010

𓏲.I MEET SARAH IN THE BATHROOM.៹♡ CAPÍTULO DEZ
─── SONHO, FEBRE E INSEGURANÇAS

EI, MAMÃE GOSTOSA. — Kie disse enquanto Layla descia a colina com uma carranca no rosto, bufando enquanto fixava a coroa de flores em sua cabeça.

— Eu odeio isso, eu odeio tudo isso. — Layla reclamou enquanto bufava, ficando do outro lado de Pope: — Meus pais são tão embaraçosos, se as pessoas quisessem ir à igreja, eles iriam. Ele está literalmente me humilhando tentando pregar na porta.

— Ele faz isso todos os anos, pode muito bem se acostumar com isso agora. — Pope disse enquanto Layla revirava os olhos enquanto olhava para seus hambúrgueres quase queimados: — Pare de julgar meus hambúrgueres.

— Eu quero ir para casa. — Layla bufou. Ela estava relativamente de mau humor sentindo a discussão dela e de Sarah no meio da chuva, sentindo-se insegura era um eufemismo.

— Olhe pelo lado bom. — Kie disse enquanto apontava para o grupo de garotas dançando. — Você não gosta de mulheres?

— Eu não quero mulher Kook. — Layla disse aborrecida, cruzando os braços sobre o vestido de cetim verde que usava. — Eu não quero ninguém.

— Droga, quem te machucou? — Kie perguntou quando Layla a ignorou, mantendo os braços cruzados e fazendo beicinho o resto da noite.

— Apenas uma coca-cola, por favor. — Layla disse com um sorriso forçado para o barman. — Com baunilha, se você tiver.

A mulher mais velha assentiu com um sorriso forçado, virando-se para pegar as coisas. Layla se apoiou no bar, olhando para as centenas de Kooks ao seu redor. Ela ficou surpresa por nenhum deles ter dado trabalho a ela ainda, uma voz ouvida atrás dela. — Ei.

Layla olhou por cima do ombro para encontrar Sarah com um sorriso. Ela revirou os olhos para disfarçar a forma como seu rosto corou e seu coração disparou. — Ei.

Sarah veio para o lado dela. — Essas coisas são muito chatas, não são?

— Sim. — foi tudo o que Layla disse enquanto evitava olhar para ela, desejando que o barman fosse um pouco mais rápido com sua coca. Sarah podia sentir que Layla não queria falar com ela, e é por isso que ela veio para tentar agir normalmente com ela, tanto quanto possível.

— Eu tive essa... — Sarah começou antes de Layla cortá-la, encarando-a pela primeira vez, sentindo que ela havia chegado.

— Há algo em que eu possa ajudá-la, Sarah? — Layla questionou enquanto a loira olhava para ela com uma piscada, o rosto caindo. — Hum?

— Eu quero que sejamos amigas, isso é uma coisa tão ruim? — Sarah voltou para ela questionada, examinando seu rosto com os braços cruzados.

— Você fode com os sentimentos de todos os seus amigos ou eu era apenas especial? — Layla perguntou sarcasticamente enquanto colocava a nota de cinco dólares no bar quando pegava sua bebida.

— Layla... — Sarah começou antes de Layla sair, indo embora com os olhos lacrimejantes. Ela sabia que era estúpido chorar por uma garota com quem ela passou uma noite. Mas uma noite foi tempo suficiente para Layla sentir coisas por Sarah que ela não sentia com ninguém antes. Ela sentiu como se pela primeira vez alguém estivesse realmente olhando para ela, realmente a vendo. Layla queria tanto Sarah, ela ainda a queria tanto.

No entanto, o sentimento não foi correspondido.

— Aquele é o JJ? — Kie perguntou quando as duas garotas interromperam a conversa. Seus pais estavam conversando a poucos metros de distância. Os olhos de Layla olharam e viram JJ sendo retirado pelo segurança, bebendo uma bebida masculina no caminho.

— Oh, o que diabos é esta noite? — Layla perguntou enquanto colocava a mão na testa. — Parece um sonho febril.

— Solte-o! — Kie gritou bem alto: — Você não pode simplesmente chutá-lo!

— Realmente? — seu pai perguntou em descrença quando ele veio para o lado dela.

— Eu o convidei! — Kie gritou mais uma vez enquanto olhava incrédula para o homem que puxava JJ para fora: — Sou membro deste clube!

— Layla, Deus está olhando. — Raymon lembrou a filha enquanto estava ao lado dela, vendo JJ correr em direção à floresta onde John B podia ser visto. Ela olhou para a direita, vendo Pope fazendo o mesmo quando seu pai gritou por ele.

— Vamos, Layla! — Pope gritou depois que Kie fugiu.

— Layla! — Raymon avisou quando Layla jogou sua bebida no rosto de Rafe, correndo em direção a seus amigos. JJ a abraçou com força enquanto os cinco corriam.

— Onde diabos você pensa que está indo? — Haywire gritou para o grupo de adolescentes que não lhe deu atenção.

— Liberdade! — Layla gritou enquanto colocava o punho no ar enquanto corria.

— Ei, pessoal. Então, tipo, meus pais já vão me matar. — Pope anunciou enquanto os cinco se sentavam juntos ao redor do fogo no meio da floresta: — Então, sobre o que é essa reunião obrigatória?

— Parece um pouco como um culto. — Layla confirmou enquanto pegava as flores de sua coroa e as contava cada vez que caíam no chão.

— É melhor dizer a eles, cara, antes que sejamos pegos. — JJ disse intencionalmente enquanto lançava um olhar de advertência para Layla, confundindo-a enquanto ela se sentava para ouvir.

— Então, o ouro nunca caiu com o Royal Merchant. — John B disse enquanto sorria para Kie conscientemente.

— O sonho febril continua. — Layla falou enquanto esfregava os olhos, xingando o rímel, que ela havia esquecido no processo.

— Oh, meu Deus. Lá vamos nós de novo com isso. — Pope reclamou revirando os olhos.

— Não. Tudo bem, espere. Ouça-o, tudo bem? — JJ disse enquanto dava aos três um olhar suplicante.

— Está aqui o tempo todo. — John B disse com um sorriso calmo para eles, o fogo iluminando seu rosto o suficiente para ver o espanto em seus olhos. — É na ilha.

— Você está falando sério? — Kie perguntou enquanto olhava para frente e para trás entre os dois.

— Então quase morremos procurando por ele na água sem motivo? — Layla perguntou incrédula. — Inacreditável.

— Eu gostaria de expressar meu ceticismo. — Pope anunciou levantando as sobrancelhas enquanto mantinha as mãos juntas.

— Tenho certeza que sim, Pope. — John B disse enquanto jogava um graveto no fogo: — Mas posso, por favor, apresentar-lhe minhas evidências, senhor?

— Processo. — Pope suspirou, acenando para ele.

— Tudo bem. Então, na minha mochila, eu tenho uma carta de Denmark Tanny. — John B disse enquanto puxava um papel manchado de chá.

— Quem diabos isso? — Kie perguntou quando Layla bufou.

— Tanny tinha uma bunda na calcinha? — ninguém riu da piada de Layla além dela mesma.

— Denmark Tanny era um escravo que sobreviveu ao naufrágio do Royal Merchant. Confira isso. — John B anunciou ao colocar a carta nas mãos de Kie: — Aqui está. Ok, escravos não foram mencionados como membros da tripulação no navio, mas meu pai encontrou o manifesto completo. Essa foi sua grande descoberta. Então Tanny usou o ouro do Mercador para comprar sua liberdade. Depois disso, ele comprou sua fama. Rufar de tambores, por favor.

Os quatro restantes bateram nas toras em que estavam sentados enquanto John B respirava fundo. — Porque aquela fazenda é Tannyhill Plantation.

— Plantação Tannyhill? — Layla perguntou com o queixo caído: — Por que não fiz matemática antes?

— Meus pensamentos exatamente. — JJ disse a ela com um estalar de dedos.

— Então, depois disso, ele usou seu dinheiro para libertar ainda mais escravos, e então vendeu uma tonelada de arroz, o que irritou todos os fazendeiros brancos, e então eles decidiram linchá-lo. — John B disse enquanto Layla bufava e arrumava seu vestido.

— Você poderia ter dado um aviso, John B, eu estava começando a pensar que Tanny era meu herói. — Layla disse com um aceno de cabeça.

— Minhas desculpas, senhora. — John B disse ao dar a ela sua bandana: — Então, no dia em que eles estavam vindo buscá-lo, ele escreve uma carta para seu filho como despedida e, na última linha dessa carta, ele deixa uma mensagem codificada sobre onde para encontrar o ouro.

— Onde? — Kie perguntou com um sorriso.

— Colha o trigo. — John B disse com um sorriso malicioso nos lábios: — Na parcela nove, perto da água. Exceto que não há trigo.

— Noves é meu número da sorte por um motivo. — Layla disse enquanto ela e John B batiam o punho.

— Você vê, o trigo é o código para o ouro, verifique isso. — John B continuou enquanto corria para o lado de Pope: — O ouro está na parcela nove, perto da água.

— Puta merda. — Pope disse em descrença.

— Por que não pensei nisso antes? Eu literalmente deveria ser o detetive gostoso que tira impressões digitais. — Layla anunciou enquanto batia na testa com força.

— Tudo o que precisamos é de um mapa topográfico original da propriedade e encontramos o ouro! — John B disse empolgado, alimentando os quatro ao seu redor.

— Ok, então isso pode ter uma pequena chance de ser realmente verdade. — Pope disse incrédulo enquanto JJ abraçava John B com força.

— Vou ser tão rico que vou ter uma galeria de arte e pagar modelos, de todos os tamanhos, para me deixar pintá-los nus. — Layla gemeu ao cair na grama, — Meus sonhos foram realizados, talvez Deus esteja do meu lado, papai estava errado.

— Ok, então, pessoal. — Pope anunciou para fazer os quatro comemorarem muito rapidamente: — Qual é o plano?

— Boa pergunta. — John B disse intencionalmente: — Então, Sarah Cameron vem hoje à noite.

O coração de Layla parecia ter parado, engasgando no ar quando JJ se encolheu, esquecendo-se de lhe dar outro aviso.

— Espere. — Kie cortou John B rapidamente. — Sarah? Por que Sarah?

— Hum... — John B parou.

— Hum? O que diabos significa um? — exigiu Layla. Pope e JJ trocaram um olhar, o único par a saber o que estava passando pela cabeça dela agora. Layla começou a cutucar os dedos horrivelmente enquanto seu coração disparava.

— Sarah, hum, ela me colocou nos arquivos em Chapel Hill ontem. — John B falou, gaguejando um pouco ao fazê-lo. — E foi lá que recebi a carta.

— Você estava em Chapel Hill com Sarah Cameron? — Kie perguntou incrédulo. Pope ouviu o silêncio alarmante de Layla, desejando que ela pelo menos dissesse alguma coisa.

— Ele estava dando em cima dela. — JJ finalmente disse. Os olhos de Layla se fecharam enquanto ela esfregava a testa de dor, a cabeça implorando para latejar. Fazia sentido agora, com quem Sarah estava, quem ela queria mais do que Layla. Tinha sido seu melhor amigo de todas as pessoas. Deus realmente não estava do lado dela.

— Eu não estava dando em cima dela, ok? Eu estava usando ela para ter acesso. — John B disse quando uma pinha colidiu com sua cabeça: — Ai!

— Então primeiro você bate nela e depois a usa? Você é um pedaço de merda. — Layla disse incrédula, os olhos de Pope se arregalaram.

— Uau, uau, diminua um pouco. — JJ disse rapidamente enquanto colocava a mão no ombro dela, que ela empurrou rapidamente.

— Você contou a ela sobre o tesouro? — Kie perguntou alarmado.

— Eu só estava tentando entrar nos arquivos!

— Isso é um sim?

— E-eu deixei de fora detalhes importantes.

— Ei, o quê?

— Deus, John B! — Layla disse incrédula, mais por raiva e ciúme do que qualquer coisa.

— Você deixou uma maluca saber do nosso segredo? E a Pogue Life? E a empresa de camisetas, mano? — Kie perguntou incrédulo, reclamando e delirando.

— Eu só estava usando ela para obter informações. — John B tentou se redimir, levantando o braço quando outra pinha foi jogada nele.

— Por que eu não acredito em você? — Kie perguntou com um olhar estúpido.

— Eu vou te dizer por quê. — Layla disse enquanto Pope a olhava com os olhos arregalados: — Porque ele estava dando em cima dela completamente!

— Estou tentando nos tornar podres de ricos aqui! Ok, para que possamos pagar um barco, ou... Ou uh, mandar você para a escola de autópsia para estudar cadáveres ou colocar Layla em treinamento de detetive ou obter sua galeria de arte nua! Olha, vocês me conhecem! Eu pareço o tipo de pessoa que se apaixona por Sarah Cameron?

Layla revirou os olhos, mordendo a língua com força.

— Olha, você não a conhece. Eu conheço! — Kie gritou com ele sabendo: — Você não pode confiar nela.

— O irmão dela me bateu nas costas com um taco de golfe. — Pope interrompeu. JJ observou Layla olhar para o fogo em completo silêncio.

— Rafe e Sarah são seres humanos diferentes. — John B falou conscientemente enquanto Layla zombava.

— O que ela fez com você, exatamente? — JJ perguntou enquanto olhava para Kie em questionamento.

— Ela é como uma cobra cuspidora. Primeiro ela te cega, e então...

— Esta é uma analogia ruim.

— Escute-me! — Kie gritou, claramente magoada em sua voz. — O que quer que consigamos, ela vai tentar pegar.

Layla inalou. — Estou com Kie, você é um idiota, John B.

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