One-shot| "Segue o ritmo."

QUERO AGRADECER A TODOS QUE FIZERAM PARTE DA EDIÇÃO DESSA FANFIC ❤️🌻.

Escrito por: parkning
Co-Autor: PurpleGalaxy_Project
Betagem por: Cevemo

Design por: @hoperock (Spirit)


Yoongina se vê apaixonada pelo melhor amigo de seu irmão toda vez que ele está presente em sua casa, as peças se encaixam perfeitamente em sua cabeça de adolescente. Mas a única coisa que seria impossível é Kim Taehyung desfrutar de algum tipo de sentimento por ela, sendo um homem que gosta de mulheres maduras e não de mulheres imaturas como ela.
No entanto, algo inexplicável acontece quando ela entra na mesma faculdade que a dele e na mesma cidade em que ele mora. A convivência que antes era ocasional se torna frequente e agora, com tantas coisas acontecendo, talvez Yoongina não esteja sozinha nisso.

Capítulo um:
"Segue o ritmo"

O dia de hoje estava incrível, sol irradiando e dando cor aos céus azuis como o oceano. Os prédios junto com seus majestosos topos realçando em meio ao esplendor e algumas plantas, flores e a calçada deixando tudo minimamente perfeito. As pessoas também eram espectadores desse lindo espetáculo de cores sortidas, ainda mais quando a universidade estava cheia delas.

Eu estava aqui para visitar meu oppa, Yoongi, que estava arrumando suas coisas no dormitório da faculdade e eu me voluntariei para ajudar meu querido irmão mais velho. Na verdade, há uma pessoa que eu queria muito ver. Saber como ele está depois de algum tempo sem vê-lo.

Mas por enquanto, o foco está em atravessar a pequena pista de frente ao dormitório e sorrio abobalhada enquanto salto, sinto a ansiedade no meu peito e talvez a qualquer momento posso perder o fôlego. A primeira coisa que percebi, é que o carro do meu appa estava estacionado em frente ao prédio e dentro estavam as coisas do meu oppa, como caixas com livros. Eu tombei a cabeça para o lado quando percebi um urso que parecia um guaxinim.

Peguei balançando seus braços molengos por conta da espuma e sorrio enquanto fico envolvida em fazê-lo mexer.

— Mãos para o alto, pequeno ladrão — murmurou alguém fazendo-me paralisar no lugar, sentindo a maciez do bichinho em meus dedos, viro meu pescoço lentamente para achar a pessoa que acabou de me acusar.

Mas talvez meu coração não estivesse preparado para encontrar os olhos escuros e seu brilho fascinante que me deixam prendida, a mercê da sua imensa veemência cativante e de tirar o fôlego.

Diferente de algum tempo atrás, seus cabelos negros que destacavam sobre sua pele alva, agora estão totalmente loiros. Sua pele agora estava brilhante por conta do sol que refletia sobre seu rosto, o sorriso quadrado que tive um milésimo de tempo para descobrir qual forma se parecia e achar que algo tão lindo poderia se comparar ao meu irritante irmão.

Não me leve a mal, eu só tinha doze anos quando isso aconteceu e agora com os meus dezessete anos, não estou determinada a me confundir mais.

— Você cresceu bastante. — Foi o que ele disse que me fez despertar, pisquei os olhos saindo do meu mundo.

O mundo onde me perco da verdadeira realidade.

Abro um sorriso que tenho certeza que se fosse possível, rasgaria as laterais da minha boca.

— Claro que cresci, estou no último ano do ensino médio — me vanglorio como se fosse a melhor coisa da face da terra e ele solta um leve riso enquanto leva sua palma até o centro da minha cabeça, bagunçando meus cabelos logo em seguida.

Ele sempre tinha essa mania e o meu resultado era sempre resmungar, mas que na verdade não adiantava de nada e no meu íntimo, eu gostava disso.

— Vem, vamos subir.

Me chamou ao ficar ao meu lado para pegar uma das caixas no porta-malas e observo seus traços como uma doida que sou, meus olhos ficam atentamente na pintinha charmosa que tem na sua bochecha e também em outra na ponta do seu nariz.

Meu corpo muda de curso para lhe seguir e ando atrás de si, enquanto carrego apenas o bichinho de pelúcia em mãos, na entrada do prédio saí o oppa andando de modo engraçado, se balançando todo. Eu prendo meus lábios um no outro pra não rir e ele me percebe ali.

— Demônio. — Me chama dando um peteleco na testa e grunho jogando meu braço em sua direção para acertá-lo, falhando miseravelmente, me deixando ainda mais irritada com sua criancice.

Olho para frente ao ouvir o riso rouco do loiro a minha frente e espremi meus lábios sentindo meu estômago se embrulhar, eram tantas coisas estranhas.

Cinco anos atrás...

Era mais um dia de aula com o professor mais chato, não que Gina tivesse dificuldades nas matérias. Mas ela tinha dificuldade de entender o professor que parecia uma galinha engraçada de pernas longas e cabeludas, talvez seja culpa das suas imaginações férteis e acabe tirando seu foco da aula.

— Min Yoongina — chamou pela décima vez, mas foi nessa décima que ela acordou depois de uma cutucada de um colega.

— Sim, senhor — murmurou meio desorientada e se segurou na mesa pra não cair.

O mais velho estava olhando para a jovem seriamente a inspecionando dos pés a cabeça, ele apontou o assunto na lousa com sua varinha.

— Qual o resultado? — perguntou apontando pra conta problemática escrita na lousa e a garota se perdeu um pouco nos pensamentos tentando lembrar daquele assunto, só assim então poderia lhe dar o tão esperado resultado. Sua amiga dobrou o livro em sua direção e lhe mostrou.

Com exatidão, Gina explicou toda a conta e no final acertando. O professor ficou impressionado com sua facilidade em explicar, mas mesmo assim estava preocupado com sua falta de atenção nas aulas. Então, com um suspiro disse:

— Traga seus pais aqui amanhã, preciso conversar com eles.

Mais tarde, as palavras do professor estavam rodeando sua cabeça enquanto trocava mensagem com seu irmão mais velho.

Oppa.
"Hum?"
Pode me fazer um favorzinho? *Enche de coração*
"Não."
MAS EU NEM DISSE O QUE ERA!!! *Carinha irritada*
"Se meteu em encrenca, com certeza. O que se meteu dessa vez?"
Só falo se me prometer que vai me ajudar.
"Se não falar, jogo a dica para os nossos pais"
Por que você é tão irritante?
"Fazendo meu papel de irmão mais velho"

Yoongina revira os olhos e lhe enche de figurinhas bravas, ao soltar um bufar, Jae-hwa surge ao seu lado.

— O Josh tá querendo que você vá à biblioteca mais tarde — declara apontando para o garoto que sorria e acenava com os amigos.

Gina negou de imediato e a garota ao seu lado não ligou muito pra sua recusa, ao dizer para o garoto que não iria rolar, ele resmungou enquanto xingava a garota de idiota por não ter falado direito com a Gina. Ela por sua vez, agarrou uma pedra consideravelmente grande e a ruiva ao seu lado arregalou os olhos agarrando Jaeh para controlá-la.

— Vamos embora, Jaeh — chamou puxando sua amiga pela mão e elas foram pra casa enquanto trocavam confidências.

As duas eram vizinhas uma da outra e quando estavam com tédio, escreviam recados com papéis e mostravam uma à outra pela janela. Era mais fácil trocar mensagens pelo telefone, mas achavam mais divertido ter o trabalho de rabiscar em uma folha de papel. Após se despedirem com um abraço, Gina marchou para dentro de casa.

— Omma, cheguei — avisou enquanto corria escada acima para procurar seu irmão.

— Querida, tome cuidado para não cair — pediu a mais velha enquanto preparava o almoço e suspirou ao ser ignorada com sucesso pela mais nova.

Ao chegar no seu destino, a pequena ruivinha freou os pés no piso assim que avistou uma bela obra de artes sendo agraciada por luzes brancas feitas pelo sol.

— Você fez cirurgia plástica? — perguntou piscando levemente os olhos e deixou a mochila escorregar dos seus ombros caindo no chão.

Essa pequena pergunta fez o de cabelos pretos levantar o olhar e sorriu levemente ao vê-la. Depois daquele dia, os sentimentos de uma pequena garota de 12 anos só foram aumentando a cada dia.

Atualmente.

Aos 17 anos Gina e Jae-hwa estavam no último ano do ensino médio, as coisas mudaram bastante durante esses cinco anos e depois de algumas semanas após visitar seu irmão na faculdade, aqui estava ela em um show em outro estado com sua melhor amiga. Seus pais haviam deixado por saber que seu irmão estaria cuidando dela, mas a parte disso tudo é que ele não fazia ideia disso e Gina estava com medo dele descobrir.

— E se ele nos ver? — perguntou apreensiva passando as mãos pelos braços finos e se encolheu enquanto encarava sua melhor amiga que estava impecável.

Os cabelos dela estavam rosa com uma mistura peculiar do seu preto natural, o conjunto de saia e blusinha de couro vermelho faziam um contraste perfeito na sua pele branca. Uma bota cano baixo e uma maquiagem perfeita com sombra escura, os lábios recheados com um batom quase preto de tão escuro.

Já eu, estava com algo mais leve, só que muito bem chamativo por causa das roupas coladas que minha mãe comprou e uma maquiagem que destaca seus traços. Meu vestido cor lilás abraçando minhas curvas era algo que estava me dando uma leve confiança.

— Ele nem sabe que estamos aqui — murmurou olhando ao redor à procura de alguém e quando olha na frente arregala os olhos. — Se esconde Gina.

Antes que eu pudesse saber o motivo do seu desespero, avistei uma cabeleira ruiva no meio da multidão e com pressa, me enfiei no meio delas para fugir do meu irmão. Alguns passos rápidos me levaram para fora do aperto de pessoas espremidas que dançavam perto uma da outra e quando estava entrando em um corredor, mãos fortes me seguraram e meu coração acelera temendo ser meu irmão mais velho.

Mas não só por ser descoberta que meu coração acelerou, mas por quem fez isso.

— O que faz aqui? — perguntou seriamente me fuzilando com seus olhos intensamente intimidantes e engulo em seco ficando nervosa.

— Não conta para o oppa. — Foi a primeira coisa que veio em minha cabeça.

O loiro desviou os olhos dos meus e usei aquela oportunidade para observar seus traços tão marcantes que ficaram mais perfeitos com o tempo, o maxilar trincado e marcado, as pintinhas que decoram sua pele branquinha e seus lábios finos que estavam sendo maltratados pelos seus magníficos dentes.

O som rouco saiu dos seus lábios em tom de sarcasmo e ele voltou seus olhos para mim.

— Como eu vou te esconder tão facilmente? Ele deve estar desconfiado, já que Jae-hwa apareceu aqui. — Acusou apontando em direção da multidão.

— Mas ela vem aqui desde o mês passado e eu não vim com ela. — Só não vim porque ela estava averiguando o local e fazendo um plano para virmos juntas.

— Tenho certeza que ela veio arquitetar algum plano para vocês duas. — Chutou me fazendo ficar surpresa por ele acertar. — Eu também já fui um adolescente rebelde, mas aviso que não é legal, Yoongina.

Um suspiro saiu dos meus lábios totalmente cansada de estar sempre recebendo sermões, era difícil ser adolescente quando os hormônios querem sempre tomar controle e tirar o pouco juízo que nós temos. Eu não queria somente vir para alimentar algum tipo de vontade rebelde, mas queria vê-lo.

— Me deixe curtir, senhor Kim — pedi enquanto olhava seus olhos e de repente, eles ficaram em um tom ainda mais escuro e um brilho diferente apareceu, me deixando confusa.

— Me chame pelo meu nome — pediu com a voz mais grave que o normal e fico ainda mais perdida.

— Você se recusa a me chamar por Gina — rebato tendo seus olhos me inspecionando e meu corpo arrepia, tomo fôlego antes de terminar meu ponto. — Então não direi seu nome.

Ele voltou seus olhos pros meus e engoliu em seco.

— Que seja — disse friamente e olhou para a multidão. — Vou despistar seu irmão, que seja a última vez, Yoongina.

Antes que eu possa agradecer pela sua atitude, ele já estava andando para longe de mim e suspirei enquanto uma onda de arrependimento se apossa do meu ser. Era tão significativo pra mim que ele demonstrasse um pouco de interesse, que desse um pouco de esperança para essa simples adolescente apaixonada.

Em algumas marchas, cheguei até o bar e pedi uma bebida qualquer que não tivesse um teor alto de álcool. A bebida que meu paladar degustou foi de um doce similar ao de morango com um frescor de menta, quando a bebida já estava nos últimos goles, ela foi tirada de mim e assistir Taehyung bebendo todo o conteúdo com apenas um gole.

— Ei, eu acabei de pagar essa bebida — digo em tom de indignação e minha carranca demonstrava isso, mas me calei de imediato quando ele me repreendeu com aquele olhar frio que arrepiava todos os meus poros.

— Cale a boca — mandou em tom arrogante e arqueei as sobrancelhas. — Vou ter que ficar de babá em vez de ir atrás do que eu quero.
Eu me senti levemente culpada por ter que prendê-lo aqui em vez de deixá-lo livre para fazer o que quer que seja. Mas para o começo da conversa, eu não pedi nada a ele.

— Eu não pedi que ficasse, você está aqui porque quer — rebato não deixando que sua arrogância me abale por fora, mas que por dentro já era tarde demais.

Ele me olhou por alguns segundos com um olhar matador e temi que iria realmente ser assassinada por ele com apenas um olhar, isso se fosse realmente possível. Mas me tranquiliza saber que ele não faria nada para machucar-me, era a única e total certeza de que ele não era capaz disso.

— Então, que tal eu mandar uma foto sua num bar bebendo para o seu irmão? Acho que agradaria muito seu humor azedo — diz em tom de deboche me fazendo arregalar os olhos apavorada. — Foi o que pensei — murmurou após eu negar com a cabeça.

— Eu não posso fazer nada do que deseja? — perguntei curiosa, ao menos eu poderia lhe agradar em forma de agradecimento.

Então, surpreendentemente, Kim Taehyung solta uma risada, ou melhor, gargalhada, como se o que eu disse fosse uma piada icônica. Mas em vez de acompanhá-lo, eu fiquei confusa do motivo dele estar se matando de rir e parecendo desacreditado do que disse.

— Se você soubesse fazer um bo... — Para na palavra seguinte me deixando com um misto de curiosidade e confusão, ele coça a garganta. — Bom bolo de chocolate, talvez amenize sua dívida.

Abro um grande sorriso por ele ter tocado em uma das minhas especialidades: cozinhar. Eu amava demais preparar um bolo e várias guloseimas.

— Fechado, vou lhe preparar um bolo quando for na minha casa — prometo ainda com um sorriso nos lábios e ele concorda enquanto me observa.

O peso daqueles olhos me deixam com um peso estranho no estômago.

— Vá dançar, aproveite enquanto estou de bom humor — mandou fazendo eu olhar rapidamente para a multidão e sinto a insegurança me tomar.

— Onde está a Jae-hwa? — questionei voltando a olhá-lo.

— Yoongi a levou, não queria que ela fosse sequestrada e a culpa caísse nele — explicou me deixando ainda mais insegura de sair desse banco e ir até o meio daquelas pessoas. — Vá, Yoongina. Esqueça suas inseguranças por apenas uma noite — mandou, ficando ainda mais perto de mim e sorriu, senti um arfar surpreso sair dos meus lábios quando ele tocou a pele da minha mão e firmou seus dedos nela.

Ele me puxou delicadamente para fora do banco, mas tudo isso foi feito enquanto ele olha meus olhos atentamente, me deixando fraca, sua outra mão tocando no tecido fino do vestido por cima da minha pele fez meu corpo estremecer levemente e minha nuca queimou de vergonha pelo ato repentino.

— Segue o ritmo — mandou sussurrando rouco no meu ouvido e busquei ar enquanto sua mão forçava levemente que meus quadris se movimentarem, no começo ele me guiou, mas com o tempo eu consegui acompanhar o ritmo da música. Eu consegui fazer sozinha e comecei a esquecer da timidez. — Vá.

Foi a única coisa que ouvi antes dele me empurrar no meio da multidão e freei meus passos antes que eu trombasse em alguém. Mas quando o achei sentado de novo em um dos bancos, eu fiz o que ele me ensinou a poucos segundos atrás. Mas em vez de continuar a olhá-lo, fechei os olhos concentrando meus sentidos na batida da música e comecei a mover meus quadris.

Tudo estava correndo bem, até aceitar uma bebida de um estranho que alegou que era do Taehyung e bebi sem pensar duas vezes. E foi nesse descuido que fiquei tonta e desmaiei nos braços de alguém.

Depois da noite rebelde que tivemos, eu e a Jae-hwa ficamos um tempo sem nos ver por conta dos nossos pais terem nos posto de castigo. Estávamos nos comunicando por panfletos grudados nas nossas janelas e acabamos por rir de toda a situação. Jae-hwa foi levada com meu irmão para casa dele e depois fui levada para o mesmo destino após me drogarem com aquela bebida, pelo que entendi, Taehyung tem um inimigo que pensou que eu fosse sua namorada.

Quem dera que fosse.

Depois daquele dia, Taehyung havia voltado junto com o oppa e os meninos também. Era casamento do Jungkook com a Nabi, já que ela estava grávida, ele precisava se casar com ela para assumir o bebê. Então, por alguns meses os garotos vão tocar na nossa cidade. Isso resultou na minha aproximação com o Taehyung, eu estava precisando de ajuda com algumas matérias que tinha dificuldade e minha mãe estava dando uma quantia para ele poder se manter.

Os meninos trancaram a faculdade por algum tempo para apoiar o líder da banda aqui em Daegu, até que o bebê deles nascesse e tivesse três meses de vida, a banda voltaria para Seul.
Era época de olimpíadas na minha escola, eu era responsável pela corrida de obstáculos. Eu tinha que pular por cima da barra e cair no colchão do outro lado.

— Vai amiga, você consegue — gritou Jaeh feito uma louca, enquanto estava ao lado do Taehyung e o Yoongi, que estavam como voluntários.

Os meus pensamentos são positivos em relação àquele obstáculo, mas o medo de acabar caindo e me machucando acabaram me fazendo parar a centímetros de pular. Alguns estavam irritados pela minha enrolação e alguns me apoiaram, até mesmo meu irmão que estava impaciente comigo querendo tirar logo uma foto que minha mãe queria que ele tirasse para colocar no álbum.

Então, eu respirei profundamente pelos meus pulmões e finalmente saltei. Mas acabei recebendo um roxo no joelho, no cotovelo e torci o pé. Senti Taehyung me ajudando a levantar com cuidado do chão e subi nas costas do meu irmão.

— Olha, é o irmão da Gina — murmurou apontando para o Taehyung, que arregalou os olhos levemente.

Lembram da época que perguntei se ele havia feito cirurgia plástica? Então, meio que confundi uma beldade daquelas com o feioso do Yoongi. Mas depois daquilo não consegui a ajuda do meu irmão e acabamos brigando, então pedi ajuda pro Taehyung e ele foi se passando como meu irmão.

— E ele é...? — Meu professor jogou no ar e antes que o oppa estragasse tudo, tapei a boca dele.

— Meu Appa — murmurei rapidamente e Yoongi foi com pressa em direção a o local hospitalar. Um riso foi ouvido por mim e reconheci Jae-hwa.

— Deus me livre de ser seu appa, que merda foi essa seu pequeno demônio? — perguntou rude questionando minhas atitudes e bufei.

— Qual o problema de ser meu appa? Você é tão mal comigo — murmuro mudando de foco pra eu não ser descoberta e nós começamos a discutir. — Não quero que me carregue, me solta.

— Você está machucada, como vai andar? — questionou demonstrando sua preocupação e irritação.

— Vem, eu carrego ela — pediu Taehyung e o encarei.

Foi nesse dia que uma vergonha acabou, eu sendo cuidada por Kim Taehyung, minha paixão.

Na noite da minha formatura, Taehyung estava meio longe e parece que alguns problemas o levaram a ir embora. Mas na noite antes dele ir, nós conversamos.

— Por que está aqui fora? Está frio, volte pra dentro — mandou com o tom suave e não o escutei. — Você anda muito teimosa esses tempos, Yoongina.

Sorrio para provocá-lo e sento no banquinho ao seu lado que estava na varanda, meus olhos automaticamente vão para a janela da minha melhor amiga e vejo sua luz apagada. Provavelmente ela deve estar no vigésimo sono, eu também deveria estar, mas estava ocupada agora.

— O que te preocupa? — perguntei preocupada e curiosa.

Os olhos dele pareciam perdidos e encarei seus traços másculos enquanto ele parecia lembrar dos assuntos que lhe assombram.

— Não quero estragar sua noite feliz, você deveria estar comemorando seu término na escola em vez de estar se preocupando comigo. — Mudou o foco do assunto e bufei.

— Minha felicidade vai estar completa quando eu ver pouca tensão no seu rosto — murmurei em um resmungo, mas decidi não forçar a barra. — Só quero que saiba, que você é forte e mesmo que eu não saiba do que se trata. Sempre lembre de nós e dos meninos, não sofra sozinho, Taehyung.

Uma sombra de um sorriso se fez presente em seus lábios e percebi que acabei de chamá-lo pelo nome.

— Obrigado, Gina. — Meu coração pulou forte no meu peito ao ouvir seu timbre de voz chamar meu apelido e engoli em seco. — Agora vamos dormir, está tarde.

E depois disso, toda a esperança que construí nesses meses que ele ficou aqui foi embora quando ele voltou para Seul mais cedo e nisso, eu inventei uma mentira apenas para vê-lo e descobri que haviam chegado mais cedo que eu.

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Próximo capítulo: 19/08

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