- Tu estas me dizendo que uma bruxa super poderosa que tem o poder de roubar poderes ficou assim? - digo enquanto uso uns minuculos que o adolescente me deu e fico a espiar uma senhora de cabelos pretos em sua casa que estava a falar com o vizinho como se fossem colegas de trabalho mesmo que só Agatha acreditasse nisso o outro senhor só esta a ir junto na "brincadeira".

- Sei que é difícil de acreditar mas é a verdade. Olha vê. - diz o jovem, ele também estava ao meu lado a ver a mesma cena que eu. Então ele me puxa e amostra uma foto do telemóvel dele. A foto vinha de um site sobre bruxas, essa foto parecia antiga e mostrava a mesma senhora so com roupas mais antigas e velhas. Era impossível não ver que eram a mesma pessoa, mesmo que na minha opinião, ela esta mais linda agora.

- Bem é nao da para negar que sao as mesmas pessoas. So é difícil de acreditar que uma bruxa super poderosa como se fala virou uma maluquinha. - eu digo ainda chocada com a revelação de que esta senhora que parece maluca ja ter sido uma bruxa poderosa.

- Lembra se ela esta sobre um feitiço. - ele diz, e eu ja estava me arrependendo de decidir ter tomado esta decisão de ajudar ele.

- Ta mas entao o plano é o seguinte. Se distrai ela o dia, faz ela ficar muito cansada e eu vou a casa dela depois a noite para lhe roubar o que eu preciso para o feitiço. - ele comeca a explicar, abrindo o sru livro de feitiços. Ou melhor dizendo um caderno com varias coisas escritas mas impossível de ler porque ele tem uma letra minúscula.

- Logo que ela sai do feitiço... - ele ia dizer mas eu sem paciência ja completo a frase dele:

- Obrigamos ela a ir  para o tal caminho das bruxas que se quer. Eu sei. Tenho duas perguntas 1- porque nos só não vamos buscar o que tu queres de dia. 2- E tu roubar alguem? Se nem deve conseguir pegar um saco de 1 kg.

Depois de dizer essas palavras e olhar para o rosto dele me arrependo imediatamente, seu olhar é de tristeza, o que faz o meu coração dar um salto de arrependimento.

- Primeiro as pessoas costumam estar com ela o dia todo em sua casa para ajudar ela ja que a acham... - começa a Billy e eu levanto uma sobrancelha completando a sua frase.

- Louca? - questiono, porque vamos concordar que todos que estao aqui devem sentir isso. Ele concorda com a cabeça

- Isso... e segundo se tu achas que sou péssimo em ser ladrão, imagina eu a mentir. - ele diz um pouco bravo por eu pensar que ele não tem estilo para roubar. E assim concordo que ele tambem não parece ser um bom mentiroso, mas uma parte de mim diz que ele poderia se sair melhor do que roubar.

- Mesmo achando que serias melhor mentiroso. Eu faço isso. - eu digo me levantando do chao e levantando as "doações", uma serie de livros que o Wiccano consegui, para dar a Agatha.

- Boa sorte. Vais precisar. - ele diz me olhando mais uma vez.

- Eu não preciso de sorte. - eu respondo ele secamente.

Entao começo a me aproximar da Agatha e do senhor, chamando a atenção deles para mim. O senhor parece sorrir, imaginando que eu poderia ajudar ele a falar com a Agatha, ja Agatha olha me como se tivesse tentar me colocar em algo que presumo seja a história fantasiosa dela que e antes que eu pudesse falar um A e me apresentar ela me puxa:

- Ah então esta aqui deve ser a estagiária que ia me ajudar no caso. Esperemos que seja melhor que a outra. - diz me puxando para o lado dela, já o senhor so olha me com pena sabendo que sera difícil a Agatha largar me por um dia inteiro. Sorte que ė isso que eu quero.

- Esquece esses papeis estagiaria. Temos uma pista muito melhor que isso! - ela diz atirando todos os livros que eu tinha nas mãos para o jardim, e pega a minha mão.

E ai tudo muda.

Nao sei explicar bem mas sinto como se algo estivesse a sair da minha mão, e quando eu pisco, está tudo totalmente diferente. Pareço que estou numa floresta, com uma roupa de detetive e quando olho para o lado vejo a Agatha que  agora estava com o cabelo preso e uma roupa muito semelhante a minha.

Ela abre a porta e me empurra muito brutalmente para dentro do carro.

- Para onde estamos indo? - questiono a Agatha enquanto ela começa a conduzir o carro. Ela então olha para trás me olhando nos olhos, então se vira novamente para a frente e pega um saco que é utilizado para guardar evidências e atira para mim.

- Diz me o que é isto estagiaria? - ela questiona me.

- Um papel de biblioteca. - digo, olhando para o papel da biblioteca.

- Exato. Então temos de ir a uma biblioteca. Para descobrir alguma coisa. - ela me diz, e por uns segundos consigo ver que não estamos num carro, e sim estamos a frente de uma mesa com varias coisas e nos sentadas em cadeira como se fossem bancos num carro.

Então de repente tudo volta a fantasia,  sinto Agatha segurando a minha mão enquanto passavamos a frente de uma fila de pessoas e que pareciamos estar numa biblioteca, com a Agatha dizendo que é assuntos de policia.

- Podemos fazer isso? - sussurro para ela enquanto furamos a fila.

- Somos policias, estagiaria. Claro que podemos. Agora foco.- ela me da esse sermão e então se vira para a secretaria que estava a nossa frente nos olhando com cara brava por estamos a interromper o trabalho dela.

- Tambem usam essa desculpa na fila do supermercado? - questiona a funcionária. Ela era loira, então na minha cabeça vem uma vizinha da Agatha que a vi enquanto espiava ela de manha com o adolescente.

- Só otarios esperam a sua vez. Não é estagiária? - ela questiona me dando uma cotovelada pelo o ombro, e eu sem saber o que falar nesta situação, so aceno a cabeça que sim.

- Como posso vos ajudar? - questiona ela.

- Encontrei isto numa vítima. Podes dar uma olhada. - ela explica dando o saco da evidencia para a mão da secretaria. Ja a secretaria olha com certo desdem nao parecendo ligar muito para o caso.

- Nao tem nomes nenhum. E ja não usamos cartoes. Agora é tudo digital. Lamento. - responde ela secamente. Agatha obviamente nao gosta da resposta, nem eu sendo sincera. Eu ja ia me preparar para irmos embora, mas entao a Agatha me da um olhar e sorriso travesso.

- Muito obrigada Dottie. Um anjo autêntico. - comeca ela mas então se vira para tudo comeca a gritar.

- Alias onde estiveste ontem a noite entre a 1:00 e 3:00. - ela diz gritando para tudo mundo como se tiveste prestes a contar a todos algum segredo intimo da secretaria o que faz ela pegar no papel e comecar a pesquisar no papel o nome do cartão so para a Agatha parar de gritar.

Eu ver isso nao consigo segurar risada, ate que isto esta a ser divertido, pelo menos para mim. A funcionária entao diz o nome de livro que nao decoro nem metade, so dou uma risada do que Agatha diz depois. Mas então a secretaria diz algo intregante.

- Este livro nao foi requistado. Foi roubado. Ha 3 anos. Mas temos muito mais copias em Ciências Naturais. Se quiserem ver se me deram licença.- ela diz dando o papel, e Agatha pega o papel.

- É. Eu dou te licença. Estagiaria. Vamos temos coisa para investigar. - fala a Agatha e me fazendo um gesto para segui la o que eu faço imediatamente .

Então comecamos a ir para umas estantes, e quando eu achava que não tinha fora de normal vemos uma estante so com livros queimados. A primeira coisa que penso é; porque é que estariam livros queimados numa estante e como ninguem reclamou do cheiro. Serio eu odrio cheio de queimado.

Então ouvimos uma voz atrás de nos que assusta tanto eu como a Agatha.

- Teve um incêndio. E tudo foi destruido ate a última copia. - o homem diz saindo de uma prateleira ao lado, me dando um susto. Como é que este homem apareceu daqui do nada, parecia o demonio.

- Parecia ter visto o demonio. - digo e Agatha me olha, mas eu so dou de ombros.

- Boa piada estagiária. Mas vamos sair daqui. Não tem nada util. - diz me puxando novamente, saimos da biblioteca e mais uma vez me empurra abrtupamente para o carro,

- Eu sei andar sozinha. - cuspo por ela e ela da uma risada.

- Mas pareces uma lesma. Sai logo de carro. - ela diz saindo de carro e quando olho pela a janela. Ja vejo que tinhamos chegado a esquadra. Então antes que ela reclame, eu saio logo do carro e entramos na esquadra e somos recebidos pelo o que suponho ser o chefe da Agatha nesta ilusão sei la.

- Bom te ver Agnes. Pareces que estar a gostar da tua estagiaria. - ele diz.

- Sim mais calada, mais parece ser mais divertida do que a outta Mas não aceito suas desculpas na mesma- ela diz eetrando numa sala e eu como um cachorrinho. ( Mas so para deixar claro é so por causa da missao que eu não sou de ninguém cachorro) a seguio. Ela tambem fala sobre o incêndio na bibilioteca. Enquanto o chefe tenta falar algo masela interrompe sempre. Mas então em um certo momento o homenzinho ja con segue falar:

- Chegaram amostras do solo debaixo das unhas da desconhecia. Não correspondem ao solo onde estava deitada.

- Nada de supresas. Sabiamos que tinha sido movida.- responde Agnes ou Agatha.( Estou me confundindo com os nomes já)

- Havia vestígios de um sedimento microbiano em particular. So encontrado na Europa Leste.

- Au parece que o corpo fez uma longa viagem. - digo recebendo um olhar serio e bravo de Agatha, mas não abwixo a cabeça. - O que é? So fiz uma piada.

Se eu vou continuar nesta ilusão foi ser eu mesma. Agnes parece ignirar meu comentário mas da um mini sorriso como se gostasse da minha piada.

- Agora vai a parte que eu nao vou gostar. - diz Agnes e então como se fosse combinado aparece uma agente nova. Ela usava óculos escuros e seu cabelo preto estava amarrado. Agatha parece nao gostar muito da aparição dela. Ela ao entrar na sala e tirar os os óculos de sol posso ver ainda mais o desgosto da Agatha. E minha cabeça comeca a apitar me dando sinais de algum ex romancel

- Bem devia saber que se ia querer por a FBI. - diz a Agnes enquanto se direitava na cadeira. - Mas eu e minha estagiária não precisamos de ajuda. Nao é estagiária? Ela concorda. - ela diz sem antes eu responder ou falar algo.

- A agente Vidal é uma ativa, Agnes, - começa o chefe da Agatha e eu tenho de morder e lamber os meus labios para nao soltar uma pergunta que pode nao ser muito boa para ser dita numa esquadra. Então ele começa a dar um sermao a Agatha sobre trabalho de equipa que ate mim faz apetecer vomitar e Agnes diz a ele para se lixar o que concordo. Entao ele sai deixando nos 3 sozinhas. A Vidal, se é esse o nome dela senta se num sofa la perto.

- A longo tempo. - comeca ela mas Agatha ja a corta perguntando o que ela quer.

- O meu trabalho. - responde ela.

- Queres o controle da minha investigação. Isso sim. - diz a Agatha mas Vidal parece ignorar isso. E me olhar.

- Qual teu nome criança? - ela questiona me, parecendo olhar para dentro de mim.

- Scar... Scarlet. - respondo com o primeiro nome que me veio a cabeça.

- É serio? Que nome vulgar. - ela pergunta, olhando no fundo da minha alma, e a vejo um flash de nos 3 so sentadas no sofa da Agatha e antes que eu possa falar mais algo. Agatha a interrompe.

- Não chateia a minha estagiária Vidal. - ela fala irritada para a Vidal.

- Ok. Vamos falar do caso. Quais sao as vossas entao teorias. - ela diz enquanto pega uma pasta que estava numa mesa ao lado.

- Foi arrastada. - responde Agnes secamente.

- E deu uma longa viagem. - adiciono o que faz a Vidal ate dar um sorriso.

- Boa teoria. Mas se nao acreditam nisso. - ela diz se levantando e atirando o papel na frente da Agatha e ficando em cima da mesa da Agatha. - Nenhum rasto, nem uma folha fora do sitio antes da equipe forence aparecer. É quase como se tivesse aparecido por magia.

Entao a Agatha fazer um discurso mas sendo sincera, não entendi metade do que ela disse, so me concentro como essa Vidal parece saber algo a mais.

Como se ela tambem estivesse conciente igual a mim. Mas entao Agatha parece ter ouvido algo que nao gostou se levanta e vai em direção da porta.

- Nao te quero. - ela diz fazendo sinal para a Vidal sair. Ela comeca a a ir em direção da porta mas entao se aproxima de mim e sussurra no meu ouvido.

- Se fosse a ti, Scar. Sai daqui agora - ela diz e depois sai do local.Agatha fecha a porta depois disso. Ela me olha de cima a baixo. Ela deve ter percebido o meu nervosismo por causa do que a Vidal falou. Eu devo estar com um pessimo mau aspecto.

- O que ela disse te? Quer saber nem precisas dizer. Nao liga para o que ela disse nao. Ė so para mexer teu cérebro. Ela sempre faz isso. - diz Agatha enquanto se senta na cadeira novamente e me olha. - E nos não precisamos teu cerebro distraido.

- Entendi... você conhece ela? - eu a questiono enquanto me estico na cadeira.

- Infelizmente. Por isso mesmo sei como ela é. Ouvi estagiária - ela conta e posso observar e sentir um grande ressentimento vindo da parte dela. Mas tento nao pensar nisso e sim ela a chamar me de estagiária, o que sendo sincera ja esta a me irritar isso. Dela sempre chamar-me assim.

Então cruzo os braços irritada e ela so ri disso.

- Eu tenho nome sabia. - cuspo para ela, tentando soar ameacadora mas nao da muito certo. Ja que ela só ri da minha cara.

- Eu sei. Scarlet não é? Mas ainda assim preferio te chamar de estagiária. - ela provoca e então se levanta - Então acabou o meu primeiro turno, voltamos mais tarde. Nao queres sair com as tuas amigas e depois vem comigo para o segundo.

Ela diz indo em direção da porta mas entao por algum motivo que não sei bem, eu nao quero ficar sozinha ou me afastar dela, como se ficar sozinha me assustasse.

- Ei! - grito chamando a atenção da Agatha fazendo ela olhar para mim. -

- Então eu não tenho para onde ir agora. Meus pais estao a trabalhar e nao tenho muitos amigos então posso ir com a senhora - eu digo no, rezando a qualquer deus existente para que ela aceitasse.

- Hm então se quer continuar a seguir uma velha a ve la fazer suas coisas em vez de sair com outras pessoas.

- Não tenho muitos amigos. E um dos poucos que tenho está ocupado. - eu respondo, e quando falo isso, na minha mente aparece a imagem do adolescente, mas devido ignoro com isso.

Ela levanta uma sombrancelha e eu só aceno a cabeça que sim. Com essa minha resposta mas da um sorriso depois.

- Ta bom. Mas se eu for as compras tu é que as carregas.

Eu suspiro, não me apetecia nada ser capacho de velha, mas tinha de ser, entao aceno com a cabeça com isso. Ela sorri para mim e entao faz sinal para a seguir e eu seguio.

Então de repente estamos numa loja de coisas antigas, Agatha estava falando com o comprador e eu me aproximo para ouvir o que ele esta a falar:

- É a deusa tríplice Mae, donzela e Velha. - diz o vendendor.

- Não havia nenhuma Deusa da Carreira? - diz a Agatha a rir.

- Ou do dinheiro. Isso seria um Deus muito interessante que eu gostaria de conhecer. - acrescento fazendo a Agatha e o vendedor rir. Eu saio um pouco da conversa. So percebendo a Agatha depois me cutucando:

- Vamos Garota. O nosso intervalo acabou. Temos de voltar ao trabalho. - ela diz me puxando para fora enquanto o senhor dizia que nos tenhamos um bom dia.

- O que ele falou? - digo enquanto caminho ao lado dela, ja ela so me tira um medalhão e eu fico encarando ele.

- Vim ca para lhe perguntar quando isso custa. Ele disse uns 200. Se acredita. So 200. - ela resmunga, enquanto sem ela ver eu abro o medalhão e fecho o fio de cabelo mas rapidamente fecho para ela nao saber que vi.

- Posso ficar com ele? - questiono ela enquanto chegamos ao carro dela e ela me abrindo a porta.

- Tem 200 ou mais? - ela levanta uma sombrancelha para mim sabendo bem que de certeza nao teria esse dinheiro.

- Bem tenho uma coisa melhor do que dinheiro. Gratidão? - digo, mas logo também sei o quanto estúpido isto soa. Agatha parece ate pensar no assunto mas depois começa a rir muito e pega o medalhão.

- Boa tentativa Garota. Mas tenta mais na proxima. - diz me empurrando para o carro denovo.

- Nao era preciso empurrar. - digo, e rapidamente vamos para a esquadra.

Ficamos la muito tempo e eu comeco a sentir os meus olhos a fechar. Eu sei que nao devia dormir mas nao aguento. Agatha me olha, e tira uma mexa do meu cabelo que estava a frente do meu rosto.

- Garota se tu nao aguentas. So dorme. Eu trato disto. - diz pegando um documento que estava na minha mão. Mas eu nao podia dormir, mesmo estando cansada eu ate tento chegar ao bloco mas sinto me cada vez mais cansada, mas tento não tranperecer isso. Uma bruxa como ela de certeza ia me achar fraca se me visse assim