★08★
Pov•S/n
As missões junto com os shinobis da vila da areia estavam ficando mais frequentes, talvez por que depois da quarta grande guerra ninja as vilas se uniram ou talvez porque o nanadaime gostasse de me ver sofrendo no calor do deserto. Enquanto caminhava ao lado da minha "guia", Temari, observava a areia em nossa volta não fazia ideia de como eles conseguiam viver num lugar tão quente, naquele momento eu usava apenas um pequeno quimono e um short para facilitar minha movimentação sem morrer de calor.
– Como está meu irmão?– Ela se virou para mim, enquanto andávamos bebíamos um pouco de água.
– O kazekage está bem, por que ?– Disse me fazendo de desentendida.
– Sabes que não é dele que estou falando. – Ela bufou e então continuou. – Como o Kankuro está?
– Creio que esteja bem, não o vejo desde a última missão.– Passei a mão na nuca para disfarçar o nervosismo, olhei um pouco mais a frente e avistei duas figuras vindo em nossa direção.
– Vocês ainda não se acertaram?– Temari me olhou de canto de olho, abaixei a cabeça sem jeito.
– Não. Teu irmão é bem irritante quando quer.– Olhei para ela que puxava seu leque de costas, entendendo o sinal, me coloquei em posição de luta.
Esperei o ataque vir, mas ele estava demorando, olhei para Temari que também estranhava a situação. Senti a areia ao nosso redor se mover, começando a formar uma névoa densa. Puxei a loira para perto de mim, ela levantou o leque criando um pequeno furacão afastando a areia, kunais foram jogadas em nossa direção, desviei delas pegando uma entre os dedos e jogando na direção que elas vinham.
Senti fios se agarrando a minha cintura me puxando para longe, tentei me libertar mas percebi que estava presa a linhas de chakra que eu conhecia muito bem. Joguei a cabeça para o lado olhando Kankuro perto do meu rosto.
– Que engraçado Kankuro, agora me solta!– Olhei para ele com olhar mortal.
– Eu até te soltaria, mas você não pediu com jeito.– Ele sorriu malicioso, maldito sorriso me fazia estremesser toda.
– Estamos em uma missão, não temos tempo para isso...– Olhei no fundo de seus olhos e percebi o que estava acontecendo.– Ahh não, ah não, vocês não fizeram isso. Tu não tem vergonha de armar uma missão falsa?– Intriguei olhando feio para o kazekage.– Assim você me decepciona Gaara !
– Sinto muito s/n, mas já não aguentava o Kankuro choramingando pela vila. – O ruivo passa a mão no pescoço um pouco nervoso.
– Olha que estou passando mais o meu tempo em Konoha do que aqui, sei que ele já tá sofrendo demais... –Temari me olhou fechando o leque.
– Se ele quer reconciliação, ele que espere sentado, não estou afim de conversar. – Senti os fios apertarem ainda mais, virei meu rosto novamente para ele, que agora exibia um sorriso cafajeste.
– Vamos meu amor, não seja tão má...– Pediu o moreno com a voz manhosa, fazendo-me derreter por completo.
– Está certo, mas é só um jantar! E você cozinha!– Me livrei dos fios bufando com minha decisão.
Quebra de tempo
Depois daquele vexame mais cedo começo a me arrepender um pouco de minhas escolhas. Na pousada em que estou alocada, como apenas levei roupas de missão tive que improvisar, como seria na casa de Kankuro optei por colocar meu quimono branco com minhas sandálias. Fico sentada na janela observando a paisagem, a vila é muito bonita e calma, soube que com o kazekage antigo os tempos eram outros, mas com o Gaara tudo teria melhorado.
Minha relação com o Kankuro era complicada, eram momentos de amor e momentos de ódio, mas quando estamos na cama tudo se resolve, percebemos o quanto nos encaixamos. Me levanto e vou em direção a porta, antes que eu possa abri-la alguém bate, tento segurar meu coração. Kankuro está lá com uma roupa casual mas que me tira o ar, o olho de cima a baixo lentamente focando em seus braços expostos e em suas mãos belas. Ele sorri ao ver minha reação, levando a mão aos bolsos me encarando.
– Ei, vamos? – Ele sorriu meio sem jeito, me levando para fora de casa.
Reparo que a vila permanece como sempre mesmo após a guerra, uma senhora que vendia flores ofereceu uma a Kankuro que comprou me entregando, não posso negar que ele é fofo e tenta me agradar de todas as formas, mas aí é que o problema morra, ele me agrada porém seu ciúmes me tiram do sério.
Assim que chegamos ele abre a porta e sinaliza para mim entrar, percebo que estamos sozinhos, Gaara muito provavelmente está em seu escritório e Temari deve ter ficado em um hotel próximo ao meu. Me sento na poltrona de frente para a cozinha, o moreno me serve uma taça de vinho com pedaços de queijo para acompanhar.
– Preparei uma noite com peixes, tudo bem para você?– Ele me olha de cima a baixo, sinto um arrepio percorrer minha nuca, apenas aceno.
– Por que armou tudo isso?– Aquilo escapa da minha boca tão naturalmente que quando percebi Kankuro me encarava sorrindo.
– Por que, eu preciso de você de volta para mim.– Ele diz baixo se aproximando.
– Eu também preciso de você– Falei baixo mas alto o suficiente para ele me ouvir. – mas esse relacionamento não está funcionando.
– Eu quero ser melhor, por você. – Ele se abaixou ficando próximo ao meu rosto.
Seu hálito é de vinho, seus olhos negros penetram fundo em meus pensamentos, como se conseguisse ler minha alma. Meu coração acelera em cada aproximação, seus lábios estão tão próximos que não consigo resistir e o beijo.
Suas mãos agarram meu rosto desesperadamente, em busca de total controle sobre mim. Minhas mãos abraçam seu pescoço enquanto ele me levantava da poltrona me passando para seu colo, senti ele dar passos até o sofá se sentando comigo em cima, sua mão agarrava minha bunda com força enquanto a outra minha nuca, nos afastamos para respirar, mas logo Kankuro puxou meu cabelo deixando meu pescoço livre.
Se afundando em meu pescoço ele me beija, descendo aos poucos, jogo a cabeça para trás apreciando o momento. Sinto ele beijar minha clavícula afastando levemente o quimono, com uma das mãos ele abre meu quimono o tirando e jogando no canto da sala. Ele sorri ao perceber que estou sem sutiã, passando a mão em um dos meus seios ele o coloca na boca, solto leves gemidos ao sentir sua língua quente tocando meu mamilo.
Antes que perceba estava completamente extasiada pelo prazer, aquele homem me deixava maluca e antes que pudesse reagir vi seus fios de chakra se envolverem em meu corpo. A partir daquele momento eu sabia o que estava por vir, sorri em meio aos suspiros de prazer, completamente presa Kankuro me levantou me colocando de quatro.
Ele se agacha em minha frente segurando meu rosto com o olhar de malícia, não posso deixar de sorrir com essa sensação de prazer.
– Você me provoca, me usa e faz gato e sapato de mim. Acho que está na hora de inverter os papéis, quem vai te usar agora sou eu.– Sua voz rouca faz meu corpo estremecer.
Ele tira a camisa e abre o zíper da calça tirando seu membro para fora, ele está completamente ereto e molhado, sinto os fios se mexerem conforme ele mexe a mão. Seu membro penetra minha boca de forma lenta tirando grunhidos baixos do moreno a minha frente. Seu ritmo vai aumentando e aprofundando, consigo sentir seu membro em minha garganta, fazendo algumas lágrimas escorrerem.
Sinto ele me observar o tempo todo, ele sempre foi muito observador, cada estocada em minha boca sinto o seu membro aumentando, ele está prestes a gozar, mas antes de isso acontecer ele tira seu membro de minha boca jorrando seu líquido em meus peitos.
Sinto meu corpo pesar, Kankuro me segura me colocando em seu colo, seu membro ereto pulsa por mais assim como minha intimidade pede por ele. Seus dedos tocam meu clitóris com suavidade em movimentos circulares, mantendo o ritmo começo a simular cavalgada em seus dedos, logo sinto seu membro me penetrando, sinto que estou no céu. Com as mãos amarradas sinto o calor me invadir enquanto busco ar para meus pulmões.
Em um gemido alto atingi meu ápice, com um sorriso no rosto Kankuro me beija, sinto os fios novamente se mexerem, fazendo meu quadril entrar em movimentos de cavalgadas. Uma das mãos agarra minha bunda com força, provavelmente ficaria uma marca ali depois, ele depositava beijos em meu pescoço enquanto gemia seu nome freneticamente.
Os dois corpos suavam enquanto o som dos nossos corpos se chocando ressoavam pela casa. Senti Kankuro pressionar minha cintura contra seu quadril enquanto ambos chegavam em um orgasmo maravilhoso. Me ajudando a descer de seu colo ele me deita no sofá, com um sorriso enorme em seu rosto.
– Eu te amo.– O moreno beijou minha testa e se aconchegou perto de mim.
–Eu também o amo.– Sorri ao sentir seu rosto em minha nuca.
– Quer casar comigo?– Nesse instante meu mundo parou de girar, me sentei no sofá olhando para ele incrédula. Joguei a cabeça para trás pensando em uma resposta para aquela pergunta, mas todas levavam a mesma.
– Quero. – Sua surpresa foi notória, Kankuro me puxou para um beijo lento e apaixonado. Logo senti seus fios em meu corpo de novo, essa noite vai ser longa.
Bônus (crédito aos autores)
Demorei mas voltei, espero que tenham gostado.
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