S/n é uma bruxa excelente e sempre foi, desde 1971, quando entrou na escola, juntamente de Severo que mais tarde se tornou seu melhor amigo, a mulher sempre fora destaque na escola e isso encantava a Severo, apesar de não demonstrar tanto ele gostava muito dela, apesar das diferenças entre Snape e S/n eles sempre conseguiam se reconciliar e a amizade entre eles de tornara cada vez mais forte.

S/n se sentia estranha, seu coração batia mais rápido, ela jurava que podia ouvir o sangue pulsando em suas veias, toda vez que trocavam olhares a garota sentia uma explosão de energia, S/n estava apaixonada? Não! Não podia estar,logo por Snape? Ela sabia que ele gostava de Lilian e isso doía tanto que a garota mal conseguia explicar, Severo nunca havia olhado para ela daquele jeito e ela tinha conhecimento disso, mas não podia mandar em seus sentimentos.

Era o último ano na escola e s/n não havia voltado, precisou se mudar de país naquele ano, havia recebido muitas cartas de Snape e dos seus outros amigos de Hogwarts mas nunca as respondeu, muitas delas a garota nem abriu, seus pais haviam morrido em sua frente, ela não tinha forças para mais nada, estava devastada.

Anos se passaram e aos poucos ambos foram se esquecendo, S/n voltou para seu país de origem após completar maior idade e passou a viver no mundo trouxa até tinha um emprego em uma cafeteria, enquanto Severo tornou se um professor excelente.

A mulher recebeu uma carta de Hogwarts, ela não havia entendido muito bem do que a carta se tratava mas mesmo assim decidiu que iria até o castelo bruxo, para isso ela deveria ir até a Plataforma 9¾ e assim ela fez.

Ao chegar no expresso ela sentou-se ao lado do que parecia ser um homem, coberto por inteiro com um cobertor preto, alguns minutos depois chegaram três crianças, que pediram educadamente para se sentarem ali, já que o resto do trem estava cheio, S/n afirmou e os deixou a vontade, até a infeliz aparição de um dementador que estava atacando um dos garotos, a C/c de imediato levantou de seu lugar e lançou um feitiço contra o dementador, o garoto que foi atacado, caiu desacordado.

O homem que dormia, acordou assustado, em alguns minutos o menino de olhos azuis acordou dispreocupando a todos.

- Tome, coma isso vai ajudar, tudo bem é chocolate. - o homem disse com um sorriso tranquilizador, um sorriso que chamou a atenção de S/n, ela o conhecia.

Ao olha-lo melhor S/n o reconheceu era Lupin, o único dos Marotos com quem ela se dava bem, em reação a isso ela arregalou os olhos.

- O que era aquilo que entrou - aqui?

- Era um dementador, um dos guardas de Azkaban, já foi embora estava revistando o trem atrás de Sirius Black, se me dão licença preciso ter uma conversa com esta mulher - ele sorri e se levanta, indo com s/n até o corredor estreito do trem.

- Lupin - ela sorri e o abraça forte.

- Quanto tempo, não nos vemos a praticamente 10 anos - ele diz a abraçando forte, eles já tinham se visto uma vez a alguns anos atrás em londres - O que veio fazer em Hogwarts? - ele diz separando o abraço.

- Recebi uma carta de Dumbledore, mas e você? - ela diz sorrindo.

- Vou ser professor, Defesa Contra as Artes das Trevas. - ele diz fazendo a garota sorrir.

- Uau, eu já esperava, já eu continuo como garçonete - ela ri - bom, se não se importa eu vou ter uma conversa com o maquinista.

Mais tarde naquele mesmo dia

Depois de uma longa conversa com Dumbledore S/n estava andando pela escola, já era de noite então não havia ninguém por ali, ela tinha visto muitas pessoas naquele dia a felicidade a tomava, era sempre bom rever pessoas tão incríveis quanto seus amigos antigos, mas faltava algo ou alguém e ela sabia bem de quem se tratava.

Enquanto andava pelo corredor lembranças a tomavam, lembranças incríveis outras não tanto, algo no final do corredor chamou a atenção dela era uma luz então, a garota foi até a fonte da iluminação e lá estava ele, Severo Snape olhando S/n como se fosse um fantasma.

- Olá para você também, Snape.

- Mas, você..

- Estou de volta - ela sorri sem mostrar os dentes - desde hoje de manhã.

- Você está tão..

- Diferente? É eu mudei o cabelo - ela ri e faz o homem a sua frente sorrir fraco.

- Tem certeza que é você mesma e não alguém com alguma poção?

- Qual é, Sev - ela ri - está tudo bem, sou eu mesma.

- Me prove. - Ele disse totalmente grosso, exatamente como Lupin o tinha descrito.

- Como quer que eu prove? - ela diz revirando os olhos.

- Onde nós nos conhecemos?

- Quando eu te defendi dos garotos que ficavam te enchendo o saco.

- Que dia é o meu aniversário?

- Fazem 15 anos que não nos vemos eu não lembro, eu acho que é - ela deu uma pausa - 9 de janeiro.

Severo arregalou os olhos, quase não acreditou que ela estava ali estava mais velha, mais madura e ainda mais bonita, Severo tinha ficado tão triste quando a garota não voltou a escola e quando não respondeu suas cartas, ele se arrependera tanto de não ser dito antes o quando amava a garota e o quanto ela era importante para ele, ao lembrar de tudo ele abaixou a cabeça, mas s/n por sua vez o surpreendeu o abraçando.

-Severo, o que houve enquanto eu não estava aqui? - ela diz ainda abraçando ele - estava conversando com o Lupin e ele me disse que você estava Frio e grosso, ainda mais do que antes, o que aconteceu?

- Foram tantas coisas, eu nem sei por onde começar - ele diz sem separar o abraço, aquele sim era o Severo ou apenas Sev que s/n conhecia. - E você? O que fez nesses 15 anos?

- Voltei pra cá (país) quando fiquei maior de idade e comecei a trabalhar em uma cafeteria, trabalho lá até hoje - ela separou o abraço e foi andando pelos corredores junto a Severo - Acredita que Dumbledore me quer como professora? Eu quase não acreditei, fiquei tão feliz você nem imagina...

– Faz o favor de calar essa boca – Ele disse e logo em seguida beijou a mulher a sua frente, ela se surpreendeu, mas logo o correspondeu, o beijo era tranquilo mais apaixonado – Senti sua falta – ele disse após separar o beijo, s/n pode ver um sorrisinho escapar dos lábios de Snape.

– Eu também senti, Severo – ela sorri – isso foi um sorriso? – ela disse rindo um pouco – prometo não contar pra ninguém que Severo Snape pode sorrir, okay? – ela disse divertindo o homem a sua frente.

– É eu acho que sim, então você vai virar professora?

– Sim, e aí meu deus e eu tô tão ansiosa.....

Então ela começou a falar sobre sua vida igual uma matraca, como Severo costumava dizer, aquela era s/n e nunca mudou, Severo adorava o jeito dela, mesmo tendo que escutar ela falando horas sobre coisas que ele não se interessava em ouvir, era incrível reencontrar sua melhor amiga e também seu amor, ele sabia que a partir dali começariam uma história ou melhor um novo capítulo de uma história que nunca teve um ponto final.

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Lembre-se: A felicidade pode ser encontrada mesmo nas horas mais difíceis, se você lembrar de acender a luz.