018

𓏲.I MEET SARAH IN THE BATHROOM.៹♡ CAPÍTULO DEZOITO
─── O SEGUNDO PRIMEIRO BEIJO

PRESSIONE, RÁPIDO. — Layla entrou em pânico quando John B alcançou Peterkins primeiro, Layla logo atrás enquanto ela arrancava o cadarço do sapato rapidamente. — Isso vai doer pra caralho.

A mulher gemeu de dor quando Layla os amarrou ao redor de sua ferida, enfiando os dedos na ferida e mantendo-a coberta. — Apenas respire comigo, xerife, mantenha seus olhos abertos, ok?

— Chame. — ela falou com a respiração irregular enquanto John B se desculpava repetidamente: — Peça ajuda.

John B agarrou seu rádio antes que Rafe apontasse a arma para os dois.

— Rafe, não! Rafe! — Ward gritou com ele de repente, o menino Cameron ignorou o pai e apontou a arma para a cabeça de John B.

— Não se mova. — Rafe ameaçou Layla. — Não se mexa ou atiro em vocês dois!

— Eu não estou me movendo. — Layla disse de volta, mantendo as mãos nas feridas do xerife.

— John B, me dê o rádio. — Ward falou, percebendo que era para isso que Rafe apontava a arma para sua cabeça.

— Não. — John B respondeu.

— Dê a ele. — Layla falou em voz baixa do jeito dele, olhando para trás, para Sarah, que estava chorando a alguns metros de distância, claramente sem saber o que fazer a seguir.

Ward arrancou-o das mãos de John B, Peterkins ofegante. Layla inclinou a cabeça o máximo que pôde para tentar respirar o máximo que pôde. Rafe apontou a arma para eles novamente antes de Ward interromper: — Rafe, eu peguei. Acalme-se. Rafe, abaixe a arma.

— Corram. — Peterkins falou com os dois.

— Eu não estou deixando você. — John B balançou a cabeça para ela.

— Você vai sangrar se eu deixar ir. — Layla falou, segurando a ferida bem fechada, o sangue pegajoso e quente em suas mãos.

— Corram. — ela falou novamente com o par.

— Layla. — John B falou enquanto olhava para ela com olhos suplicantes: — Temos que fazer isso.

Layla olhou para a xerife, balançando a cabeça enquanto Layla soltou um soluço quando soltou as mãos.

— Desculpe. — John B sussurrou para ela, puxando Layla com ele enquanto eles recuavam em direção a Sarah.

— Onde você está indo? Hein? — Rafe gritou com eles, avançando por trás de Ward.

— Corram! Vão! — Sarah gritou, empurrando o par.

John B começou a correr, esperando que Layla viesse, mas viu que ela havia guardado Sarah com seu corpo.

— Layla, vá! — Sarah implorou quando Rafe se aproximou delas.

— Sobre o meu cadáver vou deixar você sozinha aqui! — Layla gritou com ela incrédula, por causa dos tiros da arma Rafe começou a atirar em direção a John B, correndo pela floresta. Layla pulou nas costas de Rafe, mordendo seu ombro com força enquanto ele gritava, a arma caindo de suas mãos e seu cotovelo voando para trás e acertando o rosto dela.

Layla perdeu a consciência, mas John B escapou e isso é tudo que importava.

— Deixa-me sair daqui! — Layla gritou de dentro da igreja, trancada sozinha depois que Rafe a trouxe para seu pai e inventou uma história absolutamente insana: — Abra as portas! Pai, por favor!

— Layla, estou tentando te ajudar. — Ramon implorou do outro lado: — Por favor, deixe-me ajudá-la.

— Eu não fiz nada! Me solte! — Layla gritou a plenos pulmões em meio aos soluços, batendo nas paredes: — Mamãe iria te odiar! Ela iria te odiar por fazer isso comigo!

— Ela odiaria a filha que você não foi criada para ser! — ele gritou com ela do outro lado. — Cristo trouxe você a este mundo! Deixe-o entrar!

— Eu não fiz nada! Deixe-me ir! Deixe-me sair! — Layla gritou, batendo na madeira. — Pai, por favor! Sou eu, é sua filha!

— O menino Cameron me contou o que você tem feito. — Ramona falou do outro lado: — Esgueirar-se com a irmã, sair atrás de dinheiro, fumar e usar drogas. Essa não é você, Layla. Não é quem você foi batizada para ser.

— Deixe-me ir! Deixe-me ir! — Layla balançou as portas com força, seu peito queimando com a quantidade de gritos que ela estava fazendo. — Eu não fiz nada! Eu não machuquei ninguém!

— Você se machuca. — Ramon falou com ela: — Você tem sorte que eles não envolveram seu nome naqueles papéis como fizeram com seu amigo. Matando a xerife? Você estava lá! Eles deixaram você fora disso!

— John B não o matou! Rafe matou! Rafe atirou nela, eu estava lá! Tentei salvá-la! — ela falou do outro lado, sentindo suas mãos começarem a sangrar de tanto bater na madeira. — Me solta, por favor, eu faço qualquer coisa. Eu não quero ficar aqui!

— Você está na casa de Deus, Layla. Ele te ama, ele quer te ajudar. — Ramon falou muito mais calmo enquanto Layla fungava. — Ele sempre quis te ajudar, desde que você conheceu aquela garota no ensino médio.

Layla ficou em silêncio por um momento enquanto apertava as mãos. — Ele não quer me ajudar, porque não há nada para ajudar. Deus me fez assim e ele me ama por isso! Não importa se você quer ou não! Você quer prega sobre amor e aceitação, mas odeia sua filha por beijar garotas?

— Layla, sua mãe... — Ramon começou.

— Mamãe me amava! Ela me amava e nunca faria isso comigo! — Layla soluçou do outro lado enquanto batia nas portas com mais força. — Eu não a culpo! Eu não a culpo por se matar e fugir de você!

— Ouça... — ele começou em voz alta antes de um gemido ecoar e um baque bater no chão:

Layla fungou enquanto ouvia o silêncio. — Pai?

As portas da igreja se abriram, fazendo Layla recuar e se concentrar nas três figuras na porta. Pope falou primeiro: — Achei que você poderia usar algum reforço.

— Oh meu Deus. — Layla soluçou enquanto puxava os três para um abraço. — Oh meu Deus.

— Está tudo bem, estamos aqui, estamos aqui. — Kie falou baixinho enquanto a segurava, querendo chorar, mas sabia que Layla só choraria mais se ela o fizesse.

— Ele está me trancando aqui desde ontem à noite. — Layla soluçou, agarrando seus amigos com mais força. — Ele fez seus amigos virem gritar orações para mim. Eu não posso mais fazer isso, eu não posso fazer isso!

— Layla, você está bem. — JJ falou, mantendo-a perto. — Eu o nocauteei, nós pegamos você.

— Eu não posso mais fazer isso. — Layla soluçou, repetindo a si mesma: — Isso foi tão ruim! Foi tão ruim!

— Nunca mais. — Pope falou com ela: — Eu prometo.

Eles deixaram Layla chorar por mais um momento antes que ela se afastasse com um suspiro. — Sarah...

— Ela está bem, ela está na casa dela. — Kie a tranquilizou rapidamente.

— E John B? Ele conseguiu escapar? — Layla entrou em pânico.

— O rosto dele está todo nos jornais e é procurado. Temos um plano, vamos informá-la. — Pope falou rapidamente, mantendo a mão no ombro dela.

— Há alguém que você precisa ver primeiro. — JJ cortou, olhando para Kie por um momento. — Todos nós pensamos que precisamos vê-la.

— Layla. — Sarah falou enquanto abria a janela. — Oh meu Deus, você está bem.

Layla imediatamente a puxou para um abraço apertado, segurando-a com força enquanto ela soltava pequenos gemidos em seu ombro. — Estou aqui.

— Você tem que ir, se eles te encontrarem aqui... — Sarah começou a entrar em pânico enquanto segurava o rosto de Layla rapidamente.

— Eu sei, eu sei. — Layla acenou com a cabeça rapidamente. — Eu só precisava ver você, queria saber se você estava bem.

— Vou sair daqui logo, vou encontrar John B. — Sarah falou enquanto ajudava Layla a entrar em seu quarto, baixando a voz para um sussurro: — Shh, Weezie está bem no final do corredor.

— Eu deixei minha bicicleta na frente para você. — Layla acenou com a cabeça, rastejando para o banheiro de Sarah. — Você tem um pano? Eu tenho sangue em cima de mim e eu tenho que ir logo.

Quando Sarah não disse nada, Layla olhou para ela no espelho. — Sarah?

A garota Cameron de repente avançou em direção a Layla quando a garota se virou. Sarah agarrou-a pelo rosto com força e empurrou seus lábios nos de Layla. Ela tropeçou um pouco na pia, segurando-se para manter o equilíbrio enquanto a outra encontrava a cintura de Sarah. A loira manteve as mãos no rosto de Layla, aprofundando o beijo antes de se afastar. — Eu nunca mais quero me sentir assim.

— Assim como? — Layla perguntou a ela com olhos gentis.

— Não saber se você está bem. — Sarah sussurrou, pressionando sua testa na de Layla. — Eu estava errada. Eu não sou hétero, porque se eu fosse eu não sentiria tantas coisas por você.

Layla se inclinou e a beijou novamente. — Sarah.

— Eu sei. — ela sussurrou de volta. — Eu vou dizer a ele.

— Ele te ama. — Layla falou, levantando as mãos e segurando o rosto de Sarah.

— E eu te amo. — ela disse quando os olhos de Layla se suavizaram, um sorriso se formando em seu rosto enquanto seus olhos lacrimejavam.

— Uau. — Layla comentou enquanto Sarah ria, inclinando-se para ela novamente enquanto se beijavam mais uma vez.

— Eu ainda preciso ir até ele. Ele precisa de mim e eu sou seu único álibi, meu irmão e meu pai disseram que você não estava lá quando eu disse que estava. Não há provas. — Sarah falou enquanto Layla acenou com a cabeça. — Você acha que ele está bem?

— Ele vai ficar bem contanto que você esteja com ele. — Layla falou, afastando o cabelo de Sarah de seu rosto. — Eu vou te proteger, do outro lado de qualquer maneira.

— Você ficou muito boa nisso. — Sarah sorriu, os olhos suaves enquanto sorria para ela. — Te vejo quando tudo isso passar.

— Eu estarei esperando. — Layla falou, inclinando-se e beijando-a mais uma vez.

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