𝐌𝐚 𝐜𝐡è𝐫𝐞 - 𝐊𝐚𝐭𝐚𝐤𝐮𝐫𝐢

Capítulo pré-revisado

4605 palavras

Má Chère

Você e Katakuri estavam casados há quatro meses, seu casamento apesar de bom não era bem...Por amor. Seu pai o ministro do açúcar te deu duas opções que segundo ele reforçariam as defesas da ilha: casar-se com Doquixote Doflamingo, um homem que segundo você é visivelmente gostoso mas que não vale nada, além de ser um tremendo de um calhorda sacripanta ou Charlotte Katakuri, um homem completamente desconhecido e claro que você o escolheu, mas antes disso chegou a se corresponder com a big mom pedindo detalhes do filho e foi surpreendida pelo próprio Katakuri em suas terras lhe convidando para um passeio em seu navio e dali em diante não houve dúvidas e não leve a mal, não é como se não gostasse de sua sogra, Linlin sempre foi bastante agradável contigo, mas de uns tempos para cá vem exigindo netos com bastante frequência, como se quisesse atestar que o casamento de Katakuri estava funcionando e para o seu total desespero não estava.
Apesar de Charlotte Katakuri ser seu marido ele nunca te tocou e isso te deixava intrigada, chegou a cogitar a hipótese dele sentir uma verdadeira aversão por ti e só de pensar nisso ficava triste e chateada, pois durante a poucos convivência que tinham Katakuri se mostrava um homem agradável e seus assuntos sempre a entretém, assim como quando conversavam sobre os livros que você gostava, porém nunca fizeram uma refeição juntos ou dividiram a cama e nesse exato momento você está a suspirar na mesa de chá ao lado de Brûlée sua cunhada e também companheira de chás nas horas vagas.

- Sn o que tem hoje? Não me falou sobre livros ou expressou sua teimosia por doces. - Implicou e você desviou o olhar de seu chá de laranja que jazia frio.

- Não é nada demais.., - Parou de falar ao ouvir a voz ao fundo e os passos dele se aproximando.

- Passarei o dia fora, não me espere acordada. - Ele te olhou de maneira firme.

- Irmão não precisa de tanta formalidade, vou deixá-los sozinhos. - E assim Brûlée sumiu usando um dos espelhos que carregava consigo.

Novamente seus olhares se encontraram e você imaginou como seria sentir os lábios dele sobre os seus.

- Virá para o jantar? - Tentou puxar conversa ficando de pé e ele afagou seus fios.

- Não, mas retornarei assim que possível. Não faça nada impulsivo por-favor. - Você balançou a cabeça antes de voltar para o chá suspirando e o observando partir. Não deu nem dois minutos e Brûlée estava a sua frente.

- O que foi isso Sn? Que despedida sem graça.

A vergonha lhe alcançou colorindo seu rosto.

- Acho que não preciso mentir para você Brûlée, tenho pra mim que seu irmão não sente nada. - Sentiu os ombros mais leves quando Finalmente expressou tal medo e ela riu te deixando confusa.

- Sn tolinha, Katakuri te venera. Do jeito dele é claro. Meu irmão está apaixonado, só é difícil para ele demonstrar os sentimentos, tenha paciência ou coloque-o contra a parede, aposto que não resistirá aos seus encantos. - Piscou e você sorriu, paciência é algo que já não tinha mais como ter, são meses esperando para ver se algo acontecia e agora precisava fazer funcionar do contrário temia que Big mom quisesse anular seu casamento mesmo que a possibilidade fosse improvável e a sedução também não funcionou já chegou até a desfilar em trajes íntimos e sensuais na frente dele o notando ficar constrangido mais não fez nada, mas uma vez respirou fundo e bebeu o chá frio torcendo o semblante por estar terrível.

- É você tem razão. - Sua respiração se acalmou, ainda lembrava dos primeiros meses entre os Charlotte's, foi tudo tão intenso que até hoje possuía certo receio com alguns irmãos, Perospero, Comporte e Galette estavam entre aqueles que não confiavam em ti, mesmo que Katakuri aparentasse estar mais feliz ao seu lado, Brûlée por ser bem próximo acabou te conhecendo melhor e aos poucos nutriu um bom sentimento por você ao ponto de se considerarem amigas e quando não estavam as festas doces de sua sogra, partilhavam o costume de um bom chá regado a conversas diversificadas e em sua maioria falavam da ilha e aproveitavam para se conhecer melhor.
Seus olhos divagaram mais uma vez se recordando da noite em que tentou seduzi-lo, se lembrava avidamente de ter visto uma gota de suor escorrer pelo rosto dele e tinha certeza de que o mesmo prendia a respiração, no entanto quando o tocou tão intimamente se sentando em sua perna ele tomou uma postura completamente diferente, segurando sua cintura e te levantando como uma pluma e depositando gentilmente seu corpo no sofá acolchoada a desculpa viria mais tarde em forma de um lindo jantar.

- Pare de pensar em meu irmão por um minuto Sn. - Brûlée bebericou mais um pouco de chá. - Vocês são uma gracinha apaixonados.

- Para de me zoar Brûlée. - Você sussurrou.

- Ok mana, não está mais aqui quem ajudou. - Dramatizou. - Agora termine o seu chá, Mama quer nos ver.

Você suspirou, seu vestido estava um pouco amassado e detestava aparecer desse forma em qualquer reunião, afinal de contas era Sn Charlotte esposa do ministro da farinha e filho mais forte, princesa de Kanaviah"s e uma das mulheres mais inteligentes e belas que já existiu.

- Temos tempo? - Perguntou.
Brûlée suspirou, terminando o chá e as torradas doce obviamente.

- Dezesseis minutos no máximo, não quero ser castigada. - Comentou e você concordou avisando que a encontraria na frente da casa, sentia que algumas migalhas da torta folhada de queijo que comera caiu por entre decote e isso foi o suficiente para erguer o vestido dando graças aos céus por estar sem anágua e correr discretamente para dentro de casa, há essa hora não haveria ninguém já que Katakuri estaria a caminho de seus negócios e os empregados não ficavam na casa quando estava vazia. Você puxou as amarras do vestido liberando o corpet e subiu as escadas com a peça em mãos, aproveitou que já estava próxima de seu quarto para retirar o saiote e quando finalmente se encontrava apenas com body foi que o viu, o susto foi tanto que parou de imediato o olhando.

- Pensei que estivesse em missão... - Suas palavras morreram diante a cena em questão: seu marido visivelmente acanhado te olhando indiscretamente, na verdade aqueles lindos rubis travaram em seu busto, ao qual ela jamais admitiria ter certo interesse, tão redondinhos que pareciam donuts fossem fartos, medianos ou pequenos.

- Mama mandou que retornássemos. - Pareceu se recordar e lhe responder.

- Você sa...

- Sei. Ela quer um parecer médico de sua saúde para ter certeza de que não é estéril. - Respirou pesado.

- Mas eu não...

- Eu sei que não é Sn, ambos somos saudáveis e perfeitamente capazes de ter um filho, mas você não o quer desse jeito não é mesmo? Não quer ter uma criança por obrigação.

De certa forma detestava quando ele usava o haki em conversas tão íntimas, porém em certos momentos agradecia por não precisar dizer tantas palavras que a deixariam constrangidas ou até mesmo triste.
Katakuri também se sentia dessa forma, ele entendia perfeitamente o que lhe causava e mesmo prevendo momentos a frente não conseguia deixar o receio de que se chegasse perto demais de você poderia lhe machucar e tal apreensão ao seu respeito por muitas vezes atrapalhou o uso de seu haki, fazendo com que Sn ex-Nethuns se tornasse completamente imprevisível para um homem acostumado com certezas e planejamentos.

- Sabe Katakuri, nós...

- Não podemos, jamais irei tirar esse cachecol em sua frente e não a terei em meus braços Sn, não importa quais sejam as questões que devemos enfrentar.

Dito isso ele se virou e você apertou o tecido em suas mãos.

- Ainda irei lhe fazer implorar por mim marido e não há haki da observação que vá conseguir prever meus movimentos! - Você bateu a porta do quarto com força, uma lágrima escorrendo de seu semblante. Não era por Katakuri que chorava e sim por sentir que esse casamento não chegaria longe e se fosse devolvida através de um divórcio sabia que se casaria com o rei de Dressrosa, afinal de contas matrimônios são e sempre serão atos de acordos políticos quando se é nobre ou possui riqueza.

Você limpou a lágrima sorrateira de seu rosto e seguiu para a closet, mal pegou o vestido quando Brûlée adentrou o quarto pelo espelho.

- Sn excedeu o limite! E ainda está em trajes íntimos!

- Me desculpe, serei rápida. - A mais velha estranhou, você nunca desconversou de forma tão branda e para piorar escolheu um vestido que provavelmente te faria suar litros, infelizmente a pressa é inimiga da perfeição.

...


Ali estava você, Katakuri assim como Brulee foi impedido de entrar na sala ao qual agora degustava um chá de morango forte demais com uma deliciosa fatia de torta.
Big mom te olhava de forma analítica, veja bem, não é como se a toda poderosa Yonkou pudesse lhe expulsar de sua família.

Poderia transformar sua vida em um inferno? Claro que sim.
Fazer com que seu amado filho se tornasse polígamo? Obviamente.

Mas tais ideias não passavam pela mente da astuta usuária de Soru Soru no Mi e sim a posse que tinha só por ter te recebido na família, julgando o casamento político de Katakuri como o mais lucrativo que já foi feito. Kanaviah's é literalmente a terra do açúcar e tal matéria prima além de ser a base de todos os doces, era usada para outros fins além de se amplamente comercializada mares a fora. (A: a long fic que se passa em Kanaviah's está em produção, inclusive foi dela que veio a inspiração para esse imagine)

- O teste será realizado em meia hora fique pronta. - Lhe Informou, apesar de todos os acordos sua parte de grandeza através da poderosa família que pariu falava mais alto e com isso vinham as exigências que agora lhe corroíam os ossos.

- E se eu já estiver grávida? - Ousou questionar a imperatriz que lhe olhou de esguelha antes de deixar meio riso escapar.

- A consumação de seu casamento foi tardia, já se passaram quatro meses. Se estiver mesmo grávida será excelente. Talvez deva viajar com meu filho, precisam praticar mais o ato do coito. - Ok, essa era a parte que odiava em ser nora de Linlin, a mulher era uma tremenda despudorada a respeito do que pensava, simplesmente cuspindo as palavras sem se importar com nada.
Você apenas respirou fundo antes de se levantar.

- Não gostou do chá? - Indagou te observando se afastar.

- Apesar de delicioso está me causando um leve enjôo. - Levantou e o sorriso da mulher se alargou, só o fato de você enjoar com o chá já comprovava uma possível gravidez.

Ledo engano... Continuava intocada pelas mãos robustas do segundo filho.

O restante da reunião foi fácil, a médica lhe avaliou afirmando que era cedo para comprovar uma gravidez, mas atestou para a própria Yonkou que virgem você não era mais e em nenhum momento mentiu. Ainda na sua vida adulta por insistência de sua mãe perdera a virgindade com um belo homem, segundo ela o fato de uma mulher casar virgem a disposição de um homem que já se deitou com várias não parecia justo e esse sentimento de igualdade lhe foi passado desde cedo, mesmo que seu pai abominasse tal forma de pensamento, o corpo era seu e isso não dizia respeito a ninguém, porém seu pai a prometeu como uma casta e agora big mom se deliciava com algumas fatias de bolo satisfeita com o resultado.

Sua vergonha servindo de palco para aquela mulher que deveria lhe tratar como uma filha, sua mente oscilou concordando em pensamentos que os filhos deviam sofrer bem mais nas mãos dela já que visivelmente não levava seus desejos, vontades ou opiniões em conta e após aquela reunião você e Brûlée ficaram encarregadas de supervisionar o salão ao qual seria sediada a comemoração da festa do chá de seu aniversário de cinco meses de casamento e permanência na família, na verdade sua cunhada estava mais para obrigada a te espionar.
Cracker que até então estava a irritar Katakuri por ter uma mulher tão gostosa e não a aproveitar corretamente fora obrigado a partir em missão dando um descanso ao general que agora te observava sorrir para as crianças da família, de alguma forma aquelas criaturinhas a adoravam, talvez por lhes dar atenção sem exigir nada em troca ou simplesmente por fazer parte da sua natureza nascida para assumir a um trono e se preocupar com as pessoas, esse também era o instinto de sua mãe.
Katakuri percebeu quando utilizou as mangas para secar o rosto ao qual notou estar mais vermelho/vinho/roxo do que de costume e então se aproximou.

- Vamos. - Foi tudo o que proferiu te pegando nos braços.

- Espera eu tenho que...

- Não. Pode terminar a história em outro dia. - Seus olhos de reprovação aos poucos foram pesando e por um minuto antes de apagar ocorreu que se ele conseguiu prever até mesmo isso, significa que vê-la praticamente nua foi de propósito.

....


Seu rosto parecia inchado de tanto que descansou, já passava das nove quando levantou ainda meio confusa.

- Fique na cama. - A voz de Katakuri te confundiu, o quarto estava escuro e como em uma resposta rápida ele ligou o abajur da mesa de canto ao qual um prato e um copo vazios estavam, nas mãos dele um livro que te fez sorrir.

- Achei interessante, não pense que lerei todos os que estão naquela biblioteca. - Te respondeu antes da pergunta.

- Precisa parar de fazer esse tipo de coisa. E se não quiser ler, apenas deite e me deixe ler pra você. Podemos ir a um piquenique ou até mesmo ficar na varanda de casa, oh homem que nunca encostou as costas no chão. - Você provocou percebendo que estava descalça e muito leve... Leve ao ponto de não vestir nada por baixo do vestido.

- Brûlée tirou suas roupas íntimas, segundo minha irmã suas peças estavam prendendo a circulação e somado ao fato de estar quente como um inferno e seu vestido ser de mangas longas é compreensível que tenha desmaiado.

Seu semblante ainda permanecia turvo pela vergonha mas se levantou e seguiu para o banheiro deixando uma brecha na porta e se despindo, a peça resvalou pelas curvas de seu corpo como uma seda lhe envolvendo e Katakuri vislumbrou, sentia-se mal por estar adentrando sua privacidade e ao mesmo tempo quente por ver sua pele tão próxima e sem que você percebesse, se levantou e seguiu para o próprio quarto onde finalmente retirou o cachecol e o colete antes de seguir para o amplo banheiro e ligar a banheira, devido as emoções do dia ninguém havia aproveitado para relaxar um pouco e depois de cheia pôs-se a repousar dentro d'água, tentando deixar de lado a visão que tinha de ti. Toda vez que fechava os olhos falhava miseravelmente se recordando de todas as vezes que foi provocado em uma delas você estava de biquíni branco fingindo não conseguir amarrar as alças e lhe pedindo ajuda ao qual foi concedida, em outra de lingerie preta e cinta liga adentrou a saleta perguntando se havia visto o robe e a última foi uma camisola roxa tão curta que podia jurar que viu a linha de sua virilha desnuda e obviamente que você inventou outro motivo qualquer para se aproximar esquecendo completamente que ele previa tais ideias e até se divertia pelas tentativas que no final do conseguiam o deixar ainda mais duro, no fim cedeu as próprias vontades acariciando o falo imaginando o que você faria se sentasse em seu colo.
Dentro do banheiro você preferiu a ducha, se sentia levemente culpada por ter provocado tão abertamente, afinal se ele não te queria não seria um deslizar de tecido que mudaria algo. Seu banho foi em um ritmo normal antes de se secar e vestir uma calcinha e roupão, não se preocupou em por roupas pois retornaria para o quarto para dormir fora que o roupão tapava tudo e Katakuri não faria nada com seu corpo, então segundo você, estava em casa e não tinha com o que se preocupar.
Seus passos pelo corredor foram suaves pensando no que diria para ele, adentrou o quarto do maior notando como a cama era alta e os móveis grandes devido a diferença exata de um metro e setenta entre vocês, ouviu um arfar estranho enquanto gravava cada canto do luxuoso e escuro quarto, antes que notou o arfar desconexo se transformar em palavras, palavras estas que sussurram seu nome. Talvez a curiosidade fosse sua inimiga e Katakuri não te perdoasse nunca mais por Invadir a privacidade dele tão escancaradamente, mas seu corpo parecia ter a direção exata e como uma ordem se moveu até a porta entreaberta do banheiro empurrando com os dedos apenas para que seus lindos olhos observassem seu marido se masturbando na banheira chamando por seu nome de forma doce.
No início seu olhar se prendeu nas mãos firmes uma em volta do próprio pau em movimentos constantes de vai e vem e a outra apertando a banheira, depois subiu desejando depositar beijos naquele tronco definido finalizando com uma mordida leve no pescoço, para no fim observar a boca em toda a sua peculiaridade. Seus olhos piscaram diversas vezes, é por isso que ele escondia o rosto? Pelos deuses será que não consegue observar os próprios irmãos? Afinal nem todos são belos ou comuns e a diversidade é algo de normal na família Charlotte, mas aquela linha de ambos os lados da boca e as presas salientes não tinha nada de errado.
Incomum? Claro que sim e igualmente instigante, conferindo a Charlotte Katakuri um ar levemente assustador e amplamente interessante, talvez bruto fosse a melhor definição que se cabia em sua incerteza. Balançou a cabeça arrastando os pés para dentro do cômodo e folgando as dobras do roupão que se concentravam em seus ombros, quando Katakuri notou sua presença era tarde demais para se cobrir estava vulnerável e confuso pelo fato do haki não ter funcionado afinal estava concentrado em... você e na mesma hora desviou o olhar virando o rosto para o lado.

- Saia Sn, não quero que me veja assim. - Ordenou sendo ignorado, seu robe foi ao chão e você adentrou a banheira com água morna se aproximando.

- Assim como, duro? - Seu indicador esquerdo tocou a ponta do membro e a destra o trouxe de volta amparando o queixo. Seus dedos subiram distribuindo leves carícias pelo rosto e mesmo que involuntariamente ele fechou os olhos se permitindo aproveitar e foi nesse momento que você aproveitou para fazer algo que tanto queria impulsionando o corpo para frente se permitindo selar os lábios e ao se afastar notou a confusão estampada na face alheia.
Katakuri nunca beijou na vida. Sexo, não exigia contato amoroso apenas tesão de ambas as partes, agora beijo é outra história principalmente por toda a insegurança que habitava em seu coração ao ponto de achar que qualquer dama que estivesse ao seu lado e o visse sem o famigerado cachecol o chamaria de monstro e agora ali estava você, o tocando tão livremente sem sequer medir seus atos e mesmo assim foi mais rápida em falar: - Se me deseja tanto, por que não me procurou? - Sussurrou, agora seus seios encostavam no peitoral rude se mantendo deitada sobre ele causando um atrito gostoso entre os corpos e apesar de tudo isso Katakuri mantinha as mãos apertando a banheira.

- Não é óbvio Sn, por acaso não vê o que está a sua frente? - Cuspiu as palavras que mais pareciam guardar um rancor pessoal.

- Ah eu vejo e como vejo. Também estou sentindo, sabia? - Se mexeu finalmente causando a reação que queria, ele segurando sua cintura lhe impedindo de continuar. Seus braços rodearam o pescoço grosso antes de deixar um beijo no pomo e subir pela linha do queixo, seu corpo parecia uma onda do mar sobre ele que agora só desejava por mais, se pudesse se afogaria de bom grado entre suas ondas. - Sabe meu bem, você me fez achar que não gostava de mim, que não sentia sequer um traço de desejo para no fim se divertir sozinho.

- Sn, você não sente medo que eu te machuque? - A tensão podia ser sentida até na ponta dos dedos aos quais te apertavam com tanta veemência.

- Mais do que já machucou? - A resposta sincera o fez recordar de como vinha lhe tratando. Antes de casarem ele sempre te visitava, faziam passeios de barco conversavam um pouco sobre seus gostos, ele falava de donuts e você de livros, as vezes até lia para ele e agora está a ali se perguntando onde raios achou que contato físico mudaria uma relação que começaram a construir antes do casamento.

- E outra se tinha tantas dúvidas poderia ter usado seu Haki em mim durante uma das nossas conversas, ter me feito perguntas a respeito da sua aparência como se fosse outra pessoa e não deduzir por si próprio que seria afastado por algo tão supercial.

Ok, ali Katakuri percebeu o quão cretino beirando a um covarde foi com você, mesmo que sem intenção. Ele se apegou tanto as próprias inseguranças que as passou indiretamente para você esquecendo-te do teu direito de escolha e agora você sorria.

- Sabe marido. O bom de ter visto o seu belo rosto é que não tem motivos para se manter distante. - Seus dedos destruíram uma carícia gostosa pela nuca antes de puxar os fios dele e agora o seu olhar beirava a insatisfação. - O ruim é que vou cumprir com minhas palavras e te fazer se arrepender por ter me deixado de lado tantas vezes.

Katakuri sentiu uma fisgada lá embaixo, não por sua voz autoritária e sim pela sensação de que você estava louca para sentar nele o que não era mentira. O olhara queimava sua pele enquanto se erguia e tirava a calcinha dando-lhe a perfeita visão do seu corpo completamente nu, as mãos deles seguraram seu corpo te puxando para si obrigando suas pernas a envolver a cintura e com o mesmo tom apelativo/provocativo quase rosnou.

- Talvez eu deva te compensar por isso. - Mal se deu conta de como ele se esfregava em você te fazendo arfar para depois os dedos da destra começar a trabalhar se movendo lentamente em seu cerne causando um arrepio pelo corpo, mas quando esses mesmos dedos passaram a rodear a sua entrada te instigando a querer mais seu quadril se movimentou e ele deixou de resistir os afundando em sua intimidade lenta e prazerosamente, um de cada vez, com dois dedos te fazia tremer naquela água agora fria se movendo em um ritmo médio e agora de preparava para por o terceiro e você bem revirou os olhos sentindo que aquilo era apenas o começo, seus impulsos internos o apertando até que chegou ao primeiro ápice daquela noite, queria beija-lo, mas não o fez. Foi clara que o faria pedir por aquilo e não voltaria com a palavra.
Seus corpos estavam quentes e sua paciência para sair da banheira era zero e assim impulsionou o quadril jogando para trás se empinando completamente antes de sentar lenta e dolorosamente, o gemido rouco que deixou os lábios de Katakuri a muito te agradou principalmente quando o sentiu completamente, tinha certeza de que ele estava dando um olá para o seu útero nesse momento, seus movimentos de cavalgada começaram lentos se acostumando com o falo nada pequeno até que as mãos dele apertaram com força sua bunda e você gemeu começando a cavalgar para frente e para trás como se estivesse rebolando no colo dele.

- Pelos deuses. - A voz escapou dos lábios alheios te deixando mais do que satisfeita, você não perdeu tempo em empinar e levantar deixando apenas a pontinha do membro na sua pequena entrada para sussurra-lhe no ouvido.

- Não tem deus algum aqui querido, apenas eu. - E assim sentou com força, o banheiro já estava completamente molhado e você não parava ia cada vez mais forte naquela posição levando em conta as limitações que uma banheira lhe impunha e Katakuri chamou por seu nome incontáveis vezes além de revirar os olhos e não estava diferente, mordeu o lábio o sentindo te travar pós-orgasmo, suas paredes o apertavam tanto e tudo o que ele fez foi te beijar, sua língua ditou os movimentos enquanto ele compreendia o quão bom estava sendo te ter tão completamente.

- Consegue se apoiar na ponta? - Ele perguntou.

- Consigo, mas a sua banheira é grande demais não dará altura.

Não é que fosse das mais experientes, porém não era completamente nula e Katakuri nem esperou por mais apenas te beijou novamente te colocando no corpo dele e saindo do banheiro, seu corpo foi deixado na cama enquanto ele te olhava, de maneira lasciva como se a fome só crescesse, você ficou de quatro sobre a cama bem na ponta dado a ele a altura exata para pincelar o pau em sua entrada diversas vezes antes de lhe invadir calmamente, gostava da sensação de estar entrando em você e ser abraçado por suas paredes quentes que aos poucos o apertavam, o vai e vem de seus corpos não foi bruto, Katakuri ainda tinha medo de te machucar, sabia que era grande e grosso. Uma coisa é você sentando nele e controlando a intensidade das suas quicadas outra completamente diferente é ele se deixar levar pelo prazer praticamente animalesco que crescia dentro de si agora que te fodia e não conseguir parar e ainda assim ia rápido o suficiente para te fazer tremer as pernas e o apertar ainda mais, o corpo cobriu o seu te forçando para baixo na cama e deixando selares em seu pescoço, você ainda estava bem empinada e sentia a destra dele deslizando pelo seu órgão mais sensível e prazeroso te fazendo gemer e no calor do momento deixou um de seus vários pensamentos escaparem.

- Não vai precisar me fazer implorar por isso Sn, a não ser que fique longe e dessa forma eu imploraria por ti sem qualquer resquício de orgulho. - Suas mãos apertando o lençol seus olhos fechados com força ao ponto da mente se tornar um completo branco enquanto o orgasmo era construído quando gozou foram juntos Katakuri oscilando no quadril que ia de encontro as suas coxas e nádegas prolongando a sensação de prazer e ao sair do meio de suas pernas deitou-se ao seu lado.

- Espero que esteja falando sério do contrário vai me pagar. - Provocou e ele riu te derretendo por dentro.

- Talvez eu faça de propósito apenas para tê-la sobre mim cavalgando. - Seu rosto fora tingido pela vergonha enquanto ele se aproximava te colocando sobre ele para que ficasse ainda mais confortável.

- Vamos precisar de um tempinho a sós para por a lua de mel em dia. - Ele Afagou seus fios sorrindo.

- Pela altura dos gemidos todos ao redor sabem o que está acontecendo, mas depois da festa vamos tirar uma semana para nós aposto que a mama aprovará. - Seu sorriso morreu pensando que provavelmente sua sogra já foi notificada do ocorrido e isso fez Katakuri afagar seu rosto e deixar um selar gostoso em seus lábios te tirando dos pensamentos alheios e se concentrando somente no momento a dois.
Nunca imaginou que encontraria uma mulher que quisesse ficar simplesmente pelos sentimentos e agora tinha todos os motivos para esquecer os receios ao seu lado e construir uma vida com você.

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