Viviany S/sn estava em seu quarto sentada em frente a escrivaninha enquanto fazia seu dever da escola, quando de repente, sua cortina da janela se abriu e por ela uma faisca cintilante entrou em seu quarto chamando a atenção da criança. Ela sabia de quem era aquela esfera mágica, então sorrindo, Viviany se levantou e foi até a janela, terminou de abri-la e saiu por ela caminhando sobre o telhado. Assim que ela o viu, seu sorriso se tornou ainda maior.

- Papai!

Vendo a empolgação da filha, Grindelwald colocou o dedo nos lábios pedindo que a pequena fizesse silêncio para não chamar atenção.

Viviany entendeu e assentiu enquanto continuava seu caminho até o pai que a recebeu de abraços abertos. Ela o abraçou apertado enquanto Grindelwald afundava seu rosto nos cabelos platinados da filha.

-Como você está, querida? _perguntou o bruxo para a herdeira.

- Estou bem, papai! _ela se afastou para olhar nos olhos dele _-Por quê demorou tanto à vir me ver?

Perguntou com uma pitada de mágoa e Gellert acariciou a bochecha dela

- Estive muito ocupado por esses dias, docinho. Eu sinto muito por não ter vindo antes.

- A mamãe não iria gostar de te ver também, não é?

- Sua mãe sabe o que é melhor para você, querida...e como ela está?

- Bem. O senhor sabe; ela continua sendo a mesma de sempre!

Grindelwald sorriu com a afirmação da filha e ambos voltaram a se abraçar.

- Papai...?

- Sim?

- Você ainda ama a mamãe?

- Hum...

- Porquê eu acho que ela ainda te ama. _disse Viviany afastando para olhar o pai mais uma vez_-Eu a vejo chorando à noite às vezes. Acho que mamãe sente sua falta, papai, mas ela é orgulhosa demais pra admitir, sabe?

- Eu sei querida. S/n sempre foi assim. E respondendo sua pergunta; sim! Eu ainda à amo.

- Então porque você não diz a ela, papai? Aí podemos voltar a ser uma família feliz.

- Seria ótimo, querida, mas sua mãe concordou comigo em lhe proteger...

- Do senhor?

- Também! E eu digo que ela tem feito um ótimo trabalho. Sua mãe só quer o seu bem, Viviany.

- Mas o senhor também me protege, papai. O senhor também quer o meu bem, não é?

- Absolutamente! O seu e o de sua mãe. Por isso eu penso que é bom não nos aproximarmos mais... vocês precisam ficar protegidas. O mundo ainda é um lugar horrível...mas eu te prometo que farei de tudo para torna-lo melhor para você querida.

- Viviany?_Eles de repente ouviram a voz de S/n soando no quarto.

- É a mamãe!_disse a menina, mais já era tarde. S/n a havia descoberto.

- Vivi, você..._S/n estagnou no telhado quando avistou Grindelwald que sorriu para ela ..._- Gellert? O que está fazendo aqui?

-Não brigue com o papai, mamãe. Ele só sentiu saudades.

-Hum...tudo bem Vivi, despeça de seu pai e volte para o quarto agora mesmo.

-Mas, mamãe...?

-Por favor, me obedeça, mocinha!

Viviany olhou para o pai que a encorajou a obedecer a mãe, logo o abraçou e caminhou pelo telhado de volta para o quarto.

- Vai me dizer porque veio aqui? _S/n perguntou cruzando os braços

- Nossa filha já disse. _disse Gellert levantando de onde estava e caminhando em direção a mulher_-Nós precisamos conversar. Acho que tem algo para me contar, não é?

- Você soube? _Grindelwald acenou em confirmação_-Claro que soube, me chocaria se não soubesse.

Eles aparantaram dentro de casa especificamente na sala de visitas.

-Bem, ele esteve aqui algumas semanas atrás. _começou a mulher

- Deixa adivinhar... querendo que você lutasse ao lado dele. _Gellert deduziu

- Sim, Gellert! Dumbledore tentou me convencer a ficar contra você.

- E o que você respondeu?

S/n suspirou enquanto andava pela sala tocando o mármore de sua mesa.

- Eu disse a ele que não poderia escolher um lado. Você é o pai da minha filha e Dumbledore é o meu padrinho. Por isso eu preferi ficar aqui e manter Viviany longe dessa Guerra. É por isso que não quero que volte a vê-la, Gellert. Para o bem dela.

-Eu entendo. _disse Grindelwald _-Vai ser bom para Viviany, ficar longe de mim. Mas quanto à você, S/n?

Ele se aproximou dela com as mãos para trás enquanto a olhava fixamente nos olhos.

- O que quer dizer?_ela perguntou confusa

- Você ainda me ama?

- Gellert...

- Porque eu te amo!

- Isso não vem ao caso agora.

-Eu discordo, querida! Este é o melhor momento para falarmos sobre nossos sentimentos. Afinal pode ser esta a última vez em que nos vemos e devemos dizer tudo que temos vontade quando ainda há tempo.

S/n cruzou os braços vendo-o se aproximar ainda mais dela.

- Qual será a sua resposta, meu bem?

-Que diferença irá fazer se eu disser que ainda te amo, Grindelwald? Você está obcecado por sua ideologia em exterminar trouxas. Você não vai estar aqui ao meu lado amanhã e nem ao lado da Vivi...ela precisa do pai, mas você não existe...é apenas um bruxo com sede de poder que se tornou o vilão, e eu não quero me compactuar com seus erros, muito menos envolver a nossa filha nisso.

- Por que não levar em consideração tudo que vivemos um com o outro, querida?

- Porque isso não é tudo, Gellert! Você me deu o melhor presente de todos, e agora darei minha vida para protege-la, mas não posso segurar a sua mão,por mais que seja este o meu maior desejo, eu não posso ficar do seu lado. Eu te amo. muito! mais pra você, isso nunca será o suficiente.

-Certo. Sendo assim, eu vou embora. Prometo não lhe incomodar mais. E nem a Vivi.

Ele se aproximou dando um beijo na testa de S/n e recuou

- Diga a ela que eu a amo. Por favor...

- Eu direi.

- Adeus! _Grindelwald girou nos calcanhares, mas antes de sair S/n o segurou pelo braço fazendo o parar.

- O que...

Ela não deixou que ele terminasse e o abraçou beijando-o ternamente nos lábios enquanto seu coração disparava. Quando o ar foi necessário, S/n se afastou, olhou fundo nos olhos dele e disse:

- Adeus!

Se dando por vencido, Grindelwald sorriu e aparatou para longe dali, enquanto jurava proteger sua verdadeira família.

Aten: tive que tirar as imagens desse capítulo (pois não tava dando certo ) o capítulo ficou com espaços desfalcado.