U-ltrasensual

Um momento caloroso e as decisões a respeito dos nossos sentimentos


Suguru colou os lábios nos dela, apertando a cintura e puxando o corpo em direção ao seu, não se aguentando mais de saudade da mulher. Lizie ficou desconcertada no primeiro momento pela confirmação, mas não negou logo esmorecendo nos braços dele, comprovando que Geto ainda tinha muito efeito sobre si, principalmente quando a esquerda desceu mais apertando a curvatura das polpas por cima do tecido do vestido e ela gemeu baixinho enlaçando os dedos na nuca distribuindo carinho levemente, conforme o beijo ia se intensificando ao ponto de sentirem seus corpos pedir por mais, a boca dele dominando cada ato intensamente.

"Que saudade que eu estava dessa boca." A mulher pensou, se afastando do moreno na primeira falta de ar apenas para trancar a porta do escritório e descer o zíper do vestido não perderia a oportunidade de matar a saudade que sentia do ex-marido, ela se aproximou de Geto o empurrando e forçando-o a se apoiar na mesa voltou a beijá-lo intensamente sentindo a língua do moreno explorar a boca enquanto as mãos quentes e delicadas puxaram o cinto jogando longe e abrindo o botão seguida da braguilha, subindo os dedos pelo corpo forte arranhando o peitoral e elevando finalmente a camisa se mangas longas, ao qual Suguru jogou longe.

A boca de Lizie desceu pelo pescoço marcando de batom, o rastro de seus lábios ficou pelo peitoral enquanto mordia acima do esquerdo apenas para se ajoelhar pra ele, Geto sorriu levando a esquerda até o queixo dela pressionando os lábios carnudos e invadindo o lábio com polegar que logo foi chupado e assim aproveitou para prender os cabelos os dedos exploraram as entradas do abdômen, poderia facilmente dizer que se sentia excitada por vê-lo dessa forma e quando finalmente alisou a linha da calça sentiu a pele dele levemente arrepiada, principalmente quando enfiou a esquerda por dentro da calça movendo levemente sobre a extensão, apertou forte e subiu o polegar pela glande arrastando lentamente e fazendo pressão. Lizie puxou o órgão para fora das calças e o envolveu com os lábios macios indo até a base e voltando cada vez mais dedicada, deixando os sons molhados ecoarem e vislumbrando a face de Geto, tão bonita e corado. Suguru jogou a cabeça para trás respirando fundo e apertando a mesa ao ponto das falanges ficarem brancas, como se a circulação houvesse sumido levemente, ela ainda sabia exatamente da forma como ele gostava, a boca chegou a ser pressionada com força conforme se sentiu sugado de forma intensa.

-- Droga Liz... Não faz assim... -- Sussurrou para que não escapasse o gemido conforme ela ia mais intenso, a garganta arranhando a cada nova investida firme e só parou quando sentiu o aperto nos cabelos, os arfares curtos e o quadril que passou a mexer-se junto dos lábios até se forçar completamente para dentro alcançando o ápice ali e se derramando na boca da mulher que se levantou sorrindo puxou os lenços do dispenser e limpou os lábios antes de descartar na lixeira e ele sorriu com malícia, ela nunca engolia e isso o fazia ficar mais tentado por ela. Em um movimento rápido, Suguru puxou o corpo dela arrancando o vestido e conferindo a lingerie azul, avançou no pescoço da mulher deixando selares severos, descendo as alças do sutiã com calma e então agarrou a cintura com força e a ergueu sendo sufocado pelos seios em seu rosto e só parou quando repousou o corpo de Liz na mesa ampla, a mesma ao qual se apoiou anteriormente, a esquerda dela abriu o fecho das costas enquanto ele a observava tirar a peça e arremessar longe.

-- Temos apenas quinze minutos antes de awh... -- Gemeu arrastado ao sentir a calcinha ser posta para o canto direito e os dedos pressionarem o meio sensível por conta da excitação.

-- Serei rápido apenas dessa vez. Não gosto de rapidinhas e sabe disso Liz. -- Afirmou com aquela voz autoritária, quando se tratava dela queria aproveitar ao máximo. Lizie alcançou a gaveta da lateral da mesa e pegou uma camisinha extrafina e texturizada -- Põe pra mim querida. -- Piscou, conforme continuou a pressionar a entrada com os dedos e nada a fazer, observando como ela fica cada vez mais molhada e não satisfeito voltou a masturbá-la esfregando o clitóris com força, com a camisinha completamente posta, posicionou o membro na entrada e invadiu o interior quente deslizando com dificuldade e a observando morder o lábio. -- Quer que eu vá com calma, amor?

Ironizou e ela embrenhou à esquerda nos fios da nuca dele, o observando revirar os olhos enquanto os pés se moveram para retirar os saltos.

-- Não me provoca Suguru, as crianças estão dormindo e esse escritório não tem um bom isolamento. -- Revirou os olhos conforme ele se moveu firmemente. Suguru apertou o braço dela até que soltasse a nuca e a empurrou na mesa, obrigando-a se apoiar nos cotovelos e sorriu convencido. -- Ah merda... -- Lizie sussurrou.

-- Essa boquinha suja, merece ser punida não acha? -- Se moveu com força ao ponto da mesa ranger e ela tampar a boca pelo grito que sairia, tal posição deixava o corpo da mulher extremamente disponível -- Você vai voltar pra casa mulher, porque somente naquele quarto para ninguém escutar o que eu vou fazer com você. -- Sussurrou notando a pele dela se arrepiar por completo, a sanidade estava por um fio conforme passou a estocar intensamente observando as reações do corpo de Lizie que a cada contraída estava mais próxima do orgasmo que quando viesse, ele faria durar, mas no momento se certificou de interromper todas às vezes em que ela parecia beirar ao ápice, o rosto de Lizie chegou a ficar manchado pelas lágrimas enquanto ele se forçava cada vez mais rápido.

-- Su-Suguru... -- A voz trêmula denunciava a exaustão em ter algo tão precioso negado dentro de tão pouco tempo. Geto elevou a perna direita dela, se curvando e mordendo a coxa com força, ouvindo-a arfar incontidamente até que batidas soaram à porta.

-- Senhora, seus convidados chegaram. -- Suguru sorriu ao perceber o desespero dela.

-- A-avise que vou recebê-los na sala de reuniawh... -- Se amaldiçoou pelo gemido.

-- O-ok! -- A estagiária meio envergonhada se afastou. Suguru assumiu uma aura terrível e levantou a esquerda subindo pelo meio do corpo até apertar o pescoço lentamente.

-- Shiu. Não quer que os outros te escutem não é mesmo querida? -- Roçou o nariz no pescoço dela, o corpo tão sensível que o fez rir baixo ainda se aproveitando da pele eriçada. -- E serei bem rápido agora, meu bem. -- Sem dar tempo para ela responder manteve o controle sobre a perna e pescoço da mulher indo de uma maneira tão intensa que parecia estar com raiva e em meio as lágrimas que mais pareciam um choro mudo de tão constante conforme se sentia extremamente estimulada, Geto deixou que chegasse lá, pressionando o clitóris com a mão direita o esfregando fazendo com que o orgasmo durasse mais, conforme as pernas dela se prenderam a cintura masculina rebolando unicamente para ele tendo os lábios tomado enquanto os arfares se misturavam em meio ao ápice de ambos e as consequências de transar dessa forma viriam meia hora depois com um interior completamente dolorido e o corpo mole, mesmo que se equilibrasse nos saltos após estar plenamente arrumada como se nada tivesse acontecido e Suguru apenas sorriu genuinamente satisfeito querendo muito mais dessa mulher ao qual afirmava ser sua.

Back when all my little goals seemed so important
Every pot of gold fill and full of distortion
Heaven was a place still in space not in motion
But soon

I Got You
I got everything


I Got You - Jack Johnson


[...]


Depois do momento intenso e da reunião/visita, ambos continuaram se entreolhando, sem dizer nada, Suguru queria bem mais do que apenas um momento sexual dentro do escritório e mesmo que tentasse fingir que foi apenas isso, Lizie sentia-se da mesma forma.

O não casal passou o restante da noite com as crianças chegando a adormecer no quarto.

Enquanto o sol nascia no horizonte, iluminando suavemente o quarto com seus raios dourados, Nanako foi a primeira a abrir os olhos, seu rosto se enchendo com um sorriso radiante ao ver a cena adorável à sua frente: seu pai dormindo pacificamente na cama extra, com um braço envolta de Lizie. Com cuidado para não acordar os dois, Nanako se levantou da cama, os pezinhos pequenos se apressando em tocar o chão e foi até a irmã, que estava dormindo ao seu lado, puxou-a lentamente de encontro aos adultos sorrindo pelo que viria ser um dos melhores despertar que já teve.

Enquanto isso, Lizie e Suguru despertaram lentamente, seus corações se aquecendo com a presença das meninas ao seu redor. Eles trocaram olhares carinhosos, compartilhando um momento de silenciosa compreensão que haviam encontrado um no outro, com um suspiro de contentamento, Lizie envolveu os braços ao redor das meninas, reunindo-as em um abraço afetuoso. Ela olhou para Suguru que tinha seus olhos brilhando com emoção, e ele sorriu de volta sentindo que de alguma maneira estava no lugar onde pertencia.

Mais um mês se passou e a vida de todos regressou ao normal, Lizie encerrou as curtas férias com uma ida a praia ao lado de Nanami que mais resmungava do que qualquer outra coisa, mas no fim aproveitou.

Suguru nesse curto intervalo de tempo enviou flores para ela, saíram para jantar e conversavam a respeito das crianças, mas nunca tocando nas questões do coração, entretanto conseguiram gerenciar melhor o tempo e até dar uma folga para o empresário em relação aos serviços doméstico.

Geto não queria forçá-la a tomar uma decisão, mas estava se contorcendo para tomar uma iniciativa abrupta, Lizie, por outro lado, estava divagando com o próprio coração enquanto se metia nas questões dos outros. O celular da cacheada tocou e ela deixou de lado qualquer pensamento ao atender se deparou com a voz do moreno que ultimamente dominava seus pensamentos:

-- Liz, as meninas querem passar o dia com você. Se quiser e estiver livre, é claro. -- Geto tentou ser o mais sério possível e ela sorriu.

-- É claro que eu quero, estou com saudade delas. -- A voz da mulher saiu em um sussurro adorável e ele respirou pesado. -- Se elas estiverem bem, podem vir hoje.

-- Nesse caso mandarei a babá e Li levá-las para sua casa. -- Lizie riu das palavras dele, Suguru agia de maneira desconfiada, com qualquer outra pessoa ao redor das filhas que não fosse da família.

-- Continua obrigando a senhora Li a vigiar a Ayo? -- Liz contestou.

-- O quê eu posso fazer? É o meu dever de pai... -- O celular foi mutado -- Desculpe por isso tenho uma reunião em dois minutos e espero vê-la em breve.

Lizie sorriu abertamente antes de responder.

-- Também espero vê-lo. Fique bem Suguru. -- A ligação foi encerrada e a vermelha não pode deixar de pensar que não teria problema algum em agir puramente com o coração.

À tarde, o portão da mansão de Lizie se abriu para dar passagem ao carro da escola, e de lá desceram Mimiko e Nanako, acompanhadas pela senhora Li e pela babá responsável, que depois de muita insistência da cacheada Suguru concordou em contratá-la por meio período adequadamente e isso também serviu de tester para que Lizie tivesse certeza de que o serviço daria certo, uma vez que a custódia dos serviços oferecidos pela universidade se diferiam em inúmeras opções e todas elas pagavam um valor risivelmente pequeno, exceto este que a própria deu um jeito de aumentar, uma vez que quem contrata sempre tem dinheiro ou está acima da média bruta salarial do país.

As duas irmãs seguravam suas mochilas com entusiasmo, mal conseguindo conter a empolgação ao chegarem à casa de Lizie, os olhos das meninas se iluminaram de admiração, encantadas com a beleza e a grandiosidade do lugar, mesmo que já estivesse estado ali antes. Elas correram pelo jardim bem cuidado, admirando as flores e as árvores altas, enquanto a senhora Li e a babá seguia atrás delas com um sorriso.

Ao chegarem à porta da mansão, Lizie os recebeu de braços abertos, seu rosto se iluminando com alegria ao ver as meninas. Ela se ajoelhou para ficar na altura delas e as abraçou calorosamente, sentindo o carinho inundar seu coração.

-- Olá, minhas queridas! Que bom vê-las novamente! Como foi o dia na escola? -- Lizie perguntou com ternura, enquanto as meninas compartilhavam animadamente suas aventuras e descobertas do dia. Com um sorriso radiante, ela guiou Mimiko e Nanako para dentro da casa, o som de risadas infantis ecoou pelos corredores da mansão, enchendo o ambiente com uma atmosfera de calor e felicidade. Para Lizie, não havia nada mais precioso do que passar tempo com as crianças que ela havia se apegado tanto.


[...]


Passou a ser frequente as visitas das crianças à casa de Lizie e quando dava Suguru as acompanhava, nessa tarde em questão Lizie combinou de encontrá-las um pouco mais tarde uma vez que teria assuntos a resolver com o sócio e parar falar a verdade gostava da companhia de Nanami e de o atormentar a respeito da vida amorosa e tudo piorava por que o loiro além de cair na pilha tentava mudar de assunto em vão.

-- Nanami, pelo amor de Deus, pede logo ela em namoro! Vai dizer que o problema é o fato dela ser estrangeira e pobre? Ou por não ser branca? -- Lizie discutia com o homem a sua frente.

-- Desde quando você começou a pensar tanta merda ao meu respeito hein? -- Nanami se sentiu ofendido e ela sorriu, pois, sabia que ele não ficaria quieto. -- Escuta aqui, pra me importar com riquezas eu deveria ter nascido no berço de ouro, sobre os outros tópicos nem vou comentar se não pedirei demissão e não olharei mais na sua cara Lizie!

-- Está sensível hoje Nanami. -- Ele revirou os olhos.

-- E você está falando muita merda meu bem. -- Tirou finalmente os óculos a encarando. -- Sabe por que eu não pedi. A mulher vai me dar um não.

Se recostou na cadeira se sentindo derrotado, tinha um lance extremamente mal resolvido e quase platônico por uma moça que julgava impossível.

-- Mais um motivo para tentar, se não darei um jeito de transferi-la para África do Sul só para ficar perto de você!

Ele se espantou, sabia que Lizie era capaz de tudo e que nunca, NUNCA dava ponto sem nó a respeito dos amigos.

-- Lizie o que uma copeira/barista/cozinheira faria na África? Ela já trabalha na área externa da empresa, não invente.

-- Não Sei... Mas com a promoção correta ela deixaria de ser uma simples barista amor.

-- Olha Lizie francamente! -- Apertou os olhos com as pontas dos dedos.

-- Ah, Nami para de gracinha e me deixa bancar a sua cupido!

-- Ah, claro, você é excelente nisso! Mas quando se trata de você quer ficar sozinha.

Ela respirou fundo encostando na cadeira:

-- Sabe muito bem que não há homens pra mim, eles sempre querem mulheres independentes, mas nunca que ganhem mais, mulheres que precisem dele para absolutamente tudo, menos quando se trata de sentimentos e ser realmente um parceiro. Homens em sua grande maioria só querem uma boneca bonita com a qual a única responsabilidade seja pagar e receber e estou calejada disso, sempre há julgamentos seja pela minha capacidade, pelo meu intelecto, fluência ou pela minha cor. Sinceramente não quero me relacionar com mais ninguém, mas ainda posso ajudar meus amigos. -- Sorriu genuinamente e qualquer um poderia acreditar nisso, pois, não deixa de ser verdade, entretanto, o que pesava em dobro no caso da mulher é o fato de ser completamente apaixonada por Suguru Geto e tudo tendia a piorar após aquele momento no escritório.

-- Sinceramente, Liz volta logo com o Geto. -- Nanami revirou os olhos

-- Não é você quem diz que passado é passado, que não se vive dele? Que eu deveria esquecer o Suguru?

-- É, mas se em oito anos nada mudou, não vai ser agora que você foi "babá" das filhas dele que mudará. Fora que só o Suguru para aturar você, é chata, mandona e faz tudo do jeito que quer, mas também é doce, gentil e bondosa. Um agridoce perfeito. -- Implicou.

-- Obrigada pela parte que me toca Kento, você é um amor. -- Piscou -- Agora o que você acha da gente sair hein? -- ela arqueou as sobrancelhas sugestivamente.

-- Não. Eu sei qual é a sua Liz e não vou cair nessa. -- Se levantou encarando o relógio no pulso. -- Bom, eu vou indo, suas filhas devem chegar a qualquer momento. -- Nanami observou a cacheada ruborizar, conhecia Lizie a tantos anos que havia se acostumado com a presença imponente da mulher.

-- Elas só chegam daqui a uma hora, podemos ver a sua amada e...

-- Não, você é terrível demais para isso -- se levantou fechando o paletó e seguiu até a porta, apenas para virar e a encará-la ainda com os óculos em mãos: -- Você não negou Takahashi. -- Sorriu de lado, deixando a mulher com pensamentos indevidos. Lizie realmente não cogitou a hipótese de negar, as meninas estavam conquistando um espaço tremendo em sua vida e em breve se veria arrasada ao ter que se afastar.


[...]


Suguru já não conseguia se manter distante, ele começou a imaginar como seria a vida á dois novamente, somando a todos os momentos que passou ao lado dela desde que as meninas adoeceram e para piorar estava se sentindo um stalker quando acompanhava as filhas até a casa da mulher ou nas saídas das meninas simplesmente para satisfazer essa pequena vontade dentro de si, mesmo que dissesse que era apenas para deixar as filhas felizes.


Sabia que se enganar dessa forma chegava a ser ridículo e deixando a racionalidade de lado, resolveu expor os sentimentos pela cacheada sem se importar se seria recusado, pois, é melhor ter uma conversa definitiva e até mesmo ser rejeitado do que que agir feito um covarde.

Ao perceber o quanto Lizie era importante para ele e o quanto desejava ter uma chance de reconstruir seu relacionamento, Suguru sentiu a necessidade de agir. Decidindo convidá-la para um encontro. E a ideia surgiu na mente do moreno durante a conversa de tempos atrás que teve com Gojo somado a situação que se encontrou com a cacheada no escritório. Não tinha mais nada que o prendesse longe dela há não ser que a própria não quisesse e agora a encarando teve a certeza de que tomou a melhor das decisões, pois nessa tarde tranquila e ensolarada, ambos decidiram por todas as cartas na mesa.

Escolheram um belo café ao ar livre, cercado por árvores frondosas e flores coloridas, criando um cenário sereno e acolhedor para seu encontro. Ao se sentarem em uma mesa, o ar estava carregado de expectativa e nervosismo, mas também de determinação e esperança. Suguru olhou nos olhos de Lizie com sinceridade, pronto para abrir seu coração e expressar seus verdadeiros sentimentos.

-- Lizie, precisamos conversar e sem rodeios, quero que me escute -- começou Suguru, sua voz suave grave, deixando-a levemente impactada.

Lizie ouviu atentamente, seus olhos refletindo uma mistura de surpresa e curiosidade. Ela esperou em silêncio enquanto Suguru continuava a falar, revelando seus pensamentos mais íntimos e sinceros.

-- Eu sei que cometi erros no passado, que não fui o marido que você merecia, sempre pondo nosso relacionamento em segundo plano ao ponto de você achar que seria melhor terminar comigo do que resolver em uma conversa -- continuou Suguru, sua expressão séria e determinada. -- Mas agora, olhando para trás, percebo o quanto você sempre foi importante para mim. Você é a única pessoa que sempre esteve presente em meus pensamentos, em meu coração e se estiver disposta eu quero tentar novamente. Ao melhor recomeçar.

Lizie sentiu seu coração acelerar diante das palavras de Suguru, uma mistura de emoções inundando sua mente, ele já havia deixado tudo claro antes e vê-lo enfatizar mais uma vez não tinha por que fugir. Ela olhou nos olhos dele, vendo a honestidade e a vulnerabilidade que ele nunca quis deixar transparecer, e soube que era hora de deixar de lado seus receios e dúvidas.

Com um suspiro, Lizie tomou uma decisão. Ela estendeu a mão na direção de Suguru, seu gesto silencioso transmitindo sua aceitação e seu desejo de seguir em frente juntos.

-- Também nunca te esqueci Suguru, por mais que tenha sido doloroso seguir em frente, em minha mente tudo me trazia de volta pra você -- confessou, sua voz suave e calma. -- Eu sempre tive certeza. E agora, mais do que nunca, eu quero dar uma chance a nós dois.

O sorriso que se formou nos lábios de Suguru foi a resposta que Lizie precisava. Com um gesto gentil, ele se aproximou, seus lábios encontrando os dela em um beijo doce e apaixonado.

E ali, sob o céu azul e o sol brilhante, Suguru e Lizie se renderam ao sentimento, deixando para trás todas as dúvidas e incertezas do passado para abraçar um futuro juntos, cheio de possibilidades infinitas.


[...]


No jardim do meu coração, refloresceu o amor,
Entre risos e lágrimas, cresceu com fervor.
Como um rio que flui em seu doce murmurar,
Nosso amor é eterno, nunca irá se esgotar.
Nas páginas da vida, traçamos nosso destino,
Entrelaçados pela fé, num laço divino.
Tentando quantas vezes forem necessários pelos infinitos caminhos,
Como estrelas, brilhamos em opostos,
Nossa história de amor, um sonho desencantado.
Com cada batida, nosso coração dança,
Em harmonia perfeita, uma bela aliança.
Como a brisa suave que acaricia a flor,
Nossos sentimentos são intensos, cheio do eterno esplendor.
Que nossos dias sejam repletos de alegria,
E juntos enfrentemos qualquer ventania.
Pois no labirinto da vida, juntos encontramos,
A verdadeira felicidade, que para sempre celebramos.


Em uma noite tranquila, à beira da piscina iluminada pelas estrelas, Suguru surpreende Lizie com um jantar romântico à luz de velas. Ele a convida para dançar sob o céu estrelado, e enquanto eles giram suavemente pela varanda, ele relembra de seus sentimentos, amor por ela e o quanto sentiu sua falta todos esses anos.

Lizie, emocionada, também relembra seus por ele e o quanto sonhou com esse momento. Ambos passam a observam o próprio crescimento pessoal e se rendem a expectativa de reacender o romance e o começo, desta vez com uma base mais forte e madura.

Com o apoio e a aprovação das gêmeas, que sempre sentiram falta de ter uma família completa, Lizie e Suguru renovam seus votos de amor e compromisso um com o outro.

Um abraço firme e desprendido de segundas intenções onde o alívio percorria por cada centelha de seus corpos, sabendo que finalmente encontraram o caminho de volta um para o outro.

As crianças eram só felicidade, ao longo de cada dia e mês que passou, tento tudo o que sempre sonharam, provando mais uma vez a sabedoria dos pequenos onde as maiores riquezas estavam longes de prevalecer em bens materiais.

Em um belo dia de primavera, Suguru e Lizie decidiram fazer um passeio pelo parque com Mimiko e Nanako. Enquanto caminhavam pelos jardins floridos e admiravam a beleza da natureza, Suguru sentiu seu coração transbordar.

Chegando a um cenário pitoresco, onde o sol dourado brilhava suavemente sobre eles, Suguru decidiu que era o momento perfeito para expressar seus sentimentos mais uma vez. Ele olhou nos olhos de Lizie, seu coração batendo forte de emoção, e segurou sua mão com ternura.

-- Lizie eu sei que já tivemos nossas lutas e desafios, mas eu não posso mais imaginar minha vida sem você. -- Começou ele, sua voz calma e firme, ela o observou, seus olhos expressando os sentimentos mais puros, enquanto Mimiko e Nanako observavam atentamente, suas expressões cheias de expectativa. -- Você aceitaria se casar comigo mais uma vez, e juntos construirmos um futuro cheio de amor e felicidade. -- Com um sorriso amoroso, Suguru se ajoelhou diante de Lizie, tirando uma pequena caixa do bolso de seu casaco. Ele abriu a caixa, revelando um belo anel de diamantes, brilhando sob a luz do sol.

Ela se perdeu olhando para ele e as crianças depois o anel tão belo, foi impossível não comparar com a primeira vez, onde eram jovens e cheios de sonhos. Sonhos estes que agora estavam se concretizando.

-- Lizie? -- Suguru chamou preocupado e ela sorriu sem perceber o rosto molhado. As lágrimas de felicidade brilharam nos olhos enquanto ela olhava para o homem que amava

-- Suguru -- disse Lizie suavemente -- Eu não poderia imaginar minha vida sem você e as meninas ao meu lado.

As meninas soltaram gritinhos de alegria e emoção. Com um sorriso radiante, Lizie estendeu a mão para Suguru, aceitando sua proposta com todo o seu coração.

E ali, no meio da beleza da natureza e cercados pelo amor da família, Suguru e Lizie selaram seu compromisso com um abraço caloroso e um beijo apaixonado. Eles sabem que têm muito a superar e construir juntos, que o passado sempre estará presente assim como suas partes individuais, mas com amor e determinação, estão prontos para enfrentar qualquer obstáculo e criar um futuro brilhante e emocionante juntos.


Fim

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Deixarei lista de fics de JJK que publiquei abaixo, aproveitem para
me seguir e ficar por dentro de todas as fics.

Nanami sendo mencionado, provável spin-off dele  sendo escrito...

Até a próxima, um pequeno spoiler: o próximo livro terá uma
criança introspectiva com um pai vergonhoso... Ou um certo
depressivo viciado em cafés...

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