𝐏𝐫𝐞𝐬𝐮𝐧ç𝐨𝐬𝐨 - 𝐆𝐚𝐫𝐨𝐮
AGE GAP. Garou é quase um stalker, uma pedra no sapato irritante nessa one e terá 20 anos e você está quase na casa dos trinta e cinco e dessa vez Ayla não estará presente...
4011 palavras
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Presunçoso
Sua mãe diz que eu sou um tolo
E sim, talvez isso seja verdade
Porque eu não consigo parar de pensar em você
Sabe aquele momento em que sua melhor amiga diz que você tem um péssimo gosto? Então... Eu me encontro nessa situação. Eu estou a mais de meia hora irritada assistindo aquele idiota quebrar um monte de heróis por pura diversão, até que o Cavaleiro Sem Licença tentou intervir e como o esperado também levou um pau.
O que me fez fechar os olhos fortemente e me segurar para não vomitar.
"Tudo pelo seu trabalho Sn. Tudo pela maldita promoção." Sussurrei mentalmente enquanto continuava a filmar e fotografar aqueles humanos desprovido de bom senso dando uma surra em um monte de gente. Quando ele acabou eu parei o que estava fazendo e respirei silenciosamente, vai que ele também bate em civis e jornalistas que estão tentando subir na vida?
Os passos do moreno ficaram cada vez mais densos conforme se distanciava de toda violência cometida, mas, ao mesmo tempo, ele parou. Na minha linha de visão, eu estou escondida entre os arbustos enquanto ele simplesmente mantém os punhos cerrados.
-- Se não quiser acabar como os outros ou até mesmo morrer, é melhor sair daí. -- Minha garganta ficou seca conforme me apressei em guardar minha câmera e meu celular em minha bolsa e tremendo dei alguns passos para trás antes de começar a elevar meu corpo, meus cabelos estavam grudados a pele e minha respiração dificultosa pelo medo, mas eu precisava do meu emprego. Meu chefe havia me dado uma semana para apresentar um material útil do contrário serei despedida, apertando a bolsa em minhas mãos eu finalmente dei um passo em direção ao que deveria ser a claridão, mas um rasante veio em minha direção o que me fez soltar um grito de susto e encarar o homem de fios prateados que havia praticamente atirado o meu corpo em uma árvore.
-- Lento demais... -- O olhar dele finalmente recaiu sobre mim, vendo o meu temor e como eu apertava minha bolsa enquanto ele continuava a me ter em um curto espaço. -- Hum... Uma humana.
Me olhou com desdém.
-- Por acaso é algum tipo de heroína? -- Arqueou a sobrancelha.
-- Não. Sou só uma cidadã indo para casa e... -- desviei o meu olhar.
-- Se não pode lutar não me serve. -- Se afastou e todo o ar que eu guardava foi solto. -- Só vaza logo daqui.
-- Que mal-educado. -- sussurrei me afastando e ouvi uma risada.
-- Me chamou de sem educação? -- Observei o homem colocar as mãos dentro dos bolsos e se virar em minha direção e com isso comecei a andar mais rápido, senhor eu não preciso disso, não estou a fim de morrer. Quer saber, eu vou viver na rua da amargura, pelo menos estarei viva! -- Comecei a andar mais rápido e olhei rapidamente para trás ficando um pouco aliviada por não o ver, quando olhei para frente e retornei minha rápida caminhada dei de cara com algo e nem precisei olhar para saber que era o corpo daquele prateado mal-educado.
-- Quem é a sem educação agora? -- Fiquei quieta, imaginei que se o ignorasse ele iria embora.
Pena que eu estava completamente enganada.
-- Mulher, você é estranha.
O homem continuou a me seguir de longe e fiquei confusa, será que ele iria fazer algo comigo? Não, se esse fosse o caso teria feito naquela floresta, afinal eu estava sozinha e ninguém poderia me ajudar, parando para pensar eu só me meto em roubada nesse emprego. É isso, amanhã pedirei demissão e mandarei o senhor Musachi se ferrar!
Já próximo da minha residência notei o homem se afastar e respirei aliviada adentrando finalmente meu prédio e subindo as escadas, eu moro no último andar sendo que aqui há apenas três, o prédio anda meio defasado devido à onda de lutas entre heróis e monstros então já foi reconstruído três vezes. Alguns inquilinos vêm e vão e eu continuo aqui, é o melhor que posso bancar em um local legal que vive com o preço defasado simplesmente por conta dos combates, assim que adentrei deixei minha bolsa sobre a cadeira, tirei meus sapatos colocando no suporte e o casaco que eu uso, depois segui o caminho até a minha cozinha pegando um suco na geladeira e uma fatia de pizza de dois dias atrás, tirei as meias que eu uso e são do exato tom da minha pele, tirei a camisa social branca e finalmente abri a porta da varanda para entrar um ar e quando eu ia tirar a minha saia notei uma movimentação estranha na cortina e não tardei em ir até lá apenas para ver o cara platinado sentado no gradil me encarando.
-- Mas o quê? -- Bati a porta com força trancando e fui até o meu quarto peguei a arma que tenho desde que vim para essa cidade e conferi as balas, quando retornei para a sala ele não estava mais na varanda, com a arma em mãos eu verifiquei cada canto e nada, então tranquei tudo e decidi tomar um banho.
No dia seguinte continuava tudo do jeito que deixei, menos a pizza que sumiu, aquele homem roubou a minha comida!
[...]
Sabe o significado de fodida até o talo? Sou eu nesse momento, antes não tivesse levado o material que recolhi e editei ontem, meu chefe ficou tão satisfeito que decidiu me pôr a frente das matérias a respeito desse humano destrutivo. Saori, a minha colega de trabalho e melhor amiga, não para de me felicitar.
-- Sua desgraçada, esse pepino era seu! Se não fosse uma maria – ciborgue isso não teria acontecido.
Ela gargalhou.
-- Ah qual é Sn, agora estou te devendo um favor e essa era a chance que você tanto queria. Agora vai ser promovida e com um bônus adicional! Então agradeça a minha pequena admiração pelo Genos.
-- Admiração? Isso tá mais para obsessão! -- massageei minhas têmporas. -- Saori entenda de uma vez que ele é um ciborgue e que nunca vai te comer, ele não tem um pau e muito menos vontades sexuais! -- Afirmei e ela revirou os olhos.
-- Deixa de ser azeda, nunca diga nunca. Fora que eu não tenho esse tipo de intenção com ele, quero mais é um casamento e dois filhos! Imagina que lindos seriam com os cabelos dele e os meus olhos!
-- Alguém me dê paciência. -- Sussurrei, já me levantando, queria aproveitar bem a hora do meu almoço, mas nem tudo são rosas.
-- Sn houve outro ataque, parece que heróis iniciantes levaram uma surra, aposto que foi esse humano que você fotografou então vá até lá colher depoimentos. -- Musachi falou, ele acha que sou o quê, uma policial? Como preciso do emprego apenas assenti e peguei meu material, porra estou cheia de fome, mas vamos ao trabalho né, fazer o quê? Vamos ao trabalho...
A entrevista foi uma perda de tempo, eles simplesmente falaram o que eu já sabia e assistir, por assim dizer, a diferença é que foram derrotados com um soco. Revirei meu olhos encarando as anotações em meu caderninho antes de caminhar mais um pouco há essa hora os restaurantes mais em conta estão lotados que joça! Agora terei que me contentar com um hambúrguer ou qualquer outra porcaria.
Fui até a praça na esperança de a barraquinha de lâmens está aberta e dei com a cara a tapa ao notá-la fechada, choraminguei mudamente até encontrar um carrinho de comida mexicana e vibrar por dentro.
-- Um burrito bem servido por favor. -- O homem não tardou em atender ao meu pedido e depois disso pedi um chá-preto para acompanhar, segui até um banquinho vazio e me sentei para comer lendo as informações que coletei. Dei a primeira mordida sentindo a festa em meu paladar, mas, sou realmente desprovida de sorte, pois, o mesmo home estava a uma distância considerável conversando com uma criança.
Sei que devo tirar uma foto, mas não posso expor o garoto e acima de tudo eu não quero.
Dei mais uma mordida no meu burrito e abri meu chá tomando-o calmamente até que puxei meu celular e com o zoom tirei uma foto somente dele, a expressão descontraída e relaxada sorrindo nem parecia que tinha quebrado tantos caras. Tirei mais algumas tentando desvendar sua expressão calma, quando ele encarou a tela, rapidamente se despedindo do garoto e vindo em minha direção.
Mais que merda.
-- Pelo visto ganhei uma stalker. -- Afirmou e o encarei.
-- Até onde eu sei o parque é público e foi você que me seguiu até a minha casa e ainda por cima roubou minha pizza! -- Afirmei.
-- Estava uma delícia por sinal. -- Que descarado! O homem se sentou ao meu lado e encarou o bloquinho ao meu lado pegando e o analisando.
-- Que merda de entrevista. -- Debochou e aqui fiquei revoltada, sei que minhas habilidades não são supremas, mas isso é uma afronta!
-- Escuta aqui seu aspirante a lutador, não posso fazer nada se os moleques que você quebrou estavam fracos demais e se borrando pra falar direito!
Ele gargalhou.
-- Aspirante a lutador? Eu sou o monstro Garou, garota.
-- E eu a divindade dos pobres. -- Revirei os olhos e ele abriu um sorriso maior ainda, ah fudeu. Por que eu só me lasco nessa vida senhor? Por que só cai maluco no meu colo? Custava ser o King, o herói mais forte do ranking? Imagina as matérias que eu faria.
-- Gostei de você, é bem afrontosa e pra alguém que pode ser morta com um peteleco.
Esse cara, parece que realmente gostou de me irritar.
-- Já não posso dizer o mesmo de você, parece um homem das cavernas para uma civilização tão moderna -- Revirei os olhos. -- Bom já deu a minha hora e eu preciso ir. -- Me levantei e ele fez o mesmo, ainda com meu bloquinho em mãos.
-- Dá pra devolver? -- Ele encarou o bloquinho e depois olhou para mim com ironia.
-- Vem pegar. -- E assim se iniciou uma disputa humilhante enquanto ele esquivava e eu tentava pegar a droga do bloquinho e ele gargalhando da minha cara. Até que tive uma ideia, apoiei minha esquerda em seu peitoral, que por sinal é bem definido, fiquei na ponta dos pés, aos poucos Garou foi parando de rir e arqueando a sobrancelha me aproximei mais e ele começou a baixar as mãos.
-- Espera aí sua estranha o que pensa que está fazendo? -- E bingo! Em um movimento rápido peguei o bloquinho guardando-o na minha bolsa e me afastando.
-- Até nunca mais homem monstro. -- Pisquei me afastando e ele ficou inerte, sinceramente eu só preciso chegar no meu trabalho e não ser demitida.
[...]
Mais um dia que eu posso dar adeus e finalmente recebi a promoção que eu tanto queria! Também quase morri para arrumar aquelas fotografias. Agora vou poder juntar para me mudar para o mais longe possível dos centros de conflito. Passei a caminhar em direção ao meu lar, parei no mercado e comprei comida de verdade e sorrindo feito boba voltei a caminhar, no entanto, fui parada por um batedor de carteira com aparência transfigurada e um canivete em mãos.
-- Passa tudo dona ou vai morrer. -- Ótimo era só o que me faltava, ser roubada antes de aproveitar meu dinheiro!
-- Eu não tenho muito. -- Tirei minha carteira e meu telefone da minha bolsa, deixei o cheque para descontar dentro do meu bolso, uma vez que meu chefe é retrogrado pra cacete.
-- Que troço fuleiro, só isso? Anda esvazia a bolsa. -- Puxou do meu ombro e com isso derrubei as compras no chão. -- Merda você é uma pobretona, nesse caso vou levar essas coisas aqui também. Agora esvazia os bolsos. -- Apontou a faca pra mim.
-- Eu não tenho nada. -- Me desesperei enquanto ele olhava para mim de maneira nojenta.
-- Nesse caso terei que revistá-la pessoalmente. -- Dei alguns passos para trás e ele veio junto e sem pensar muito comecei a correr, nem a caralho que vão roubar meu dinheiro!
Corri desesperadamente até que senti algo grudar na minha canela e dor muito.
-- Se fugiu é por que tem algo pra mim. -- Se aproximou mais um pouco e dei alguns passos para trás visto que minhas pernas estão doendo muito -- Relaxa quando fizer efeito você nem vai sentir mais. -- Só vi uma sombra próxima ao meu corpo e então tudo ficou escuro e quando abri os olhos não tinha mais nada. Além de um homem abaixado a minha frente encarando o meu rosto.
-- Pelo visto é mais fraca do que pensei. -- Garou me puxou sem cuidado algum e mal consegui ficar de pé e com isso ele me pegou me jogando no ombro esquerdo.
-- Você é um bruto!
-- Obrigado.
-- Isso não foi um elogio.
-- Tanto faz. -- Começou a andar em direção a minha casa, mas, o parei.
-- Espera! Minhas compras aquele traste ia me roubar e... O que você fez com ele?
-- Ah ele evaporou, tão fraquinho que com dois socos foi de base.
-- Se puder pegar minhas compras e...
-- O que eu ganho com isso? -- Respirei fundo.
-- O que você quer?
-- Hum... Estou precisando de um lugar pra descansar hoje... -- Mas nem fodendo que esse cara quer descansar na minha casa.
-- Vou pensar no seu caso depois que pegar minha comida. -- Ele foi tão rápido que nem dei por mim e já estávamos na minha casa.
Fui sentada no sofá e cuidei do meu pé enquanto o platinado imbecil investigava meu lar.
-- Só tem uma cama aqui?
-- Nem pensar! Eu te dou um prato de comida e você dorme na varanda.
Ele gargalhou.
-- Enlouqueceu? Está me confundindo com uma espécie de animal?
Pressionei meus lábios para não rir enquanto ele ficava irritado, pior que minhas funções motoras continuam comprometidas.
-- Ta bem ferrada né. Você é fraquinha... -- Riu se sentando no balcão.
-- Isso não tem graça! Eu não sou fraca. Sou apenas uma humana comum!
-- E vive num lugar bem ruim, se bem que a sua casa é muito boa.
-- Alto custo por culpa daqueles malditos monstros, então aqui é maravilhoso! Fora que pra um desempregado e desabrigado você está falando demais.
-- Primeiro não culpe os monstros por isso, os heróis também fizeram muito e...
-- Cara na boa, eu não quero conversar a respeito disso, pelo visto temos visões diferentes do que é bom. Só que toda essa confusão sempre destrói os locais de moradias de inocentes e eu não posso me dar ao luxo de ficar me mudando sempre. -- Dei de ombros e ele se calou. -- Bom você quer dinheiro ou algo assim?
-- Mas o quê? Primeiro me trata como um cachorro e agora com um mercenário? Mulher você não me teme.
-- Não. -- Me levantei mancando e ele me encarou pressionando os lábios, esse cretino.
-- Está parecendo uma pata manca.
-- Vai se ferrar Garou! - Ele simplesmente gargalhou e foi assim que tudo começou.
Eu uma jornalista em ascensão nos meus plenos trinta e três anos lidando com um pirralho instável que vinha me ver de maneira recorrente, sempre me contando histórias de lutas cada vez mais surreais e acima de tudo, me tranquilizando pelas ruas conforme me trazia para casa, uma vez que passou a ser rotina para ele desde o dia que fui atacada. Hoje, no entanto, eu não estou sozinha, já que Saori insistiu em vir e me contar sobre suas mais novas e recentes descobertas, aparentemente minha amiga descobriu onde Genos mora e porra, eu tenho pena daquele herói pela stalker que arrumou.
-- Vai Sn eu estou quase lá, então não me julga é tudo por amor!
-- Não vou, mas... Eu queria saber quando foi que trabalho virou paixão. -- Questionei e ela riu com malícia.
-- Me diga você Sn, ao que parece anda bem próxima daquele grisalho.
-- Não sei do que você está falando. -- Dei de ombros e ela riu.
-- Conta outra Sn, eu sou o seu espelho! Você está atraída por aquele cara. -- Ela estava muito alegre pro meu gosto, veja bem, não é que eu não curta estar ao lado de Garou, só que ele tem me deixado bem nervosa ultimamente, pois, anda me provocando frequentemente.
-- Não é nada disso ele só me deixa nervosa, aquele idiota! -- Sussurrei e ela sorriu.
-- Amiga... Se ele te deixa nervosa é só um deslize pra você acabar sentando nele. -- A encarei arqueando minha sobrancelha.
-- Acha que eu sou o quê? Obviamente que isso nunca vai acontecer. Garou definitivamente não faz meu tipo e ainda é um pirralho, não estou a fim de criar ninguém.
-- Para de graça Sn, vai que ele sei lá... Fode bem. Você só vai saber se... -- Taquei uma almofada nela e senti a cortina da minha varanda se mover, rapidamente me levantei indo até o local e não vendo nada, mas por segurança fechei tudo.
-- Cala a boca Saori, acho que já deu a sua hora se for pra continuar nesse assunto.
-- Credo, isso que dá não relaxar. --Minha amiga comentou rindo e voltamos a conversar sobre o trabalho, ela dormiu aqui e só foi embora depois do almoço do dia seguinte e eu fiquei feliz por ser sábado e poder finalmente descansar. Aproveitei essa folga para relaxar, tomei um banho e coloquei um vestidinho curto já que estou sozinha, depois segui para a cozinha na intensão de preparar a janta mais cedo, porém dei de cara com Garou que me encarava de uma forma peculiar ao qual eu ainda não compreendo, mas fiquei feliz por ele não estar aqui ontem, imagina o tamanho da merda que isso daria.
Seguindo minha ideia, me abaixei para pegar uma panela no armário debaixo da bancada.
-- Pensei que me daria uma folga. -- Ironizei e ele se manteve calado, desviei meu olhar notando que Garou parou a minha frente. -- Por acaso comeram sua língua? -- Continuei provocando e ele sorriu com malícia.
-- Então quer dizer que eu te deixo nervosa? -- Ele se aproximou colocando a mão na parede me deixando presa. Dei uma boa olhada naquele físico impecável antes de observar seu rosto, parecia que o ego estava gritando por toda a face, droga Saori olha a posição em que você me colocou?
-- Não seja ridículo até parece que um pirralho feito você vai conseguir algo comigo. -- O encarei seriamente e ele literalmente encostou em mim, me prensando na parede com um sorrisinho cínico e meu corpo correspondendo contra a minha vontade, mas que merda. Ele estalou a língua no céu da boa antes sentir o meu perfume enquanto continuo tentando decidir se dou uma joelhada nele ou mando abaixar as calças.
-- Por que não brincamos um pouquinho? Aí você diz se esse pirralho é capaz de te fazer gozar ou não. -- Roçou a ponta do nariz abaixo da minha orelha.
-- Uma oferta tentadora, mas eu não preciso disso e... -- O filho da mãe posicionou o joelho entre minhas pernas enquanto a esquerda passou a apertar minha cintura.
-- Me responda com seriedade Sn. -- Encarei seu olhar de caçador e sorrir, talvez, só talvez isso seja divertido.
-- Eu gosto de um bom desafio Garou. -- Deslizei minha destra pela nuca dele arranhando-a e notei o braço esquerdo dele arrepiar -- Boa sorte em tentar...
O platinado sorriu de maneira cínica antes de se aproximar dos meus lábios deixando um puta beijo, ao qual correspondi segurando em seus cabelos pela nuca, num ímpeto Garou se afastou, me virando com força na parede, apoiei minhas mãos na superfície fria e ele sorriu agora deslizando os dedos pelo meu corpo, subindo o vestido aos poucos até o arrancar e o atirar longe, a boca descendo por suas costas mordendo certas áreas antes de puxar as alças do sutiã e abrir a parte detrás antes de beijar ali novamente, senti os dentes dele raspando na minha cintura antes de morder minha carne de leve me causando uma boa impressão, talvez esse pirralho saiba transar.
Minha calcinha foi puxada e tirada do meu corpo e com tapas um pouco pesados na parte interna da minha coxa, ele as separou, senti seus dedos molhados entre minhas pernas massageando meu clitóris, antes de deslizar para dentro, assim como a boca dele que morde a lateral da minha bunda antes de subir pela minha lombar marcando o meu corpo de leve e tudo isso sem parar de me foder com os dedos e para piorar ele passou a beijar meu pescoço, fechei meus olhos fortemente para não dar o braço a torcer o quanto os dedos curvados dentro de mim estão acertando meus melhores pontos com gosto ao ponto de me fazer pulsar intensamente.
Droga eu vou gozar... Não consegui me conter mias, após me segurar por tanto tempo e ele riu cínico.
-- A maneira como você se move em volta de mim... Delicioso. -- Ele murmura entre gemidos antes de abaixar as calças e por uma camisinha se esfregando no meu clitóris antes de finalmente se posicionar na minha entrada e ir com tudo.
-- Porra... -- Sussurrei
-- Vou te dar isso também. -- Esse cretino ironizou enquanto aumentou o ritmo das investidas. Dava pra ver que ele estava se esforçando não mais do que eu para não gemer devido ao prazer -- Hum... m.a.s p.a.r.e.c.e q.u.e n.ã.o é o s.u.f.i.c.i.e.n.t.e -- Suas mãos agarraram firmemente minhas ancas, enquanto suas investidas se tornavam mais intensas e frenéticas. Cada movimento parecia que iria me partir do jeitinho que eu gosto e em determinado momento parei de me conter, nossos gemidos se misturaram em uma sinfonia pela minha cozinha.
-- Hmnh... Você é fodidamente apertada... Olha como você aperta meu pau, você sente isso? -- Ele sussurrou perdido na sensação e elevou minha perna esquerda, olhei para o lado e pelo reflexo o observei sair e entrar e me arrependi de não ter o arrastado para o quarto, agora quero transar olhando na cara dele. Esperei a deixa de Garou para inverter a posição, eu o empurrei levemente e o fiz encostar na bancada se apoiando com as mãos, posicionei o membro na minha entrada e mandei ver, o gemido rouco que saiu dos lábios dele me fez querer ouvir mais, virei minha cabeça um pouco para o lado encarando o rosto dele de soslaio o levando a tomar uma atitude agarrando meu pescoço pela nuca e mantendo o mesmo ritmo que eu, entrando tão profundamente quanto eu sento, coma direita livre Garou agarrou um dos meus seios.
Continuamos nesse ritmo frenético até que gozei primeiro o apertando o suficiente para que fosse junto e o que era pra ser um sábado comum, virou um dia de sexo, pois, depois que nos recuperarmos eu fui por cima, transamos na minha sala, no chuveiro e por fim na cama quando caí exausta e completamente suada ao ponto dos meus cabelos estarem úmidos.
Garou arfou encarando o teto e dessa vez quem sorriu cínica fui eu.
-- Parece que você aguentou bem. -- Provoquei o levando a virar de lado e me olhar com afinco provavelmente está conferindo as poucas marcas que deixou diferente de mim que lanhei as costas dele todinha além de morder o ombro.
-- Hum... E você não é tão fraca quanto pensei. -- Com essa última provocação o grisalho me beijou e depois encarou os meus seios.
-- Parece que invadir a sua casa foi um ótimo recurso. -- Piscou antes de voltar a postura séria.
Dei uma risada leve junto a ele e neguei, pelo visto Saori tinha razão, até que ele é bom e quem sabe eu não possa me divertir mais um pouco, afinal o fim de semana está apenas começando.
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Talvez eu faça um do Metal Bat e outra do Saitama meio sado, mas só talvez...
Lembrando que eu tenho tiktok Queenthevampirecalisto pra quem gosta é só me seguir opor la :)
Até a próxima.
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