127 | Nash Grier

Eu e Saphira havíamos marcado de nos encontrarmos. Iria ser numa pequena praça à uns trezentos metros da casa dela, seria um dos melhores dias.

Carregava em minhas mãos um pequeno buquê de flores com tulipas vermelhas, sempre foram as preferidas dela e por isso trazia comigo, para deixá-la feliz.

Andava de forma lenta pensando no que fazer em uma tarde toda com ela, coisas divertidas e que pudéssemos lembrar para sempre.

Teria que ser um dia mais épico do que o dia em que pedi ela em namoro, não que tenha sido épico, mas eu adorava aquele dia.

Sorri ao lembrar do jeito que ela me abraçou e me beijou depois de tudo que havia feito, eu havia demorado um tempo para planejar tudo com meus amigos e com certeza, foi o melhor dia.

Entrei na pequena praça e olhei em volta, procurando a pequena garota que deveria estar sentada perto do pequeno carrinho de cachorro quente. Suspirei e continuei procurando, porém não acreditei no que vi.

Ela estava beijando outro bem onde nos marcamos de nos encontrar, eu não acredito que ela havia feito isso comigo. Ela havia me enganado totalmente e eu era o maior trouxa do mundo.

Larguei o que tinha nas mãos e me aproximei deles, puxando pelo colarinho o garoto com quem ela estava aos beijos e lhe soquei no rosto.

Arthur caiu o chão sem exitar e logo ficou de pé novamente.

— Nash, não é o que você está pensando. — Disse a garota e vi seus olhos se encherem de lágrimas, eu nao iria cair nessa.

— NÃO É, DALLAS? — Gritei o mais alto que pode, queria descontar minha raiva em algo e de preferência na cara daquele garoto. — EU PENSEI QUE VOCÊ ERA DIFERENTE.

— Amor, e-eu... Por favor. — Ela tentou se aproximar de mim, mas me afastei.

— Nao encosta em mim. — Murmurei me afastando cada vez mais, minha visão ficou embaçada por conta do choro e senti meu coração quebrando.

— O que foi, Nash?— Zombou o garoto loiro e meu sangue ferveu. — Não aceita perder?

Não aguentei, dei outro soco no rosto dele e o joguei no chão. Fiquei por cima dele enquanto batia o mais forte que podia em seu rosto. Minha mão começou a doer, mas não parei.

Eu me sentia horrível, ela era a pessoa que eu mais amava no mundo e ver ela me traindo foi algo que doeu muito.

— NASH PARA, PELO AMOR DE DEUS. — Ouvi alguém gritar atrás de mim e logo senti braços ao redor de mim que me puxaram para longe do garoto.

Eu tentei me soltar, eu queria acabar com ele ali mesmo, mas nao consegui.

— Por favor, se acalma Nash. — Escutei a voz de meu melhor amigo em meus ouvidos e tentei me acalmar.

— Me solta. — Rosnei e quando ele me soltou eu encarei a garota dos olhos claros, meus olhos estavam molhados pelo choro igual os dela, sentia o líquido quente em minha bochecha e o nó na garganta, a dor do peito. — Acabou tudo, Dallas.

E assim eu saí dali, não aguentava encarar aquela garota novamente. Aquilo foi horrível, foi algo que eu realmente não esperava dela. Eu senti como se cada vez que respirava uma faca era enfiada em meu peito, minha respiração estava falhada.

Entrei em meu carro, que estava um tanto longe da praça e parti, sem rumo, pelas ruas de Los Angeles.

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(01/05)

Ps.: Não me matem

Tory💖

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