Cap3: Na cara da Morte
Pov do scar
A primeira coisa que pensei é: como eu me meti nisto? Eu de repente estava na falsa delegacia da Agatha, mas então pisco os olhos e estou numa cabana de madeira antiga. E como qualquer pessoa normal ia sair de la, e é isso que faço.
Quando saio de casa e olho para a frente, vejo uma criança de cabelos castanhos longos, e um vestido preto antigo.
Ela parecia estar a brincar com coelho. Ela não parecia ser perigosa na verdade parecia muito agradavel. Mas então sinto que algo iria acontecer e estou certa, uma senhora de cabelos brancos encaralodos aparece, com vestes castanhas e um medalhao muito familiar para mim.
- O que estás a fazer criança?!- grita a mulher assustando o pobre coelho da criança, a criança olha com um olhar de duvida para a mae.
- Eu só estava a brincar com o coelho, mamae. - diz a criança mas parece que esta resposta parece irritar ainda mais a mulher. Que a pega pelo o braço com força.
- Se quer tentar enganar quem?! Fostes tu que roubou os livros. - grita a mulher enquanto segura o braço da criaça que faz um som de dor. Eu ate tento intervir tentando empurrar a mulher, mas so a atravesso como se eu nao fosse nada.
- Nao mamae! Eu nao fiz! - grita a criança com lagrimas nos olhos.
- Nao tentes me enganar! Tu es ma! Ouviu garota?! - grita a mãe enquanto pega a garota e a leva para a cabana. Eu seguio logo atrás mas quando entro na cabana tuda fica preto.
Então ousso sussurros de pessoas dizendo coisas altos, implorando por sua vida. Os sussurros comecam a aumentar, virando gritos. Fazendo eu tapar os ouvidos de dor!
- PAREM! - eu grito mas as vozes continuem, sem parar.
- GAROTA! GAROTA. - ouço uma voz gritar mas eu nao consigo tomar muito atenção, por causa das outras vezes. Eu so queria que tudo isso terminasse.
- Garota so me escuta.... Garota! Garota! ACORDA! - grita uma voz e me sentio como se alguém estivesse a me abanar, entao abro os olhos e estou numa sala com a Agatha Harkness, me abanando como se eu fosse um saco de pano.
Sem nem pensar, eu me afasto e levanto meus
punhos como se ela fosse me atacar. Ao ver isso, ela so da uma risada e levanta os braços rendidas.
- Calma garota. Não vou te agredir. - ela fala, se sentando na sofá a minha frente, eu ainda meio confusa pelo o que a voz disse e com a Agatha a me abanar, olha ao redor.
- Como vim parar aqui? A quanto tempo? - questiono ela, e recebo um dar de ombros.
- Bem se dormiu no serviço. E eu te trouxe ate cá. O tempo a cerca de 3 horas.- ela explica e ao meu ver com cara de perplexidade, ela da um sorriso e comenta
- Calma. Não peguei nenhum orgao teu... importante. - ela comenta rindo mas depois acrescenta- Estou a brincar garota. Relaxa.
Para ela era fácil falar, eu precisava ficar acordada para garantir que o adolescente conseguisse ou roubar algo para conseguirmos entrar no caminho das bruxas ou liberta-la desse maldito feitiço que eu consigo ver ele, como se tivesse nele.
Mas então começo a respirar para mim mesmo, e lembro me que tenho de seguir o meu papel nesta ilusao distorcida da Agatha que é: ser uma estagiária a polícia.
- Então achaste algo útil enquanto eu estava no mundo dos sonhos? - fazo essa questão a ela, enquanto me espreguiço mas no sofá em que a Agatha me pos, demonstrando um estilo relaxado.
- Bem eu é que faço as perguntas senhorita. - ela começa a falar, mas posso ver um sorriso no seu rosto. - Bem encontrei algumas coisas, mas antes queria descobrir um pouco mais sobre ti.
- Como assim? - indago ela, mas sinto me nervosa.
- Vai la. A tua história. - ela responde, esperando que eu falasse algo.
- Tipo... coisas que ja fiz quando era estagiária de outros políciais? Se for posso dizer que ja bati em alguns bandidos ate que me implorassem para parar. - conto a primeira coisa que me veio a mente, parece que esta resposta a convence, mas obviamente que ela não estava satifeita so com isso.
- Bem claro que depois quero saber dessa tua história de bater em bandidos. Mas estou a dizer a tua motivação! Vai la garota. Ninguém escolhe ser polícia sem ter algum motivo. Vai la conta.
Ao ver que ela não desiste penso rapidamente o que posso responder para fazer ela parar de me questionar sobre isso.
- Bem... a minha mae era polícia, acho que quero seguir os passos dela. - explico, usando a história que veio a minha cabeça, e eu sinto que isso é verdade.
- So mãe? Deixa adivinhar velha história do pai que foi comprar cigarro?
- Acho que uma coisa assim. Mas acho que nunca foi importante ter um pai na minha vida. A minha mae e meus tios ja bastavam. - digo dando de ombros.
- Então foste criada com uma mae polícia os tios tambem eram?
- Mais ou menos. A minha tia era colega da minha, outro tio, ele era doente, pelo menos eu acho ficava sempre numa cadeira. Já outro acho que era mais detetive ou advogado, mas nao tenho a certeza. - esclareço, como se essa história fosse a minha verdade origem, o que por um lado eu sinto que tem um pouco de verdade nisso que eu lhe contei.
- Bem com uma familia dessas de polícias e advogados, se deve ter boas histórias de crianças. - ela conversa enquanto toma um gole de uma garrafa que suponho que seja vinho. Eu concordo com a cabeça.
- Houve uma vez... minha mae levou me ao trabalho. Ela disse para eu ficar quieta enquanto via se o ladrão nao estava la... eu desobedeci. Mas conheci dois meninos....
- Desta vez mas nunca mais os vistes? Acho que isso já aconteceu com qualquer criança. - ela fala enquanto da de ombros. - Lembras te dos nomes deles pelo menos?
- Não... - respondo, com um tom de tristeza ja que eu nao lembrava nada do meu passado e isso me deixava triste.
Quando ia falar, ouvimos alguem a bater a porta rapidamente, Agatha rapidamente vai abrir a porta, quando me levanto e olho para quem esta na porta ouço uma voz familiar;
- Olha pareces que também estas aqui... Scar. - escuto a Vidal a dizer, quando me viro vejo como seu olhar é de raiva e ciumes? Para melhorar, Agatha puxa me pelo o braco e poe ele em cima do meu ombro e diz tranquilamente:
- Claro. Polícias de verdade nao dormem nao é Scar? - eu concordo com a cabeça, fazendo a Agatha sorrir, entao ela olha novamente para a Vidal e pergunta - Mas o que fazes aqui?
- Queria falar do caso. E tenho pizza. - ela amostra uma caixa de pizza, Agatha me olha tipo: " eu também não gosto dela mas ela trouxe pizza garota" e faz sinal para a Vidal entrar. Vidal sorri para mim, enquanto entra na casa e segue a Agatha como um cachorrinho que acabou de receber uma recompensa.
Vidal sente se no sofa onde eu estava, e eu me sento na mesma no sofá, ela olha me com cara de brava, mas eu apenas ignoro mesmo que sinto a minha espinha toda a tremer. Parecia que seu olhar estava carregado de morte e que tudo isso estava focado em mim.
- Então esta estagiária é melhor que a outra? Se não eu posso tratar disso. - ela da essa leve ameaçada enquanto espera a Agatha falar algo, como se esperasse que ela ordenasse ou matasse eu.
Agatha da uma risada com o que a Vidal falou, mas por mais estranho que pareça nao sinto medo. O que é estranho porque pelo o que o Billy me falou, sobre como ela matou todos as pessoas do clã dela incluindo sua própria mae eu devia estar a tremer mas nao estou.
- Obrigado pela a sugestão Vidal. Mas eu gosto da minha estagiária pelo menos é mais engraçada que a outra. - ela explica mas então acrescenta - Mas é mais dorminhoca é.
Eu fico todo vermelha ouvir isso, ainda por cima com a risada da Vidal ao meu lado, ela se espreguiça no sofá e assim batendo a mao na minha cara, sem querer querendo. Logo de seguida, ela boceja e questiona Agatha:
- Então a tua estagiária e tu encontraram algo para ajudar a resolver o caso? - ela faz essa perfeição a Agatha ignorando a minha existência.
- Bem, antes da minha estagiária ir ao mundo dos sonhos. - ela diz isso olhando para mim sorrindo fazendo eu corar de vergonha, e nem preciso comentar que a Vidal percebe a minha cara e ri.
- Era sobre um acidente de carro que aconteceu algumas horas antes. - diz Agatha, mas eu posso perceber que ela não acredita nisso.
- Se acha que esta faltando algo nao é? - digo e Agatha concorda com a cabeça. Eu sei como é a sensação que ela esta a sentir. Eu sinto a mesma sensação so que em relação ao meu passado como se me faltasse algo.
- Nao te preocupes aposto que conseguiremos resolver este caso antes que uma bruxa o faça. - exclamo e ela da uma risada mas posso ver o olhar dela quando mencionei bruxa. Vidal parece me encarar com um olhar de, mesmo que por por segundos, de agradecimento por 5 segundos mas rapidamente me olha com raiva por ter tirado a atenção da Agatha dela.
- Posso te fazer uma pergunta? - Vidal questiona a Agatha, que acena com a cabeça, e então com uma voz aveludada e misteriosa a Vidal questiona - Voce se lembra porque odeia me?
Antes que a Agatha possa responder e eu possa fazer essa mesma pergunta a Vidal, ouvimos passos la em cima.
Rapidamente eu levanto me para seguir a Agatha sabendo que de certeza os passos la em cima são do Jovem. Mas antes que u pudesse dar um braço, sinto uma mão segurar a minha, quando olho para trás vejo Vidal a me segurar.
- Se nao vai a lado nenhum. Quero ter uma conversa particular contigo. - ela sussurra no meu ouvido arrepiando o meu corpo todo, e na minha mente penso que se ela nao parecesse que nao me queria me matar, eu ate ficaria encantada com uma mulher gostosa sussurrando isso ao meu ouvido.
Entao ela com sua força me atira para o sofa onde eu estava antes e senta se no que a Agatha se encontrava antes. A únicas coisas que eu conseguia pensar era sobre como eu tinha de escapar daqui para ajudar o adolescente, e porque esta mulher tinha de ser tao gostosa.
- Nao vai falar nada Scar? - questiona Vidal me olhando de cima a baixo com um olhar de ameaça, e eu uso o meu melhor auto controle para não desmaiar com o olhar. Penso como o adolescente deve estar em perigo, e mesmo que eu o mal conhecesse, eu sabia que o tinha de proteger.
- Ia falar o que senhorita Vidal? Que a minha chefe precisa de mim e se esta impedindo de fazer o meu trabalho? Que professional bom se é. - começo indo me levantar mas sinto como se figas ou plantas estivessem a enrolar nas minhas pernas me puxando novamente para a cadeira.
- Calma ai trapaceira, nos nao acabamos? Seu amiguinho vai ficar bem. Eu quero falar sobre o seu crimes - diz a Vidal e eu tento mais uma vez rapidamente me levantar mas sou puxada denovo para o sofa por essa magia misteriosa.
- Se ele se magoar eu juro por todo.... - começo mas Vidal me interrompe rindo.
- E não é que no início se estava toda educada e agora ja ameaças. Que mudança da personalidade ein. - ela comenta com sarcasmo, mas com diversão na voz, o que me irrita por esta mulher bonita parecer estar no controle da situação.
- Mas vamos direto ao assunto. Como estas aqui?
- Bem eu sou uma menina normal com uma vida normal. So querendo ajudar um amigo com umas coisas. Como qualquer pessoa normal? - eu respondo secamente para ela, as sobrancelhas se levantam, e ela da um sorriso e da uma risada.
- Mesmo que eu quissesse acreditar nisso. Hoje em dia é quase impossível alguma pessoa ser normal. Hoje em dia, conseguir poderes é muito facil na minha opinião. - ela comenta e infelizmente tenho de concordar, enquanto estava na casa do Billy ele amostrou me muitas coisas do mundo ja que eu nao sabia de nada.
Por isso tenho de concordar que qualquer pessoa consegue poderes hoje em dia.
- Mas para alguém com a tua família não deve ser preciso. Vou perguntar mais uma vez, como se esta aqui. - ela acrescenta enquanto pega uma fatia da pizza que estava na frente e dava uma mordida.
- Desculpa dizer mas nao sou quem tu pensas. Sou filha de uma policial e... - ia explicando a esta mulher, mas ela interrompe-me.
- E que tem uma tia polícia, um tio doente e um tia advogado ou detetive. Eu ouvi a conversa - ela explica, seu tom de voz era tranquilo como se espionasse conversas fosse um simples um hobbie e não como se fosse um crime.
- Mas devo admitir que é uma boa história de fundo, teu pai deve estar orgulhoso. Se tem os olhos dele - ela comenta.
- Eu não tenho pai. - eu explico, quando ia acrescentar mais uma vez que eu nao sou quem ela deve pensar, ela comenta.
- E eu estou apaixonado pela a minha ex. - ela faz esse comentário. Sempre me dizeram que eu não aguento a minha lingua... e estão certos. Porque eu tenho a coragem de dizer;
- Bem isso eu tenho de discordar. Ja que se estava a ouvir a conversa da sua ex com um adolescente. Ciumes, Vidal? - provoco ela, mas talvez me arrependo um pouco quando sinto minhas pernas parecerem que estao a ser esmagadas com plantas com espinhos, e com uma faca no meu pescoço. Como ela se levantou tao rapido e de onde vem essa faca? Nao me perguntem como, mas esta mulher mexeu se tao rápido e agora está apontar me uma faca no pescoço.
- Tu e o teu pai gostam de brincar com o perigo? Oh sim eu vejo. Se é uma malandra trapaceira, igualizinha ao teu pai. Quebrando as regras e o ciclo sagrado tambem. - ela diz apertando ainda mais a faca na minha garganta e posso comecar a sangrar. Eu tento a empurra, mas obvio que nao resulta entao so fico la com a dor no pescoço, mas nao deixo a minha cabeça para baixo.
E fico a olhar para ela com um olhar de determinação mostrar a ela como ela nao me machuca, mesmo que eu estivesse com dor. Ela parece respeitar esse meu olhar, e tira a minha faca:
- Acho que vou ficar por aqui. Tentar descobrir como se esta aqui e ver o que faras com essa tua oportunidade. Deve ser um bom entretenimento. Entao vai la brincar as fantasias, acho que vais ter de interrogar uma pessoa. - ela diz piscando os dedos, e entao tudo fica preto.
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