ㅤㅤㅤㅤㅤㅤ𝐏𝐫𝐨́𝐥𝐨𝐠𝐨
Autora, Point of view
Gapyeong - Coreia do Sul
Na-yoong adorava a primavera, a época que as flores desabrocham, sentir os aromas delas era uma coisa que ela adorava e o vento batendo contra seu rosto fazendo seu cabelo voar para trás, e seu vestido balançando conforme andava deixava o clima ainda melhor.
Ela olhava para as pessoas que passavam por ela com suas famílias, amigos, namorados… filhos.
Olhar para eles a deixava feliz, ela imaginava se seria assim anos depois que seu filho nascesse, que iam sair e se divertir como mãe e filho um na companhia do outro sem ninguém para incomodá-los.
Mas a sua felicidade não durou muito assim que ela viu o rosto tão conhecido do pai do seu filho, vê-lo era algo que ela não queria tão cedo, mais ele tava ali não muito longe dela.
— Precisamos conversar, Na-yoong!
— Não temos nada o que conversar, pensei que já tínhamos dito tudo um pro outro!
Eles estavam em um gazebo que havia naquele jardim, Na-yoong mantinha uma mão no parapeito e outra na barriga olhando fixamente o lago a frente.
— Já pensou sobre o que meu pai te propôs? – disse ele.
— Sim, é eu já dei a minha resposta.
Um suspiro alto veio dele.
— Você não entende, acredite o meu pai não é uma pessoa que muda fácil de ideia, se ele quer tirar o bebê de você, ele vai – disse ele sem se importar – não importa como.
Na-young riu sarcasticamente.
— Já não tá bom demais, eu já retirei a queixa contra você. Seu pai garantiu que ia me deixar em paz. – disse virando pra ele.
— Você sabe muito bem como meu pai, realmente é, ele não desiste tão fácil– Disse sem esboçar nenhuma reação – Você só deveria aceitar e pronto.
— Aceita? Eu não posso aceitar – disse – A dá meu filho a você, eu não seria capaz.
— Eu sou o pai da criança, isso basta.
— Não… eu não posso deixar que meu bebê cresça do seu lado – lágrimas já manchava seu rosto.
— Pode ir aceitando, porque com ou sem sua permissão, ele irá morar com a gente, mesmo eu não gostando nem um pouco disso – disse, não a agradando – É você é menor de idade igual a mim, portanto nossos pais decidem.
No momento ela chorava descontroladamente, ela tentava se acalmar pelo seu bebê, mas era impossível quando estava perto dele.
— O'que? Meus pais não aceitariam isso – balançava a cabeça negativamente.
— É não aceitariam, mas há vários jeitos de que eles aceitem.
— O'que você tá tentando dizer?
— Eles fariam de tudo para ajudar sua querida filha, e seu neto.
— Vocês não presta.
— Não, sim, talvez – nos seus lábios brincava um sorriso malicioso.
Ele se aproximava de Na-young fazendo a dar passos para trás, batendo suas costas no parapeito a fazendo apertar com força o pedaço de madeira a sua costa, com uma mão na barriga.
— Terei que ir agora, tenho coisas a fazer – disse segurando o seu rosto, e fazendo carinho ali.
Na-young afastou sua cabeça para o lado fazendo assim ele soltasse dela.
Sem esperar uma resposta, aquele garoto saiu do local, Na-young soltou a respiração que ela não tinha reparado a ter prendido.
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