível, gatinho. _devolvi a brincadeira, mas tivemos nosso momento interrompido quando Belinda saiu do quarto dela e veio até o Johnny.
-John, eu preciso da sua ajuda._ele me olhou como se pedisse socorro. _-Preciso que me ajude a escolher uma roupa para o jantar.
Trocamos olhares e ela já ia puxando o homem pela mão.
-Espera, Bella. Eu posso não ser bom nessas coisas. Peça a sua prima, eu tenho que ir ajudar S/p a apagar a brasa.
Johnny se afastou e saiu rapidamente do corredor, eu olhei dele para Belinda que olhava para mim com ódio.
-Vai querer minha ajuda ou não?
Perguntei impaciente
-Não!_ela girou nos calcanhares e entrou no quarto deixando a porta aberta. Eu fui para lá e a olhei vendo-a se observar no espelho. _-Eu estou tão gorda. _disse ela
-Eu conheço a academia perfeita.
Falei a assustando. Bella bufou nervosa e veio até mim, me empurrou para fora do quarto e fechou a porta com agressividade.
Sorri e fui para o meu quarto.
O penúltimo dia...
Era o penúltimo dia, mas estava sendo como os outros. De manhã pescamos, e fizemos churrasco. Nosso almoço seria do lado de fora, então estavamos arrumando tudo. Depois de arrumar, almoçamos e conversamos. Logo mais, Belinda foi se preparar para mais uma de suas insinuações no lago e eu fui até meu quarto para pegar um livro que eu havia começado a ler há duas noites atrás. Sentei-me em uma espreguiçadeira vendo meus avós apaixonados em um passeio de barco. Vovô estava remando.
Tia Célia tava brigada com tio Jou. Os gêmeos estavam caçando lagartixas com a tia Amélia com o estilingue que vovô deu para eles. Tio Benny tava de ressaca, mais continuava enchendo a cara. Mamãe e papai estavam abraçados em algum lugar da casa e Belinda havia aparecido. Assim que ela viu Johnny se aproximar, ela sorriu e foi até ele. Eu apenas fiquei observando discretamente.
-Vem nadar comigo, John. Você não entrou na água nenhum dia.
Ele a ignorou e caminhou em minha direção. Escondi meu sorriso e o vi sentar ao meu lado.
-Não vai nadar com ela, John?_perguntei dando ênfase ao seu nome
-Eu não sei nadar. _disse ele como se não fosse nada, enrolando um cigarro entre os dedos e o que ele disse me fez rir.
-Sei. _falei divertida enquanto o via molhar o papel com a pontinha da língua e terminar de enrolar. Logo ele acendeu o cigarro e o tragou soltando a fumaça pelo nariz de forma muito sexy_me segura mamãe _
Alguns minutos depois, Belinda saiu da água e veio até Johnny, para nossa surpresa, ela tomou o cigarro da boca dele e colocou na dela. Eu me segurei para não voar no pescoço dessa.
-Uau! _Johnny estava surpreso com tamanha audácia. _-Eu não sabia que você fumava. _falou ele um pouquinho desgostoso pela atitude dela que sorriu para ele de forma exibida.
-Tem muita coisa que não sabe sobre mim, gatinho. _abri a boca indignada_-Por que não tenta descobrir?
-Porquê ele não quer! Agora dá pra sair daqui? _Belinda sorriu maliciosa e saiu rebolando aquela bunda cheia de silicone. Johnny nem sequer a olhou. Ainda bem! senão ia perder os olhos. _brincadeira, mas é melhor não arriscar _
-O que foi?_ele perguntou olhando para mim enquanto fazia outro cigarro.
-Nada não.
-Obrigado por responde-la por mim. Eu já estava ficando sem paciência com a insistência dela.
-A minha já foi para os ares, então te entendo, John. _ele guardou o cigarro que preparou e olhou para a água depois para mim.
-Você também não nadou desde que chegamos. Eu estava esperando que o fizesse.
-Sério?
-Eu queria nadar com você, mais não queria te forçar. Seria no seu tempo.
-Você devia ter me falado antes, Johnny. Eu nem trouxe roupa de banho adequada.
-Desculpa. _disse ele sem jeito olhando para o chão e depois para frente_-Tudo bem se não quiser. Eu vou entender.
Pensei sobre isso e ganhando toda confiança, me levantei. Johnny olhou para mim e eu o surpreendi tirando minha blusa e logo o meu short, ficando de sutiã e calcinha. Depois de tirar a roupa, me virei e ofereci minhas mãos para ele que as pegou sem hesitar. Ele tirou a camisa ficando apenas de calção e juntos corremos até a água e pulamos dentro dela. Johnny submergiu me trazendo com ele enquanto riamos de nós mesmos. Foi ele quem havia me ensinado a nadar e ninguém sabia disso... até hoje.
Ele passou uma mão nas madeixas molhadas e sorriu quando comecei a jogar água no rosto dele fazendo-o jogar em mim.
Pelo canto do olho, pude ver Bella vermelha de raiva e sorri aproveitando para abraçar Johnny que me apertou em seus braços deixando um beijo em minha cabeça. Belinda tacou o cigarro em qualquer lugar e saiu pisando fundo para dentro da casa.
Mas depois daquela reação, eu sabia que teria sua vingança.
E eu tirei a prova quando a noite chegou.
Estávamos todos reunidos a mesa de jantar, quando tia Célia perguntou:
-E S/n, você não disse muita coisa desde o primeiro dia que chegamos aqui. Nos conta mais sobre você, querida. _Johnny estava sentado ao meu lado e parou de comer para me olhar quando também parei.
Minha tia tinha um sorriso suspeito e eu a vi trocar um rápido olhar com a filha.
Bingo! Elas tramaram a vingança juntas.
-Bem, não tenho muito pra contar. Apenas continuo estudando online a noite e de dia vou ao trabalho. Ser roteirista não é um trabalho fácil, mais eu adoro o que faço.
-E ela é muito boa nisso. _disse Johnny com sinceridade me tirando um sorriso tímido.
-Mais e os namorados?_Tia Célia voltou a perguntar e eu engasguei com a água que bebia acompanhando com a comida _-Deve ter tempo pra se divertir com alguns garotos de sua idade, não?
-Sinceramente não. E eu não tenho namorado. _deixei bem claro, mais a bocuda da Belinda teve que falar
-Mesmo? Dá última vez você tinha saído com um garoto. Como era o nome dele mesmo? Uh...Sebastian. Aquele mexicano. Pensei que depois do beijo que vocês trocaram, havia algo acontecendo...porquê aquele foi um beijo e tanto, ein. Vocês formavam um belo casal. Eu tenho a foto que tirei até hoje. Se quiser, depois eu te mostro, Johnny.
Fiquei uns segundos olhando para o meu prato, até colocar o guardanapo em cima da mesa, arredar a cadeira e sair da sala de jantar sem dizer uma palavra.
Fui ao meu quarto, peguei uma coberta e um travesseiro e fui para fora da casa seguindo até o lugar onde eu sabia que ninguém iria me encontrar. Pelo menos por hoje. Eu estava constrangida, principalmente por Belinda falar de Sebastian. Johnny sabia sobre ele, porque eu mesmo o contei, ele sabia como era ruim para mim falar sobre a decepção amorosa que tive, pois me deixava desconfortável, mais é claro que Belinda não ia ligar para isso.
Ao chegar no refúgio, forrei a coberta no chão e coloquei o travesseiro decidindo que iria passar a noite ali, porém não imaginava que ele me encontraria.
-Como me achou aqui?_perguntei quando Johnny sentou ao meu lado olhando para o reflexo da lua cheia na água.
-Eu segui você. Falei com seus pais que ficaria ao seu lado hoje.
Sorri para o que ele disse e coloquei minha cabeça no ombro esquerdo de Johnny.
-Obrigada. Você está sempre comigo, John.
-E pretendo continuar, pequena.
Ele olhou para mim quando ergui minha cabeça e olhei para ele.
-Me desculpa ter te convencido a vir. Pensei que seria legal ter sua companhia, mais com a Belinda aqui é meio impossível ter um minuto de paz.
-Eu só vim por você. _confessei _-Minha família não é mais a mesma e Belinda é um pé no saco. Por assim dizer. Ela me odeia, tem inveja de mim, sem contar que fica dando em cima de você e isso me irrita. Ela sempre quis tudo que é meu.
Percebi o que acabei de dizer e desviei meu olhar do de Johnny. Ele porém, pegou meu queixo gentilmente e virou minha cabeça para ele olhando profundamente em meus olhos.
-Eu sou seu? _Johnny perguntou _-Eu sou seu, pequena?
-Sim._falei arrastado o fazendo sorrir ladino_-Você é meu, Johnny.
-E você é minha, amor.
Meu coração errou uma batida e disparou em seguida e ele continuou:
-E eu vou te recompensar por estar aqui comigo_disse ele de forma sexy
-O que vai... fazer?_perguntei ansiosa quando Johnny tocou minha bochecha com o polegar e me respondeu levando lentamente seus lábios aos meus.
Eu me agarrei nele aprofundando o beijo e Johnny me puxou para seu colo onde sentei com uma perna de cada lado. Nossas línguas dançavam em perfeita sincronia até que Johnny inverteu nossas posições me colocando deitada na coberta com a cabeça sobre o travesseiro. Seus beijos faziam um caminho da minha boca para a mandíbula depois para o pescoço, onde ele dava pequenas mordidas, mais fazendo questão de deixar algumas marcas. Meu gemido aumentava gradativamente a medida que os beijos dele se intensificava por minha pele. Johnny me olhou nos olhos após afastar alguns segundos como se pedisse permissão para continuar. Eu assenti; e deixei claro que o queria mais do que qualquer outra coisa, voltando a tomar os lábios dele nos meus. Ele puxou a barra da minha blusa e a tirou do meu corpo. Após ela, Johnny também tirou meu sutiã e se maravilhou com meus seios redondos e mamilos enrijecidos, os quais ele colocou na boca, um de cada vez, enquanto revezava estimulando-os com os dedos.
Nessa troca de carinho, nossas roupas foram totalmente retiradas deixa-nos nus sob a luz do luar. Johnny voltou a me deitar na coberta e engatinhou para o meio das minhas pernas, ele separou meus joelhos e me olhou com devoção. Eu já estava completamente molhada esperando o próximo passo dele ansiosa e Johnny desceu beijos por minha coxa, logo tomando minha intimidade em seus lábios estimulando e a preparando para ele.
Meus gemidos se tornaram ainda mais altos, até sentir Johnny se posicionar em cima de mim. Eu abri os olhos e encontrei os dele sentindo-o acariciar seu sexo em minha entrada. Quando nossas testas se tocaram, ele deslizou lentamente para dentro de mim e me beijou esperando-me acostumar com seu tamanho. Quando me viu relaxar, Johnny passou a movimentar seu quadril em um vai e vem sincronizado.
Nosso ato ganhou mais força. Ele entrava e saia com perfeição enquanto soltava alguns xingamentos baixinhos em meu ouvido.
Eu já estava perto, e senti-lo pulsar dentro de mim só me fez alcançar o ápice mais rápido. Sentindo que ia se liberar também, Johnny retirou seu sexo e o masturbou freneticamente derramando seu sêmen em cima da minha barriga.
Estávamos suados e ofegantes, então Johnny me pegou no colo e me levou para a água. Nos limpamos e voltamos para a coberta, onde vestimos nossas roupas e deitamos abraçados admirando o luar.
-Eu te amo, pequena. _ Johnny confessou. Sorri apaixonada e adormeci logo em seguida ouvindo as batidas de seu coração.
E aquele acabou se tornando sem dúvidas, a melhor férias de minha vida, pois eu estava nos braços do homem que amo.
Fim.
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