Decisão

Os pais de Tori voltam a trabalhar e Trina vai ao quarto de Tori para organizar as coisas. Uma folha cai no chão, escrito: para Beck.

- É serio isso?

Trina virou a folha revelando um pequeno texto.

" Esses sentimentos deveriam ser proibidos de sentir, no entanto, meu coração se recusar a ficar preso. É tão difícil esconder que eu não sinto nada por você. Achei que havia ter esquecido essa paixão, mas aquele dia que estávamos juntos meu coração esqueceu de bater na batida correta. Por que tem que ser você? Te julgo culpado por deixar meu coração ainda mais apaixonado por você."

Trina dobrou o papel e colocou em cima da mesa. Ela voltou a organizar as coisas da irmã, daqui a pouco ela teria que voltar no hospital já que os pais não poderiam ir. O telefone da sala começou a tocar e Trina saiu correndo para atender.

- Alô?

- Gostaria de falar com Tori Vega.

- Quem está falando?

- É o editor. Eu gostaria de falar sobre o livro dela.

Trina afastou telefone, tentando não chorar. Respirou fundo e disse:

- Podemos nos encontrar? Eu sou irmã dela.

Na cafeteria, Trina estava sentada de frente para o editor. Ela apenas olhava para os papéis sobre a mesa, ela ainda não havia comentado sobre o fato que Tori estava em coma e nem que sua irmãzinha havia sido baleada.

- O que houve com a senhorita Tori? - perguntou editor - Eu gostaria de conversar sobre o livro com ela.

Trina respirou fundo e disse:

- Ela está no hospital.

Trina não conseguia olhar nos olhos do editor sem não ter vontade de chorar. Talvez, pudesse parecer que ela não se importava com irmã na visão dele.

- É uma pena. - ele suspirou - Queria assinar o contrato com ela quanto antes possível.

- Você acredita que as historias dela podem fazer sucesso?

- Sim, por isso eu quero trabalhar com sua irmã. Tori Vega tem talento para escrita, são historias tocantes. - ele gesticulava com as mãos - Ela não pode perder essa chance de mostrar a historia dela para o mundo.

- Eu sei. 

Ela o olhou, ele parecia bem animado esperando a resposta sim para divulgação dos trabalhos de Tori.

- Eu acho melhor contar uma coisa antes de tudo... - Trina disse


No hospital, os pais e Trina estavam com conversando com médico. A conversa não aparentava ser algo bom pela reação da família de Tori quando Beck chegou ao local. Beck se aproximou de Trina assim que o médico saiu.

- Trina? - ela se virou para ele - O que houve?

- Disseram que há possibilidade de Tori não acordar. - Trina suspirou - Nós podemos desligar as máquinas ou não.

- Vocês vão fazer isso?

- Eu não sei. 

Beck a abraçou. 

Senhora Vega estava sentada com as mãos na boca pensando, sua expressão parecia cansada. O pai de Tori foi comprar um suco de maracujá para o esposa. Trina se afastou lentamente dos braços de Beck e se recompôs.

- Obrigada. - Trina limpou a garganta olhando para o lado - Eu preciso resolver algo. Eu já vou indo.

Trina se despediu dos pais.

Beck foi ao quarto de Tori, ele ficou a observando perto da porta. Tori apenas respirava, em outras palavras estaria vegetando. Beck se aproximou da lateral da cama e segurou a mão de Tori.

- Por que as coisas tem que ser assim?

Ele tocou a face dela com a outra mão. Admirando a beleza de Tori. Ele aproximou o rosto perto do rosto dela.

- Eu não quero que você vá embora dessa maneira, Tori. Não antes de dizer o que sinto por você.

Beck a beijou, derramando lagrimas na face de Tori.

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