capítulo sete

"Ei, dá de me escutar?
Eu juro por Deus para você, não há outra pessoa
Você vai dizer que estou mentindo
Quando eu digo que todos os sentimentos que tive
Foram honestos e sinceros

E que você era diferente
E quando nos beijamos, eu parecia aquele menino apaixonado
E eu sei que provavelmente vou me arrepender
E vou querer nunca ter dito nada disso

— Honest, Shawn Mendes.

° ° °

Chamei por alguém assim que entrei no corredor naquele dia, com uma garota desmaiada e doentia em meu colo. Eu não sabia o quê dizer aos que olhavam apavorados para mim, mas eu estava preocupado com ela.

A enfermeira e os diretores vieram até mim para pegá-la, mas eu não a soltava, eu estava com ela. Naquele dia levamos ela para o hospital de Los Angeles e ela foi tratada muito bem, ela não comia durante três dias e estava desidratada pela falta de água.

Agora eu estava olhando para ela deitada em uma cama de hospital, sua alimentação eram apenas sono e ela estava sedada e tinha previsão para acordar hoje. Eu queria ver seus olhos tempestuosos, eles já se desfaziam em minha memória, eu não conseguia lembrar direitos os traços dos seus olhos.

— Benjamin? — Ouvi meu nome e sorri ao ver os olhos que queria tanto lembrar novamente, ela estava ali com seus olhos como uma tempestade de inverno à me encarar.

— Eu estou aqui. — Peguei sua mão e continuei sorrindo para a garota.

— Por quê? — Sua voz saiu fraca, ela mordeu o lábio inferior e pareceu confusa.

— Eu te disse que estaria aqui, eu fui honesto com você. — Apertei um pouco sua mão e sorri novamente, eu estava feliz por ver seus olhos abertos. — Eu fui sincero.

— Obrigada... — Eu vi ela fechar os olhos, e deles caiam lágrimas. Eu não suportava ver ninguém chorando, eu sequei seus olhos com o polegar ee aproximei dando um beijo em sua bochecha.

— Quer que eu chame alguém? — Perguntei preocupado, eu deveria ter chamado alguém desde que ela acordou.

— Meus pais. — Ela murmurou com a voz embargada, eu não sabia como dizer ela que ninguém veio atrás dela. Seus pais foram comunicados, mas estava fora da cidade por tempo indeterminado e deixaram-na sozinha.

— Margo... — Eu estava pensando nas palavras olhando para o nada, mas ela fungou e a vi chorando como um bebê.

— Eles não vêm. — Ela completou e tampou o rosto com as mãos, aquela garota estava tão quebrada, tão triste... Eu não sabia o quê fazer sobre isso, eu não queria vê-la assim, mas ela não conseguia parar de chorar. Parecia que isto iria fazer seus pais virem de onde estavam agora para lhe abraçar e dizer que tudo ficaria bem.

Eu sentei ao seu lado na cama e a envolvi em meus braços deixando a garota chorar em meu peito, ela fungava e arfava, seu choro estava alto e a não conseguia parar de chorar.

Após o quê me pareceu muitos minutos ela parou se chorar, seus olhos estavam vermelhos e as tempestades deles pareciam raios caindo em árvores, seu rosto estava inchado e vermelho. E ali eu a beijei novamente, toquei seus lábios macios com os meus e vi que quando a beijava eu virava um garotinho apaixonado.

Eu não sabia porque essa garota conseguira prender minha atenção, mas ela me fascinava, ela me cativou.

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