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𓏲.I MEET SARAH IN THE BATHROOM.៹♡ CAPÍTULO VINTE E SETE
─── EU TAMBÉM TE AMO

DEPOIS QUE O CAMINHÃO QUEBROU, o radiador queimou e passou a noite com um mecânico para consertar tudo, os quatro pogues voltaram à estrada.

— Charleston é realmente tão legal. — Layla falou enquanto olhava pela janela, Pope dirigindo pela estrada.

— Você não se lembra quando viemos aqui? — Kie perguntou ofendida.

— Vocês duas vieram aqui sem nós? — JJ era o único a ser ofendido agora.

— Sim, nós fomos velejar. — Layla disse enquanto se recostava no carro e colocava um braço em volta de Kie: — Claro que me lembro, mas não vi essa parte.

— Eles são um bando de gente chique. Eles tiveram três governadores na família. — Kie os informou quando Pope diminuiu a velocidade, procurando o endereço correto na casa: — Eles administram Charleston há, tipo, trezentos anos. 

— Isso é um monte de anos. — Layla assentiu com a cabeça.

— Esses Kooks fazem nossos Kooks parecerem Pogues. — JJ falou honestamente enquanto olhava para as muitas casas anormalmente grandes: — Tem certeza de que este é o lugar, Pope?

— Com certeza. — o garoto mais alto exalou enquanto olhava para a casa.

— Tudo bem. — JJ anunciou, abrindo a porta. — Fat City, com certeza.

— Veja, eu posso me imaginar morando aqui. — Layla disse enquanto saltava, ajeitando a alça de seu top verde. — Passando meus dias bebendo limonada, fazendo pão, desenhando pessoas nuas. E então eu terminaria a noite com um longo banho e um pouco de chá verde. O tipo caro.

— E a sua galeria de arte? — Kie a questionou.

— Minha galeria de arte terá trabalhadores. Por que eu perderia meus dias trabalhando lá quando faço o que acontece nela? — Layla perguntou, olhando para a casa enquanto se encolhia com a visão ou os pregos na cerca, — Eu absolutamente não os teria. Talvez um cão de guarda. Vou chamá-lo de JJ.

— Fale sobre segurança doméstica. — JJ acenou com a cabeça. — Aqueles picos para manter as pessoas fora?

— Não. — Kie olhou em sua direção.

— A senzala é ali. — Pope acenou com a cabeça mais para dentro da cerca.

— Eu não gosto dessas pessoas. — Layla confirmou com um aceno de cabeça. — Qualquer ser humano decente derrubaria isso agora. É doentio.

O portão se abriu, os quatro compartilhando um olhar inquieto enquanto se dirigiam para dentro e até a porta. Pope limpou a garganta, batendo na porta dourada por um tempo até que ela se abriu.

— Você deve ser o Pope. — o homem de aparência suja falou, olhando para Pope. Layla supôs que com o dinheiro que tinham, ele pareceria mais apresentável.

— Você é o Sr. Limbrey? — Pope perguntou-lhe com um pigarro.

— A Sra. Limbrey estava esperando você ontem. — o homem disse, aborrecimento em seus olhos. Ele meio que lembrava Layla de seu pai, mas de uma forma menos religiosa.

— Sinto muito. Nosso caminhão quebrou no caminho para cá. — Pope se desculpou rapidamente, com claro pânico em seu tom de voz enquanto Layla envolvia o dedo mindinho dele.

— O carburador estourou no meio de Nowhereville. — JJ pulou com um aceno de cabeça.

— É um caminhão muito velho. — Layla concordou com a cabeça.

— Sim, ela ficou muito chateada quando você não apareceu. — o homem ignorou a esperança de JJ e Layla de aliviar a situação, concentrando sua atenção de volta em Pope.

— Tentamos ligar, mas não há número no convite. — Kie falou com um sorriso forçado, embora fosse bonito. — Chegamos aqui o mais rápido que pudemos.

— Ela esperava que você viesse sozinho. — ele disse, desta vez ignorou Kiara, e olhou para Pope novamente. Layla revirou os olhos, sua tentativa de segurar sua atitude voando através do telhado com o quão rude o homem desconhecido estava sendo.

— Quero dizer, estes são meus amigos. Eles ajudaram a encontrar o Royal Merchant também. Eu... — Pope tropeçou em suas palavras, sendo interrompido.

— As instruções foram claras. Seus amigos podem ficar do lado de fora. — ele falou severamente, exalando aborrecimento e apenas olhando para Pope.

— Nós somos um grupo, cara. — JJ tentou raciocinar pelo bem de Pope.

— Nós realmente não fazemos nada um sem o outro. — Layla foi a próxima. — Tipo, uma vez...

— Está tudo bem. Eu tenho isso. — Pope disse, olhando para eles com um aceno de cabeça: — Eu vou ficar bem.

Layla fez parecer que estava abraçando Pope, sussurrando para ele: — Vá para a virilha, olhos e garganta.

Ele deu um pequeno aceno de cabeça enquanto eles se afastavam, olhando para Kie. — Mantenha o carro ligado.

Quando Pope entrou, a porta bateu na cara deles. Layla saiu da porta fechada, tendo Kie puxado sua mão para baixo rapidamente. — Câmeras de segurança existem.

— Esqueci disso. — Layla disse quando eles se viraram. — Vocês estão com fome? Eu vi uma pequena loja algumas ruas adiante.

— Não podemos deixar Pope. — JJ falou, abrindo a porta do caminhão. — Mas minha barriga está roncando.

— Vou pegar alguma coisa, você sabe que comida alivia a tensão. — Layla assentiu, olhando para Kie. — Pena que eu só tenho minha identidade falsa e algumas moedas comigo.

A garota Carrera exalou, pegando sua carteira e dando a Layla uma nota de vinte. — Não estrague a matemática. —

— Eu tenho um D em matemática, eu vou ficar bem. — Layla deu uma risadinha, saudando enquanto enfiava o dinheiro no bolso de trás e seguia pela estrada.

Layla costumava correr. Não demorou muito para ela andar os três quarteirões e terminar na loja de conveniência que ela viu no caminho. Seu cuidado para dividir vinte por quatro em sua cabeça falhou, resultando em um leve sussurro para si mesma e fazendo gestos com as mãos na frente de seu rosto. Aos olhos do público, ela parecia louca.

Mas para uma certa loira sendo uma bomba de gasolina, ela parecia perfeita.

— Você não está drogada, está? — a voz por trás chamou a atenção de Layla, fazendo-a parar. Por um segundo, ela não pensou muito nisso. Mas quando ela olhou por cima do ombro, seu coração estava no estômago junto com o resto do frio na barriga, todo o seu corpo esquentando, de repente sentindo que não conseguia respirar direito.

— Sarah. — Layla sorriu para ela enquanto ela piscava. Sarah largou a bomba de gasolina, correndo para ela. Layla de repente estava rindo, Sarah deu um pequeno grito enquanto jogava os braços em volta dela. Ambas tropeçaram, segurando uma a outra com força. — Você tem alguma ideia de quão horrível você cheira?

Sarah riu enquanto a apertava com força. — Eu realmente sinto falta de banhos.

Layla se afastou, segurando seu rosto imediatamente e pressionando um beijo gentil em seus lábios. Sarah se inclinou mais para ela, abraçando-a novamente enquanto ela segurava o lado de seu rosto. Layla se sentiu na lua, seus olhos lacrimejando enquanto segurava Sarah tão perto. — Como você está aqui?

— John B e eu decidimos voltar. — Sarah disse, com a cabeça enfiada no pescoço de Layla. — Eu senti tanto a sua falta.

— Também senti sua falta. — Layla sorriu, as fracas lágrimas salgadas rolando por seu rosto. Pope estava certo, ela sabia que não agiria completamente bem com Sarah novamente, não importa o quão ruim ela cheirasse. — Estou tão feliz que você esteja em casa.

— Tem tanta coisa que eu tenho para te contar. Primeiro... — Sarah começou antes de ser interrompida.

— Eu também te amo. — Layla a parou, Sarah piscando para ela de repente. — Você me disse que me amava e eu não disse de volta. Fiquei com medo porque ninguém tinha dito isso para mim antes. Mas eu te amo, tipo, mais do que já amei alguém mais.

Sarah corou, suas mãos segurando o rosto de Layla para puxá-la para um beijo mais uma vez. Layla se inclinou mais para ela, esfregando sua cintura, sentindo a bandagem ao longo de seu abdômen. Puxando para trás, ela ficou boquiaberta com a ferida. — O que diabos aconteceu?

— Levei um tiro, morri, voltei à vida. — Sarah explicou, Layla olhou para ela. Os olhos da loira se arregalaram quando ela de repente agarrou Layla e a puxou para trás da bomba de gasolina. — Eu explico quando aquele casal rico não estiver vindo atrás de mim.

— O que você fez com aquele casal rico? — Layla perguntou incrédula ao ver o par. — Os ofendeu com seu cheiro horrível?

— Eu cheiro tão mal? — Sarah perguntou honestamente enquanto Layla assentiu com a cabeça.

— Eles acabaram com o negócio real. Há Vegan. Oh merda! Layla! — John B anunciou ao sair da loja, um cachorro-quente na boca e olhos arregalados.

— Ei, você! — o homem rico gritou a alguns metros de distância.

— Mire nos olhos! — Layla falou para John B.

— Corram, corram. — John B disse rapidamente, pegando os tanques de gasolina.

— Ou não, vamos apenas correr! — Layla falou, agarrando a mão de Sarah enquanto o trio começava a correr pela rua. — O que vocês dois fizeram?

— Roubamos a carteira dele! — John B chamou, cuspindo o resto de seu cachorro-quente enquanto corria atrás do par, as duas coisas de gasolina em suas mãos. Eles tentaram atravessar a estrada, o caminhão de Hayward desviando deles.

— Saia da estrada! — JJ chamou pela janela, claramente não os reconhecendo.

— Maníacos. — Sarah disse, segurando Layla com força: — Isso foi...

— Sim, eles estão aqui também. — Layla bufou enquanto abraçava John B de repente. — Meu filho! Senti sua falta.

— Layla, você não tem ideia... — John B começou.

— Vocês! Temos que ir! — Sarah anunciou, vendo o homem elegante correndo atrás deles novamente.

— Aqui, me dê um desses. — Layla agarrou uma das coisas de gás, correndo atrás de Sarah enquanto John B estava atrás dela.

— Vamos, temos que encontrá-los. — John B disse, parando na frente da bicicleta elétrica. John B jogou a perna por cima do assento, Sarah e Layla pulando atrás.

— Meio romântico se você pensar sobre isso. — Layla disse enquanto se sentava perto de Sarah quando John B decolou.

— Correndo por nossas vidas enquanto eu cheiro a merda e você cheira a rabanada? — Sarah perguntou em descrença.

— É o meu perfume, querida, não fique com ciúmes. — Layla disse, agarrando-se ao carrinho com força enquanto John B desviava: — Desculpe por não ter contado a você, John B.

— Água de baixo da ponte! — ele chamou por cima do ombro. — O que vocês estão fazendo...

John B foi interrompido pelos três Pogues restantes correndo pelo beco, parando na frente deles. Os seis se olharam com largo sorriso no rosto, esquecendo tudo e todos no momento.

— Entrem! Entrem! — John B voltou à realidade primeiro. Kie pulou, abraçando Sarah e deu um tapa no braço de Layla.

— Nós corremos para a loja e você estava faltando. — ela disse incrédula enquanto Pope e JJ começaram a empurrar pelas costas.

— Eu encontrei uma mulher bonita, você sabe que elas são minha fraqueza. — Layla se defendeu quando Sarah colocou um braço em volta dela. — Mesmo que ela cheire mal.

— Eu vou tomar banho. — Sarah disse, beijando a testa de Layla.

— Empurre! — JJ gritou quando o homem da entrevista de Pope, um homem chique, e o cara de quem roubaram a bicicleta os perseguiram.

Layla jogou um de seus sapatos, acertando o homem de quem roubaram a bicicleta. — Amei essas sandálias.

Pope de repente perdeu o equilíbrio, caindo no chão.

— Pope! — Kie gritou quando Pope se levantou e correu atrás deles novamente.

— Pope, John B! — JJ chamou enquanto subiam a colina, tornando ainda mais difícil.

— Pule dentro! — Layla chamou, puxando JJ nas costas enquanto Kie fazia o mesmo com Pope. Todos gritaram em vitória enquanto desciam a colina, fazendo o carrinho andar ainda mais rápido.

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