𝐅𝐥𝐨𝐫𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐌𝐚𝐫𝐳𝐢𝐩𝐚𝐧 - 𝐒𝐚𝐢𝐭𝐚𝐦𝐚 +𝟏𝟖

Somente uns tapas de qualidade.
Pré-revisado.

2534 palavras


Flores de marzipan


-- Saitama você é um grande imbecil, um idiota! -- Sua voz quase estridente fez com que o careca enfiasse o dedo em um dos ouvidos. -- Quer saber vai pro inferno! Dorme com a porra da sacola de compras, faça sexo com as promoções e vai sair com elas também! -- Você atirou um dos bibelôs da mesa nele e andou em direção a porta, ao abrir deu de cara com Genos que não entendia nada.

-- Bom dia Sn.

-- Bom dia só para você Genos, espero de coração que consiga ficar ao lado desse grande imbecil! -- E assim passou pela porta e desceu as escadas correndo.

-- Sensei o que foi que deu nela?

-- Sabe que eu não sei Genos, as mulheres são assim. Sn anda bem estranha. -- Saitama desconversou.

-- Será que ela está grávida? -- Genos sugeriu e na hora Saitama apresentou uma face de desespero.

-- Impossível! Sn é muito cautelosa com isso.

-- Então a culpa dela estar assim é sua.

-- Como é?

-- Sensei desde que se casou com a senhorita Sn ela nunca ficou tão nervosa o que foi que você fez?

O careca não soube responder apenas observou o cupom de desconto do mercadinho ao qual estava atrasado para aproveitar a promoção.

-- Genos você está pensando demais. Eu não fiz nada, Sn anda estressada à toa.

Afirmou. Na verdade, nem mesmo o Saitama sabia a origem da sua fúria talvez por ser um grande desatento ou simplesmente se concentrar em promoções demais e enquanto isso você abria a confeitaria resmungando, sua aura estava pesava e sabia que não poderia continuar assim, do contrário seus doces ficariam uma porcaria.

Um herói qualquer entrou no local e você suspirou tentando sorrir.

-- Confeitaria marzipan em que posso ajudá-lo? -- O homem de olhos cinza sorriu para você, tão bonito e ao mesmo tempo tão comum.

-- Eu preciso de um doce que conquiste uma mulher, mesmo que ela já tenha interesse em outro. -- Você suspirou, pelo visto sua maré negativa já estava atraindo péssimos clientes.
Foi atendendo um por um e se perguntando no processo, como Saitama podia ser tão desatento esquecendo não só o dia do seu aniversário como o aniversário de casamento e tudo isso no prazo de oito dias, mas as promoções do mercado e os dias da feira ele não esquecia e isso chegava a ser desmotivante.
"Aquele careca meia pataca! Se estava achando ruim dormir na sala quero ver agora que eu vou ficar aqui na loja! Não vou mais dormir em casa só para ele se tocar!" Sua fúria falava mais alto em seus pensamentos.

-- Chefe seu telefone não pare de tocar. -- Um dos funcionários informou e você suspirou.
Ao atender o telefone ouviu a voz do ciborgue:

-- Senhora Sn, que horas devo colocar o molho para esquentar? -- Você piscou duas vezes, havia esquecido quase que por completo que estava ensinando Genos a receita secreta de sua família.

-- Ele pode descansar por mais seis semanas, não tem problema desde que esteja congelado.

-- Então não devo me preocupar com o que "vamos" jantar? -- Você compreendia que ele estava tentando arrancar algo de ti, como por exemplo o motivo de estar altamente chateada om Saitama e assim suspirou.

-- Genos, fala para o cabeça de bola de boliche que eu não vou voltar pra casa quem sabe em seis semanas ele descubra o que fez. Agora tenho que ir, bom trabalho herói. -- E assim desligou o telefone suspirando, seus trabalhos ao longo do dia pareceram tão desgastantes, tudo por que só imaginava como Saitama podia ser tão desligado. Passou horas produzindo doces e atendendo clientes até que uma de suas funcionárias apareceu alegre e louca um pouco confusa.

-- Pode falar Odália. -- Sua voz saiu meio tediosa pelos seus problemas.

-- Senhora recebemos uma encomenda de um buquê de flores de marzipan coloridas com um cartão comestível de desculpas. -- Você piscou diversas vezes, não sabia se achava bonito, tosco ou ambos. No entanto deu de ombros, não era o seu trabalho julgar as encomendas dos clientes e sim as produzir.

-- Então mãos a obra senhoritas, preciso de mais uma para me ajudar com a produção das flores. -- Odália se ofereceu e bas seguiriam para a cozinha, sua confeitaria contava ao todo com três funcionárias além de você e pelo restante da tarde não pode ser vista ou sequer ouvida pelas outras apenas Odália escutava seus suspiros enquanto produzia a peça, tão linda e verídica que qualquer um duvidaria que aquilo ali é realmente comestível.
O cartão foi a última peça a ser confeccionada e acabaram por volta das dezenove horas.

-- Finalmente. -- Você respirou exausta, um coisa é fabricar doces manuais, outra coisa completamente diferente é a produção de flores que devem se aproximar ao máximo do verídico, pois, nenhuma pétala é igual a outra. -- Odália cuida da entrega eu vou fechar e limpar aqui, pode ir embora após isso. -- Sorriu para a sua mão direita, sempre contava com ela nesses momentos.
E após finalizar a limpeza foi direto para a entrada da loja virando a plaquinha de fechado e seguindo para o banheiro dos fundos onde ficava o seu quarto, diferente do espaço dos funcionários. Fez suas higienes e retornou para a cozinha aprontando uma refeição rápida e se deliciando no processo. O pêndulo da porta te chamou atenção pelo barulho antes de seguir para a frente do balcão receosa imaginando que Odália havia esquecido algo, no entanto se deparou com o inesperado.

-- Mas o quê... -- Só viu o careca vestido em trajes comuns e o buquê em suas mãos, o mesmo buquê que você passou horas produzindo. -- Saitama o que você faz aqui?

Olhou para ele confusa.

-- Sn poderia ser um estranho e você o receberia assim? -- Apontou para a sua camisola de cetim.

-- A porta estava trancada. -- Ele se aproximou e você deu alguns passos para trás em direção ao balcão.

-- E se fosse um ladrão? -- Deixou o buquê sobre o mármore da bancada.

-- Só se fosse o Zé larica para roubar uma confeitaria não acha? Agora sai fora que eu vou descansar. -- Estava com raiva e não fazia questão alguma de esconder.

Ele tocou em sua cintura olhando em seus olhos.

-- Está tão bonita -- comentou se prensando em você.

-- E pelo visto veio me seduzir não é mesmo?

-- Claro que não, não viu o pedido de desculpa no cartão?

Você sorriu ameno.

-- Ao menos sabe pelo que está se desculpando? -- Ele ralhou os lábios em seus pulsos beijando a pele suave e absorvendo seu perfume.

-- Claro que sim, acha que sou idiota? -- Você riu de leve, se tratando de relacionamento amoroso Saitama é quase um fiasco, QUASE. E só pelo fato de ter te respondido vagamente você teve a certeza de que ele não fazia a menor ideia do porque estava ali.

-- Vai embora careca, não quero falar com você, é um péssimo marido Saitama.

Ele apenas respirou pesado sentindo seu corpo tão próximo em um movimento rápido te suspendeu fazendo com que sentasse no balcão.

-- Sn, eu juro que serei mais atento e não vou esquecer de uma comemoração nossa sequer. -- Falou rapidamente te surpreendendo. Ele não diria, mas se deu conta assim que você deixou a casa e Genos chamou atenção, foi só olhar alguns dos cupons rasgados e se recordar de suas palavras para entender onde tinha falhado.

-- Se fizer de novo eu peço divórcio entende? -- Você puxou a orelha esquerda dela que apenas sorriu agarrando suas coxas e se aproximando dividindo assim as respirações.

-- Como quiser minha confeiteira. -- Você revirou os olhos antes de aproximar os lábios e ceder em um selar, selar esse que para ele não foi o suficiente Saitama tinha sede de você, intensificando o beijo ao extremo até que ficassem sem ar.

-- Se isso era tudo pode ir. -- Se manteve séria mesmo que estivesse com saudades e ele apenas beijou o lado direito do seu pescoço, descendo singelos toques por sei seio direito brincando com seu mamilo pelo tecido enquanto voltava a atenção para seu pescoço, lóbulo da orelha e lábios.

-- Droga é muito difícil de segurar a vontade para não te machucar quando eu estou no meu limite. -- Sussurrou em seu ouvido, os músculos estavam tensionados e sua calcinha em um estado crítico de tão úmida. Saitama segurava no balcão te impedindo de descer e te tendo ali só para ele com as coxa em volta de seu corpo.

-- E por mim vai continuar na vontade, ninguém mandou ser um egoísta nesse relacionamento. -- Desdenhou.

-- Ah qual é Sn, não seja tão má com seu marido. -- Os dedos dele foram em suas coxas.

-- Que saudade dessas coxas me apertando. -- Ele Sussurrou e você tentou não demonstrar nada, estavam a quatorze dias de greve. São duas semanas sem transar e para um casal jovem que está no começo do casamento isso é muita coisa.

-- Saitama eu ainda estou trabalhando e se está tão necessitado vá ao banheiro e bata uma punheta. -- Ironizou enquanto ele passava a mão no tecido da sua camisola, ralhando os lábios no seu pescoço, ignorando sua reclamação, seu corpo reagiu contra a sua vontade, afinal também sentia saudades, um beijo foi deixado em seu pescoço enquanto desviava o olhar para a própria mão alisando o tecido da sua camisola o deslizando pela sua pele até ver sua peça intima.

-- Cupcakes, eu estou com fome mesmo. -- Seu rosto mudou de cor devido a sugestão, como ia dormir sozinha optou por uma calcinha de algodão com desenhos de cupcake bonita e delicada e modéstia parte calcinhas de algodão são muito mais confortáveis do que renda principalmente para dormir. O rosto do careca exprimiu um sorriso cínico e você suspirou enquanto os dedos se arrastavam por cima do tecido massageando seu ponto sensível, a boca em seu pescoço dificultava demais a ideia de não querer transar com ele e os dedos serpenteando em seu ponto mais sensível aos poucos deixava sua percepção afetada,
ao sentir seu corpo se contorcendo de leve soube que você estava próximo e intensificou a masturbação, o atrito aumentava de leve o prazer e é claro que ele parou antes da sua liberação, seria muito fácil te dar o que você quer e depois ficar na mão já que você está com raiva e sim, o deixaria com tesão de propósito.

-- Anda querida, me deixa te foder de uma vez, assim os nossos problemas acabam. -- Seu rosto chegou a esquentar com as palavras dele, digamos que Saitama não tem o costume de falar tais palavras ante/durante ou após o ato, ele faz mais o tipo descontraído entre quatro paredes do que qualquer outra coisa.
Poderia muito bem dizer não e se resolver sozinha, entretanto, pensou no desperdício que seria deixar aquele pau duro que fazia um trabalho excelente em você e ao assentir ele sorriu, não o costumeiro sorriso bobo que te dava quando estava feliz, esse consistia em um bem mais agressivo que não via a hora de puxar suas roupas e matar a saudade que tinha de você.

Saitama foi rápido em te carregar até o quarto ao qual usava para descansar na loja, te colocou na cama e puxou sua roupa rasgando tudinho, o corpo cobrindo o seu enquanto te beijava arduamente, as mãos apertando suas curvas enquanto você tratava de arrancar a calça dele junto a cueca de uma maneira tão improvisada que chegava a ser desconexo, quando conseguiu ele parou de te beijar, mordeu seu queixo de leve aumentando a tensão e vis-à-vis entrou em você macio te tomando com gana e observando sua reação, abafando seu gemido com a boca e se movendo lentamente apenas para te torturar. Chegava a ser engraçado como Saitama conseguia se controlar já que na primeira vez que transaram você praticamente foi parar no hospital por que ele não conseguiu medir a própria força e você não sabia utilizar o seu poder.

-- O que uma greve não faz, já está gemendo Sn? -- Ironizou te observando sorrir pronta para devolver tal afronta, todas as vezes desde que começaram a ter relações sexuais ele sempre recebeu ordens, mas hoje não conseguiria aceitar um único pedido teu, abrindo bem suas pernas moveu o quadril contra o seu de forma impactante a face séria do careca te deixava ainda mais tentada a entender o por que dele estar tão... Em sua concepção desesperado.

-- Saitama vai com calma... -- Sussurrou e ele olhou para o seu rosto com um sorriso cínico.

-- Não está aguentando meu amor? Não foi você que me colocou nessa greve estúpida? -- Apesar de tudo você sorriu enquanto arranhava as costas dele com vontade de era pra brincar com suas capacidade que pelo menos fizesse direito.

-- Se está com tanta raiva por que não senta e observa enquanto eu te monto awh... -- O gemido no final foi por ele ter praticamente te retorcido enquanto te colocava de lado com uma das pernas dobradas forçando sua bunda e investindo contra o meio das suas pernas se mantendo reto, os seus olhos chegaram a revirar ao sentir a pressão no quadril enquanto ele se movia.

"Que inferno." -- Você pensou ao gastar as unhas no colchão, Saitama desferiu um tapa na sua bunda e um gemido seu ecoou, não sabia o que doía mais, o impacto que fazia seus glúteos repuxarem para cima devido a posição desfavorável ou as lapadas que ele te dava com gosto e ainda assim sentia o baixo ventre aquecer cada vez mais em meio aos seus gemidos, Saitama ofegou enquanto se controlava para não fincar as unhas em sua pele, não restando outra solução a não ser se curvar levemente e agarrar a grade da cama, gemendo rouco e  fechando os olhos para conter a vontade de gozar enquanto sentia os apertos em volta do próprio membro.

-- Merda Sn, se controla. -- Exigiu e você o apertou mais ainda, ele acabou amassando a grade da cama com força, sabia que você estava fazendo de propósito.

-- Se não me fizer gozar antes será um caso perdido herói. -- Você ironizou e ele segurou com vontade de ambos os lados da sua cintura travando os movimentos, você o olhou por cima dos ombros. Saitama mantinha a face séria e sua saliva desceu com dificuldade.

-- Não quebre meu amor. -- Foi apenas isso que te respondeu antes de mover-se como um verdadeiro animal, nenhum outro som saiu de seus lábios além da respiração intensamente pesada enquanto os rasgos no lençol eram efetuados, seu ponto G estava sendo extremamente tensionado devido ao atrito intenso, a sensação era uma mistura de que a qualquer momento se partiria em duas enquanto as penas tremiam muito, o corpo passou a ter a mesma sensação enquanto gozava, veio uma, duas, três vezes naquela mesma posição enquanto ele não cansava de te estimular, Saitama se curvou sobre você agarrando seu pescoço fechando os dedos em sua pele para te dar suporte e sufocar a voz em seus lábios, enquanto te comia com afinco, sua mão foi na nuca alheia arranhando de leve ao alcançar mais um orgasmo, seguido do dele que se despejou em sua bunda.

As respirações ofegantes enquanto ele limpava suas costas com o que sobrou da camisola, sabia que no dia seguinte estaria cansada, entretanto planejava dar o troco e enquanto isso as flores de marzipan foram completamente esquecidas no balcão.

────────────────

O nome dessa posição no kamasutra é  hilária e espero que tenham conseguido imaginar.

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top