Barnabas Collins🧛🏻♂️
"Antes de começarmos, eu só quero dizer: Que Edward de Crepúsculo que nada minha gente. Eu prefiro mil vezes este vampiro daí de cima(gif)" Gostoso!
Bem...vamos começar!
Pov S/n
Andar sem rumo por uma floresta sombria, não estava nos meus planos. Mais depois que meus pais quiseram me mandar para um hospital psiquiátrico afirmando minha insanidade mental, só porque sou diferente das garotas de minha idade e acredito no sobrenatural. Eles disseram que eu precisava urgentemente me tratar. Foi por esse motivo que em uma tarde chuvosa, fugi de casa carregando apenas uma bagagem de mão, e usando meu grande casaco de lã para me proteger do frio cortante de congelar à alma.
Depois de caminhar por horas à fio, finalmente encontrei um grande caminho de portão antigo de ferro. Ao cair da noite fria, precisei de um lugar para ficar até o amanhecer, então, com coragem, segui por aquele caminho jamais imaginando que ali, mudaria minha vida.
O pio das corujas e os uivos dos lobos aos arrdores tornavam o clima ainda mais tenso. Ao terminar o caminho, fiquei frente à frente com uma grandiosa mansão, olhando-a estupefata por alguns segundos, finalmente decidi bater na porta.
Dando três batidas altas, esperei paciente que a porta fosse atendida. Alguns segundos depois, essa se abriu revelando um homem...um senhor, pra ser exata, ele era magro, pele clara, e cabelos brancos...sua cara não era das melhores enquanto olhava pra mim.
-Sim?
-Boa noite senhor! Eu sou S/n S/sn e preciso de um lugar para passar a noite.
-Arranje um hotel.
Falou grosseiramente e ia fechar a porta na minha cara se eu não tivesse o impedido colocando um pé.
-Por favor senhor! Por apenas esta noite, deixe-me ficar. Prometo que partirei pela manhã.
-Eu não vou deixa-la. Esta mansão pertence aos Collins e não é uma hospedagem.
Ele falou mas se calou quando senti um frio ainda maior na espinha devido a uma voz que disse atrás de mim:
-Seja gentil, senhor Loomis.
Ao me virar para encontrar o dono daquela voz, me deperei com um homem com uma pose da realeza, sua beleza peculiar me chamou atenção, sua pele era clara, branca como a neve, seu cabelo escorrido formavam alguns pontos em sua testa, sua roupa de época com uma bengala dava um charme à mais, porém um detalhe curioso também estava presente...pouco abaixo de sua gargantilha estava algumas manchas avermelhadas, que mais parecia, sengue.
Engoli seco enquanto nos encaravámos em silêncio até que o senhor que atendeu a porta, voltou a dizer:
-Senhor, essa senhorita insisti querer passar a noite aqui. Estou dizendo que ela precisa procurar um outro lugar pra ficar.
-Ah!..._o recém chegado disse ainda olhando fixamente pra mim_-E a senhorita poderia me dar a honra de saber o seu bom nome?
-Eu sou S/n S/sn...senhor?...
-Collins! Barnabas Collins.
Ele me ofereceu a mão, eu a olhei com curiosidade e depois a apertei gentilmente.
-É um prazer, senhor. Me desculpe por invadir sua propriedade numa hora como essa, mas necessito de sua bondade em me deixar ficar esta noite, pois não tenho e nem sei pra onde ir.
-E porque não tem pra onde ir?
Ele perguntou me analisando com desconfiança
-Eu fugi de casa. Meus pais acharam que eu estava louca e quiseram me mandar para uma ala psiquiátrica. Não quero voltar pra eles, por isso estou aqui...por favor, senhor Collins...prometo que se me deixar ficar, não irei tocar em nada, muito menos serei inconveniente e sairei ao nascer do sol.
Ele analisou tudo que eu disse e me fez sorrir ao pedir seu criado para levar minha mala.
-Senhor Loomis, leve a mala da senhorita S/sn para um dos quartos de hospede.
-Sim senhor!
O velho falou com tédio e pegou minha mala da minha mão e levou para dentro.
-Muito obrigado senhor.
Agradeci o senhor Collins e ele assentiu me oferecendo um braço que entrelacei com o meu.
-Vamos entrar, preciso lhe apresentar a minha família.
Acenei com a cabeça e entramos na mansão magnífica, quando a porta se fechou sozinha atrás de nós.
....
Barnabas me apresentou todos da família. E deste dia em diante, permaneci na mansão dos Collins sendo tutora de David Collins, o caçula.
Barnabas exigiu que eu o chamasse pelo nome e ele também me tratou como "igual". Quando não estava cuidando de David, eu estava na companhia de Barnabas. Ora líamos na biblioteca, ora andávamos em frente ao rio apreciando as ondas chocarem contra as pedras. Era maravilhoso...Barnabas é um bom homem...sempre se preocupando com meu bem estar. Ao seu lado, me sentia protegida. Nessa convivência, passei a ter sentimentos por ele, Carolyn me disse que Barnabas também tinha sentimentos por mim, só não sabia como dizer. Porém, tentava se parecer "normal" quando estava em minha presença, o que eu achava adorável.
[...]
Agora estavamos parados na varanda de um dos quartos olhando as estrelas, enquanto uma música lenta de Alice Cooper tocava ao fundo na sala onde acontecia a festa que Barnabas havia organizado para associados da fábrica da família.
-A lua está tão bela esta noite.
Falei e Barnabas concordou comigo.
-Sim. Tão bela quanto os teus olhos, minha doce S/n.
Barnabas estava olhando pra mim quando me virei para ele. Meu coração batia freneticamente em meu peito, estar na presença de Barnabas Collins me fazia sentir o que jamais pensei que fosse sentir...eu estava apaixonada.
-Tão gentil...você mudou minha vida, Barnabas. Me deu um lar e uma família. Me acolheu e me aceitou como sou.
-Minha querida S/n, desde o dia que a conheci, senti a necessidade de tê-la por perto, para cuidar de você. Uma jovem tão doce, não merecia sofrer tanto nas mãos daqueles cujo depositou sua confiança....seus pais nunca conhecerão seu verdadeiro valor como eu conheço.
-Oh Barnabas!..._o abracei e ele me abraçou de volta colocando o queixo por cima de minha cabeça _-Eu te amo tanto.
Quando disse isso, Barnabas se afastou do abraço e olhou para o chão com um semblante um pouco preocupado.
-Eu não sou digno de seu amor. _ Falou ele e levantou a cabeça para me olhar. _-Não sou quem você pensa.
O sorri e me aproximei tocando-o no rosto e olhando diretamente para seus olhos.
-Eu sei exatamente quem você é, Barnabas...você é o homem que eu amo.
-Não!..._ele negou balançando a cabeça _-Eu sou o mau.
-Também sei sobre sua maldição, querido...sei que é um vampiro, como também sei que jamais me machucaria.
-Como que...?
Ele parecia surpreso por eu saber sobre a maldição
-Eu liguei os pontos..._acariciei as bochechas palidas dele_-Você saí quase todas as noites e volta com algumas manchas vermelhas na roupa. Quando saímos para caminhar, você usa óculos de sol, guarda-chuva e chapéu para não se queimar. E...os espelhos não mostram o seu reflexo. Fiquei um pouco desapontada por você não ter confiado esse segredo à mim, Barnabas.
-Tive medo que você se assustasse e fosse embora. Não queria que me deixasse.
-Você não escolheu está nesta condição e isso não me faz gostar menos de você, muito pelo contrário, isso me atraí e o que sinto a cada dia só aumenta. Eu nunca vou deixa-lo Barnabas, porque, eu te amo.
Ele seguiu seu olhar para minha boca e aproximou seu rosto do meu
-Eu jamais machucaria você, porque eu também te amo.
Sorrimos e o puxei para colar nossos lábios, tendo alguns vagalumes voando ao nosso redor e a lua cheia como testemunha do nosso amor.
❤❤❤
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