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Oi minhas flores! Primeiro capítulo para vocês, e eu espero muito que vocês gostem! Tem algumas coisas que adicionei num parágrafo mas não é uma mundana tão grande!

Beijinhos!💜

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Park Haneul

Meu omma nunca havia me falado sobre a família dele ou sobre meu outro pai, afinal eu nunca havia perguntado, porque ele já tinha coisas demais para se preocupar, e uma delas era cuidar de mim. Quando ele disse que eu tinha um pai que não sabia da minha existência, e que ele pensava que ele tinha sumido, eu fiquei aborrecida por causa da atitude mesquinha de Ji-Hyo, minha avó.

É impressionante que a cada dia que se passa eu me impressiono ainda mais com a capacidade das pessoas, em acabar com a vida das outras. E por um puro capricho, ela estragou a vida do filho, e a do meu omma.

Depois da conversa que eu e meu omma tivemos, ele me disse que seria transferido para um hospital particular em Seul, e quando perguntei com quem eu ia ficar, ele relutou um pouco em me dizer.

— Você vai ficar na casa da Ji-Hyo e do senhor Jeon querida. — Vi ele sorrir quando mencionou sobre meu avô. Assenti subindo na maca de novo, e me deitando ao lado dele, que me abraçou pelos ombros.

— Não precisa ter medo, tá bom? Senhor Jeon e Na-Yoon noona vão cuidar muito bem de você minha flor — Olhei para o rosto do meu omma e sorri, mas não daquele jeito que ele gostava, ainda estou um pouco abalada com a atual situação dele, mas admito estar curiosa sobre as coisas que ele acabou de me contar.

— Na-Yoon é minha tia? — Ele assentiu e riu parecendo lembrar de alguma coisa.

— Sim, ela foi a pessoa que me apresentou a JungKook, seu pai. — Fiquei curiosa para saber como minha tia e meu pai eram, e isso não passou despercebido pelo meu omma.

— Quer saber como ele é? É só jogar o nome dele no Google. — Peguei meu celular no pique e pesquisei, logo a foto de um alpha com os olhos pretinhos igual aos meus apareceu na tela.

— Eu me pareço muito com ele. — Meu omma sorriu e ele pareceu viajar em memórias antigas, por meros segundos.

— Você é a cópia dele flor — Ele começou a fazer um carinho na minha cabeça, e ficou me olhando, talvez se lembrando do meu pai, ou somente admirando a pré-adolescente esforçada e educada que ele havia criado sozinho com tanta determinação e garra.

Ele começou a aromatizar o quarto, e talvez ele nem percebeu. Omma fazia isso quando eu era somente um bebê que chorava muito por causa de uma cólica chatinha. Meus olhos foram pesando e o celular com a tela apagada, escorregou da minha mão caindo na cama. Meu omma continuava com o carinho, e foi assim até o sono me tomar por completo.

Lembro de escutar antes de dormir um "Eu te amo" dele.

[...]

Acordei com o meu omma me chamando bem baixinho, abri os olhos devagar e vi que tinha um beta no quarto.

— Filha, esse é o moço que Ji-Hyo mandou para ajudar você a fazer as suas malas. Ele vai te levar para casa, para você poder fazer isso. — Meu omma disse enquanto o beta me olhava sorrindo pequeno. Olhei para o meu omma e depois para o beta de novo, então eu me levantei, deixei um beijo na testa do meu progenitor e acompanhei o beta que me esperava na porta. Quando já estávamos do lado de fora do hospital, uma SUV preta estava à nossa espera.

O beta abriu a porta para mim, e eu entrei colocando o cinto de segurança. Não precisei dizer o endereço, porque era mais do que óbvio que ele já sabia. Quando chegamos, eu desci do carro dando de cara com Minori. Minha amiga da escola estava em pé em frente a porta, tocando a campainha que não funcionava. Quando me aproximei junto ao beta, ela se virou percebendo a minha pessoa.

— Aí está você! Não foi à escola hoje, e perdeu um trabalho muito importante. Eu e você somos uma dupla. — Ela dizia tudo tão depressa e eu acabei suspirando no final, cansada.

— Não vai ter trabalho Minori. — Ela abriu a boca surpresa pela minha fala, mas não me importei com sua reação, pois estava abrindo a porta.

— Como não vai ter trabalho?! Vale nota, você não pode deixar de fazer! — Ela disse enquanto me seguia para o meu quarto junto ao beta que trazia algumas malas e caixas para serem preenchidas com as minhas coisas.

— Eu vou para Seul amanhã, meu pai será transferido para um hospital de lá, e eu vou junto. — Disse, já abrindo o meu guarda-roupas e pegando as minhas roupas e colocando em uma das malas que estava aberta no chão.

— Vai abandonar a escola para ir a Seul? — Minori perguntou enquanto sentava ao meu lado, começando a me ajudar também, como o beta também fazia.

— Não vou abandonar a escola Haru, eu vou ser transferida para uma escola que tem lá. — Ela assentiu e continuou a me ajudar.

— O que aconteceu com o seu omma? — Ela perguntou com um tom preocupado, e eu sorri, sabendo que ela realmente se preocupava.

— Ele foi mordido por um alpha no cio enquanto voltava para casa, ele estava quase chegando quando aconteceu.

— E como a marca é forçada, ela vai piorar cada vez mais até...

— Até ele morrer. — Completei a frase com pesar. Eu sinto muito medo dele não conseguir suportar a dor da maldita da marca forçada por muito tempo. Depois disso, em silêncio continuamos a fazer as malas, e horas mais tarde, com todas as malas e caixas cheias e fechadas, eu me despedi da casa e de Minori, que ficou acenando para mim até o carro sumir na esquina.

Eu fui pensando o caminho inteiro até o hospital, como seria a minha vida dali em diante em Seul? Meu omma tem pessoas que confia lá, mas eu vou estar na casa da pessoa que acabou com um amor de adolescentes que tinha tudo para durar, para o todo sempre se assim o destino quisesse.

Mas eu espero que tudo se resolva. Pois quero ver meu omma sem a marca forçada, vivendo novamente o amor adolescente dele sem interrupções, porque ele merece ser feliz, e claro, eu quero estar incluída nesse meio, pois também vou querer participar da felicidade dele.

Mas Jeon Ji-Hyo que me aguarde, se ela acha que vai me chamar de neta assim tão fácil como se não tivesse feito nada, ela está totalmente enganada. Eu vou dar o verdadeiro empurrão que ela precisa para enxergar que não estragou somente a vida do filho, mas a do meu pai também.

Ela não ferrou com somente um coração, mas sim dois. E eu quero que ela conserte os dois, assim arrumando a bagunça que ela fez.

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Olá, eu espero que tenham gostado desse capítulo!

Aqui vocês conheceram um pessoa que será muito importante para a Haneul, Haru Minori é a pessoa consagrada. A nossa alpha lúpus não vai ser nem um pouco simpática no primeiro encontro com Ji-Hyo, avisando desde já para não estranharem o comportamento dela.

É isso e até!

#rosquinhas

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