Capitulo 4
Quando deu meia noite eu saí pela janela e me encontrei com Eliot em um beco perto de casa. Tinhamos que usar uns disfarces para não sermos reconhecidos. E uma roupa que era meio que um uniforme.
Minha roupa:
Minha máscara:
Eliot é loiro, é bem mais alto que eu e até que ele é bem bonitinho. Ele é sério, e não parece gostar muito de brincadeiras.
Chegamos no estacionamento e encontramos o cara que nos daria as armas, ele é um tipo de ajudante da treinadora Eva, que comprava as armas em algum lugar e depois trazia para nós.
Enquanto Eliot pegava as armas eu fui checar o lugar, para vê se estava vazio mesmo afinal como a loja era abandonada as vezes algumas pessoas entravam lá. Após checar todos os lugares volto pro estacionamento.
- Eliot, não tem ninguém, estamos seguros. Digo.
- Otimo, agora precisamos de um carro para levar isso aqui.
Ele me mostra a quantidade de armas.
- Qual é, na rua em frente tem muitos carros e acho que ninguém vai se importar se pegarmos um emprestado.
Assim que terminamos de pegar as armas vamos em direção a saída mas somos barrados quando alguém para na nossa frente de cabeça para baixo. Estava um pouco escuro até Eliot iluminar com a lanterna e só assim podemos vê que o homem aranha estava ali.
- Oi galera!. Diz o homem aranha saindo do teto para o chão.
Eliot solta as malas com as armas e vai pra cima dele. Os dois começam a lutar enquanto eu pego as malas e tento sair. O homem aranha joga Eliot com força em uma parede e o prende com uma teia imobilizando ele.
- Ei!, pega as armas e foge daqui. Diz Eliot tentando se livrar da teia.
Quando vou sair aquele maldito homem aranha joga suas teias e puxa as malas de mim.
- Ei!, o que vai fazer com tantas armas assim?. Pergunta o aranha.
Vou pra cima dele e ele desvia de todos os meus golpes.
- Você não é tão ruim assim. Diz ele me deixando ainda mais brava.
Pego uma arma que está na minha cintura e miro nele.
- Quer vê se sou ruim agora? Homem aranha?.
Ele se ajoelha e levanta as mãos em forma de redenção. No começo pensei que finalmente tinha pegado ele, até que ele puxa a arma da minha mão com uma jogada de teia.
- Bom, descobrimos que você é ruim com armas também.
Vou pra cima dele mais uma vez e quando vou dar um soco nele ele segura meu braço e o prende atrás das costas formando uma algema de teia.
- Agora que tal vocês ficarem aí enquanto a Polícia não chega?.
- Eu vou acabar com você!. Diz Eliot.
- Mas primeiro vai ter que se soltar daí. Ele responde.
- Você me paga homem aranha!. Digo.
Ouvimos a sirene da Polícia chegando.
- Bom, até mais pessoal. Diz ele saindo.
- Droga, e agora?. Pergunto para Eliot.
Os policiais chegam iluminando com uma lanterna e vão primeiro tentar tirar Eliot da parede. Eles usam uma faca para cortar toda aquela teia.
- Bom, o velho amigo homem aranha esteve aqui. Diz um dos policiais.
Quando finalmente conseguem cortar as teias, Eliot cai no chão fraco. Um policial vem em minha direção e me levanta me levando para a viatura. O outro pega Eliot que está tão fraco que não consegue andar.
- Esse aqui já era. Diz o policial jogando Eliot no chão.
- Olha!, ali tem uma mala. Diz o policial que me colocou na viatura.
Os dois vão checar as malas enquanto Eliot está desmaiado no chão. Vejo Eliot levantando devagar e piscando pra mim, ele pega uma arma da cintura e atira em direção dos policiais.
Enquanto começa a troca de tiros eu saio de trás da viatura e entro no banco do carona. Com dificuldade abro o porta luvas com os pés e procuro algo que me ajude a cortar as teias que ainda prendiam minhas mãos. Me assusto com Eliot entrando no carro enquanto tiros soam atrás de nós. Ele liga o carro e sai em alta velocidade.
- Droga, perdemos as armas. Diz Eliot bravo.
- Ainda estou com as mãos amarradas, tem uma faca aqui no porta luvas.
Eliot para o carro em uma rua deserta, pega a faca e corta as teias que prendiam meu pulso.
- A treinadora vai ficar muito brava. Diz ele.
- É, eu sei. Respondo.
O caminho foi silencioso, estavamos preocupados com a reação da treinadora. Chegamos no local em que sempre nos encontrávamos, era tipo um esconderijo.
Assim que entramos a treinadora fechou a cara ao perceber que estávamos sem nada.
- Cade minhas armas?.pergunta ela.
- Não conseguimos traze-las. Digo.
- É mesmo?, e aonde estão elas?.
- Quando fugimos dos policiais não tinha como pega-las.
- Vocês foram pegos por policiais?. Ela pergunta aumentando a voz.
- Quase. Respondeu Eliot.
- Que inferno, seus incompetentes. Eu mando vocês para buscar uma droga de arma e vocês são pegos por policiais.
- A gente tinha tudo sobe controle, até que o homem aranha apareceu e...
- O homem aranha?. Pergunta ela com olhar de ódio.
Digo que sim com a cabeça e a treinadora Eva derruba um copo de vidro que estava em cima da mesa.
- Aquele maldito homem aranha destruiu meus planos mais uma vez. Ela diz com os dentes serrados enquanto se abaixa e pega um caco de vidro.
Ela vem em nossa direção e nos manda sentar nas cadeiras que estão em nossa frente. Ela se posiciona atrás de Eliot e põe o caco de vidro no pescoço dele.
- Vocês falharam de novo na missão, e você Eliot Monroe já falhou mais de duas vezes.
Ela passava o vidro de vagar no pescoço dele e pude vê o quão assustado ele estava.
- Desculpa Sra. Eva, isso não vai se repetir. Diz Eliot tentando não demonstrar medo.
- Espero que não repita mesmo, ou terei que tomar medidas drásticas, se é que me entende. Ela diz bem perto do ouvido dele, dando um sorriso malicioso no final.
Ela vai pra frente dele e pede para ele levantar. Ele obedece.
- O que vai fazer?. Pergunta ele.
- Por enquanto só vou dar um aviso pra você, meu caro Eliot.
Eva rasga a camiseta dele e faz um corte em sua barriga com o vidro que ainda estava em sua mão. O corte não pareceu profundo mas podia vê a careta de dor que ele fazia. Depois a treinadora passou os dedos no sangue que escorria da barriga dele, e os levou até a boca saboreando o sangue de Eliot. Ela deu um sorrisinho maligno e o empurrou na cadeira. Depois veio em minha direção e disse para eu cuidar dele e quando terminar ir para minha casa, após me dizer o que fazer ela sai dali indo embora.
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