Quente como o inferno - Sanemi
Eu tentei fazer algo romântico para fechar o ano espero que não tenha ficado ruim...
Pré-revirado bebês, leiam o final que tem foto para vocês de conteúdo que possa agradar.
2395 Palavras
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Contexto
Sanemi Shinazugawa não era o tipo de homem que desejava um casamento. Ele era rude, direto e carregava nos ombros o peso de uma vida cheia de perdas. Ainda assim, quando foi arranjado seu casamento com Sn Nethuns, uma jovem educada dentro dos costumes tradicionais, o mundo dele começou a mudar. O ano era 1918, no fim da Era Taisho, e a cerimônia estava marcada para ocorrer em uma noite de lua cheia, simbolizando união e eternidade.
QUENTE COMO O INFERNO
O casarão onde o casamento aconteceria estava repleto de pessoas. Lanternas de papel pendiam do teto, iluminando o jardim onde seria realizada a cerimônia ao ar livre. Sn, vestida com um furisode de seda branca com detalhes em dourado e flores de cerejeira bordadas à mão, observava tudo do espelho enquanto sua criada ajustava o penteado.
— Você está linda, senhorita — a criada comentou, sorrindo ao ver o brilho nos olhos de Sn.
Ela assentiu, nervosa, mas tentando manter a compostura.
Sanemi, por outro lado, estava em um canto afastado, já vestido em seu hakama cerimonial. Ele não era dado a demonstrações de emoção, mas a rigidez em seu maxilar traía seu nervosismo.
— Você está estranho, irmão — Genya comentou, cutucando o braço de Sanemi. — Parece que vai enfrentar um oni em vez de se casar.
— Cala a boca, Genya — Sanemi retrucou, mas um leve rubor subiu às suas bochechas.
[...]
A cerimônia seguiu os rituais tradicionais. Sob a luz do luar e as estrelas brilhando no céu, Sanemi e Sn ajoelharam diante do altar. O som suave do vento e o canto distante dos grilos criavam uma atmosfera serena.
Quando chegou a hora do juramento, Sanemi, que sempre foi conhecido por sua voz firme e poderosa, falou de maneira hesitante, mas com convicção.
— Prometo proteger você, não importa o que aconteça.
Sn olhou para ele, surpresa pela suavidade em sua voz, e respondeu com um sorriso gentil:
— E eu prometo caminhar ao seu lado, em qualquer tempestade.
Os votos simples, mas sinceros, refletiam suas personalidades e o mundo ao qual pertenciam.
A Primeira Noite Juntos
Depois do casamento, a festa se estendeu até tarde da noite, mas quando finalmente ficaram sozinhos no quarto, o silêncio entre eles era palpável.
Sn estava sentada em frente ao espelho, retirando cuidadosamente os grampos do cabelo. Sanemi estava sentado em uma cadeira próxima, observando-a em silêncio. Ele finalmente se levantou, caminhando até ela.
— Você está cansada? — ele perguntou, a voz mais baixa do que de costume.
— Um pouco — ela admitiu, levantando os olhos para encontrá-lo no reflexo do espelho. — Mas foi um dia especial.
Ele não respondeu imediatamente. Em vez disso, estendeu a mão, ajudando-a a soltar o restante do penteado.
— Não precisava... — ela começou, mas ele a interrompeu suavemente.
— Deixa comigo.
Foi um gesto inesperado, e o coração de Sn disparou com a proximidade. Quando ele terminou, ela se virou para ele, ainda sentada.
— Obrigada, Sanemi.
Ele hesitou por um momento antes de tocar delicadamente o rosto dela.
— Você está linda.
Sn sentiu o calor subir ao rosto, mas antes que pudesse responder, Sanemi se inclinou, capturando seus lábios em um beijo. Foi suave no início, mas logo se tornou mais intenso, à medida que ele segurava sua cintura, puxando-a para mais perto.
Quando se separaram, ambos estavam ofegantes.
— Eu posso ser meio cabeça dura, mas... vou fazer de tudo para que isso funcione entre nós — ele disse, olhando diretamente nos olhos dela.
Sn sorriu, colocando uma mão sobre a dele.
— Eu sei. E vou fazer o mesmo.
Naquela noite, sob o brilho da lua que entrava pelas janelas de papel do quarto, eles começaram a construir uma intimidade que ia além das palavras, deixando de lado as formalidades e abraçando o que havia de mais verdadeiro em seus corações.
[...]
O vento frio da noite soprava pelas frestas da janela de madeira, balançando levemente as cortinas de linho. A pequena casa de fontes termais, cercada pela tranquilidade das montanhas, parecia ser o único lugar no mundo onde poderiam existir sem a pressão do exterior.
Sn estava sentada ao lado da mesa baixa, o corpo envolto no quimono de algodão que haviam deixado no quarto para o uso dos hóspedes. As bochechas ainda ardiam com o calor do banho, mas havia algo mais profundo em sua inquietação. Sanemi estava de costas para ela, observando a lua cheia pela janela. O silêncio entre eles não era desconfortável, mas carregava uma tensão que ela não conseguia nomear.
— Sanemi... — ela chamou, a voz quase um sussurro.
Ele virou a cabeça levemente, mas não respondeu. Parecia estar lutando contra algo em si mesmo.
— Alguma coisa te incomoda? — ela perguntou, juntando coragem para se aproximar.
Sanemi finalmente se virou, e o olhar que lançou a ela a fez prender a respiração. Seus olhos, sempre tão ferozes, estavam tomados por uma suavidade que raramente deixava transparecer. Ele se aproximou devagar, ajoelhando-se diante dela, tão perto que Sn pôde sentir o calor de seu corpo.
— Não é incômodo — ele disse, a voz grave e baixa.
O quarto estava banhado pela luz suave da lua, que atravessava os shoji delicadamente fechados. A noite parecia ter se silenciado em reverência ao momento. Sanemi sentou-se ao lado de Sn, o calor da proximidade fazendo o coração de ambos bater mais forte.
— Sabe, quando me disseram que eu iria me casar, achei que seria... insuportável — ele começou, os dedos coçando a parte de trás do pescoço em um gesto nervoso. — Mas com você, é diferente.
Sn, surpresa pela confissão, desviou o olhar por um momento, mas não conseguiu esconder o sorriso que brotava.
— Você não é exatamente o que eu imaginava para um marido também, Sanemi — ela brincou, mas sua voz era gentil.
Ele soltou uma risada curta, um som raro, mas sincero.
— Justo — ele disse, virando-se para encará-la. — Mas acho que, de algum jeito, podemos fazer isso funcionar.
Sanemi era um homem acostumado com batalhas, tanto contra onis quanto contra suas próprias emoções. Mas, ali, naquele momento, ele percebeu que a maior vulnerabilidade não vinha de uma lâmina ou de um inimigo, mas do simples ato de deixar alguém se aproximar.
Ele estendeu a mão, tocando suavemente o rosto de Sn, os dedos calejados traçando uma linha delicada pela sua bochecha.
— Você é tão... calma — ele murmurou, quase como se falasse consigo mesmo. — Acho que é isso que me deixa nervoso.
Sn colocou a mão sobre a dele, sorrindo com ternura.
— E você é tão intenso, Sanemi. Mas eu gosto disso em você.
As palavras dela pareciam desfazer o nó em seu peito, e ele se inclinou novamente, beijando-a com mais fervor dessa vez. Suas mãos, antes hesitantes, agora seguravam firmemente sua cintura, puxando-a para mais perto.
Quando Sn retribuiu o beijo, seus dedos deslizaram pelos ombros dele, tocando a pele quente sob as camadas do hakama. O toque suave, mas decidido, fez Sanemi estremecer levemente, seus instintos querendo protegê-la, mas também incapaz de resistir ao desejo crescente.
Ele interrompeu o beijo por um momento, a respiração pesada enquanto a olhava.
— Você tem certeza? — ele perguntou, os olhos buscando qualquer sinal de hesitação.
Sn, corada, mas determinada, assentiu.
— Tenho. Somos marido e mulher agora, Sanemi. Quero que isso signifique algo para nós.
As palavras dela pareciam quebrar as últimas barreiras que ele tinha erguido, mesmo que ela estivesse muito nervosa. Ele sorriu, um sorriso raro e sincero, e a puxou para mais perto.
Por Sn,
Eu ainda estou um pouco envergonhada, mesmo que isso não faça parte do meu eu cotidiano.
— Sn não precisa ficar com vergonha. Venha aqui... — A voz de Shinazugawa parecia mais doce do que de costume enquanto estávamos na fonte, quer dizer, ele estava lá dentro e eu bem... Do lado de fora, enrolada na toalha, me aproximei colocando meus pés dentro d'água. Afundei de toalha mesmo antes de me aproximar lentamente, observando jogar os cabelos molhados para trás. E tudo o que eu quero agora é beijá-lo, que homem mais bonito e o melhor de tudo é que está casado comigo. As mãos dele me puxaram para seu colo e sentei em sua perna direita. -— Não precisamos prosseguir se não quiser...
— Eu quero! Quer dizer, estamos em lua de mel. — Ele sorriu de leve antes de alisar meu braço, o fato é que eu quero muito isso. Creio que desde que voltamos das missões e aquele treinamento intenso que tivemos só serviu para confirmar, aos poucos me inclinei na direção de seus lábios e os toquei. Sanemi segurou minha cintura com calma antes de aprofundar o contato, me sentei melhor em seu colo, passando os braços por seus ombros e ali os apoiando.
— Acho melhor terminarmos esse banho de uma vez. — Sugeri ao me afastar para obter ar entre o beijo, porém Sanemi me segurou.
— Não precisamos ter pressa. — Ele me olhava de maneira tão intensa que meu corpo parecia queimar. Seus dedos gentilmente alcançaram a ponta da minha toalha onde eu havia amarrado e lhe dei espaço para fazer o que quisesse, senti o peso do pano úmido deixar o meu corpo conforme ele não desviava o olhar do meu e em seguida a ponta de seus dedos tocarem meu seio esquerdo, apertando de leve meu mamilo, ele me analisava e eu tentei não deixar em evidência o quanto isso estava bom, mas o Hashira tornou tudo mais difícil ao beijar meu pescoço, sugando minha pele, sua mão trilhando um caminho pelo meu abdômen até desaguar entre minhas pernas, me tocando lentamente, fechei meus olhos de leve quando ele parou com seus movimentos.
— Senta na ponta da terma. — O sussurro em meu ouvido me deixou envergonhada, pois apesar de todo o contato que tivemos, Sanemi nunca me viu nua. Meio trêmula, me sentei na beira como ele pediu e lutei internamente pela vontade de cobrir meus seios.
Sanemi se ergueu lentamente descansando seus braços em minhas coxas, esperando eu me acostumar com tal situação, porém seu olhar foi diretamente para meus seios. Meu corpo aqueceu com suas mãos passeando por minhas coxas e assim me abaixei, tomando seus lábios e suas mãos rodearam minha cintura, com minhas pernas se abrindo lentamente, o acolhendo e, quando se afastou, respirei fundo, sentindo seus dedos em meus seios. Não precisávamos de palavras, nossos olhares falavam por nós.
A boca de Sanemi desceu pelo meu pescoço e sua mão para a minha coxa, um de meus seios foi acolhido por sua boca quente e um gemido leve escapou, sentia com perfeição sua língua rodeando meu mamilo, assim como a ponta de seus dedos pinçarem o outro.
— Awh...San... — Gemi ao senti seus dedos entre minhas pernas e ele riu.
— Isso, Sn, te quero assim, não precisa se conter, não há ninguém nessa casa além de nós. — Sua língua passou pelo lábio inferior antes de sorrir de lado e se abaixar, colocando minhas pernas ao lado em seus ombros. Sua respiração foi de encontro à parte interna da minha coxa antes de eu sentir seus lábios quentes em meu cerne. De imediato, meus olhos se fecharam e apertei as bordas de mármore da fonte.
Sanemi intensificou sua língua em minha área mais sensível e não consegui segurar o gemido que saiu de meus lábios. Ele se deu conta, indo com mais vontade e não demorou muito até uma sensação quente percorrer pelo meu corpo, assim como minhas pernas, que tremeram de leve. Obtive a mesma sensação enquanto estávamos no treino, só que dessa vez foi mais intensa ao ponto de eu jogar meu corpo para trás enquanto alcançava meu ápice. As mãos de Sanemi seguraram as minhas, trazendo-me de volta ao seu colo, onde me sentei e enrosquei minhas pernas em sua cintura, sentindo sua ereção bater contra meu ventre.
Sanemi me penetrou lentamente, tornando tal momento um pouco mais difícil. Aquela dor terrível se espalhou pelo meu baixo ventre até ele estar completamente dentro sem se mover. Ao invés disso, beijos foram dados em meu pescoço, lábios e bochechas, assim como as carícias em meu corpo que pareciam não ter fim.
Senti um leve arrepio passar pela minha coluna ao senti-lo rebolar e um gemido baixo escapou dos meus lábios, ele sorriu, se concentrando em me beijar.
— Vou me mover agora. — Sussurrou e concordei sentindo a primeira arremetida fazer com que eu revirasse meus olhos, ainda doía um pouco, mas estava tão bom.
Sanemi não mudou o ritmo, queria me deixar o mais confortável possível e conseguiu, pois quando meus gemidos ecoaram, arranhei suas costas e ele sorriu.
— Devo ir mais forte Sn? — Havia ironia em sua voz. Minha mão foi levada até os lábios enquanto ele estocava intensamente.
— Sanemi, me dê mais... — Gemi por seu nome conforme ele beijou meus lábios de maneira rude, senti sua destra segurar meu quadril e suas estocadas mais fortes abrindo ainda mais minhas pernas e com o passar do tempo eu senti meu corpo aquecer gemendo tão alto que duvidei da minha sanidade, enquanto alcançava meu ápice e Sanemi continuou até pulsar dentro de mim e se derramar sobre meu ventre, gemendo baixo e apertando o lençol da cama. Seus olhos fechados e lábios entreabertos me deixaram muito satisfeita, ele tem uma expressão linda.
— Precisamos de um banho... — Sussurrou.
— Sim e de comida também. — Comentei e ele sorriu de lado me pegando no colo.
— Eu já comi, mas pretendo ter uma sobremesa. — Senti minhas bochechas queimarem enquanto adentramos a água fria.
[...]
Estava de madrugada e estávamos nos beijando quem começou fui eu, havia acordado para beber água e Sanemi estava lindo dormindo que não resisti, dei uns beijinhos em seu peito e pescoço e ele travou minha cintura.
— Quer continuar de onde paramos? — Concordei.
— Ainda pergunta? — Rebolei em seu colo, já que não estou dolorida, não tenho por que me afastar.
— Eu não vou pegar leve dessa vez Sn, então acho bom você não se conter. — Sussurrou, talvez só talvez eu me arrependa pela manhã, mas por hora eu irei me entregar a essa vontade fulminante que arde em mim.
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JÁ ADIANTO: FELIZ ANO NOVO, QUE TODOS OS PROBLEMAS FIQUEM PARA JANEIRO E QUE CURTAM MUITO!
Aproveitem para ler uns imagines com outros personagens de Kimetsu, o único em andamento é o do gostoso do Sanem, de resto tudo finalizado, para vocês aproveitarem bastante. 🥵😈😈
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