35. Nem tudo são flores

Pensei que telefone fosse estourar, nunca havia recebido tantas ligações, cancelei uma reunião importante porque não tinha cabeça para trabalho. Tinha sido tão focado no trabalho e depois colocar meus olhos na pequena tudo perdeu o sentido.

_Ela é linda! - não consigo tirar os olhos da minha filha que dorme entre nós dois.   - acha que ela gostou de mim? - pergunto com medo de a resposta seja não.

_Ela amou você Ric, ela não tinha um pai,  agora tem um pai que a ama. - Layla sorri. - preciso de um banho me acompanha? - minha namorada pergunta, ela parece cansada.

_Tenho que ir embora meu amor. - respondo.

_Fica. Pode dormir aqui. - ela sugere.

_Seu pai pode não gostar.

_Não é como se ele não soubesse o que temos... - ela responde dando de ombros.

_Não parece certo. - respondo constrangido.

_ O que acha que meu pai pensa quando passo a noite no seu apartamento? Que jogamos xadrez? Vamos logo, banho e cama, nós dois precisamos. - sou levado ao quarto dela quase que arrastado.

Tomamos banho e caímos na cama eu mais cansado do imaginava estar. Pela manhã acordo cedo visto a mesma roupa do dia anterior e caminho pela casa até encontrar a cozinha. Vou abrindo os armários tentando encontrar o pó de café, eu não sou ninguém sem o líquido.

_Você sumiu ontem... - Everaldo fala atrás de mim. - Fui no seu apartamento, estava preocupado, você nunca faltou com seus compromissos Júlio. - o modo patrão está ligado.

_Tivemos um probleminha ontem... Sua filha e eu. Ela vai te contar quando levantar. - passo a mão sobre minha cabeça bem sem graça - O que aconteceu ontem não vai se repetir... Foi, é, uma situação bem séria, por isso faltei.

_Layla está grávida? - o velho me olha com uma surpresa e curiosidade que me deixam ainda mais sem graça. Vergonha toma meu rosto inteiro.

_Não, não ainda, eu acho. - não estamos usando nenhum contraceptivo, se ela não toma anticoncepcional uma gravidez é possível.

_Você não está usando camisinha!? - não esperava por uma pergunta dessas nem em outra dimensão.

_Everaldo, o senhor sabe o respeito que tenho pela sua pessoa, certo? - ele acena - Por isso não vou responder pergunta.

_Garoto... É bom empacotar esse pinto antes de colocar ele na minha filha, porque se engravidar ela vai ter que casar!!! - ele está brincando e me repreendendo ao mesmo tempo, conheço meu patrão para saber disso.

Penso em dizer que já fiz isso e que adoraria me casar com sua filha.

_ Papaiiii!!! - uma pequena Hope corre para os meus braços e aperta meu pescoço, acho que nunca me senti assim, completo, feliz.

Passo a mão pelos seus cabelos cacheados, aperto o seu corpinho contra o meu, eu achava que amava a mãe dela, Layla depois da minha mãe e irmã foi a única mulher que amei e pensei que não existisse amor maior. Ledo engano, esse pequena é o amor da minha vida, não tem comparação.

_Você... - A expressão dolorida do Everaldo me chama atenção. - Você é o namorado... Sempre me contando os pedaços e eu nunca liguei os pontos! Você largou minha filha grávida! Eu quero você fora dessa casa AGORA!!!!!

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