John Constantine
Ora ora, o bom filho a casa retorna, não?! Voltei, galera e estou definitivamente feliz com isso. Quer dizer, não faço idéia de quando vou fazer um imagine denovo então... sei lá, isso depende da minha inspiração e criatividade para escrever, normalmente eu não ando tendo nenhuma.
Bom, espero que gostem desse imagine, é do John vulgo dono do meu cu, ele é nada mais nada menos do que meu ícone no Wattpad e meu marido com sobrenome e tudo, vocês podem ver no meu nome aqui ksksks. A ilusão, pai amado.
É isso, gente, espero que gostem, beijinhos, até a próxima.
⚠️ Aviso de Spoiler ⚠️
Esse imagine se passa na quinta temporada de Legends Of Tomorrow e o arco principal desse imagine é um acontecimento que é, com certeza, um spoiler. Não recomendo que você leia de não assistiu e não gosta de spoilers. Leia por sua própria conta e risco.
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S/n e John tinham um relacionamento oficial há um ano, mas eles já de amavam bem antes disso, as coisas entre eles era bem intensa, desde o amor a todo o resto, principalmente o sexo.
O fato de ambos serem lendas era bem estressante, toda aquela coisa de salvar a linha temporal já era complicado por si só. John também não facilitava, não que ele tenha sido fácil se quer uma vez na vida, realmente não, ele sempre foi assim e ela sabia que estava fadada a lidar com aquilo e tem que assumir que quando sente os dedos de ambos se entrelaçarem ela sempre, todas as vezes, tem a certeza de que todo e qualquer esforço valeria a pena se no fim do dia pudesse se deitar ao lado dele e poder cantar para ele dormir.
Mas agora, agora ela estava estressada e não podia evitar se sentir assim, acabara de ser atingida com a notícia de que John, seu namorado, está simplesmente morrendo de câncer, aparentemente Astra adiantou sua moeda no inferno e então, tcharam! Ele estava morrendo e ela não poderia fazer coisa alguma a não ser aceitar a situação. Isso é, com certeza a pior tortura que ela já passou e se tem algo que S/n entende é tortura.
E é claro que John também estava bravo com isso, queria ajudar as lendas com os encores, queria ajudar Astra, queria fazer muitas coisas mas a única coisa que estava podendo fazer era cuspir sangue e tossir igual um velho desgraçado, estava andando pela sua casa com a ajuda de uma muleta porque mal conseguia se manter de pé, tudo era bem mais difícil agora.
Além de tudo, sua namorada estava a beira de nervos e ele soube, não demorou muito para ouvir seus passos pesados pela casa, se manteve em silêncio até que a visse adentrar a sala de jantar, a cara não era nada boa, olhos levemente vermelhos assim como o nariz, seus lábios exibiam um sorriso tão triste quanto qualquer outro que o loiro já tenha visto. Ele suspirou, odiava vê-la assim, odiava saber que era a razão também.
— John..— ela andou até ele, aos poucos abaixava a guarda, queria dar paz ao coração agitado e repleto de dor de seu namorado — por que não contou antes? Eu...sinto muito, eu..não quero perder você, se precisar de alguma coisa eu vou estar aqui, eu prometo.
— Está tudo bem, querida — os apelidos sempre que eram dirigidos para ela pareciam diferentes, menos irônicos, mais afetivos e carinhosos — não há nada que podemos fazer. Eu só....fique aqui comigo, tudo bem? — ela concordou com a cabeça, lágrimas começaram a brotar em seus olhos e seu coração parecia se partir em milhões de pedacinhos.
Constantine estava tão acabado como nunca, sua pele estava extremamente pálida e seca, debaixo de seus olhos tinham bolsas roxas levemente esverdeadas, ele aparentava anos a mais do que realmente tinha, estava morrendo, bem na frente dela. O amor da sua vida estava morrendo. Morrendo.
— Isso tudo é tão...— ela enxugou as próprias lágrimas enquanto olhava para a figura pálida a sua frente, mal tinha palavras para definir, eu não vou deixar você ficar assim agora — Eu entendi essa coisa da sua moeda no inferno e sei que não vamos conseguir fazer nada, e blá blá blá. Mas porra, você não pode simplesmente chegar na sua namorada e dizer que tem que morrer assim.
— E você acha que eu não tentei? Eu disse tudo o que tinha para falar, estávamos no meu purgatório, eu e ela e eu usei todos os meus argumentos. Nada adiantou, a ambição por poder da Astra custou a humanidade dela — ele explicou, voltando a tossir — nenhum discurso vai muda-la.
— Estou tentando ajudar você...todos estamos! — ela falou, olhando para ele que parecia tão estressado quanto ela.
— Me ajudar? Eu não preciso da ajuda de vocês, S/n. Eu sei cuidar de mim, sempre cuidei durante toda a minha vida foi assim — ele começou a sentir seu sangue ferver, estava ficando alterado.
— Você precisa sim! Você está morrendo, porra! Eu estou olhando para você e estou vendo um caco, você está perambulando por essa casa e tossindo como um velho, descontando seu estresse em todo mundo que encontra pela frente. Você acha que é o único que está se sentindo estressado e perdido? Todos estão, você é uma lenda, ninguém está pronto para perder você assim, ainda menos eu. Para de agir como um velho rabugento e estúpido e ao menos perceba que não é culpa de ninguém o que você está sentindo além de você próprio. Caralho, John...olha pra você, o Gary e o Ray estão tentando, eu estou agora, mas você não quer ouvir ninguém. Você não pensa na gente? Em mim? Se você morrer e não conseguir fazer um acordo com aquela garota o que vai acontecer, John? — ela perguntou, não houve respostas, ele continuava encarando o chão como se fosse a coisa mais atrativa do mundo, em sua cabeça ele só conseguia ouvir o eco da voz dela — E que jeito de passar suas últimas noites na terra, não? Seu estúpido arrogante, prefere ficar aqui nessa mesa, fumando o dobro do que fazia antes e fudendo com isso ainda mais, você não tem o mínimo respeito a si próprio! — ela estava alterada, claramente brava e seu tom de voz começava a soar irônico — Você poderia estar...ah, já sei, jantando com as três únicas pessoas que te restam!
S/n estava brava e estressada, John compreendeu porque também estava e por alguns segundos se controlou para não brigar, apenas focou seu olhar no chão, tentando acalmar os próprios nervos. Ele passou longos segundos assim, olhando para os próprios sapatos surrados sem conseguir encarar os olhos da própria namorada mais uma vez, ele pode ouvir os passos dela se afastarem lentamente em direção a cozinha, onde estavam os outros dois, provavelmente tentando tramar algo para distrai-lo.
Ele ficou pensando e pensando, enquanto isso a garota foi até a cozinha, suas mãos tremendo levemente pela forte emoção de tristeza e raiva que sentia, seus olhos ainda estavam cheios mas nenhuma só lágrima se atreveu a descer. Em seu coração tinha uma dor dilacerante misturada com medo, medo de perder a pessoa que mais amou na vida.
Quando chegou a cozinha Ray e Gary a olharam, provavelmente ouviram a briga, Ray parecia com dó da garota mas não disse coisa alguma, já Gary não seguiu a mesma linha de seu amigo.
— Eu também me sinto, sabe... impotente, eu acho que ele entende que não é sua culpa que esteja estressada, sabe..ele acabou de dizer para você que vai morrer, isso não é fácil de se engolir.
E ali se iniciou uma conversa interessante, ela gostava muito daqueles dois, principalmente de Ray, ele era o mais próximo que já teve de melhor amigo e Gary...ele é bem legal também. Eles decidiram preparar algo para comer, estavam com fome e o idiota exorcista precisava comer também.
— Mas..se ele tiver que morrer eu queria que ele fosse em paz — comentou Gary.
— Não é a cara dele. John vai bater as botas assim como viveu — ele falou, voltando a cortar os legumes, S/n já tinha terminado de colocar o assado no forno.
— ...como um maldito imbecil — A voz de Constantine surgiu atrás de ambos fazendo-os olharem para ele.
— Me ocorreu que eu...devo a vocês um pedido de desculpas, aos três — ele falou, se apoiando naquela bengala falante esquisita.
— Aceitamos! — disse Gary de forma meio desesperada, s/n deixou uma risada baixa sair de seus lábios, ela achava o comportamento dele engraçado.
— Certo. Está me machucando, vamos — John disse — eu nem me lembro da vez que usamos isso como uma cozinha de verdade.
— Tem um assado no forno, já vai ficar pronto — disse Ray, observando John se sentar na cadeira.
Constantine começou a contar suas histórias incríveis enquando o assado não saia, quando finalmente aconteceu eles tomaram um bom vinho e então iniciaram o jantar, foi amigavel e dolorido, para ambos, a leitura do testamento só deixou-os mais tristes e tensos. O conselho que John deu para Ray sobre pedir Nora em casamento serviu mais para ele mesmo do que para Palmer.
Ele pensou que s/n não merecia ser pedida em casamento perto de ficar viúva então começou a se sentir arrependido por não ter feito antes. Mais um para a longa lista de arrependimentos de John Constantine.
Antes de tomar aquele veneno ele chamou a para uma conversa a sós, precisava conversar com ela antes de ir, não sabia se iria voltar mesmo.
— Amor, eu...quero que saiba, antes de tudo que eu sinto muito que você tenha sido a última a saber disso e que eu não quis agi- — ela o interrompeu com um beijo desesperado.
— Você não tem tempo pra essa palhaçada de desculpas. Eu sei que sente muito, amor. Podemos nos poupar disso. — ela iniciou, seria incrível ouvir ele ceder mas agora não estava lá muito afim.
— Eu te amo, S/n — as palavras saíram tão naturais quando o respirar, a garota sorriu supresa com as palavras e com a atitude, aquilo a deixou feliz, ele não era a melhor pessoa com sentimentos — eu sei que é horrível que eu precise morrer para dizer isso a você, mas eu nunca amei alguém tanto quanto você, S/a. Você é a mulher mais incrível que eu já conheci e eu já conheci muitas mulheres — aquilo a fez rir baixo.
— Eu te amo também, idiota. E não vou perder o amor da minha vida assim, eu não posso, John.. nós não podemos deixar você ir — foi só então que ela desabou em lágrimas e se apressou em abraça-lo para que não a visse assim — mas, não podemos fazer nada. Você sim então seja lá o que esteja planejando porque eu sei que você está, faça, John. Por nós.
— Por nós. Eu não vou morrer, palavra de exorcista — ele disse se afastando e enxugando as lágrimas do rosto da namorada.
— Se você morrer eu te ressuscito e te mato de novo. Palavra de assasina — ela disse, tirando uma risada dele. Os dois se olharam novamente e então se beijaram mais uma vez, talvez fosse a última, foi melancólico e amoroso, um beijo de despedida que durou até que o ar faltasse nos pulmões de ambos, não que os dele estivesse funcionando muito bem.
Então eles voltaram, voltaram a sala de jantar e se juntaram aos outros, finalmente fizeram um brinde e então John revelou que tinha se envenenado. Ele sempre faz do próprio jeito.
— Caramba, eu não aguento mais isso, você está vivo! — disse Gary, tão surpreso quanto o resto. Constantine estava vivo, sua pele agora em seu tom normal, as bolsas debaixo dos olhos desapareceram. Estava bem, saudável, vivo!
— Astra mudou de idéia — John finalmente disse, enquanto apalpava seu peitoral, estava feliz por poder respirar direito.
— Ela mudou de idéia — Disse Ray.
— Ela mudou de idéia — disse Garry.
— Ela mudou de idéia! — Disse John, em um tom empolgado com a chance de viver que lhe foi dada, ele levantou da cadeira em um impulso e sem se importar com mais nada apenas beijou sua namorada de forma intensa, nem se importou com os olhares de seus amigos — você quer casar comigo? — ele perguntou, respirando pesadamente por conta do beijo.
— Não! Idiota, não vai me pedir em casamento por conta da adrenalina de ter voltado dos mortos — ela explicou, ele suspirou e foi abraçar Ray.
— Não é a adrenalina! Eu te amo pra caralho — ele falou se virando a ela novamente — e não vou aceitar que você não queira se casar comigo.
— Bom, já que é assim e você está claramente me obrigando — ela deu ênfase na palavra — a me casar...eu não tenho escolhas a não ser dizer sim para esse pedido.
— Muito obrigada, agora você é literalmente a minha noiva. Não tem como fugir, querida. — ele falou, finalmente se virando para Gary e o abraçando, o moreno o felicitou pelo pedido recém-feito.
— Muito denada, você é meu noivo também, não tem como fugir, John Constantine — ela o provocou quando ele se separou do abraço do amigo, ele riu.
— Quem disse que eu quero fugir, hein? Eu não fiz um planejamento descente, mas..— ele fez um feitiço com as mãos e então revelou um lindo anel de noivado — era da minha mãe — ele sorriu e então se apressou em colocar o objeto de ouro branco na mão da sua noiva, a pedra era um diamante de verdade e era extremamente bonito e valioso.
— Isso é tão...eu te amo — ela disse olhando para ele e o abraçando novamente — nossa lua de mel vai ser nas Maldivas e vamos nos casar na Waverider.
— Na Waverider? — ele perguntou, pensou que fosse casar em outro lugar, quer dizer, nunca pensou que fosse casar, na verdade.
— Na Waverider. É justo, nos beijamos lá, fizemos sexo lá, durmimos lá, não é nada mais justo — ela falou fazendo ele rir — tudo bem, mas eu queria que nossa lua de mel fosse no Caribe.
— Pode ser, desde que tenha sol e praia — ela falou — e o Ray vai ser padrinho, se não chamá-lo eu chamo.
— Eu vou chamar — ele falou.
— Não, eu vou — ela falou — tudo bem chame logo ele, mas eu convido a Sara.
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