𝖕𝖆𝖞𝖙𝖔𝖓 𝖒𝖔𝖔𝖗𝖒𝖊𝖎𝖊𝖗 𝟐/𝟓

Imagine que Você foi sequestrada a um mês atrás, ninguém sabe de você, e você está sendo mantida em cativeiro na casa Do sequestrador, que por sinal estava de olho em você  pt 2
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1 semana depois...

S/n POV'S

Estava deitada na cama com lágrimas nos olhos, sinceramente, estou cansada de ficar nesse porão, faz muito tempo que não vejo a luz do sol.

Ontem payton me levou para o quarto de hóspedes e deixou eu tomar um banho, ele me deu uma peça de roupa já que eu estava a dias com a mesma.

Ontem, um dos capangas do Payton vieram aqui, disseram para mim ligar para meus pais e dizer que está tudo bem comigo, eu chorei horrores enquanto falava com eles, me obrigaram a dizer que eu estava bem, já que a polícia estava me procurando.

Saio dos meus pensamentos com a porta se abrindo.

Era payton, assim que o vejo, desvio o olhar, certeza que se me visse chorando iria zombar de mim, depois daquele dia, payton vem frequentando mais o porão, seus capangas só vêem aqui para me entregar comida e água, eu reclamava por ficar sem comida e sem água, mas agora eu que não estou sentindo fome, então sempre que trazem comida, eu deixo de canto.

— eu não tô com fome.— falei, pois de vez e nunca ele vem trazer comida para mim.

— não vim trazer comida.— fala.— Aaron disse que você não estava comendo, já faz três dias que ele traz comida e você deixa de canto.

— não sinto fome.— falo seca.

— sabe que está pálida e fraca não é? Pode acabar morrendo assim.— ele pega uma cadeira e senta a minha frente.

_ sinceramente eu não ligo, não tenho nada a perder.— dou de ombros, percebi ele ficar quieto.

— porque não está comendo?

— eu já disse, não sinto fome.

— antes você chegava a chorar por fome, agora simples assim não sente mais?

— não.— respondi seco.

— ok, me diz oque tá acontecendo com você.— me encara.

— não tá acontecendo nada.

— está sim, você já não reage mais, não tenta fugir, não reclama, não responde estressada, diz logo.

— eu só..tô cansada.— suspiro.— cansada de ficar aqui, de não ver meus pais, meus amigos, de não ter minha vida, Acho que não vale apenas reagir a nada a esse ponto, é horrível ficar aqui, sem nada, sem ninguém, no frio, no calor, já faz dias, meses que não vejo a luz do sol.

— então esse é o problema?

— você fala como se fosse pouca coisa.— dou uma risada sarcástica e abafada.

— tá, vamos fazer assim, Eu tiro você daqui, do porão, se quiser.— olhei para ele surpresa.— pode ficar no quarto de hóspedes.

— e porque você faria isso? Eu sou só uma vítima pra você.

— Não, não é mais.— diz me olhando e eu a olho pensativa.

— Oque quer dizer com isso?

— que..que..Não é nada, se quiser ir para um quarto, levanta daí.— ele levanta da cadeira e me olha.

— Tá.— me levanto, no exato momento que coloco meus pés no chão, sinto uma tontura.

— oque foi?

— Nada, só uma tontura.— coloco a mão na cabeça.

— acho melhor comer, você está fraca e pálida.— fala o moreno.

Quando ia dizer algo, minha visão fica turva e sinto uma pontada na cabeça, sinto meu corpo cair no chão frio, e logo minha visão escurece.

(...)

Acordo sentindo meus olhos pesados, passo as costas das mãos por ele, abro eles lentamente..

— A bela adormecida acordou.— olho para o lado e vejo payton sentado na cadeira, eu ainda estava no porão.

— oque aconteceu?.— pergunto me sentando.

— você desmaiou, estava bem fraca, chamei o médico que cuida de todos aqui, no caso um particular e ele examinou você, fiquei aqui esperando você acordar, como você tá?.— fiz uma careta ao ouvir, ele perguntou como eu estava? Meu deus.

— bem..eu acho.— respondi ainda estranhando.

— eu tava aqui pensando e..— ele hesita.— Eu decidi que vou deixar você ficar no quarto e te levar pra comer fora.— na mesma hora arregalo os olhos.

— o-oque? Você vai me levar pra comer?

— vou, já que você já está a dias sem ver o sol, não é isso que queria?.— abri um enorme sorriso.

— está falando sério?

— to S/n, e como está a dias com a mesma roupa, vou te levar pra comprar algumas, até porque você deve estar fedendo.— fecho o sorriso.— se quiser podemos comprar algumas coisas pra você colocar no quarto.

Perai, se ele está dizendo que vamos comprar roupas e coisas pra decorar o quarto é porque eu não vou mais voltar pra casa?

É melhor nem perguntar, vai que ele desista.

— Bom, vamos logo, tenho coisa pra fazer.— ele levanta da cadeira.

Me levantei e coloquei o sapato que eu estava.

— vamos ter que comprar sapatos também.— fala.

Amarrei meu cabelo em um coque frouxo, o moreno vai até a porta do porão abrindo a mesma, ele olha para trás e me encara.

— vem logo bonequinha.— diz impaciente, sorrio e o sigo.

Saimos do porão e pude observar mais a casa.

— Nossa.— falo ao ver a casa, ele sorri fraco e fomos até o lado de fora, assim vendo a garagem com vários carros, tipo Vários  Mesmo.

Payton começa a andar até uma Range Rover da cor preta, e destrava o carro, assim abrindo a porta e entrando, faço o mesmo e coloco o cinto ao entrar.

Estava ansiosa confesso, parecia que eu nunca vi o sol.

Ao ver a garagem abrir, payton liga o carro e da partida, saindo da garagem pude ver o sol, a luz, sentir o vento sobre mim.

Meu deus como é bom.

Me escorei na janela e fiquei observando a rua, o pouco movimento, as luzes, tudo.

— parece que você realmente sentia falta disso.— payton fala prestando atenção na estrada.

— É..

(...)

Ao chegar no tal lugar, payton desce do carro e em seguida eu.

— sempre veio aqui quando quero ir em algum lugar diferente.— apenas resmungo um "hum".

Entramos e sentamos na mesa, era tudo muito lindo.

(Midia)

A garçonete chega e fizemos nosso pedido, ela anota e sai.

Fiquei sem dizer nada, não tava afim de ver ele me dar uma patada e dizer algo que me faça ficar mal.

— porque tá quieta?.— ele pergunta me levando a atenção a ele.

— não, nada.

— tá estranhando né?

— é..tô.

(....)

Nossos pedidos aviam chegado, payton do nada começou a falar o porquê dele ter me sequestrado, diz ele que já estava me olhando a um tempo, então quando teve a chance me pegou.

Disse que não tinha um motivo especial, mas falou que meu tio, Joseph, devia a ele, muito, então como ele viu que meu tio gostava muito de mim e eu dele, acabou que ele achou que afetaria joseph assim, e parece que conseguiu, ele ligou para meu tio dizendo que estava comigo, queria o dinheiro dele, só assim me devolveria.

— e você.. realmente vai me soltar?.— perguntei com medo de sua resposta.

— eu...— ele da uma pausa, parecia pensar.— vou te soltar se você quiser ir.

E porque eu não iria querer?!!

— eu sei que você quer ir claro.— ele fala.— mas..

— mas?..

— Mas eu preciso te falar uma coisa antes de ir.

— oque?

— Que..eu..eu acho que..— suspira.— acho que gosto de você.— fala e eu quase me engasgo Com minha própria saliva.

— você..gosta de mim?

— Aí porra S/n, não complica...mas  Acho que sim, já fazia tempos que eu seguia você, você está aqui a dois meses e..e acho que devo ter ficado louco com tudo isso, no começo eu odiava ver você, mas..sei lá, todos os dias, quando vou deitar, eu penso em você, penso em tirar você daquele lugar e fica martelando na minha cabeça a frase " você deveria deixar ela ir", mas não consigo.

Gente? Colocaram algo na bebida dele?

É

agora que digo que não gosto dele?

— Payton eu..

— não precisa falar nada, sei que não sente o mesmo, aliás eu sequestrei você e não teria o porque de você gostar de mim assim.— da uma risada sarcástica.— enfim, vamos comer logo e ir embora.

Uai, mas...

— Payton..

— Come logo!.— ele fala alto me fazendo estremecer um pouco, paro de falar e volto a comer.

(...)

Estamos chegando na casa dele agora, payton mudou completamente seu humor depois de ter se declarado para mim.

Entramos na casa e ele bate a porta, payton suspira e aponta para o porão, olhei para ele estranhando.

— é burra ou oque? Volta pra lá.

— Oi?! Você não disse que eu iria ficar no quarto!?

— eu disse que seria hoje? Não, não disse, agora me obedece e vai!

— payton não faz isso..eu não quero ficar lá em baixo, eu..

— PORRA!! EU NÃO QUERO SABER! EU TÔ MANDANDO VOCÊ IR AGORA CARALHO!!.— sinto meus olhos arderem e eu dou um passo para trás.

Apenas me viro e vou para o porão.

Chegando lá em baixo, bato as mãos na cama por ódio e me sento colocando a mão no rosto.

Porque caralhos ele mudou de humor assim?!

(...)

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Continua...

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