Johnny Depp 💔
ATENÇÃO:
Este é um capítulo de veras delicado para todos os fãs. Leia por sua conta e risco.
Ainda é muito difícil aceitar tudo que Johnny passou e essa foi uma idéia que tive à bastante tempo, desde que a foto acima foi exposta ao jure em Londres. Não foi fácil, mais essa idéia não deixa minha cabeça e nem meu coração descansar, isso está, de certa forma, me fazendo mal, e...eu me decidi que precisava públicar como forma de desabafo. Este capítulo pode afetar vocês, então...
Como disse acima: LEIA POR SUA CONTA E RISCO!
No mais é isso... vamos à leitura. Se quiser, é claro.
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"Apenas um desabafo e um relato do que eu faria se estivesse presente nessa situação a seguir "
#JustiçaparaJohnnyDepp
Pov S/n
"Atende Johnny"
Era minha quinta tentativa de ligação, mais simplesmente o celular dele estava fora de área ou desligado. Isto me preocupou. Desliguei a chamada e fiquei sentada no meu carro olhando para o celular. Fazia dois dias que eu tinha voltado da minha viagem de dois anos da Suíça, eu estava cursando intercâmbio por lá e trabalhando em uma filial de uma empresa de tecnologia. Não via a hora de voltar pra casa, eu não era Norte-Americana, mais morava nos EUA desde dois mil e dez. Foi na Califórnia que eu conheci uma das melhores pessoas que já fazia parte de minha vida antes, sendo ele o meu ator favorito de todos os tempos. Quando nos conhecemos, ele estava em um evento para divulgar seu novo filme na época, The Tourist, ao lado de Angelina Jolie. Johnny Depp estava atendendo os fãs e assinando autógrafos no tapete vermelho quando por coincidência do destino, nos conhecemos por lá. Na época, eu ainda era muito nova, uma pré-adolescente viajando com os pais, mesmo assim, quando o conheci, Johnny foi simplesmente perfeito, antencioso e curioso. Ele queria saber de onde eu vinha e um pouco mais e é claro que respondi todas as suas perguntas. Para minha sorte, minha mãe começou a trabalhar justamente pra ele, já que precisavamos ficar na Califórnia tentando seguir uma nova vida. Mamãe foi contratada como asssitente temporária de Johnny enquanto ele estivesse na América, já que eu sabia sobre sua moradia na França. Graças ao trabalho de minha mãe, pude passar mais tempo com Johnny, ele sempre tentava me deixar a vontade perto dele. Tivemos uma conexão instantânea e muito especial, era como se já tivéssemos nos conhecido no passado. Mamãe gostava dessa coisa de almas passadas e amores proibidos, ela sabia que Johnny era meu Crush desde que o conheci na infância através dos filmes, então vendo nossa convivência e química de amizade, ela cogitou a idéia de que éramos almas destinadas a viver um amor proibido. O que era muito doído, porque através da conexão e dos anos que continuamos a nos falar, percebi que existia mais coisas entre Johnny e eu do que um dia eu imaginei que estiria. Minha paixão por ele só aumentou na medida que minha idade avançava, mais eu sabia que era um amor proibido e que provalvemente ele jamais sentiria o mesmo por mim além da nossa bela amizade. Isso só foi comprovado quando ele se casou com uma loira mal encarada que por ventura nunca fui com a cara dela desde que Johnny nos apresentou em um jantar na sua casa na França, sem contar que ela não gostou de mim, mais não me importei com isso porque também não gostei dela, porém, não tive coragem de dizer a Johnny, com medo que ele um dia se afastasse de mim. O que ele não sabe é que ela fez de tudo pra isso acontecer, e fazia muito tempo desde seu casamento que a gente não se falava. Tudo porque ela o obrigou a se afastar de mim.
Graças a Jerry, consegui o novo número de Johnny e agora como eu tinha voltado, disposta a ficar ao lado do meu amigo, tentei ligar para ele e marcar um encontro, mais seu telefone parecia desligado. Agora estou aqui, olhando para o meu celular muito preocupada, também através de Jerry, soube que o casamento de Johnny não estava sendo o melhor e que ele já não era mais o mesmo desde então, e que Heard não o amava como deveria e disse amar. Como nunca confiei em um fio de cabelo dela, temia que essa maluca pudesse causar danos ao Johnny física e psicológicamente falando, e algo dentro de mim dizia que eu estava certa.
Voltei a mexer no calular e encontrei o número de Jerry, apertei o botão de chamada e poucos segundos o segurança e amigo de Johnny me atendeu.
-Oi Jerry, sou eu de novo.
"Menina. Oi! O que houve?"
-Não consigo entrar em contato com Johnny, ele está bem?
"Acho que não, menina. Johnny está no hotel, eu tinha escutado algumas discussões entre ele e a senhora, mais não me permitiram intervir. Depois disso, Johnny simplesmente não saiu do quarto, embora sua esposa tenha saído e não voltou até agora. Quero muito entrar lá e ver se Johnny está bem, também estou tentando ligar para ele, mais não estou conseguindo, o número só dá desligado"
-Tá igual pra mim. Jerry, eu estou a caminho daí. Entraremos na suíte juntos. Prometo que não vou demorar.
"Ok menina. Eu espero!...dirija com cuidado, está chovendo muito hoje "
-Sim. Tomarei cuidado Jerry. Até daqui a pouco amigo.
"Até menina."
Desliguei a chamada e joguei meu celular no banco do carona antes de ligar o carro e seguir para o hotel onde Johnny tinha uma suíte.
Ao chegar, dei a chave ao manobrista e entrei no elevador rapidamente apertando o andar desejado, quando cheguei lá em cima, assim que a porta se abriu, Jerry veio em minha direção no corredor e nos abraçamos.
-Oi menina.
-Olá Jerry. Vamos entrar?
-A senhora Heard ainda está fora, mais...eu preciso ficar aqui no corredor.
-Ficar aqui? Porquê?
Perguntei confusa e ele olhou pra porta quando nos aproximamos dela
-Preciso vigiar o corredor e te avisarei se a senhora aparecer. Agora, a senhorita precisa entrar e encontrar Johnny. Acho que ele se sentirá mais a vontande com você do que comigo. _Jerry encostou em meu ombro me olhando nos olhos_- Ele sente sua falta todos os dias.
-Eu também sinto falta dele todos os dias, Jerry. _o segurança sorriu e girou a maçaneta
-Qualquer coisa estou aqui, menina.
-Ok.
Acenei e entrei na suíte, tudo parecia intacto lá dentro, mais o cheiro de Johnny empreguinava o lugar.
-John?
Chamei olhando em volta mais não obtive resposta. Então deixei meu coração me guiar para onde ele supostamente estaria. Andei até o quarto mais não o vi na cama que estava um pouco bagunçada. Passei meu olho rapidamente e meu coração parou por instantes ao ver algo preto no chão, algo como dois pares de meias, e estas estavam nos pés de seu dono.
Ver Johnny deitado no chão com a cabeça apoiada no vão do pequeno criado mudo, partiu meu coração. Minhas lágrimas escorreram dos meus olhos, mas tentei parecer firme.
Sem pensar duas vezes, fui até Johnny e me agachei ao seu lado medindo seus batimentos no pescoço e pulso. Graças a Deus era estável. Olhei para o rosto dele e mais lágrimas escorreram dos meus olhos, Johnny estava dormindo mais parecia tão vulnerável e ao mesmo tempo, infeliz.
-Johnny... o que aconteceu com você?
Perguntei mais pra mim do que pra ele, com jeito, tirei a cabeça dele do vão do criado mudo e arrastei seu corpo para o meu colocando a cabeça apoiada em minhas coxas. Johnny resmungou algo sem sentindo mais não acordou, então o toquei no rosto e chorei. Chorei ao vê-lo tão indefeso ali, chorei por tudo que ele estava passando neste casamento de merda. Chorei por ter ido embora e ter o deixado sozinho. Chorei, porque ele não merecia tanta dor e sofrimento.
-Você não tinha que passar por isso, Johnny. Mais eu estou aqui agora..._limpei minhas lágrimas_-Estou aqui e não irei te deixar sozinho novamente. Isso é uma promessa.
Enquanto tentava manter a calma, comecei a acariciar os cabelos dele, e não me lembro quando, mais acabei pegando no sono com as costas apoiada na lateral da cama e a cabeça de Johnny em minhas pernas.
Pov Johnny
Acordei de um sonho estranho, minha cabeça estava latejando e meu corpo doía. Abri meus olhos e tentei raciocinar a onde eu estava. Bem, as lembranças vieram com tudo em minha cabeça e percebi estar deitado no chão do quarto. Me sentei sem jeito e olhei em volta com um pouco de dificuldade, meus olhos ardiam e minha garganta estava seca como se tivesse milhares de grãos de área arranhando-à. Quando me dei conta realmente do que tinha acontecido, me surpreendi ao ver uma pessoa que não via a dois anos bem ali sentada no chão de cabeça baixa. Seu peito subia e descia lentamente e pequenos roncos deixavam sua garganta. S/n estava aqui comigo depois de tanto tempo e isso aqueceu meu coração. Me dei conta de que eu estava dormindo com a cabeça apoiada em suas pernas, então sorri, ela manteve sua palavra de que mesmo distante, sempre cuidaria de mim. Esta garota nunca me deixou tão orgulhoso. Eu devia ter escolhido ela ao invés de Amber. Porque desde que a conheci, a conexão com S/n foi instantânea e não foi difícil me apaixonar, mais eu não podia dizer a ela, estava contra os meus princípios. S/n ainda era uma adolescente, tinha idade pra ser minha filha e esse sentimento que sentia e ainda sinto por ela, não podia existir. As pessoas não aprovariam e me cancelariam sem hesitar. Por medo de prejuficar a mim e principalmente ela, decidi esquecer ou pelo menos tentar esquecer o que sentia, casando-me com Heard. Claro, agora eu sei que foi a pior escolha que fiz em toda minha vida. Afinal, era S/n que estava aqui, não a mulher que me mautratava e jogava objetos em mim.
Observando S/n dormir, pude ter uma noção do quão madura ela se tornou, literalmente falando. Não parecia nem de longe a pequena adolescente que conheci em dois mil e dez e por quem me apaixonei erroneamente na época por motivos óbvios. Eu não queira ser tratado como um escroto pervertido, não queria prejudicar a única pessoa que fazia dos meus dias os mais felizes entre todos. Afinal, era S/n que estava ao meu lado ouvindo meus desabafos e até me vendo ensaiar os roteiros dos filmes, era ela que tinha as melhores histórias pra contar e suas piadas me tiravam as melhores risadas. Tinhamos muita coisa em comum, gostávamos de arte e música e adoravanos filmes com pipoca nos fins de semana. Mesmo com todos os defeitos que dizia ter, pra mim, ela ainda era perfeita.
Com cuidado, a toquei na bochecha esquerda e acariciei com o dedão. S/n se assustou um pouco e acordou abrindo os olhos em seguida.
-Johnny...?
Disse sonolenta e eu a sorri
-Ei. S/n.
Ela sorriu e me analisou com cuidado
-Você está bem? Se sente melhor? O que aconteceu com você? Eu o encontrei aqui no chão e...Você me assustou Johnny...
Ela tinha lágrimas nos olhos e eu desviei o olhar com dor ao ouvir suas perguntas.
-John?
S/n tomou meu rosto e o virou pra ela, me fazendo olha-la envergonhado.
-Por favor, me conte o que aconteceu.
-Eu estou melhor querida. _toquei na mão dela em meu rosto e sorri _-Estou melhor porque você está aqui.
Ela sorriu emocionada e de repente me abraçou, eu a retribui com carinho.
-Senti muito a sua falta.
Falei pra ela que fungou em meu pescoço
-Também senti muito a sua falta Johnny. E eu te prometo que nunca mais te deixarei sozinho de novo.
-Eu sei, querida. Eu sei.
Acariciei a costa dela para a confortar, mesmo que fosse o inverso, já que eu era quem precisava de conforto naquele momento. No fundo eu sabia que a presença dela aqui comigo, me fazia sentir melhor.
Quando se acalmou, S/n se afastou do abraço e me olhou nos olhos
-Ela não está aqui. _eu sabia de quem ela falava_-Quer vir comigo pra algum lugar? Você precisa de um tempo longe daqui.
-Não sei se devo sair, S/n.
-Mais você estará seguro comigo, John. Por favor, confie em mim.
A toquei no rosto mais uma vez e sorri ladino quando S/n apoiou a cabeça em minha mão
-Confio em você de olhos fechados, amor.
Eu disse e fui surpreendido com um beijo bem ao lado de minha boca deixando-me sem reação.
Ela se levantou e me ofereceu uma mão para que eu também ficasse de pé, assim que levantei, me senti tonto e me sentei na cama esfregando a testa com as pontas dos dedos.
-Você está bem Johnny?
S/n perguntou preocupada se sentando ao meu lado na cama e eu a olhei.
-Estou...só me senti um pouco tonto. Mais já passou, querida.
-Tá bem. _ela disse e se levantou pegando meus sapatos próximo a cama e se agachou em minha frente pronta para me calçar.
-Você não tem que fazer isso, S/n.
-Eu sei. Mais eu quero. _ela me olhou e eu assenti permitindo que ela colocasse os sapatos em meus pés.
-Pronto John.
-Obrigado.
-Não tem de quê. _ela se levantou _-Podemos ir? Quer que eu pegue alguma coisa pra você antes de sair?
-Ham...pegue por favor meus documentos e chave, eles devem estar ali em cima.
Apontei para o criado mudo e S/n foi até lá e pegou o que eu pedi.
-Mais alguma coisa?
-Não. Obrigado.
-Então vamos?
-Sim.
Me levantei e tentei me equilibrar um pouco, mais S/n apoiou um braço em minha cintura e caminhamos pra fora do quarto. Ao sairmos da suíte, encontramos com Jerry e S/n disse que me levaria a algum lugar seguro, mais que estaria com o celular ligado. Jerry assentiu confiando nela como eu confiava e logo entramos no elevador.
Ao sair do prédio, S/n não estava mais me segurando para não chamar atenção, entramos em seu carro e ela dirigiu pra longe dali deixando-me a vontade enquanto no rádio do carro tocava algumas bandas antigas de rock
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