039

𓏲.I MEET SARAH IN THE BATHROOM.៹♡ CAPÍTULO TRINTA E NOVE
─── A CONVERSA POLÍTICA

EU SIMPLESMENTE NÃO ENTENDI. Quero dizer, vocês viram o mapa. Ele esconde seu ouro para que ninguém o encontre por 170 anos. — Pope continuou falando enquanto o grupo permanecia perto da árvore: — E então ele envia uma mensagem para seu filho, Robert, para vir aqui ao túmulo de sua mãe, mas a mensagem nunca chega até ele. A Dinamarca queria que ele encontrasse a cruz. Eu sei estamos no lugar certo. Parece que...

— Como se tivéssemos perdido alguma coisa? — a voz de JJ chamou a atenção deles, cabeças se virando para ver que ele estava olhando para a árvore: — Venham aqui.

Layla deu uma olhada estranha quando JJ subiu no twinkie, Kie seguindo atrás. — JJ, desça agora mesmo antes que você caia e quebre um osso.

— Espere, espere. — ele acenou para ela. — Isso parece...

— A pintura na sala da ilha. — Kie acrescentou enquanto olhava para o buraco na árvore.

— Vale a pena tentar, certo? — JJ falou encolhendo os ombros: — Vá em frente.

— Sem chance. — Kie deu um olhar estúpido.

— Faz você! — Sarah zombou do chão.

— Desculpe, entrei no bueiro. — Kie disse de volta.

— Ela foi para o bueiro. — Pope ficou do lado de Kie.

— Sim. Não, eu vou fazer isso. É só... — JJ tentou enquanto puxava a manga um pouco.

— Ele está com medo. — Kie sussurrou.

— Eu não estou com medo, cara. — JJ zombou em descrença.

— Você parece assustado. — Kie riu.

JJ lentamente enfiou a mão na árvore, aproximando-se antes de soltar um grito. Layla gritou, agarrando a janela para se levantar imediatamente. Kie puxando seu corpo enquanto John B tentava escalar o twinkie. JJ começou a rir, relaxando enquanto todos olhavam descrentes.

— Verdadeiro idiota. — Pope zombou.

— O modo mãe realmente disparou. — John B cutucou Layla enquanto soltava o twinkie, estendendo a mão para ajudá-la a descer.

— Espere, há algo sério aqui. — JJ balançou a cabeça, cavando mais fundo antes de retrair o braço com uma bugiganga dourada e marrom.

— Deixe-me ver. — Pope estendeu a mão. Layla ergueu a mão para ajudar Kie a descer, fazendo o mesmo com JJ quando ele tropeçou nela. — HMS Royal Merchant.

— Dê ao capitão. Aqui vamos nós. É uma luneta. — JJ abriu-o e espiou pelo olho mágico.

— Há algo no final. — Kie assentiu, seus olhos se movendo em direção à pequena escrita.

— Uma inscrição bem ali. Olhe essa merda. — John B olhou para ele.

— Você chegou até aqui. Não vacile. A cruz está no altar do Libertado. — Layla leu por cima do ombro de John B um segundo depois.

— A cruz está na igreja! — Pope anunciou enquanto seu rosto se iluminava.

— O que estamos fazendo aqui, pessoal? — JJ gritou com os olhos arregalados.

— Vamos! — Pope encorajou quando eles voltaram para a van.

— Ah, merda! A maré! — Pope bufou enquanto olhava pela janela para o outrora pequeno buraco de lama, agora parecendo um lago inteiro. — Isso não parece bom.

— Quão profundo é isso? — Kie questionou.

— Não sei, as estradas desapareceram. — John B balançou a cabeça, olhando pela janela quebrada.

— A maré subiu um pouco mais rápido do que eu pensava. — JJ coçou a nuca.

— Apenas um pouco. — Layla cantarolou, ajustando os quadris de onde estava sentada.

— Uh, John B, qual a altura das velas de ignição? — JJ se virou na cadeira para observá-lo melhor.

John B hesitou: — Eles estão bem. Estamos bem.

— Qual a altura deles? — Pope repetiu as palavras de JJ.

— Ah, hum. — John B olhou pela janela. — Logo acima da luz traseira.

O grupo compartilhou um olhar inseguro antes de Pope falar: — Então isso é o quê, um metro?

— Isso tem um metro, sim. — JJ cantarolou.

— Bem, estarei no topo da lista se algum de vocês precisar de mim. — Layla disse sarcasticamente levantando as sobrancelhas.

— Essa água não pode ter um metro de profundidade. — Kie zombou.

— Então qual é o problema? — o garoto de cabelos cacheados olhou para trás.

— Não é um problema. Não, estamos bem. Estamos bem. Ela vai conseguir. — JJ acenou com a cabeça, virando-se corretamente em sua cadeira.

— Senhoras e senhores, apertem os cintos de segurança. Segurem alguma coisa. — John B os preparou. Sarah estendeu a mão, Layla a segurou. — Três, dois, um!

Todo o grupo gritou quando o twinkie demorou um pouco para se mover, finalmente saindo da lama e acelerando. Aplausos ecoaram nas portas de metal, gritando para John B ir mais rápido enquanto se aproximavam do fim, perdendo o controle e desviando para o pântano.

— Acho que cometemos um erro de cálculo. — Pope disse enquanto Sarah apertava o dedo indicador e o polegar juntos.

— Eu sabia que deveria ter dirigido. — JJ suspirou.

Enquanto desciam, Pope deu uma olhada ao redor: — Ok, talvez possamos caminhar a partir daqui.

— O quê? E deixar o Twinkie? As marés subindo. — John B disse, ajustando sua jaqueta.

— Então o que devemos fazer? — Sarah questionou.

— Não fique aqui. — JJ falou.

— Quero dizer, eu costumava ser uma líder de torcida, corríamos muito. Talvez eu possa correr para a estrada, encontrar um telefone, ligar para alguém. — Layla sugeriu, recebendo um olhar perplexo de Sarah. — Não? Ok, deixa pra lá.

— Posso levar a caminhonete do meu pai. — Kie suspirou em descrença.

— Kie, você tem certeza? — John B perguntou com olhos questionáveis.

— Quão pior pode ficar, você sabe? — ela encolheu os ombros.

— Eu irei com ela! — Layla deixou escapar de repente.

— Não. — Kie disse igualmente rápido, ganhando um olhar estranho.

— Kie e eu precisamos discutir... Política, de qualquer maneira. — as palavras de Layal saíram mais como uma pergunta do que qualquer coisa.

— Não há política para discutir. — Kie disse entre dentes.

— Precisamos de algo para retirá-la. Tem o guincho no Chateau. — JJ interrompeu a conversa estranha, acenando com a cabeça: — São cerca de três quilômetros.

— Sim, boa ideia. — Sarah assentiu.

— Se você vai fazer isso, vamos embora, ok? — John B assentiu rapidamente.

— Tudo bem. — Kie assentiu enquanto se dirigia.

— Marés chegando. Twinkies indo para baixo da água. — John B entrou em pânico.

— Tente voltar correndo para que eu não comece a pensar que você está morta ou algo assim. — Sarah inclinou a cabeça para Layla.

— Sim. — Layla sorriu, beijando os lábios antes de seguir JJ e Kie.

— Volto logo! — JJ chamou depois que eles roubaram a caminhonete do pai de Kie, parando depois no castelo.

— Preciso de ajuda? — Layla sugere.

— Eu tenho... — JJ gritou, correndo enquanto voava sobre algo no quintal. — Estou bem!

— Aquele garoto. — Layla balançou a cabeça, incrédula, do banco do passageiro, olhando para Kie. — Então...

— Eu não quero falar sobre isso. — a garota Carrera a deteve imediatamente.

— Ok, não fale então. Apenas ouça. — Layla pigarreou, virando-se na cadeira para encarar Kie, que insistiu em olhar para frente. — Obviamente eu fui uma idiota no verão passado por não perceber que você estava falando de mim e não de John B. Eu sei que sempre fomos tão próximas e eu sinto que posso te dizer literalmente qualquer coisa e estou tão confortável perto de você. Claramente, eu gostei de você por um tempo, mas então você fez toda a regra de não pogue on pogue macking, então eu deixei pra lá e então acho que alguns onde ao longo do caminho você começou a sentir o mesmo.

— Obviamente. — Kie revirou os olhos. — Mas eu superei isso.

Layla piscou: — Você superou?

Kie olhou para ela finalmente: — Eu sei quando deixar alguém que não sente sentimentos por mim, então sim, obviamente.

Layla engoliu em seco: — Mas eu fiz isso antes.

— Sim, bem, eu ainda estava confuso quando você me disse que gostava de mim no primeiro ano. — Kie se defendeu rapidamente: — Eu estava passando pela minha fase maluca e simplesmente... Não sei.

— Eu não era boa o suficiente para você então. — Layla confirmou com um aceno de cabeça.

— Não é isso. — Kie olhou para ela sem acreditar: — Eu não sabia que gostava de você. Eu não sabia que gostava de você até que você ficou com Florance e tudo ficou tão bagunçado depois disso.

Layla concordou com a cabeça: — Por que você simplesmente não me contou?

— Por causa disso. Essa conversa estranha que temos que passar. Você está com Sarah, eu segui em frente, não precisamos conversar sobre nada. — Kie olhou nos olhos dela com um encolher de ombros áspero: — Podemos simplesmente deixar isso para lá?

— Eu não vou simplesmente deixar isso passar. Você colocou isso em mim, isso é em você, é meu direito falar com você sobre isso. — Layla se defendeu novamente revirando os olhos: — Você não pode simplesmente dizer que estava apaixonada por alguém e esperar que essa pessoa esqueça.

— Tudo bem, então por que você me ligou mais ontem à noite? — Kie olhou para ela imediatamente com um pequeno olhar no rosto.

— Eu liguei para você tantas vezes porque você é minha melhor amiga e eu queria você comigo. — Layla piscou enquanto Kie olhava para ela: — Tudo o que estou tentando fazer é ter certeza de que ainda temos esse vínculo. Eu gostei de você, você gostou de mim, não demos certo. Isso é uma coisa, sim. Mas é tão muito mais complicado quando você é minha melhor amiga no mundo inteiro, não quero que nada mude entre nós.

O rosto de Kie caiu quando ela piscou: — Obviamente nada vai mudar entre nós, Layla. Você é minha melhor amiga desde o jardim de infância, nada poderia mudar isso. Eu simplesmente sinto que estamos escondendo esse enorme segredo de Sarah e isso está me fazendo sentir como uma merda.

— Então você quer contar a ela? — Layla sugeriu.

— Não, acabamos de ficar bem de novo. — Kie balançou a cabeça: — E vocês duas acabaram de descobrir tudo. Não precisamos estragar isso contando a ela algo que aconteceu há um ano.

Layla engoliu em seco: — Você poderia pelo menos ter me contado.

Kie olhou para ela.

— Ninguém sabe mais sobre gostar de garotas do que eu. — Layla apontou, fazendo Kie rir.

— Eu só, não sei, não sabia tudo com certeza, eu acho. — Kie mexeu levemente nos dedos: — Podemos manter isso em segredo por enquanto?

— Podemos manter isso em segredo pelo tempo que você quiser. — Layla assentiu, sorrindo suavemente antes de seu rosto cair. Kie seguiu seu olhar pela janela.

— De jeito nenhum! — a garota Carrera falou quando viu Luke Maybank caminhando com JJ.

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