1 - A verdade
Mais uma vez Daryl Dixon agira estupidamente por conta de seu irmão. Poderia estar bem longe de Woodbury, voltando para a prisão, com sua família a salvo, mas estava amarrado a uma cadeira, em uma sala fétida e pouco iluminada por uma luz amarelada. Tinha uma mordaça a boca, e um corte próximo ao supercílio. Sentia raiva de si mesmo, mas ao mesmo tempo queria encarar seu irmão nos olhos e tentar entendê-lo, como sempre tentara fazer.
Sua respiração estava irregular, por conta da raiva e uma leve pontada de medo. Sentia o suor escorrer em seu rosto, junto com o sangue proporcionado pelo corte. Não sentia dor, ao contrário de suas costelas, onde havia apanhado de alguns homens do Governador. Tentava a todo custo tirar as algemas que prendiam suas mãos, mas conseguia apenas feridas doloridas nos pulsos. Queria ter sua faca na bainha, mas foi desarmado de todos os jeitos possíveis.
Do lado de fora da sala, apenas uma mulher o vigiava, a comando do Governador. Daryl não conseguiu vê-la nitidamente, já que estava mais preocupado com os chutes e pancadas que levava nas coestelas e rosto, mas percebeu que provavelmente seria de grande confiança do líder de Woodbury, e de confiança de Merle.
Ele ouviu parcialmente algumas conversas do lado de fora da sala, e conseguiu identificar a voz sarcástica e carregada de sotaque caipira de seu irmão mais velho, juntamente de uma voz feminina, firme e impactante, quase completamente irônica. Queria gritar para Merle entrar e soltá-lo, mas a mordaça na boca e seu orgulho o impediam. Não queria dar a impressão de que estava implorando para que sua vida fosse poupada.
Na verdade, não estava com medo de morrer. Já havia se preparado para isso há muito tempo, quando era obrigado a conviver com um demônio que chamava de pai. Estava realmente preocupado se Rick e os outros resolvessem voltar para salvá-lo, e algum de sua família acabasse machucado ou, na pior das hipóteses, morto.
— Traga o prisioneiro, mulher. — Uma voz masculina proferiu do outro lado da porta, quase com desdém.
— Eu tenho um nome, sabe disso, não? — A mulher retrucou, sarcasticamente. — Ou parou a escola no primário? — Foi quase cômico para Daryl ouvir a mulher falando daquela maneira.
Nada foi respondido, apenas a porta foi finalmente aberta, revelando uma figura feminina, com cabelos e olhos castanhos. Ela carregava um cinto cheio de facas de diferentes formas e tipos, e tinha um rifle posicionado em volta do tronco pela alça. Ela se aproximou, sem dizer uma palavra, e o livrou da cadeira, mas ainda o manteve algemado.
— Já quero deixar avisado que se facilitar as coisas para mim, será mais simples para todos. — disse ela, firme, enquanto o puxava pelo braço até a saída.
Apesar de Daryl querer socá-la e fugir, pensou que seria a pior opção, já que precisaria passar por vários homens, e provavelmente seria pego desarmado e machucado. Esperaria o momento certo. Talvez conseguisse conversar com seu irmão e sair de lá com sua companhia.
Daryl observou enquanto era guiado pelas ruas. Elas pareciam todas desertas, como se os moradores estivessem totalmente aglomerados em uma região da cidade. Após mais alguns passos, avistou de longe o local onde todos provavelmente estariam, iluminado pela luz quente de uma fogueira. Merle aproximava-se, com o mesmo sorriso sádico de que lembrava-se, e com a prótese de metal na mão direita.
— Hey, princesa. — gritou para a mulher, que apenas revirou os olhos e sorriu minimamente. — Little brother, há quanto tempo. — comentou, sarcástico, aproximando-se cada vez mais de Daryl, até conseguir sussurrar. — Só entre na onda. — Daryl não respondeu, apenas deixou ser levado.
— Quão puto o Governador está? — A mulher perguntou, com a voz irônica.
— Mais do que consigo dizer. — Merle respondeu, parecendo indiferente. A mulher soltou uma risada sem ânimo.
— Está fazendo discurso? — Merle assentiu, e a mulher revirou os olhos. — Boa sorte, arqueiro.
— Gretel, minha querida, boa sorte para nós todos. — Merle rebateu, lançando uma piscadela a mulher.
Daryl não interferiu na conversa, por mais que quisesse. Era quase cômico ver seu irmão ao lado da tal Gretel, além de o nome soar familiar aos ouvidos do Dixon mais novo. Ele a observou por alguns segundos antes de ser puxado por um dos homens. Seu rosto era extremamente familiar, na verdade, e sentiu vontade de perguntar se já a conhecia antes.
— Esse é um dos terroristas. — O Governador gritou, levando os moradores a loucura enquanto Daryl era praticamente jogado no meio de walkers acorrentados, famintos e mortais.
Ele olhou em volta, procurando algum caminho que pudesse utilizar para escapar, mas tudo o que pôde ver foi pessoas e mais pessoas, além de seu irmão, o Gorvernador, Gretel e finalmente avistou Andrea. Ela parecia surpresa em vê-lo. Estava com os olhos arregalados, e gritava para que o líder não fizesse o que estava prestes a fazer.
— Pessoas como ele, vêm aqui, matam os nossos, e pensam que sairão impunes. — O Governador quase não escutava Andrea. — Mas o pior não é isso. O pior é que temos um terrorista entre nós. Morando em nossa cidade, utilizando nossos recursos. — Ele olhou para Merle, e o estômago de Gretel revirou-se. — O próprio irmão desse bastardo. Alguém que pensei que pudesse confiar. Merle Dixon. — Ele apontou para o mais velho. — Ele lutará com o próprio irmão, se quiser provar sua lealdade a nós.
Dois homens avançaram em Merle, e tiraram a faca presa a sua prótese na mão direita. Gretel tentou aproximar-se para impedir, mas foi quase derrubada por outro homem. Ela gritava, e debatia-se, tentando a todo custo proteger Merle. Gretel socou o homem, e teve uma brecha para correr. Precisava pensar em algo que pudesse salvar o Dixon mais velho, e correu até uma parte do pátio menos iluminada, observando quaisquer movimentos que todos faziam, procurando por uma brecha para interferir.
— Quer nos mostrar lealdade? Lute com seu próprio irmão até a morte. — O Governador gritou mais uma vez, completamente cego pela raiva.
Por mais que Daryl quisesse socar seu irmão algumas vezes, não levantaria um dedo naquele momento. Ainda tinha uma mínima confiança em seu irmão, e pensava que ele não a desperdiçaria. Mas muito pelo contrário, Merle tentou parecer superior diante da plateia, socando-o no rosto em seguida. Daryl ficou atordoado e surpreso. Não queria acreditar no que Glenn dissera que o mais velho havia feito, mas sabia que era verdade.
Daryl sentiu a raiva e o ódio de si mesmo por ter agido estupidamente intensificarem-se em seu interior, e impulsionou seu punho contra a face do irmão. O público foi a loucura. Isso era outra coisa que assustava o Dixon mais novo; o sadismo das pessoas ao verem dois irmãos lutando até a morte em uma arena cercada por walkers. Merle voltou a atacar o mais novo, e levou-o ao chão. Daryl pensou em finalmente desistir da confiança que sempre insistia em ter em seu irmão, mas então ele disse:
— Apenas faça o que eu fizer. — Daryl franziu o cenho enquanto seu irmão o ajudava a levantar.
As correntes que prendiam os mortos soltaram-se, e os Dixons tiveram que juntar-se mais uma vez para sobreviverem. Merle os acertava com a prótese de metal, enquanto Daryl apenas os empurrava, visando que não possuía arma nenhuma. Ele pensou que estariam completamente fodidos daquela vez, até ouvir o primeiro de muitos tiros que seguiram.
Tudo estava um caos, e Gretel permanecia no mesmo lugar, praticamente invisível para qualquer um, planejando alguma estratégia que pudesse fazer para tirar ela e Merle dali com vida. Os tiros continuavam de ambos os lados, sem cessar. Ela procurou Merle com os olhos no meio da multidão, e o viu completamente perdido, ignorando os chamados do irmão mais novo. Ela correu até ele, no meio de toda a poeira, sem ser vista e sem ver quase ninguém ao seu redor a não ser o Dixon mais velho.
— Graças a Deus, Gretel. Venha conosco. — disse ele, puxando-a pelo braço. Ela parou.
— Preciso pegar minha mochila. — Ela gritou. Merle pareceu irritado.
— Não, é um risco muito grande. Vamos embora desse inferno de uma vez. — Ele gritou de volta, sem querer deixá-la para trás.
— Eu preciso daquela mochila, você sabe disso. — retrucou ela. Merle pareceu desesperado por um momento. — Vá até a cabana, e me espere lá. — Ele assentiu, ainda hesitante, antes de se afastar e seguir seu irmão.
Daryl corria pelas ruas de Woodbury com seu irmão no encalço. Ele segurava a crossbow, que havia recuperado momentos antes, firmemente. Merle carregava apenas uma pistola, roubada de algum corpo imóvel no chão da cidade. Os dois dirigiram-se até a saída, e encontraram com Rick Grimes, Maggie Greene e os irmãos Winchester.
Mesmo com o desconforto da presença de Merle, todos seguiram até os carros, onde Glenn e Michonne esperavam. Ao verem o Dixon mais velho, empunharam uma pistola e a espada, avançando no homem. Merle segurou um sorriso irônico com a cena, desejando mesmo estar seguindo seu caminho até Gretel.
— Como puderam trazer esse idiota? — Glenn gritou, completamente fora de si. — Ele atirou a porra de um walker em mim. — Daryl nunca havia visto o coreano daquele jeito.
— Ele tentou me matar. — Michonne gritou logo após Glenn, empunhando firmemente a espada.
— Parem, já chega. — Rick gritou, impedindo, com a ajuda de Dean, Glenn e Michonne de se aproximarem.
— Está mesmo considerando levá-lo conosco? — Glenn perguntou em tom baixo. Rick não precisou responder.
— Não, ele não vai. — Dean vociferou, encarando o Dixon mais velho profundamente, com uma raiva distinta.
— Como é? — Daryl rebateu, sentindo-se um lixo por defender seu irmão mais uma vez. — Merle vai conosco, ele é a porra do meu irmão. — Dean encarou o Dixon mais novo nos olhos, como se o desafiasse a repetir as palavras.
A discussão começou, com Dean e o resto de um lado e Daryl de outro, sem nem considerar a ideia de deixar seu irmão para trás. Merle podia ser um filho da puta idiota, mas ainda era seu irmão. Sua família. Seu sangue. Merle, ao contrário de prestar atenção na conversa onde o assunto era ele próprio, estava com os pensamentos voltados para Gretel. Ele já devia estar no rumo da cabana, e ficava cada vez mais inquieto com a preocupação.
— Hey, está com pressa? — Dean gritou, irritadiço. Merle revirou os olhos antes de olhá-lo.
— E se eu estiver? Não é da sua conta, pretty. — Merle rebateu ironicamente, com um sorriso de canto.
Dean o ignorou mais uma vez, e Merle pôde, finalmente, voltar seus pensamentos até Gretel. Ele apenas queria que a porra da discussão acabasse. Ele tinha plena certeza de que não o abrigariam na prisão, mas não pensou que seu irmão fosse ficar ao seu lado.
— Se quiser voltar, sabe onde estaremos. — disse Sam ao Dixon mais novo. Daryl apenas assentiu.
Ele observou Daryl abrir o porta-malas de um dos carros e tirar uma mochila do interior. Ele despediu-se de Rick e Sam, enquanto Dean nem ao menos o olhava nos olhos. Merle lançou um sorriso sacana ao irmão mais novo, que foi completamente ignorado enquanto Daryl caminhava até a mata.
Merle o seguiu, mas não sem antes lançar uma piscadela provocativa na direção de todos, seguida de um sorriso sarcástico. O mais velho apenas desviou sua atenção do grupo quando percebeu que Daryl caminhava para a direção contrária à de Gretel. Ele apressou-se em interferir nos passos do irmão.
— Preciso passar em um lugar antes. — disse o mais velho, já caminhando até a direção da cabana, sem nem ao menos perguntar a opinião de seu irmão.
— Um lugar? Que porra de lugar? — Daryl perguntou, realmente raivoso por ter ficado ao lado de seu irmão novamente.
— A porra de um lugar. — Merle respondeu, sem olhar para trás, apenas seguindo seu caminho.
Daryl decidiu não questionar, estava cansado demais para mais uma discussão que sabia que podia evitar, então apenas seguiu seu irmão, como sempre fizera quando era mais novo. Ele tinha Merle como um exemplo, já que seu pai não poderia nem ao menos ser chamado de pessoa. Daryl nunca foi apresentado ao carinho familiar, ou a demonstrações de afeto, e por esses e muitos outros motivos escondia ao máximo todos os sentimentos que tinha.
Isso às vezes atrapalhava Daryl em relação a mulheres. Nunca se apaixonou realmente, apenas sentiu atração por algumas, e por esse motivo não conseguia ser delicado, e muito menos amoroso em suas relações sexuais — que nunca passavam disso. — Ele não percebia o quanto Lucy, uma garota que acharam enquanto rodavam pela estrada no inverno, jogava-se em cima toda vez que o via passar.
Daryl empunhou firmemente a crossbow quando chegaram em frente a uma cabana de madeira. Poderia até ter sido agradável algum dia, mas a única impressão que passava era de morte e destruição principalmente por ter manchas de sangue coagulado nas paredes do lado de fora. A madeira já estava desgastada, mostrando como os anos atingiram o pequeno lugar.
— Vá pelos fundos. — Merle ditou, empunhando uma Colt 45.
O mais novo direcionou-se lentamente até os fundos da pequena cabana, atento aos arredores, completamente perdido, sem saber o que realmente estavam procurando. Ao virar uma das paredes, deparou-se com a figura de uma mulher. Gretel. Ele segurou a crossbow na direção dos olhos, ao mesmo tempo que Gretel erguia um revólver. Ela surpreendentemente sorriu. Um sorriso de canto, como se estivesse se divertindo com a figura de Daryl.
— Tudo bem, você já pode abaixar isso, arqueiro. — disse ela, com a voz sarcástica, sem tirar o sorriso do rosto. Daryl não se moveu. — Eu disse que já pode abaixar isso. — Ela repetiu.
Seu sorriso diminuiu minimamente quando percebeu que Daryl não iria mover um músculo. O Dixon pensou que Gretel mostraria alguma reação mais irritadiça, mas muito pelo contrário, ela apenas o encarou de cima abaixo, com um sorriso sacana no canto dos lábios. Daryl sentiu-se desconfortável, mas também passou rapidamente os olhos por todo o corpo da mulher. Gretel pareceu estar entretida.
— Tudo bem. — disse ela, rendendo-se e guardando o revólver no cós da calça. — Sua vez. — Ela apontou a crossbow com a cabeça. Antes que Daryl pudesse sequer pensar em abaixar a arma, Merle apareceu.
— Little brother, está tudo bem, abaixe isso. — O mais velho posicionou-se entre os dois. Gretel inclinou um pouco a cabeça, desejando observar um pouco mais atentamente o arqueiro.
Daryl abaixou a crossbow, sentindo-se envergonhado por não querer desprender seu olhar da mulher, e o pior, ele não confiava nem um pouco em Gretel. Até minutos atrás ela estava ao lado do Governador, que garantias ele tinha de que não era um plano para levar os dois de volta? Com essa dúvida, ele ergueu a crossbow mais uma vez. Gretel ergueu uma sobrancelha, entretida.
— Eu disse para abaixar essa merda! — Merle gritou, dando dois passos na direção do mais novo.
— Quem garante que o Governador não a mandou aqui? — Daryl retrucou, desviando por um momento os olhos de Gretel.
— Já estávamos planejando fugir de lá há um tempo. — A discussão iniciou.
Gretel revirou os olhos, mas ao mesmo tempo sentiu um aperto no peito lembrando-se das discussões com seus irmãos. Eles se separaram no início de tudo, por uma estupidez por parte da mulher. Ela tentou de tudo para achá-los mais uma vez, mas nenhuma comunicação que tentava tinha êxito.
Ela encarou os dois Dixons mais uma vez. Eles sequer lembravam-se de sua presença, apenas discutiam sobre algo banal, como todos os irmãos faziam. Gretel sempre fora muito próxima a Merle desde que chegou em Woodbury. Era seu melhor amigo, mesmo com os comentários sexistas e machistas e investidas constantes. Ela gostava dele. Gostava das conversas descontraídas que tinham.
E então voltou a olhar para Daryl. Gretel já sentiu atração por vários homens e mulheres ao longo de sua vida, e por algum motivo, o arqueiro havia conseguido sua atenção. Ela já havia perdido a conta de quantas vezes passou os olhos por Daryl, tentando extrair cada detalhe. Não chegava a ser um sentimento, mas sim uma atração, movida por um leve desejo de senti-lo mais próximo.
Ela apenas desviou o olhar do Dixon mais novo quando ouviu um leve estalar de galhos. Os irmãos não haviam nem percebido, continuavam discutindo incansavelmente. Gretel puxou uma das facas do cinto, e caminhava lentamente pela mata, sem se distanciar demais. Daryl percebera os movimentos da mulher, e encarou a faca que ela segurava. Não era uma faca comum, já havia visto Sam e Dean usarem uma igual, e sabia muito bem o que realmente era.
— Gretel. — Merle chamou, recebendo um gesto da mulher, pedindo silêncio. Ela inspirou uma grande quantidade de ar, e suas feições do rosto tensionaram-se.
— Mostre-se, demônio. — gritou ela, atenta às suas voltas. Daryl fez o mesmo, com o aperto na crossbow ainda firme.
— Olá, Sheep. — Uma voz soou nos ouvidos de todos.
Daryl viu a figura de um homem com um traje preto. Tinha baixa estatura, e feições do rosto relaxadas. Gretel apontou a espada angelical para o homem, mas segundos depois apenas relaxou os músculos e voltou a guardar a arma no cinto. Daryl franziu o cenho, ainda com a crossbow erguida.
— Crowley. — disse ela, como se o cumprimentasse. — Nunca pensei que seria bom te ver. — comentou, com um sorriso de canto.
— Essa é a melhor coisa que já ouvi de você, Sheep. — Daryl identificou um sotaque, provavelmente de algum país do Reino Unido.
— Se você colaborasse, ouviria coisas melhores. — Gretel respondeu, dando de ombros. Crowley ergueu as sobrancelhas.
— Se eu colaborasse? Eu sou o Rei do Inferno, como poderia colaborar mais? — perguntou, sarcástico. — Aliás, já pode abaixar essa coisa. — completou encarando Daryl. Ele hesitou, mas abaixou, a contra gosto.
— Já sabe onde Cas está? Sabe onde posso começar a procurar por Lúcifer? E meus irmãos? Estão vivos? — Gretel jogou todas as perguntas em cima de Crowley.
— Vocês Winchesters são todos iguais. — disse ele, irritadiço. Daryl arregalou os olhos, ao passo que Merle engoliu em seco. — Se fosse inteligente como seu irmão saberia que eles estão bem vivos, e a pessoa que você chama de amigo sabia disso o tempo todo. — Gretel calou-se, ainda processando todas as informações. — Depois diz que eu não colaboro.
Gretel virou lentamente o rosto até Merle, e o encarou firmemente nos olhos. O mais velho permanecia calado, sem conseguir retribuir o olhar. Daryl queria dizer algo, queria levá-la até os irmãos, porque sabia que eles vinham procurando por ela, mas não ousou interferir naquele momento. Gretel parecia enraivecida, ao mesmo tempo que estava aliviada por saber que Sam e Dean estavam vivos.
— Acho que eu mereço uma ótima explicação, Dixon.
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Autora: OIEEE!! bom, cá está o primeiro capítulo!! é gente, Merle Dixon vacilou... e essas trocar de olhar entre Gretel e Daryl heinnn??? hihihi
gente só uma coisa, o Crowley vai chamar a Gretel de Sheep (Ovelha), porque ele tbm tem os apelidinhos pro Sam e o pro Dean, vcs vão se lembrar: Moose (Alce) e Squirrel (Esquilo). Caso vcs prefiram os apelidos em português, me avisem que eu mudo aqui sem problemas!!
é issoooo, não esqueçam da estrelinha e fiquem a vontade caso queiram comentar bastanteeee, me ajuda mto a saber o que estão achando!!
Bjin procêis🤍
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