Cap. 017

* Algumas partes desse capítulo podem conter conteúdo sexual, se não gostar de tal, apenas pule as partes em que o assunto é abordado.*
Boa leitura a todos!

Se eu tentar pronunciar qualquer palavra que seja em português nos próximos 5 segundos eu juro que fico fluente.

Ao menos nas frases e palavras que Clara me ensinou.

Estamos na minha casa enquanto ela me ensina algumas coisas em sua língua natural para que eu possa falar algo que seus pais entendam. E claro, hoje a minha quase namorada decidiu que seria o dia perfeito para assumirmos tudo para a família dela. Estou quase desmaiando de nervoso.

— Pepi, fica calmo. — Seus braços envolveram meu corpo por trás.

— Eu tô calmo, mas se eles realmente não quiserem que a gente fique junto por conta do meu trabalho? — Clara passou por baixo do meu braço que estava levantado e segurou meu queixo.

— Eles vão gostar de você. Pedro, você é a melhor pessoa que eu já conheci! — Seu olhar transmitia completa serenidade — Eles podem ficar receosos, mas irão te amar também. — Concordei minimamente enquanto olhava fixamente para os seus olhos. — Vamos lá? Posso ligar agora?

— Tudo bem, vou esperar fora da tela pra eles não se assustarem.

— Ok, quando for a hora eu te chamo. Ah, e o meu tio também vai estar na chamada, talvez ele não queira falar nada, desde o acidente ele ficou muitos meses sem dizer uma única palavra. Só depois dos tratamentos com o psicólogo que ele conseguiu superar o trauma.

— Não se preocupe corazón, só de poder conhecer ele já me deixa muito feliz.

A morena sorriu e sentou no sofá enquanto iniciava a chamada de vídeo.

Oi Clara, você sabe que aqui ainda é muito cedo, né? — A brasileira revirou os olhos.

— Para com isso Henrique, eu avisei que ligaria. Nossos pais estão aí? — Henrique, o irmão dela.

Já vou chamar eles, espera um pouco.

— O tio Marcelo está aí? Quero dar uma notícia importante a vocês. — Eu me concentrava em não esquecer a maneira certa de pronunciar cada palavra, iria falar em português com a família dela e quero muito que eles me aceitem.

Tudo bem Clara, já estamos todos aqui. O que tem de tão importante para nos falar? — A brasileira sorriu animada e me chamou com a mão. Respirei fundo e apareci ao seu lado, me sentando no sofá.

Observei na tela do notebook, a mãe, o pai, um garoto que aparenta ter uns 18 ou 20 anos e um homem mais sério, acredito que seja o tio dela.
Todos tinham seus olhares curiosos sobre mim.

— Mãe, pai, tio Marcelo e Henrique, esse aqui é o Pedro. — Acenei para eles que pareciam ter sido hipnotizados. — Tudo bem gente? Vocês não vão dizer nada?

Puta que pariu, minha irmã namora um jogador do Barcelona! — O irmão dela gritou e sua mãe lhe deu um tapa me fazendo sorrir.

— Olá, é um prazer conhecer "tudo" vocês. — Clara sorriu e deixou um beijo em minha bochecha, acho que falei tudo certo.

Você está namorando, minha filha? — Seu pai questionou.

— Ainda não, Pedri e eu estamos nos conhecendo, tudo no nosso tempo. Se puderem falar algo para ele, ficaria grata.

— É um prazer conhecer você Pedro, tenho certeza que se minha sobrinha te escolheu é porque é um rapaz muito dedicado. — O tio dela falou em espanhol e me deixou surpreso. Quer dizer, ela parecia mais surpresa do que eu.

— Sua sobrinha é uma mulher extraordinária, sou um homem de muita sorte por ter encontrado ela. — Ele sorriu e concordou.

— Tio, como o senhor está? Se sente melhor?

Dentro do possível, nada como um dia após o outro. Estou com saudades de você, Clarinha.

— Também estou com saudades do senhor tio, mas logo estaremos todos juntos. Ah, o Pedro tem uma coisa para dizer a vocês. — Clara cutucou meu braço e me fez sorrir nervoso.

— Eu e a Clara gostaríamos que vocês passassem o Natal com minha família. — Meu sotaque podia ser percebido a quilômetros, e sinceramente pela cara que os pais dela fizeram eu devo ter me saído péssimo. — Quise decir con nós, eu e mi família e a Clara. — O tamanho do sorriso da Clara é inexplicável. O biquinho fofo que ela está fazendo enquanto eu me enrolava tentando pronunciar as palavras me deixa com vergonha.

Querida, vocês nem são oficialmente um casal e ao meu ver já tiveram muito mais intimidade do que deveriam. — A morena revirou os olhos e pegou minha mão entrelaçando nossos dedos.

— Mãe e pai, eu liguei para vocês com o intuito de deixá-los cientes que eu estou com o Pedri. Nós dois gostaríamos muito que vocês pudessem aprovar nosso relacionamento ao invés de julgarem ou colocarem mil defeitos. Nossa vida particular diz respeito apenas a nós dois. Entendam por favor que ele não é o Vitor e que eu nunca mais iria me permitir estar do lado de um homem que me fizesse algum mal. — Não entendi muita coisa que foi dita, mas pelo tom de voz que ela usou e a maneira que seus dedos apertaram os meus, me fez entender que ela estava enfrentando os pais.

Só queremos o seu bem. Não aguentaria ver você passar por tudo aquilo outra vez. — O pai dela comentou.

— Eu sei pai, sei que vocês têm medo, acreditem, eu também tenho. Mas Pepi e eu nos amamos e eu sei que ele nunca faria nada do que o Vitor fez. Podem por favor confiar na minha escolha?

Clarinha, ele te faz feliz? — A voz de seu tio ecoou e um silêncio se instaurou.

— Mucho. Pedri me hace cada día más feliz. — Sorri ao ouvir a resposta que ela deu. Todos entenderam o que ela disse e isso me deixou totalmente feliz.

Então não existe problema, se vocês estão bem e se sentem felizes estando juntos, é isso que importa.

Nós confiamos em você, Clara, se você escolheu estar com ele, vamos aceitar. Vocês têm nossa aprovação. — Ela sorriu radiante e me olhou com os olhos brilhando. — Ah, e diga a ele que será um prazer passarmos o natal juntos.

— Obrigada, vocês não tem noção do quanto a gente fica feliz em saber que temos a aprovação de vocês. É muito importante para mim, para nós dois.

Te amamos minha filha, só queremos o seu bem.

— Eu sei, muito obrigada por respeitarem minha decisão.

Mana, me diz que eu posso esfregar na cara das nossas tias chatas e daquelas primas idiotas que você é namorada do Pedri? — A morena arregalou os olhos e negou.

— Nem pensar Henrique! Nosso relacionamento é algo sigiloso, se a mídia descobrir qualquer coisa tudo vai virar um escândalo.

Pior do que foi semana passada? — Ela concordou. — Tudo bem, juro que não vou abrir a boca até você deixar.

— Obrigada.

Meu bem, vamos precisar desligar. Daqui a pouco o seu tio irá para a primeira consulta com o novo fisioterapeuta e o cirurgião.

— Tio, quero que me conte tudo quando voltar, ouviu? Estou ansiosa para saber o que o médico vai dizer.

Eu ligo, não se preocupe com nada, minha linda. Agora aproveite o momento com ele. — O sorriso genuíno dele ao observá-la próxima a mim me transmitia algo bom. Algo que não consigo explicar.

— Te amo, amo todos vocês. Até outro momento. — Eles se despediram e ela desligou a chamada, fechando o notebook em seguida.

— Então, como eu me saí falando português? — Ela virou em minha direção e se jogou em meus braços me abraçando.

— Foi perfeito! Seu sotaque ficou tão fofo corazón, quase morri de amores! — Seu sorriso enorme fazia as suas covinhas aparecerem e genuinamente eu acabei sorrindo também.

— Eu me enrolei todo com a pronúncia, eles entenderam alguma coisa?

— Claro que entenderam! Aliás, meus pais disseram que aceitam o convite para passarmos o Natal juntos. E eles também concordaram com o nosso relacionamento. — Sorri ao ouvir suas palavras e apertei seu corpo contra mim. Não podia ouvir algo melhor.

— Aliás, não sabia que seu tio falava espanhol. — Um sorriso bobo apareceu em seus lábios.

— Ele é fluente. Muita coisa que eu aprendi foi graças a ele. — Disse enquanto brincava com os meus dedos. — Desde o acidente dele ele não tinha falado nada em outra língua. Minha mãe disse que ele só conversa quando eu ligo para ele, já com os familiares é apenas o necessário. Mas eu já conversei sobre isso com ele e ele melhorou um pouco em relação a isso.

— Imagino que tenha sido bem difícil para ele passar por tudo isso, e ainda mais ficando longe de você, corazón. — Ela concordou e ergueu o olhar novamente.

— Mas a partir de agora as coisas vão mudar. Agora que consegui um aumento vou conseguir pagar o tratamento dele e isso já o deixou muito feliz. — Sorri ao ver seus olhos brilhando enquanto me contava sua conquista.

— O que acha de comemorarmos tudo isso? Aliás, você foi promovida e nós não comemoramos da maneira certa, concorda comigo? — Segurei em sua cintura e a morena levantou apenas para se sentar em meu colo.

— O que você pensou? — Suas mãos ao redor do meu pescoço me deixam completamente arrepiado, adoro seu toque contra minha pele.

— Vai depender de você. — Me observou um pouco confusa. — Podemos ir em um restaurante comer algo ou...

— Ou o que Pepi? — Apertei sua coxa e aproximei meu rosto de seu ouvido.

— Ou podemos fazer algo especial aqui em casa. O que me diz?

— Você está se oferecendo para ser meu cozinheiro particular por um dia?

— Acho que sim. — Ela sorriu radiante e deixou um selinho demorado em meus lábios.

— É claro que eu prefiro ficar aqui, adoro cozinhar e ainda mais tendo sua companhia. Vai ser perfeito! — Sorri com sua empolgação e acariciei sua coxa desnuda já que a saia que ela vestia mal chegava até a metade das mesmas.

— Então vamos cozinhar mi corazón!

Clara se contorcia sobre o balcão da cozinha com a respiração totalmente ofegante.

Minhas mãos apoiadas sobre o mármore gelado enquanto tinha meu olhar fixo nela apenas me deixavam mais certo de que eu sou um desastre cozinhando.

As risadas da morena amenizavam um pouco o fato de eu ter colocado molho de pimenta no macarrão ao invés do outro molho que iríamos usar e agora só o cheiro desse troço faz minha garganta arder.

— Deveríamos ter ido para algum restaurante. — Comentei e ela enxugou o canto dos olhos controlando a respiração.

— Nem pensar, acho que nunca ri tanto em minha vida. — Revirei os olhos e ela bebeu um pouco de água. — Pedri, como você não percebeu a diferença de molho de pimenta para molho rosé?

— Ué, não são da mesma cor? — Ela riu outra vez enquanto negava.

— Molho de tomate que parece com o de pimenta. Molho rosé é num tom meio salmão. — Ok, eu realmente sou um péssimo cozinheiro.

— Já sabemos que eu nunca posso ficar responsável pelo almoço. — Ela concordou enquanto jogava o macarrão em uma sacola. — E agora? Vamos ficar sem almoço?

— Bem, podemos fazer outra coisa. — Falou enquanto olhava para os ingredientes. — Ou pedimos um lanche qualquer e depois acabamos com aquele pote de sorvete que está na sua geladeira. O que me diz?

— Eu gosto muito da segunda opção. — Ela ri e enxuga as mãos em um pano de prato antes de pegar o celular.

— Então o que vai ser?

— Eu quero hambúrguer com fritas.

— Ótima escolha mi amor. — Enquanto ela faz os pedidos eu pego algumas embalagens e as jogo no lixo.

A cozinha está uma completa bagunça. Nós iríamos fazer uma massa, vulgo macarrão do mercado com molho rosé e frutos do mar para o almoço. Porém um simples macarrão deu errado, quem dirá se tivéssemos tentado preparar os frutos do mar.

No intervalo de espera do nosso pedido, fomos organizando a cozinha. Não é que eu seja um desastre total na cozinha, mas a receita que tínhamos combinado não era tão simples assim.

— Sabe o que isso tudo me lembra? — Chamei a atenção dela que estava concentrada em lavar a louça que sujamos.

— Deveria lembrar algo? — Indagou um pouco confusa.

— Não esse momento específico, mas os hambúrgueres. — Ela olhou para as embalagens dos lanches sobre a mesa e ergueu uma das sobrancelhas. — O nosso primeiro encontro, no carro, logo depois do jogo contra o United.

Seu rosto pareceu se iluminar conforme ia se lembrando daquele dia, quando quase demos o nosso primeiro beijo.

Suas bochechas ganharam um tom rosado e ela mordeu o lábio inferior.

— Vamos relembrar o início no fim das contas. Preciso de um milkshake e um Mini Cooper para reproduzir a belíssima cena de te deixar encharcado de sorvete. — Um sorriso travesso apareceu em seus lábios enquanto eu negava.

Depois daquele dia, tenho certeza que passei a odiar copos de milkshake dentro de carros.

— Teríamos que comprar um Mini Cooper e pedir outro milkshake, não acho que daria certo. — Clara riu e jogou o pano que estava em seu ombro contra mim.

Pegamos as sacolas e nos encaminhamos até a sala.

Sentei sobre o tapete e ela fez o mesmo.

Bom, nosso almoço de comemoração não saiu exatamente da maneira que deveria, mas apenas o fato de ter ela ao meu lado já é o suficiente.

As mãos de Clara percorriam minhas costas ao mesmo tempo que sentia suas unhas amêndoas deslizarem contra minha pele. A garota estava posicionada perfeitamente sobre o meu colo enquanto nos beijávamos ardentemente. Minhas mãos não ousariam sair do contato de suas curvas por um momento sequer, e a maneira que ela movimenta seu quadril, roçando sua boceta ainda coberta contra meu pau, me fazia chegar ao máximo do meu limite.

Deslizei minhas mãos até sua bunda e lentamente as coloquei por dentro de sua saia, tocando sua pele quente. Seus rebolados se intensificaram conforme minhas palmas apalparam sua bunda, um pequeno suspiro escapando entre nosso beijo.

Clara segurou a barra da minha camisa e a puxou, deixando meu abdômen descoberto e totalmente livre para ela fazer o que quisesse. Segurei sua nuca colando nossos lábios outra vez e a garota mordeu a parte inferior de minha boca. Tirei minha mão de sua bunda e segurei a parte de baixo de sua blusa, o tecido fino deslizou pelos seus braços para logo me dar a belíssima visão de seus seios médios. Mordi meus próprios lábios e observei cada detalhe dela enquanto explorava sua pele desnuda com minhas mãos. Finalmente alcancei seus peitos e os apalpei, ambos se encaixando perfeitamente em minhas mãos.

Os gemidos soltos por sua boca contra a minha, me deixando atordoado. A essa altura, sua saia já havia subido completamente e sua bunda estava totalmente à mostra, a pressão que sua intimidade, ainda coberta pela calcinha, fazia contra minha ereção, quase me levava ao delírio completo.

Iniciei uma trilha de beijos de sua boca até finalmente alcançar um de seus mamilos. Minha língua lambeu vagarosamente seu pequeno bico que logo se enrijeceu, seus lindos olhos castanhos me fitaram com luxúria e era impossível que ela negasse todo o desejo que estava sentindo nesse momento. Mordisquei aquela área sensível ouvindo alguns gemidos escaparem de sua boca.

Clara voltou a rebolar com mais intensidade em meu colo e eu joguei a cabeça para trás, apoiando meu pescoço sobre a parte alta do sofá. Coloquei minhas mãos sobre suas coxas e as apertei, fazendo com que ela parasse os seus movimentos.

— O que foi? Fiz algo errado? — Sua voz inocente me fez pulsar ainda mais.

Porra, ela vai me deixar louco.

— Não amor, você não fez nada errado. Mas se continuar assim meu autocontrole vai pra casa do caralho daqui a pouco. — Um sorriso travesso surgiu em seus lábios e ela desviou o olhar como uma criança que aprontou e não quer levar a culpa.

Passei minhas mãos por suas coxas e ergui seu corpo contra o meu. Pelo susto, Clara agarrou meu pescoço com força e entrelaçou as pernas em meu quadril.

Com uma das mãos, desci meu short e voltei a sentar com ela por cima de mim. A única coisa que me impedia de jogá-la sobre o tapete e fode-la nesse momento é que ainda preciso manter meu autocontrole e pensar que em menos de 2 dias teremos um jogo importante.

Seus peitos colados contra o meu abdômen conforme ela se inclinava até o meu pescoço, onde me levava a loucura com seus beijos e mordidas é uma cena deliciosa para os meus olhos.

— Que se dane seu autocontrole. — Sua voz doce sussurrou em meu ouvido me deixando arrepiado. — Faça o que você quer fazer logo. — Fechei os olhos e apertei sua bunda com força, quase delirando de tanto tesão.

A mão dela deslizou pela lateral do meu corpo e encontrou minha ereção, bem abaixo de sua boceta molhada. Senti um aperto forte em meu pau e gemi baixo.

Perdendo totalmente o meu autocontrole, inverti as nossas posições e a joguei contra o sofá, me levantando logo em seguida.

— O que... — Coloquei minha mão em seus lábios e interrompi sua fala.

— Não saia daqui, mi amor. — Deixei um beijo em sua boca e dei a volta pelo local onde estávamos. Adentrei meu quarto e fui direto para a gaveta onde deixo os preservativos. Peguei alguns pacotes e desci novamente, a morena, antes deitada, agora estava de pé e totalmente nua.

Seus cabelos longos e ondulados chegando quase em sua bunda lhe davam um ar ainda mais sexy. Ela é a melhor visão que eu poderia desejar ver em toda minha vida, pois nada que eu possa vir a ver será suficientemente mais belo do que cada detalhe dela.

Enquanto me aproximava, fui me livrando de minha boxer durante o pequeno caminho até finalmente chegar até ela. Acariciei seus ombros e deixei alguns beijos naquela área, sua cabeça pendeu levemente para trás se apoiando em meu ombro.

Cada vez que observava seu corpo me sentia ainda mais atraído por ela. Cada vez mais apaixonado por cada curva e detalhe seu.

Sentei no sofá e com a ajuda dos meus dentes rasguei a embalagem da camisinha, logo a vestindo no meu pau. Clara me olhou com um olhar de felina e suas mãos apertaram seus próprios seios. A brasileira subiu no meu colo outra vez e roçou sua boceta encharcada contra minha ereção devidamente protegida.

Uma corrente elétrica percorreu meu corpo enquanto tombava a cabeça para trás. Minhas mãos segurando firmemente em sua cintura já deixavam a marca dos meus dedos em sua pele.

A mulher sobre o meu corpo ergueu seu quadril e sua mão deslizou ao encontro do meu pau. Ela encaixou minha glande em sua entrada e olhou em meus olhos antes de fazer o que nós dois ansiamos naquele momento.

Clara desceu devagar e aos poucos foi totalmente preenchida por meu pau. Seus olhos revirando devagar enquanto fazia tal cena profana diante de meus olhos me arrancaram alguns gemidos. Suas mãos percorreram seu próprio corpo e aos poucos ela começou a se movimentar.

Sua boceta apertada parecia me esmagar internamente toda vez que ela quicava. Segurei em sua bunda apertando e deixando pequenos tapas naquela região e como resposta ela sentava cada vez mais forte em cima de mim.

Seus movimentos sobre mim me tiravam de total órbita, os gemidos involuntários que saiam de minha boca pareciam deixá-la ainda mais ardente em executar seus movimentos. Clara rebolava enquanto suas unhas estavam cravadas em meus ombros e os gemidos de prazer que saíam entre seus lábios soavam como música para mim.

Ela se inclinou sobre meu corpo e agarrou meu pescoço, colando seus seios molhados pelo suor de nossos corpos com o meu peito. Posicionei minhas mãos em sua cintura moldada e a incentivei a ir cada vez mais forte.

Suas paredes internas pareciam mais apertadas a cada movimento de sobe e desce que ela fazia. Apenas o barulho de sua bunda se chocando contra o minhas coxas e seus gemidos nada discretos preenchiam toda a sala.

Minhas costas ardiam por terem sido arranhadas por ela, e de relance já pude ver seu pescoço e seios cheios de chupões, ambos marcados pelo sexo que fazemos nesse momento. Se eu pensei que não poderia me surpreender mais com ela, me senti totalmente enganado. A visão dessa mulher rebolando com meu pau todo dentro dela me faz querer gozar sem ao menos ter chegado no meu clímax.

Enrolei uma de minhas mãos em seu cabelo e puxei o mesmo para trás, curvando sua cabeça e deixando seus seios na altura do meu rosto. Aproveitei para chupá-los e mordiscar recebendo mais de seus gemidos.

Nossas respirações totalmente ofegantes e desreguladas conforme cada segundo passava me deixava mais perto do meu orgasmo. Segurei por baixo de suas coxas e ergui um pouco o seu quadril, Clara segurou em meus ombros enquanto eu começava a fode-la em um ritmo maior do que o que havíamos iniciado.

Curvei minhas costas sentindo a dor quando suas unhas entraram em contato com minha pele, os gemidos manhosos que escapavam de seus lábios bem no cantinho do meu ouvido me faziam pulsar ainda mais dentro dela. Parei de me movimentar e a brasileira continuou a rebolar lentamente.

Pelas suas expressões, ela não vai demorar muito para ter um orgasmo, e é tudo que eu mais quero neste momento, quero que ela goze enquanto cavalga em mim. Quero ouvi-la gritando meu nome enquanto sua boceta aperta meu pau dentro de si.

Eu quero tudo que ela puder me dar.

Colei nossos lábios em um beijo quente e seus gemidos ficaram totalmente abafados por minha boca. Ela parou de se movimentar e seu corpo tremeu, segurei sua cintura outra vez e a ergui minimamente voltando a invadi-la com  força.

— Vamos, Clara! Geme pra mim! — Assim que pedi, ela imediatamente me obedeceu, gemendo meu nome de uma maneira sexy e deliciosa para os meus ouvidos. Seu corpo chacoalhando de acordo com meus movimentos e os seus seios pulando bem diante dos meus olhos me fez sorrir em satisfação de ter uma mulher tão gostosa como ela para mim. Senti pequenas mordidas serem deixadas em meus ombros e suas unhas arranharam cada vez mais minhas costas.

Um gemido alto escapou de sua boca no mesmo instante que eu contraí meu corpo contra ela, finalmente chegando ao meu orgasmo. Suas pernas apertaram a lateral do meu corpo e ela gozou no mesmo instante que eu. Depositei um beijo em sua testa e nossos olhares se encontraram.

— Segundo round no meu quarto? — Questionei assim que consegui recuperar minha respiração. Clara mordeu os lábios e inclinou seu corpo para alcançar um pacote fechado de preservativo no sofá.

Sorri malicioso enquanto erguia seu corpo junto ao meu.

Pelo visto o resto do nosso dia será bem agitado.

— Acho muito bom você ter ótimos motivos para me chamar pra sua casa uma hora dessas Pedri. Porra, mal deu tempo de sair do treino! A saudade foi tanta que não conseguiu esperar até amanhã? — Ferran resmungou ao passar pela porta de minha casa.

Logo após o nosso treino eu liguei para alguns dos meus amigos e que sabem sobre eu e a Clara. Quer dizer, os que já sabiam desde o começo porque depois daquele site vazar aquelas coisas, todo o elenco confirmou as desconfianças e o melhor é que todos se mantiveram calados e indiretamente nos apoiando. O que é muito bom ao meu ver.

Torres cumprimentou Raphinha e Gavi que estavam sentados no sofá e aparentemente paralisou quando viu Angela aparecer na sala.

— Ih, acho que perdemos outro soldado. — Rapha comentou e o camisa 7 mostrou o dedo do meio ao brasileiro que ria com malícia.

— Vai logo Pedri, diz de uma vez o motivo de estarmos aqui. — Pablo resmungou.

— Eu espero que não seja pra reclamar que você brigou com a mulher gato, porque sinceramente, as suas costas estão parecendo aqueles postes de arranhar que os gatos usam. — Eu prefiro não comentar muito sobre os comentários que recebi no vestiário hoje cedo quando estávamos treinando. Por alguns instantes eu tinha esquecido completamente que minhas costas e meus braços estavam arranhados do dia anterior, e uma simples retirada de camisa foi o suficiente para que eu me tornasse o assunto do elenco.

— Vocês estão cheios de piadinhas, não é Torres? — O espanhol deu de ombros fingindo que eu não estava falando com ele. — Escutem, faz um tempo que eu estou planejando fazer algo para a Clara. Eu havia planejado isso para a nossa viagem em Portugal, mas vocês sabem o que aconteceu e infelizmente não deu certo.

— Calma, quando você diz que está planejando fazer algo, está se referindo ao que eu estou pensando, né? — A loira me questionou e eu assenti. — Puta merda, achei que nunca fosse pedir! No que você pensou e onde nós ajudamos?

— Bem, é por isso que eu chamei vocês aqui. Eu não faço a mínima ideia do que fazer. — Os quatro se entreolharam rapidamente.

— Comprou alguma coisa? — Raphinha perguntou.

— Uma aliança.

— VAI PEDIR ELA EM CASAMENTO? — Gavira gritou e recebeu um tapa no pescoço.

— Não sua anta, lá no Brasil é um costume os namorados usarem anel para mostrar que tem um compromisso. — O mais novo revirou os olhos ao me ouvir xingá-lo.

— Tudo bem, se você não pensou em nada, como é que a gente vai poder te ajudar? — Ferran perguntou.

— Não sei, o que vocês fariam para pedir alguém que amam em namoro?

— Levaria ela em um lugar especial para nós dois. Com certeza eu faria isso. — Não sei se Ferran acabou de pensar alto, mas os olhares que cercaram ele o deixou um pouco nervoso.

— Vocês têm um lugar especial? — Angela questionou.

— Não necessariamente, a gente se conheceu em um jogo, eu quase quebrei o nariz dela. — Ambos riram com a minha fala e a loira voltou a falar.

— Não acho que seja o ambiente mais romântico, mas e se você fizesse o pedido após o jogo contra o Real Madrid? Claro, só se vocês vencerem.

— Garota, não existe isso de "só se vocês vencerem". — Ferran tentou imitar a voz dela e Angela o encarou incrédula. — Nós vamos vencer.

— Eu juro que não é por mal, mas parece que depois que o Ferran terminou o namoro está melhorando a carreira. — Pablo disse e o camisa 7 o encarou mortalmente.

— Tá, depois que vocês ganharem — Se corrigiu e olhou ironicamente para o Torres — acho que dá pra pensar em algo.

— E como você pretende fazer esse pedido, Pedri? Se for pra ser discreto, pode esquecer. Dia de clássico é casa cheia na certa. — Gavi alertou, e de fato, se o estádio já fica cheio em dias de jogo normal, quando se trata de um el clássico, é impossível encontrar um lugar vazio.

— Sei lá, o que acha de pedir para acender o telão enquanto os jogadores do Madrid fazem um coral cantando "Love Me You Like You Do" e o elenco do Barça faz uma coreografia ensaiada? Lewan iria adorar. — Todos olhamos para o Raphinha que olhava para um ponto aleatório e parecia imaginar toda a cena em sua cabeça.

— Que viagem do caralho foi essa? — Pablo questionou.

— O que? Seria bem legal. — Ri com a ideia do brasileiro e Angela fez uma careta engraçada.

— Ainda temos tempo para pensar em algo que dê certo. Aliás, eu acho que já sei o que podemos fazer, só preciso de uma informação. O elenco de vocês sabe guardar segredo? — Eu e os outros rapazes nos entreolhamos e concordamos, não costumamos ser do tipo que faz fofoca um do outro, acho que por isso somos tão unidos. — Ótimo! Vamos precisar do máximo de ajuda possível. Pedri, eu tenho a ideia perfeita!

Voltei meus amores! Um feliz ano novo um tiquinho atrasado para vocês 🤍
E então, o que vocês estão achando da história? Comentem aqui para que eu saiba no que posso melhorar.

Pedri cheio das atitudes em! A cada dia mais o nosso casal vai se firmando e se unindo mais e mais.

Não me matem por ter deixado o pedido pro próximo capítulo kkkkk

Fiquem de olho lá no insta e no Tik Tok, sempre que consigo interajo por lá com vocês e estou planejando algumas coisas para melhorar essas interações também.

Espero que gostem 💙

Até o próximo capítulo!

📝 Não esqueçam de comentar e deixar o seu voto no capítulo! 🤍

Beijos de luz,Kalisa.

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