Poemas depressivos(e ruins) iuhu
É exatamente isso que tá no título.
Eu só vou postar isso porque não quero deixar o livro parado por muito tempo (e quero postar algo nessa parte do livro), ent, é.
Isso é um desabafo, acho. Leiam se quiserem, se n, n leiam.
Já aviso que n sei escrever poemas, ent os poemas são bem ruins.
As Máscaras
Hoje, consegui acordar
Pra ir viver mais um dia
Mas decidi inovar
E escolher uma máscara bonita
Tenho uma coleção delas
Cada uma de um jeito
Para cada situação
Para cada sujeito
No começo, não as usava
As achava muito feias
Mas depois que cresci
As considerei até companheiras
Uso tanto, tanto elas
Que nem me lembro mais como era meu rosto
Era feliz ou era triste? Bonita ou feia?
Mas não sinto falta de meu rosto
As pessoas gostam das máscaras
Tenho uma pra cada pessoa
Umas que só comandam
E umas que só obedecem
Vivo como em um teatro
Onde escolho minhas fantasias
Mas não escolho o meu papel
Minha cabeça também mente
Dizendo que aquela máscara era eu
Mas se nem de mim eu me lembrava
Por que isso era eu?
Mas já sei que máscara eu vou usar
Vou usar aquela que as pessoas gostam
A que se faz de boazinha
E não questiona a sua vida
Nada Sei
Eu sou quase como Sócrates
"Só sei que nada sei"
Mas ele foi importante
E eu sou só uma ninguém
Tudo o que faço sai torto
Até a torta sai direita
Se tento fazer algo
Parece que faço com a mão esquerda
Queria fazer algo bom
Queria fazer algo útil
Mas tudo o que faço sai ruim
Tudo o que faço é ser inútil
Até essas poesias são de jogar fora
Nada sai rimado
Rimo uma palavra com outra
E espero que saia ritmado
Quero matar esse corpo
E entrar em um novo
Quero mutilar e destroçar
Esse erro que é meu corpo
Queria consertar minha mente
Que me faz ser diferente
Queria entrar no padrão
E parar de pedir perdão
Eu quero me apagar
Mas isso não irei fazer
Pelos outros é que eu vivo
Porque eu, de mim cansei
Nada é Meu
Meu corpo não é meu corpo
Minha mente não é minha mente
Minha voz não é minha voz
Eu não sou eu
E nada é meu
Vivo minha vida como um impostor
Tendo conversas que não são minhas
Lendo livros que nunca li
Ganhando o que não tenho direito
Vivo como um intruso, um invasor
Roubei o corpo de outra pessoa
Que conquistou o que tem
E tem tudo o que não mereço
Tenho um rosto que não é meu
Não me vejo nele
E quando olho no espelho
Vejo o verdadeiro eu
.
.
.
Avisei que eram ruins.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top